terça-feira, março 24, 2015

CONHECENDO O DF - MACARRÃO NA RUA

Depois de algum tempo, mais um post culinário...
Tem muito tempo que eu ouço boas recomendações sobre o Macarrão na Rua. Mas sempre passava pelo local indo para algum outro local e nunca parava.
Ele fica no estacionamento da comercial da 206 norte, comercial esta conhecida por ser a comercial "esquisita", pois os prédios dos 2 lados (205 e 206) são prédios construídos em estilo árabe, que destoa bastante das outras comerciais e dá um ar alternativo a esta comercial.
Recentemente tenho passado muito por esta comercial, pois faz parte do meu caminho de ida e volta da fisioterapia, e quando estou voltando costuma ser o horário em que estão montando o estabelecimento. Mas sempre que passo por lá ficava aquela vontade: num dia em que passarmos e já estiver tudo montado, pararemos para comer macarrão.
Ontem houve a conjuntura adequada para pararmos, pois montara mais cedo e ao passarmos por lá, já estavam inclusive pessoas sentadas em algumas das mesas.
E o que consiste? Basicamente um carrinho tipo de cachorro quente, com uma tendinha em cima que vende macarrão, caldos e... cachorro-quente! Ao redor, mesinhas de plástico com simpáticas velinhas que são acendidas quando o sol se põe. Uma caixinha de som tocando só música nacional de qualidade: MPB, pop-rock e algumas músicas que fiquei em dúvida se eram do O Rappa mesmo, mas se não eram, era uma banda com ritmo muito parecido. Massas caseiras deliciosas servidas em tigelas de plástico coloridas. Clima aconchegante no melhor estilo bom e barato!

Abrindo um parênteses aqui, gostaria de destacar que fazia tempo que tinha comido uma massa tão gostosa. Me refiro à massa mesmo, pois na maioria dos locais onde se come massa, as massas não são caseiras, ou seja, são sem gosto, e o que tem gosto são os molhos, temperos e acompanhamentos. No caso do Macarrão na Rua, serve-se com muito molho e apenas com um pouco de queijo e um galhinho de manjericão por cima, mas a massa TEM gosto!!! A minha eram gigantes conchas com espinafre. Saí de lá cheinha e feliz!

Enfim, super recomendo pra quem não tem frescura de comer em quiosques ao ar livre. 

quarta-feira, março 11, 2015

ARTE INUSITADA, INGLÊS E CAPIVARAS

No fim de semana recebi com muita alegria a visita de 2 primos e uma holandesa que mora há muitos anos na Austrália. Foi um fim de semana muito divertido apresentando a cidade pra ela, tanto por eu adorar apresentar às visitas a cidade que me adotou, mostrando que Brasília não é só política, mas sim uma cidade repleta de belezas, assim como poder praticar meu inglês. No quesito prática de inglês eu, no meu perfeccionismo, creio que não fui tão bem quanto eu gostaria, mas o que é facilmente justificado pelo fato de eu ter que o tempo inteiro estar trocando o raciocínio em inglês para o em português, pois tinha que interagir também com o ambiente e as pessoas que não falam inglês, no caso minha mãe e um dos primos. Gente, isso dá um nó na cabeça que me deixa doidinha e uma ou outra palavra não vem! Depois, quando a palavra vem à mente, bate até aquela vergonha de "como é que eu não me lembrei disso!?" Mesmo assim, consegui me comunicar bem e entender perfeitamente tudo o que ela me dizia.

Um dos passeios que fizemos foi ao CCBB, para ver a exposição Ciclo, que ainda não tinha visto. Exposição muto criativa, e me encantei com o "mar" feito de copinhos plásticos. Minha primeira vontade foi de pular em cima deles, algo que obviamente não poderia fazer, pois passava a sensação de ser uma espuma macia.


Em uma outra obra, também super criativa, tirei uma foto especial para este bloguinho:


Será verdade?!? Dê sua opinião. =D

Por último, o momento mais interessante do fim de semana. Quando saíamos da área de lazer ao lado da Ponte JK (existe um nome para aquela área?!?), passando de carro vimos uma manada de capivaras. Sim, capivaras na beira do lago!!! E era um grupo grande, talvez umas 40, adultas e filhotes, numa área cercada sendo tocadas (tocar no sentido de tocar uma boiada) por um homem. Por um momento, pensamos que eram domesticadas e que viviam naquele cercado. Mas considerando que haviam partes da cerca pelas quais elas poderiam passar facilmente, vimos que elas haviam entrado ali. Logo depois, vemos o grupo entrando na água, saindo nadando pelo Lago afora. Doideira, né?
Tentamos tirar fotos com máquina e celular, mas estávamos longe e as fotos não ficaram boas, mesmo usando zoom, o suficiente pra visualizar os bichinhos. Mas eu tenho 4 testemunhas pra provar o que eu vi. =D

terça-feira, março 03, 2015

CONHECENDO O DF - SOF NORTE

Sábado passado fui num espetáculo de dança em um lugar bem Inusitado: o Setor de Oficinas Norte.
O SOF Norte, ou simplesmente SOFN, é um lugar que eu conhecia de vista, por ficar na beira da EPIA e acaba sendo parte do meu caminho para ir para o fim da Asa Norte. Mas as 2 únicas vezes que eu havia entrado lá foram para ir no posto de gasolina na beira da EPIA.
Como de costume, usei o Google Maps para tentar localizar o local e ver qual o caminho que eu deveria fazer. Eu acho que a indicação do conjunto não estava certinha, mas foi diferença de uma rua. Isso fez com que eu conseguisse indicar ao taxista o retorno correto a ser feito para pegar a entrada correta (no sentido sul-norte fazer o retorno depois que o SOFN já acabou, que fica já em frente ao Parque da Água Mineral, e entrar na primeira entrada do SOFN no sentido norte-sul).
Mas para achar a rua, confesso que eu teria dificuldades, se não fosse o fato de, por eu entrar na entrada correta, haver plaquinhas indicando o local. Assim que vi a primeira plaquinha, disse ao motorista para simplesmente seguir as plaquinhas. 
Caso tivesse entrado em outra entrada, teríamos muita dificuldade para localizar o local, uma vez que num setor de oficinas tudo está fechado de noite! Então não tem gente na rua nem comércio aberto para pedir informação. Caso isso fosse necessário, provavelmente teríamos que ir ao posto de gasolina (que fica consideravelmente longe) pra pedir informação. As pessoas com quem conversei se perderam bastante pra conseguir achar o local.

Felizmente cheguei facilmente no centro de arte super bacaninha onde foi o espetáculo: o Usina. Depois verificando no Face deles, há diversas aulas no espaço, muitas delas de diferentes tipos de dança, e nos fins de semana há apresentações. Não calculei a quantidade de cadeiras pra saber a capacidade, até porque eram cadeiras dobráveis (estilo cadeira de bar, mas com um acolchoadinho; mas mesmo assim o ferro das costas pegava no mesmo lugar infeliz onde me costuma pegar o ferro das cadeiras de bar) e havia espaço livre para se colocar mais cadeiras, caso necessário, mas coube bastante gente.
A estrutura é simples, sem grandes emoções, mas só a ideia de transformar um galpão no meio de um setor de oficinas em um centro de arte merece o meu elogio pela expansão e democratização da arte.

Fica a dica: se for fazer algum evento em um local inusitado ou pouco conhecido, divulgue um mapa pra facilitar a vida das pessoas.