Pra quem dormiu com o
sol já claro, vocês devem pensar que eu levantei tarde, certo?
Ainda mais que eu sou boa de cama (no bom sentido – eu consigo
dormir até 12h, 13h tranquilamente se eu estiver cansada o
suficiente; altas vezes minha mãe já me acordou aos domingos para
me chamar pra almoçar).
Minha mãe marcou um
churrasco com a parentada no condomínio do meu irmão e desde logo
avisei a ela que eu não tinha horário pra acordar; portanto, eu
acordaria e ligaria pra saber que onde estavam e se eu ainda poderia
ir.
Mas eu tava tão
pilhada que eu acordei 11h e não consegui mais dormir! Simples
assim. Fui me arrumar e fui pro churrasco.
Lá eu chorei de rir
com os comentários do meu primo e do meu tio sobre as danças e a
empolgação deles com as dançarinas. Não vou reproduzir os
detalhes aqui, mas eles contavam as mesmas estórias repetidas vezes
e todos morríamos de rir. Eles estavam loucos para que eu, ou alguma
das outras meninas, os chamássemos pra dançar. Teria sido hilário!
As esposas, claro,
estavam no time das invejosas, que não aguentavam mais o assunto.
Minha cunhada, que nem foi na festa, se juntou ao grupo ciumento pra
aumentar o coro. Tudo em tom de brincadeira, claro, mas toda
brincadeira costuma ter fundo de verdade. No fim eu falei com elas,
pra completar a zoação: “Vocês todas são um bando de invejosas.
Mas nós dançarinas já estamos acostumadas com isso. Vcs deveriam é
parar de ter inveja e ir fazer aulas, oras!” Obviamente, mais
gargalhadas gerais.
Outro ponto curioso do dia foi meu cabelo. Lá pela madrugada, enquanto tomava cerveja com os meninos da banda, do nada me lembrei do meu cabelo e falei: "Carca, como é que eu vou fazer pra desmontar sozinha esse cabelo?!" Um deles me respondeu: "Dorme com a cabeça virada pro outro lado (pois o cabelo estav puxado para um lado, como já dito em post anterior) e quando acordar vc vê o que vc faz." Eu não tinha escokha, então fiz isso.
No dia seguinte, quando liguei pra minha mâe perguntei se eu podia levar escova pra ela desmanchar meu cabelo, pois eu não iria dar conta. E assim fizemos. Lá pelas tantas, no meio do churrasco, fomos "desmontar" meu cabelo. Gente, saiu tanto grampo do alto da minha cabeça! E eram uns grampos diferentes, meio curvos, próprios para penteados. Depois que sobrou aquela pilha de uns 30 grampos desses diferentes + uns 2 normais, nos perguntamos o que faríamos com aquilo. Minha mãe usa muito grampo, mas quem disse que iríamos saber usar aquilo! Tivemos que jogar fora o monte de grampos felizes tortinhos fora.
Foi ótimo ter um
feedback de familiares. Assim pude saber, de maneira sincera, o que
deu certo, o que não deu certo mas não tinha como corrigir, e o que
posso melhorar para uma próxima festa. De maneira geral, acho que
tudo que eu podia controlar correu bem.
Saí do churrasco e fui
pra casa descansar um pouco, pois à noite tinha mais. Convidei a
todos para irem lá em casa para uma rodada de pizza (como eu não
cozinho nada, pizza é bem democrático: as pessoas opinaram sobre os
sabores, eu paguei e todos ficaram felizes); afinal virem aqui em
Brasília e não irem conhecer o apê seria um absurdo.
(Obviamente não fui
dormir cedo.)
A essa altura, vocês
devem estar pensando: bem, no domingo ela dormiu bastante, certo?
Errado!
Naquele domingo
começava um curso de dança e, como eu já faltar no sábado da Copa
das Confederações, eu não ia faltar a primeira aula do curso.
Logo, não podia levantar tarde, porque eu tinha que levantar, tomar
café, me arrumar, almoçar e poder descansar pra ir pro curso às
14h (não dá pra acabar de almoçar e ir pra aula de dança do
ventre, pois, ao fazer contrações de barriga e quadril, pode ser
que parte da comida volte).
Fui pro curso, que foi
muito bom, e dancei bem até às 17h. Depois o sono baixou e fiquei
lerda até às 17h30, quando todas estavam lerdas e a aula foi
praticamente encerrada. Voltei pra casa em estado sonâmbulo e fui
direto pra cama. Dormi até umas 22h30, desmaiada. Acordei, comi algo
e dormi de novo, afinal o dia seguinte era 2a feira. Welcome to the
real world!!!
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