Não sei dizer que horas a Festa 3.0 acabou (eu tirei o relógio quando fui dançar e fiquei com preguiça de colocá-lo de novo). Mas, assim que acabou, minha mãe reuniu os familiares para ajudarem a arrumar as coisas. Assim que arrumamos tudo, colocaram o que era meu no meu carro.
Sobrou muita, mas muita bebida. Eu levei algumas coisas a mais além do que eu iria consumir para estar gelado para começar a festa (uns poucos refris, umas Smirnoff Ice a mais e uma caixa de cerveja para os parentes). Embora eu já tivesse avisado isso para minha mãe, ela não se deu por contente (ela é mineira; mineiros são assim, eu já desisti disso!) e levou mais uma quantidade grande de bebida, incluindo mais 2 caixas de cerveja. Ou seja, no fim, juntando com o que o povo leva a mais, devia ter ainda as 3 caixas de cerveja.
Sem ter como levar tudo de volta nos isopores que ela levou (ela ia levar de volta o que sobrasse, pois os parentes estavam hospedados na casa dela, logo, ajudariam a consumir o restante), eu enchi o isopor de cerveja do pessoal da banda (que estava pela metade no fim da festa) e ela levou o restante.
Sem ter como levar tudo de volta nos isopores que ela levou (ela ia levar de volta o que sobrasse, pois os parentes estavam hospedados na casa dela, logo, ajudariam a consumir o restante), eu enchi o isopor de cerveja do pessoal da banda (que estava pela metade no fim da festa) e ela levou o restante.
Quando terminou de colocar tudo no carro, os equipamentos da banda ainda não estavam todos desmontados; logo, eu teria que esperar eles terminarem o trabalho para eu poder entregar o salão. A parte mais hilária foi o seguinte diálogo (as falas são aproximadas, não vou lembrar tudo certinho) entre eu, minha mãe e alguém da banda que eu não vi especificamente quem era, ou ela falou coletivamente para todos:
M: Filha, vamos embora.
Eu: Não mãe, eles ainda estão desmontando os equipamentos. Vou ter que esperá-los terminar para entregar o salão.
M: Mas vc não pode ficar sozinha nesse lugar deserto! É perigoso!
Eu: Mãe, eu estou com 6 homens da banda. Como é que eu estou sozinha?!?
Nesse momento, ela se dirige ao pessoal da banda e diz:
M: Por favor, qdo vocês forem embora, não deixem minha filha sozinha pra trás nesse lugar deserto! (em tom de criança quase chorando e pedindo "por favor, por favor, POR FAVOR!")
(Momento em que eu tento enfiar minha cabeça num buraco imaginário.)
Nota da autora: Contando esta parte da estória para alguém, me sacanearam falando que provavelmente minha mãe estava justamente com medo de eu ficar num lugar deserto com 6 homens. =D
Quando os equipamentos terminaram de ser desmontados, um deles foi à portaria para avisar que o salão já poderia ser entregue, mas cadê que tinha alguém lá!
Eu fiquei apavorada, pois como eu ia embora e deixar o salão sem trancar?! Resolvemos esperar um pouco na porta do salão, já com as luzes todas apagadas, pois a pessoa podia ter ido ao banheiro, ou estar fazendo uma ronda pelo clube. Esperamos, esperamos, e nada!
Nisso, resolvemos bater papo, ouvir música tocada no som de um dos carros e tomar cerveja (que era a única bebida disponível no isopor deles). E nada! Optamos por esperar até às 4h da manhã, que era o horário de entrega do salão... E nada!
Moral da estória: metade da banda foi embora aos poucos e os outros 3 bravos guerreiros e eu ficamos lá na porta do salão, ainda ouvindo música, jogando conversa fora e tomando cerveja. A essa altura, já estávamos agasalhados e buscamos cadeiras dentro salão para sentarmos.
Papo vai, papo vem, perdemos a noção do tempo e, quando alguém viu, eram 5h45 da manhã e o céu começava a ficar azul.
Fazia muito tempo que eu não ficava na rua até (quase) o sol nascer, ainda mais num papo tão divertido, tão animado. Nessa horas que a gente se lembra o quanto vamos ficando caretas quando envelhecemos. (Meninos, obrigada pelo after party mais maravilhoso que eu já tive!!!)
Fomos todos embora. Eu cheguei em casa era pouco mais de 6h da manhã. E vocês acham que nessa hora fui direto pra cama?! Não!
Cheguei em casa com o carro cheio de presentes, e como eu gosto muito de abrir os presentes, minha ansiedade não me permitiu dormir e esperar eu acordar para ir buscá-los. Resolvi naquela hora mesmo levá-los para o apê e abri-los.
Foi uma operação complexa: primeiro tirei tudo do carro; depois levei tudo do carro para a porta do elevador; em seguida, colocar tudo dentro, subir e tirar tudo do elevador; por fim, levar tudo para o apê e, finalmente começar a abrir. Quando abri a porta do apê, me perguntei se eu havia esquecido alguma luz acessa quando saí de tarde (o que não fazia sentido, uma vez que foi a diarista a última a sair). Logo me toquei que era o sol que tinha nascido. =D
Foi uma operação complexa: primeiro tirei tudo do carro; depois levei tudo do carro para a porta do elevador; em seguida, colocar tudo dentro, subir e tirar tudo do elevador; por fim, levar tudo para o apê e, finalmente começar a abrir. Quando abri a porta do apê, me perguntei se eu havia esquecido alguma luz acessa quando saí de tarde (o que não fazia sentido, uma vez que foi a diarista a última a sair). Logo me toquei que era o sol que tinha nascido. =D
Moral da estória 2: Fui dormir umas 7h30 da manhã. Muito, mas muito feliz!!!
2 comentários:
Nossa, estou cada vez mais triste por não ter podido ir... Mas fico feliz pelo sucesso da far :)
Oi Adam, também fiquei triste por isso, mas é perfeitamente compreensível.
To sem tempo de escrever os demais capítulos da festa. Eles serão postados aos poucos.
Beijos pra vcs todos!
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