sexta-feira, julho 30, 2010

CERIMÔNIA DE ABERTURA DA 34a SESSÃO DO COMITÊ DO PATRIMÔNIO CULTURAL DA UNESCO

Neste fds tive a oportunidade de ir a um evento muito bacana. Foi a abertura da 34a Sessão do Comitê do Patrimônio Cultural da UNESCO, que ocorreu no Teatro Nacional.
Assim que cheguei, ocorria no hall do teatro a apresentação de um grupo baiano, com direito a baianas rodopiando e músicos tocando, dentre outros instrumentos, berimbau.
Finda a apresentação, já era hora de adentrar a Sala Vila Lobos. Lá houve apresentação de diversos grupos, englobando música, teatro e dança. O mestre de cerimônias era um cordelista, logo não houve aquele homem de terno chato, sempre dizendo “Passo a palavra agora para o Sr. Fulano de Tal” num tom de voz monofônico. Houve sim a parte dos discursos, mas até para chamar cada um dos que iria discursar, era de maneira alegre e cativante.
Os discursos foram curiosos. O Ministro da Cultura deu um puxão de orelha na UNESCO, apresentando alguns dados interessantes. Ele disse que praticamente metade dos patrimônios mundiais estão na Europa e uma minoria em regiões riquíssimas culturalmente, como a África e o Oriente Médio. Além disso, esses países enfrentam muita dificuldade para justificar aos europeus (maioria na UNESCO) a importância cultural que determinados locais possuem. As 2 representantes da UNESCO discursaram em inglês, só que uma deu uma louca e no meio do discurso, do nada, começou a falar em francês. Se eru soubesse, teria pego o fonezinho para ouvir a tradução simultânea.
O “gran finale” foi com o Milton Nascimento acompanhando do Grupo Ponto de Partida. Gente, o grupo é demais! Eles possuem uma formação completa: teatro, canto e dança. A apresentação se assemelhou a um trecho de um musical. Uma escolha muito feliz. O Milton também arrasou, apesar dele mesmo ter comentado que não estava com a voz muito boa no dia.
Ao final, houve um coquetel maravilhoso! Além dos garçons circulando com salgadinhos e bebidas (água, suco e guaraná – afinal os estrangeiros tinham que conhecer o refrigerante local), haviam 2 mesas regionais, uma do Pará e outa da Bahia. Na paraense havia caldo de caranguejo e tacacá, servidos em mini-cuias. Bom demais ter a culinária da terrinha! Já na baiana, havia acarajé e tapioca.

O evento foi todo muito bom, mas o mais divertido foi observar os estrangeiros, aquela mistura de cores, línguas e roupas variadas. Não sei é porque eu tenho uma quedinha para línguas estrangeiras, mas acho tão bom ver aquela mistura de gente. Por isso eu gosto de Brasília, dentre outras coisas, por ser uma cidade cosmopolita.

Caso tenha curiosidade, segue a Lista do Patrimônio Mundial do Brasil:
http://www.unesco.org/pt/brasilia/culture/world-heritage/list-of-world-heritage-in-brazil/#c35311

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