quarta-feira, janeiro 23, 2013

ADEUS ANO VELHO, FELIZ CARRO NOVO

Meu final de ano e começo do novo foi bem tumultuado e confuso. Diversas coisas aconteceram, mas como algumas delas estão pendentes, depois farei os devidos posts.

Este post é para falar sobre as minhas alegrias e tristezas automobilísticas...

Tudo começou no dia 22 de dezembro, em que fui pra faxina no apê e de noite ia feliz e contente a um aniversário. Quando saí do apê, vi que o carro estava esquentando, mas como fazia dias que eu não completava a água, achei que era a mera falta dela no radiador. Parei num posto, pedi para completarem e segui meu caminho. Fui fazer outras coisas e depois fui pra casa me arrumar pro aniversário. Mal saí de casa, percebi que o carro estava esquentando de novo. Como estava quase em frente a um posto, retornei para ir nele. mas o carro quase não chegou lá, pois embaçou tudo por dentro e eu tinha dificuldade para enxergar o caminho. 
Chegando lá, as tentativas de completar a água e esfriar o carro foram em vão. Por mais água que colocasse, ele não queria esfriar, o que indicava que a água saía por algum lugar. Depois de mais de meia hora no posto, sem sucesso, liguei para o esposo da aniversariante, para avisar o motivo do meu atraso. 
Imediatamente ele recrutou um amigo em comum para me buscar no posto e decidirmos o que fazer. 
Como o posto era do lado da casa do meu irmão, levei o carro pra lá (morrrrreeeendo de medo do carro não chegar) e fui de carona pra festa. 
Por ser o sábado antes do Natal, eu me lasquei. O carro só foi guinchado pra oficina no dia 26. O carro me foi devolvido 2 dias depois, sob a alegação de que não fora encontrado defeito. Peguei o carro  e fui na casa do meu irmão buscar o documento do carro, que estava lá pra poder ser liberado para ser guinchado. Quando cheguei lá, achei que o carro estava começando a esquentar. Quando saí, tudo se agravou, e optei só por sair do condomínio, parar o carro do lado de fora e chamar o mecânico. Liguei pra minha mãe pra ela poder me dar uma carona depois que o síndico chegasse, mas velho sem paciência é uma tristeza! Ela me largou lá pq uma vez na vida não podia chegar atrasada ao trabalho, pois o mecânico demorou pra chegar.
Enfim, o carro voltou pra lá, o qual só me foi devolvido já neste ano (mais uma vez, o feriado, desta vez o de Ano Novo, me lascou). Peguei o carro, dei uma volta e tava tudo bem. 
No dia seguinte, fui buscar minha mãe no aeroporto. Na volta, o problema foi outro, o câmbio, que não conseguia passar as marchas, e por isso perdia força e fazia o carro parar. Chamamos o mecânico de novo, e o carro foi pra casa na base do "pára, descansa e continua", pois ao ficar desligado um tempo, ele voltava a passar as marchas direitinho; mas depois ele voltava a se perder. Desta vez não tinha jeito: o preju era grande, pois teria que se trocar o câmbio. Só que até para achar alguém pra trocar o câmbio tava difícil (não sabia que tantas oficinas davam férias coletivas e fechavam por vários dias no começo de janeiro).
Já estava desesperada, sem esperança nenhuma, pois a coisa não andava, não havia uma solução aparente. E sem carro, eu fico completamente ingessada. Juntando com outras coisas que me chateavam, eu me senti num misto de tristeza profunda e desespero. 
Minha mãe me propôs chamar meu irmão pra conversar, pra ver se ele tinha alguma ideia que poderia me ajudar. Quanto ao carro, ele fez contato com um ex-colega de trab da minha cunhada, hoje vendedor de carros, e explicou minha situação, para ver como poderia me ajudar.
Felizmente ele foi e tem sido uma pessoa muito boa comigo: conseguiu vender meu carro (que a essa altura já havia virado um "elefante branco"); me deu toda a assessoria para comprar o carro novo (que foi comprado particular, já que na loja onde ele trab não tinha no momento um modelo automático que se adequasse ao meu orçamento), inclusive indo comigo ver o carro e fechar o negócio; providenciou a execução das minhas adaptações (e ainda se preocupou para que as adaptações não implicassem em "furar" demais o carro, pra depois ficar mais fácil dele vender quando eu for trocá-lo); e agora está me ajudando com os procedimentos relativos à transferência e vistoria do carro. 

Tudo está se desenrolando bem. E, o mais importante, quase um mês depois pude voltar a dirigir e ter minha liberdade, agora com o Branquelo.
Estou meio em fase de me adaptar a ele. Só neste domingo pude efetivamente dirigí-lo e, nossa, é muuuuito diferente! Primeiro que troquei um sedan por um hatch bem compacto. Segundo que o carro é 9 anos mais novo, o que implica que a tecnologia evolui. Portanto, apesar dele ser 1.1 e o antigo ser 1.6, esse é tão bom quanto. Bem, ainda falta testá-lo em uma subida mais acentuada para ver como ele responde. Mas a direção é beeem mais leve (ambas são hidráulicas), tão leve que eu ainda tenho medo de acelerar demais esse carro. 
O que posso dizer é que estou muito feliz com a mudança. 

Ela foi postergada por muito tempo por eu ter demorado a aprender a dirigir (conforme já relatado na série CNH) e, por eu ter só 3 anos de carteira, esse é o tempo que conta pra mim como tendo o carro. Mas na verdade, o carro já tinha muuuuuitos anos a mais. Portanto, tive uma sensação equivocada da passagem do tempo para um bem "perecível" mais um certo apego e a sensação não-consumista de "se tá funcionando, pra que trocar?". Aprendi que eu estava equivocada.

Lições aprendidas:
* Tenha amor (para cuidar bem), mas não tenha apego com carro.
* Não ter preguiça de ficar um dia sem carro de tempos em tempos pra fazer revisão no carro.
* Peça ajuda se tudo desandar. 
* O Universo consegue formas de te forçar a fazer as coisas que não se quer fazer.
* Tudo evolui; e costuma ser pra melhor.

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