sexta-feira, novembro 22, 2013

CAPTCHA ACESSÍVEL

CAPTCHA já foi assunto deste blog outras vezes. E hoje fiquei muito feliz ao ver um CAPTCHA acessível em um site brasileiro provando que Sim! É possível evitar cadastros feitos por robôs em sites de maneira elegante e acessível para deficientes visuais. 


O site que está de parabéns é o Fórum de Idiomas. No cadastro, constam 2 CAPTCHAS usando perguntas. A primeira é "Quanto é oito mais sete?" e a segunda "Quais são as primeiras três letras da palavra PROFESSOR?". Não entendi o porquê de 2 CAPTCHAS, mas como são acessíveis, não me importei nem um pouco que tivesse 2 (talvez seja para aumentar ainda mais a segurança, não sei).

quarta-feira, novembro 13, 2013

FALTA DE RESPEITO ÀS VAGAS PREFERENCIAIS

Como o meu post bombou no Facebook, resolvi republicá-lo aqui:
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Minha aventura de 2ª feira no mercado:

Em frente ao mercado que fui tem só 3 vagas (as outras são um pouco mais longe), sendo 1 dela para idosos e outra para deficientes.
O que uma madame loira fez? Parou o carro, com o pisca-alerta ligado, atravessado nas 2 vagas preferenciais!
O que eu fiz? Parei o carro e primeiro buzinei pra ela. Como ela não se tocou que era pra ela, eu parei meu carro no meio da rua, liguei o meu pisca-alerta, desci e fui falar pra ela sair da vaga.
Eu: Moça, você está parada atravessada em uma vaga pra deficientes.
Ela: (grossa, claro!) Já estou saindo dela, você pode esperar?
Eu: Claro, desde que você nunca mais pare numa vaga de quem verdadeiramente precisa.
Esperei ela manobrar (Nem me esforcei pra dar uma rezinha pra que ela saísse mais rápido; deixei ela ficar indo e voltando manobrado até conseguir sair) e sair, e entrei na vaga.
Fiquei feliz que o carro parado atrás de mim não me buzinou. =D 

(P.S.: Conforme um amigo sugeriu no Face, da próxima vez tirarei uma foto do fato)

segunda-feira, novembro 11, 2013

DE VOLTA AOS HALLOWEENS

Fazia muuuuuuuuito tempo que eu não ia em uma festa de Halloween (a última foi a 3 anos, a qual organizei junto com uma amiga).
Como eu cresci estudando inglês (comecei com 5 aninhos), festas de Halloween são muito naturais pra mim. Tanto como aluna como professora, sempre comemorei o Halloween (e tenho ótimas lembranças de festas quando eu era mais nova). Sempre me encantou me fantasiar e ver as pessoas de preto, e eu normalmente de bruxa ou vampira. Acho muito legal por uma noite assumir outros papéis.
Mas quando parei de dar aula pela primeira vez, em 2003, ficou mais complicado ir à festas, e como depois voltei a dar aulas praticamente só pra adultos, não tinha mais o encantamento de comemorar, embora alguma vezes eu tenha feito meus alunos pesquisarem sobre o assunto, mesmo que fosse em português, para falar sobre alguma curiosidade em sala de aula.
Este ano, um grupo de amigas da dança organizou uma festa de Halloween atrasada, que ocorreu sábado passado. Foi muito divertido ver aquele tanto de gente no mesmo clima. Além disso, houve várias apresentações: dança do ventre, tribal, fusões, stiletto, pole dance, música de anime... foi bem eclético.
Eu apresentei uma fusão, em que dancei a música Radioactive do Imagine Dragons, juntando dança do ventre com coisas aleatórias. O mais legal foi que consegui fazer uma apresentação bem expressiva e emocionante, e fiquei feliz que as pessoas que me parabenizaram depois perceberam essa minha intenção.
Confesso que, embora eu adooore a dança do ventre, mas como eu adooooro rock, amo fazer fusões e ter a liberdade de dançar o que eu gosto e me toca profundamente. Gostei muito dessa minha 2ª fusão; hei de evoluir nesta arte.

domingo, novembro 03, 2013

EU X OS ZUMBIS

Eu frequento um grupo de meditação pela paz mundial aos sábados no fim da tarde. Desde que o frequento, nos reuníamos na Asa Norte. Mas agora nos mudamos para um prédio em frente ao Pátio Brasil. Ontem foi a primeira reunião lá.
Eu sabia mais ou menos onde era, mas tinha que localizar a entrada do prédio e a sala. Saí correndo do meu ensaio de dança pra chegar lá na hora marcada (para não atrapalhar a concentração, deu o horário, a porta é trancada; se chegar atrasado, tem que meditar do lado de fora). Quando estaciono o carro, vejo uma leva de jovens vindo do Pátio Brasil em direção ao prédio, para passar embaixo dele. Olhei pra aquela confusão e pensei: "Tenho que achar a portaria. Por favor, que seja deste lado do prédio!". Eu estacionei à direita, mas a portaria era à esquerda. Moral da estória: tive que passar no meio do grupo de zumbis.
Eram milhares de jovens, a maioria de preto, e vários com sangue falso pelo corpo. Eu tive que passar no meio deles numa quase linha reta perpendicular à multidão, esticando os braços, tentando pedir passagem.  Tive medo de esbarrarem em mim, me machucarem, mas apesar de andarem rápido, era algo pacífico, sem algazarra, então a galera foi me deixando passar.
Cheguei na porta de vidro da portaria com cara de susto e o coração disparado. Levei alguns minutos até me acalmar daquele súbito estresse. Como o porteiro não me conhecia, pois era a primeira vez que eu ia lá, ele ficou até meio receoso de abrir a porta e quererem invadir o prédio. Mas no fim deu tido certo e quando eu ia embora ele até me falou "Nossa, você chegou numa hora complicada aqui, hein?", ao qual respondi "É, achei que não fosse consegui atravessar a multidão e chegar aqui."
A passagem desses jovens por debaixo do prédio durou alguns minutos, por isso estimo que foram milhares. Após chegar à portaria, me identifiquei, subi pelo elevador, achei a sala, entrei e ainda ficamos ouvindo o grupo passar por mais uns minutinhos.
Depois, pesquisando na net, descobri que o evento se chamava Zombie Walk e, claro, tinha a ver com o Dia de Finados.