quinta-feira, março 21, 2013

O VERDADEIRO VALOR DAS COISAS (ou OS MORANGOS)

Neste fim de semana foi aniversário de uma amiga e, na comemoração, tive a oportunidade de conhecer algumas pessoas bem interessantes.
Lá pelas tantas na conversa com uma dessas pessoas, nem me lembro mais o motivo, mas ele comentou que ele dá palestras/cursos sobre atendimento ao cliente. E me contou uma estorinha muito legal para reflexão.

Uma mãe resolveu dar de presente para filha, ao invés de algo caro comprado pronto, uma torta de morangos feita por ela, pois ela sabia que a filha era louca pela torta de morangos da mãe. Então a mãe foi ao mercado comprar os ingredientes que faltavam, inclusive os morangos.
Tamanha foi a decepção ao chegar em casa e descobrir que o empacotador havia colocado outros produtos sobre a bandeja com os morangos. Logo, os morangos estavam todos amassados, e obviamente a mãe ficou triste pois não pode fazer a torta de morangos para dar de presente para a filha.

O que essa estória mostra? Que para o empacotador, a bandeja com morangos era só mais um item a ser empacotado. Já para a mãe, aqueles não eram SIMPLESMENTE morangos, mas sim um presente para sua filha. 
Logo, na visão do curso de atendimento ao cliente, temos que quem lida com público tem que saber que aquele produto não é só MAIS um produto, mas sim algo especial/importante para alguém.

Complementando a explicação, ele disse que não estávamos naquele local simplesmente comendo e bebendo, mas sim comemorando o aniversário da nossa amiga em comum. 

Ampliando o entendimento da estória, eu faço a seguinte reflexão: Quantas vezes compramos "morangos" sem nenhum propósito? Ou seja, quantas vezes fazemos coisas sem nenhum objetivo ou sem dar atenção ao real motivo daquilo?

Tudo que fazemos tem um propósito, seja beber um copo d'água ou comprar morangos. Sejamos mais conscientes das nossas ações diárias, não façamos tudo no automático. Se assim procedermos,  teremos 2 grandes surpresas: a primeira, aprenderemos a dar valor a certos aspectos/atitudes das nossas vidas (e, porque não, podermos agradecer por aquilo poder ocorrer em nossas vidas); a segunda é perceber o tanto de coisas inúteis que fazemos nas nossas vidas, para poder, enfim, modificá-las ou aboli-las de vez de nossas vidas.

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