Pela primeira vez fui na Festa do Morango no caminho pra Brazlândia.
Minha mãe vai há muitos anos, em geral com um vizinha dela. Mas como mãe chata, ela sempre impôs uma série de empecilhos para eu ir: que é muito longe, que é cheio de poeira, que para o carro longe, que o piso é irregular... E eu sempre confabulava se lá era esse horror todo mesmo ou se era só frescuragem de mãe super protetora.
Este ano consegui ir, por força de um amigo da família, que disse que por conhecer uma senhora que vende seus produtos lá na Festa, que conversaria com ela para conseguir estacionar lá dentro do local, e não no estacionamento externo.
Bem, ele não conseguiu a credencial, que era só para caminhões, mas pode me deixar na porta e depois ir procurar lugar pra estacionar (o que certamente foi beeeeem longe).
Na chegada passamos por um galpão onde vendia creme de morango, que estava muito gostoso. Depois fomos direto almoçar (já tínhamos planejado isso) comida japonesa. Tinham vários pratos que eu nunca tinha nem visto os nomes, mas estava muito quente e a yakissoba era gigante, então não experimentei nenhum. Em seguida, passamos por uma feirinha de artesanato onde quase comprei uma blusa, mas comprei um presente para uma amiga.
E finalmente chegamos no galpão onde ficavam as bancas vendendo morango. Já não tinha mais orgânico, então comprei umas boas caixas na banca da conhecida do meu amigo, com direito a um descontinho e geleia de morango de brinde.
Mas nessa hora o calor e a secura tavam matando! Mesmo carregando minha garrafa de água a tiracolo não deu. Comecei a passar mal de calor. Enquanto meu amigo botava o papo em dia com a dona da banca, fui pra fora do galpão e sentei no chão em cima da serragem mesmo. Depois minha mãe conseguiu uma cadeira pra mim. Felizmente meu amigo conversou com o brigadista (e não sei mais quantas pessoas) e conseguiu entrar com o carro pra me buscar na porta do galpão. Não sei como teria sido pra eu voltar o caminho todo no sol quente se não fosse ele.
Por último, o que posso dizer sobre a estrutura: são vários galpões cobertos com telha de amianto, onde faz calor pra caramba. E não é organizado de maneira circular: você vai, vai, e depois tem que voltar tudo. O chão é de terra batida entre um galpão e outro, mas não tava poeirento nem barrento, e até que não é tão irregular assim. Ou seja, dava pra andar de boa, devagar, claro! O problema todo é a Festa ser no fim de agosto, com sol de rachar e secura matando.
Valeu a experiência de ter ido, mas pra mim não vale muito a pena ir não, Melhor ir outra pessoa no meu lugar fazer minhas compras.
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