quarta-feira, outubro 30, 2013

DANÇANDO EM BLUMENAU

Semana passada fiz uma viagem relâmpago para Blumenau. O objetivo era participar de um simpósio de epidermólise bolhosa que ocorreu nos dias 25 e 26. Fui convidada para fazer uma palestra sobre a inclusão do portador de EB no mercado de trabalho. Como não havia como falar de inclusão no mercado de trabalho sem falar da inclusão escolar, comecei falando sobre isso também.
Outra forma de inclusão social é a arte. Daí propus também falar sobre a dança na minha vida. Adoraram a ideia, inclusive quando propus fazer uma apresentação. Infelizmente o meu tempo não deu para falar sobre a dança, pois fui a última palestra do evento, e como a programação atrasou, optei por encurtar minha fala, mas deu tranquilamente pra dançar no dia anterior.
É ótimo poder levar a arte para outros locais, trazer alegria e motivação para outras pessoas. Tentei fazer um momento lúdico, alegre, com o figurino mais colorido que eu tinha, afinal, muitas crianças estavam na plateia. O pessoal interagiu bem comigo e creio que gostaram. Foi uma boa inauguração da minha maratona de apresentações deste semestre.

O evento como um todo foi muito bem organizado, com palestrantes de alto nível. O público também foi muito bom, interagindo por meio de perguntas pertinentes e importantes, embora por vezes formuladas de maneira simplista por familiares. As respostas sempre rendiam debates produtivos.

Como toda viagem, tenta-se fazer milagre pra passear um pouco. Consegui cumprir 2 das minhas 3 metas turísticas: fazer compras de roupas no CIC (comprei muuuuuuito!) e comer joelho de porco (que não fiz da vez anterior). A porção de joelho era gigantesca, com 2 joelhos enormes, chucrute e salsichas. O joelho não estava tão molinho quanto já comi por aqui em Brasília, mas estava muito bom. As salsichas brancas estavam excelentes! Éramos 3 mulheres e, da porção que supostamente dava pra umas 2 ou 3 pessoas segundo o garçom, mal comemos 1/3! Isso considerando 2 pessoas sem almoçar...
Pela 2ª vez, não consegui ir em alguma fábrica de cerveja. Elas estavam abertas à visitação no mesmo horário em que eu estava no simpósio. Enfim, quem sabe um dia! Pelo menos tomei chopp de vinho e cerveja de trigo; tudo, claro, de fabricação local.

A viagem que foi pauleira! Eu já tinha ido a Blumenau de férias, mas quando fui lá eu estava bem próximo, foi uma viagem curta de ônibus. Desta vez, foi um pinga-pinga lascado: de Brasília pra São Paulo, de SP para Navegantes (o aeroporto mais próximo) e mais 50 min de ônibus executivo. Na ida, as conexões foram todas curtinhas: em SP corri do desembarque pro embarque, pois já estava embarcando, e em Navegantes o ônibus executivo estava saindo do aeroporto quando desembarquei. Isso tudo deu 5h!!! Se fosse tudo num meio de transporte só, não teria sentido tanto, era só deitar e dormir, mas tendo que correr de um pra outro, foi cansativo.
A volta foi pior! Pegamos o ônibus mais cedo, por causa da frequência de saída e ficamos esperando no aeroporto. Em SP, mais espera! Deixei Blumenau 9:30 da manhã e cheguei em casa depois das 5 da tarde!
Ah, claro, nada de almoço nem na ida nem na volta. Os horários não permitiam uma refeição decente.

quarta-feira, outubro 16, 2013

CONHECENDO O DF - BARRAGEM DO PARANOÁ E CAMINHO DO LAGO NORTE AO LAGO SU,

Sábado foi o casamento de um casal de amigosmuito querido.
A cerimônia foi realizada num espaço para festas em frente ao Setor de Mansões do lago Norte. A ida foi bem tranquila e com medo de me perder e chegar tarde, acabei chegando cedo demais. No caminho, pude ver ao vivo, pela primeira vez, o chamado Piscinão do Lago Norte. Tava quente, sol, e tinha bastante gente se divertindo. Pareceu-me ser um lugar calmo pra curtir o Lago no fim de semana.
Passando em frente ao Varjão, me indaguei se aquele era um lugar que visitei em tempos remotos. Logo depois que me mudei pra Brasília, fizemos amizade com uma moça que era solteira, e muitas vezes no fim de semana ela nos chamava pra almoçar e dar uma volta. Assim, minha mãe e eu conhecemos diversos lugares do DF. Num desses passeios, fomos num morro, onde tinham umas casas espaçadas, parecia um setor de chácaras. Eu me lembro que ela disse que era entre os Lagos Norte e Sul. Lembro até de que paramos num boteco pra beber algo, como uma água, e ela perguntou pro dono se havia alguma casa pra vender por lá. Não tenho certeza, mas hoje eu penso que era ou o Varjão ou uma área ao lado dele que eu visitei.

Voltemos à festa: foi bem divertida e bebemos bastante, em especial espumante. Lá pelas tantas da festa, uma amiga já tava bem bêbada e eu tava alegre, daí parei de beber e fiquei só no suco. (Obs. importante: bêbados devem ficar longe de equipamentos tecnológicos, sob o risco de vergonha alheia na internet. kkkk) Pelo menos ela ainda estava consciente para me dizer que era bom verificarmos se havia blitz no Lago Norte, pois era bem provável que haveria uma no nosso caminho pra casa.
Consultando o Waze (aplicativo que, dentre outros, serve pra os usuários informarem uns aos outros onde há blitz, acidentes e etc), descobrimos que havia realmente uma blitz. E então, o que fazer?
A opção era irmos para a casa de 2 amigos nossos pelo outro caminho possível: o Lago Sul.
Minha amiga, coitada, nem tinha condições de dirigir, e a esposa de um amigo nosso que teve que dirigir o carro dela.
Passamos por um caminho totalmente desconhecido pra mim, ligando Lago Norte e Sul, passando perto do Paranoá. No caminho, conheci também a Barragem do Paranoá. Um lugar bonito, mas não dava pra fazer turismo por lá por volta de meia noite. Confesso que se me soltassem lá, eu não fazia a menor ideia de onde eu estava e para onde eu estava indo; fui confiando cegamente nos carros dos amigos, os quais eu seguia. Foi uma volta muito grande e maluca que demos, mas tudo para não sermos pegos numa blitz.
Chegamos na casa, fizemos uma hora por lá e voltamos para nossas respectivas casas via 3ª Ponte. Felizmente não houve nenhuma blitz pelo caminho e agora eu sei o que há à esquerda da terceira ponte além de condomínios. =D