No dia do show da Adriana Calcanhoto, vi um folheto de propaganda dizendo que haveria show da Vanessa da Mata e informando o dia em que os ingressos seriam vendidos. Na primeira semana de venda, no início do mês, lá estava eu, garantindo meu ingresso.
Eu gosto muito da Vanessa da Mata. Acompanho seu trabalho desde o início e tenho 3 dos 4 álbuns que ela já lançou. Embora eu não goste muito do fato dela compor músicas sem rimas, eu gosto muito das letras e do estilo "à vontade" dela, solta no palco, dançando. Ela é uma das cantoras atuais que mais admiro.
Sábado foi o show dela. Tive que voltar correndo de Goiânia para ir ao show, deixando de passar o domingo com meus parentes que moram lá. Mas valeu a pena.
O show foi super animado, a galera cantando junto, ela dançando e rodopiando pelo palco. Ela cantou até um clássico do ritmo paraense carimbó chamado Sinhá Pureza (Ô lêlê ô lalá/ Misturei carimbó e siriá/ Carimbó sirimbó é gostoso/ É gostoso em Belém do Pará), para terem uma idéia do quanto ela é eclética. Pena que no show era todo mundo sentadinho. A minha vontade era de levantar e dançar boa parte das músicas, o que só pude fazer no final, já no bis, quando a própria Vanessa pediu para todos levantarem. No bis do bis ela ainda cantou As Rosas Não Falam, de Cartola, e, depois de muito aplaudida, ainda cantou à capela Tempo Perdido, da Legião Urbana pra encerrar o show.
