quarta-feira, dezembro 28, 2016

ISENÇÕES PARA DEFICIENTES EM SHOPPINGS NO DF

Considerando minhas experiências recentes com isenções de taxa de estacionamento de shoppings no DF para deficientes, relato pra vocês um panorama dos shoppings em que estive nos últimos meses:

  • Park Shopping: deficiente tem direito a isenção da taxa de estacionamento sem limite de tempo. A única chatice é ir em um guichê especifico, em frente à Forever 21, para validação. Mas a atendente me disse que a validação não precisa ser na saída. Pode-se ir ao guichê a qualquer momento, liberar o cartão e passar o resto do dia no shopping. 
  • Terraço Shopping: Isenção de 2h para deficientes. Liberação é feita em qualquer caixa de pagamento de estacionamento. 
  • Brasília Shopping: Isenção de 2h para deficientes. Tem que se ir em um balcão de informações localizado no térreo, próximo ao elevador panorâmico, que efetua a autorização da isenção. Necessário apresentar carteira de motorista. Na hora da saída, vai-se a qualquer caixa de estacionamento para liberação do ticket e pagamento o restante das horas, se for o caso. 
  • Pátio Brasil: Não dá isenção alguma. Portanto, um shopping a se evitar. 
  • Boulevard Shopping: Uma amiga me informou, via Facebook, que há isenção de 2h para idosos. Logo, é provável que tenha para deficientes. Não estive lá depois de receber esta informação para confirmá-la. (As vezes que fui lá, a muito tempo atrás, eu usava a isenção do Carrefour, que era ter 2h grátis para compras acima de um valor X que não me lembro mais. Não sei se isto ainda existe.) 
P.S.: A ideia é manter este post atualizado à medida que novas informações forem surgindo. Portanto, se tiver alguma informação a acrescentar, inclua nos comentários que eu atualizarei no post.


sábado, dezembro 03, 2016

PROJETO VERÃO 2018 (ou COMEÇANDO A SER MAROMBEIRA)

Depois de muito tempo protelando, finalmente entrei numa academia. eeeeeeeeeee \o/

Na verdade eu tava começando a ficar com vontade em 2014, pensando nos benefícios que a musculação poderia trazer pra minha dança. Mas ai veio toda a questão da cirurgia e meus planos foram adiados.
Depois de recuperada, como a ideia inicial esfriou, voltei a protelar. Mas aí minha fisioterapeuta me disse que ficaria de férias dezembro todo. Como eu ia ficar 1 mês fazendo atividade física só 1x por semana (a dança), sendo que ainda terá recesso de fim de ano e, considerando o nível hardcore das aulas de dança (porque pra mim não é mais nível avançado, é nível hardcore), que eu em geral não consigo mais nem fazer a 1h30 de aula toda por ser aeróbico demais pra mim?
Daí aproveitei Black Friday, Black Week, Black Month, sei lá, uma vez que a promoção foi até o fim do mês passado, e resolvi me matricular sem ter que pagar taxa de adesão. Daí minha meta é ir 2x por semana enquanto eu não tiver fisio, 3x na semana durante o recesso da dança e em janeiro, quando tudo volta, ficar 1x por semana na academia. 
De qualquer forma, tenho que organizar muito bem meu cronograma semanal, pois todos os professores da academia estão me pedindo pra ir de manhã, horário que tem menos gente e podem me dar uma maior atenção. De noite costuma ser muito cheio, segundo eles. E quem me conhece, sabe do quando eu "adoooro" levantar cedo de manhã (só que não!), e acabo me enrolando e acabo saindo de casa em cima da hora do trabalho. Enfim, tenho que me reorganizar. 

Por mais que um monte de gente tenha me dito que eu precisava me matricular numa academia com personal, pra me dar assistência o tempo todo, por hora posso dizer que a assistência que a Smart Fit me deu tem sido boa. Embora ontem tenha sido só meu primeiro dia, um dos professores montou um treino bacaninha, respeitando minhas possibilidades, o que envolve por hora carga mínima nos aparelhos. Teve um aparelho que tentamos que eu não conseguia nem mover o troço, dai logo ele já pensou num exercício pra trabalhar o mesmo grupo muscular sem aparelhos. E fiquei feliz, além de achar super interessante e prático, com o fato de que em cada aparelho tem um botão que emite um alerta pro relógio dos professores e logo um deles vem te auxiliar a ajustar o aparelho. E professor de hoje me ressaltou que é pra eu usar mesmo este recurso, não me acanhar. 

Acho que tá bom pra começar 2 exercícios com aparelho + 2 sem aparelho + uma bicicleta básica pra aquecer + espaldário pra me alongar. E pra encerrar, uns minutinhos básicos na cadeira de massagem pois, depois de tanto esforço, eu mereço! Até mesmo pra acalmar os batimentos cardíacos, pois a ideia é sair de lá e de ir direto pro trabalho, até porque a academia fica tanto perto de casa quanto do trabalho, só seria melhor se fosse exatamente no meio do caminho (como o laboratório onde faço meus exames de sangue que todo dia eu passo em frente quando vou de casa pro trabalho). Mas desviar um pouquinho da rota faz parte, e nem é um desvio tão gigante assim.

E por que o título do post é Projeto Verão 2018? Não, eu não errei o ano.. e convenhamos, não dá tempo de fazer muita coisa até ano que vem, né? kkkk

segunda-feira, agosto 08, 2016

CONHECENDO O DF - METROPOLITANA

Fim de semana passado achei que ia passar "curtindo" a sinusite na solidão do lar. Daí uma amiga me convida pro ensaio aberto da banda de rock do cunhado dela, a Galões de Diesel em um estúdio em Águas Claras. Clima bem simples, mas sonzeira de primeira. Quando o ensaio estava acabando, ela me convida pra ir comer (já que no local só tinha espetinho) no trailer do primo dela de hambúrgeres artesanais, o Zoião Hamburber Artesanal. Ela, chefe de cozinha, foi responsável pelas receitas do blend de carnes para o hamburger e do molho. Não é porque é minha amiga não, mas até eu que não gosto tanto de hamburger comi um quase inteiro de tão gostoso que estava. Super recomendo. 
E lá fomos nós pra uma pracinha super fofa na Metropolitana, "bairro" do Núcleo Bandeirante. A Metropolitana localiza-se "atrás" do Núcleo Bandeirante (já tinha visto placas dentro do Bandeirante e também no pedaço do Park Way lá próximo. É como uma cidadezinha de interior, com uma praça principal com a igreja e uma escola de madeira. Lugar pacato e frio, pois tem córregos pela região. Um pedacinho da história de Brasília escondido ali. Pra quem gosta de ver construções antigas e gosta de pracinhas fofas, é bom conhecer, embora não haja muito o que conhecer por lá. Então aproveite quando estiver por perto pra dar uma passadinha lá.

quarta-feira, junho 29, 2016

CAPELINHA DE MELÃO

No dia de São João fui a uma festa junina maravilhosa e super família que tenho a honra de ira alguns anos: o Arraiá da Dona Josa, que acontece a mais de 50 anos (!). A Dona Josa em questão é mãe de um amigo meu.
Desta vez convidei uma amiga que mora próximo de mim e do local da festa. Conversa vai, conversa vem, comida vai e comida vem, na mesa de bolos e outros quitutes, minha amiga vê isto:



Capelinha de Melão

Ela, de família baiana, achou curioso ter uma capelinha de melão lá na festa e a fotografou. Depois, conversando com o pessoal da casa, descobriram que eles são de uma mesma cidade baiana onde a minha amiga tem parentes. Segundo ela, aquela era uma festa tipicamente baiana por ter a capelinha de melão.

Eu não resisti e posteriormente fui pesquisar sobre o assunto, pra entender a origem, significado e em quais estados a tal capela é tradicional. 

Primeiro o Google me ajudou a lembrar da música de domínio público que deu origem a este objeto:

CAPELINHA DE MELÃO

Capelinha de melão / É de São João
É de cravo é de rosa /  É de manjericão

São João está dormindo / Não acorde não
Acordai, acordai / Acordai João.

Bem, a música era bem condizente com o que eu tinha visto: uma pequena "capela", feita de melão, com cravos espetados, e em volta folhas (simbolizando o manjericão) e flores (simbolizando as rosas). Mas por que uma capela feita de melão???

O mais surpreendente foi entender a verdade por trás deste símbolo tão bonito, mas que foi mal entendido da música. Na verdade, a Capelinha de Melão é um auto popular, hoje em dia ainda dançado no Rio Grande no Norte, em especial na praia de Carnaúbas (no município de  Maxaranguape) e no município de São Miguel do Gostoso. Implicitamente, eu deduzi que o auto é de origem portuguesa.

Consiste num grupo de moças de roupas brancas, acompanhadas de vários instrumentos, que dançam e cantam ao ar livre. Não vou descrever a dança aqui (pois isto tem nas referências abaixo). 
O importante foi entender que capela também significa "coroa ou grinalda de flores ou folhas" e que o melão em questão não é a fruta, mas a planta melão-de-são-caetano.

Portanto, "capelinha de melão" nada mais é do que uma pequena coroa feita de flores e ramos da planta melão-de-são-caetano (que é uma planta com vários usos medicinais) e, como diz a música, também pode conter folhagens de manjericão e as flores cravo e rosa. Nada a ver com uma pequena igreja ou com a fruta melão, simples assim!
Analisando a história, é bem interessante ver como os brasileiros interpretaram erroneamente a música e criaram outra tradição.

Estes foram os 2 links mais interessantes que eu achei sobre o assunto:
http://papjerimum.blogspot.com.br/2012/06/as-dancas-folcloricas-do-ciclo-junino.html

E no fim das contas não consegui descobrir em quais cidades ou estados a capelinha de melão (feita com o melão fruta, como a da foto) é comum...

quinta-feira, maio 19, 2016

CONHECENDO O DF - AGROBRASÍLIA E PAD/DF

Não sei dizer muito bem como a conversa começou, mas certa vez comentei com uma amiga minha (que trabalha na Embrapa) que eu era louca pra conhecer um campo de girassóis e tirar fotos nele.
Daí ela me mostrou que eu poderia ter a chance de conhecer um campo de girassóis aqui no DF mesmo. Mas claro, tive que aguardar a época certa pra eles florescerem.
E eis que no mês mais lindo do ano a oportunidade surgiu... 

Esta amiga me apresentou a AgroBrasília, feira cujo nome é autoexplicativo. E nela haveriam girassóis da Embrapa. Assim, combinei com a fotógrafa já conhecida desta amiga, lotamos um carro e fomos rumo ao PAD/DF.

O PAD/DF (leia-se "padéf") é uma região rural do DF (siiiimmmmm, temos região rural no DF, pra quem não sabe), próximo à divisa do Goiás e de Minas (siiiimmmmm, o DF tem uma mini-divida com Minas, mas tem), pegando o caminho pra Unaí. Do meu prédio foram cerca de 1h15 de viagem e uns 65km segundo o Google Maps. Pensa num trem longe, ainda mais por estar andando numa rodovia no meio do mato. Toda hora eu me perguntava se ainda estava no DF. kkkk

Na região pude ver diversas plantações com placas exibindo códigos relativos às espécies ali plantadas e vi placas para lugares inusitados, como uma comunidade rural chamada Café Sem Troco (!). 

A feira em si é enorme, e só pude andar nela graças á existência de carrinhos elétricos pra ajudar na locomoção de quem tem mais dificuldade. Confesso nunca ter visto ao vivo tratores e outros maquinários tão grandes. Da feira não aproveitei muito, pois meu destino era certo: procurar os girassóis e fazer 1h de sessão fotográfica. 

Os girassóis da Embrapa eram lindos, enooormes, mas havia uma fita isolante ao redor da plantação e não havia como entrar nela. Mas havia outra, bem pertinho, que eu não sei a quem pertencia, mas que era aberta. Logo, esta foi a escolhida, para que eu pudesse tirar fotos DENTRO do campo de girassóis. E as fotos ficaram incríveis, um lindo presente de aniversário para mim mesma.

Mas por que esta fixação por girassóis? Bem, já faz muitos anos, em sonhos e meditações eu sou levada a um lindo campo de girassóis. Em geral eu brinco com os girassóis, corro no meio deles, e depois sento-me embaixo de uma árvore frondosa, que me lembra algumas árvores do Parque da Cidade, localizada em cima de um pequeno morrinho. Sempre que em alguma meditação preciso ir a um "local tranquilo", eu volto ao meu campo de girassóis. 
Então, passear no meio de girassóis de verdade foi incrível. Meu coração batia forte e a vontade de chorar era muito grande. Eu fiquei embasbacada, sem palavras com tamanha grandeza e beleza da plantação. 

Voltando já de noite, cansados, mas euzinha muito feliz. No fim, foi um dia incrível viajando dentro do próprio DF!

domingo, maio 08, 2016

MATANDO SAUDADES DO PARÁ (ou RESTAURANTE JAMBU)

Mais um post gastronômico!

Depois que um ex-chefe me deu a ideia de comemorar o Dia das Mães antecipado, na sexta ou sábado de noite, e da minha mãe e irmão terem topado, é o que estamos fazendo a alguns anos.
Este ano sugeri o restaurante Jambu, na Vila Planalto, cujo chef é paraense e misura culinária típica da terrinha com algumas releituras modernas. Também tem uns menus especiais, o carta branca e o de 12 etapas, mas isso irá ficar pras próximas vezes. 
Nunca tido ido lá. Por ser um restaurante sofisticado e de $ alto, usa em seus pratos muitos ingredientes considerados exóticos pra maioria das pessoas, então me faltava companhia pra ir.

* Coincidência ou não, esta semana recebo um e-mail da TAM com uma passagem para Belém pra setembro. =D Mas era de uma quase xará minha (mesmo primeiro nome e sobrenome) que cadastrou meu e-mail por engano e era SP - Belém - SP. De qualquer forma, será um sinal???

O ambiente é pequeno e aconchegante. Fiz reserva, pois fiquei com medo da lotação, mas nem seria necessário. Reservei pras 20h e só havia uma mesa ocupada além da nossa. Até pensei que ia ficar vazio daquele jeito, mas às 21h já tinham várias mesas ocupadas. Não chegou a encher. 

Como sou paraense (sim, eu sou e com muito orgulho), olhei o cardápio no site e passei a semana sonhando com pato no tucupi. Não me decepcionei. Estava excelente, bem tradicional. 

Pato no tucupi

Meu irmão pediu camarões com arroz de jambu e também gostou. 

Pato no tucupi (frente) e camarões com arroz de jambu (ao fundo)

De sobremesa, minha mãe e irmão pediram creme de cupuaçu. Não gostaram tanto por ter outros ingredientes, como tapioca e tucupi. Preferiam um creme de cupuaçu tradicional. 
Como não gosto de cupuaçu (culpa da minha mãe ter tido desejo de cupuaçu logo antes de eu nascer e fez com que eu me enjoasse da fruta ainda na barriga dela kkkk), pedi a sobremesa de bacaba. Era algo bem moderno: cenoura crua enrolando as mini porções de creme de bacaba, um creme branco no fundo do prato, pedaços de salsão (que serviam muito bem para tirar o gosto da boca) e abacaxi picado bem pequenino, que era o elemento doce da sobremesa. Uma sobremesa bem inusitada. Boa, mas não se você está num dia precisando comer algo bem doce. 

* A bacaba é uma fruta de sabor "terroso" como o do açaí. Me fez lembrar o açaí puro paraense. Uma pena não terem sobremesa de açaí desta vez, mas fui informada que é porque não é época lá no norte, e trabalhar com a polpa congelada diminuiria a qualidade do prato. Segundo o garçom me informou, no primeiro semestre havia ganache de açaí. Agora, terei que aguardar o início do ano pra comer alguma sobremesa com açaí por lá.
** O cardápio é super enxuto (cabe em uma folha) e é trocado de acordo com a sazonalidade dos ingredientes. Logo, a cada 3 meses há renovação do cardápio.

Sobremesas: bacaba (esq) e cupuaçu (dir)

Pra quem aprecia boa gastronomia e não tem medinho nem de ingredientes desconhecidos nem de cozinha contemporânea, vale muito a pena conhecer.

sexta-feira, abril 15, 2016

MOMENTOS CARRÍSTICOS CONTROVERSOS

Hoje foi um dia de controvérsias...

De manhã veio um moço fazer a vistoria no meu carro. Depois fazer o serviço dele, ele veio me elogiar e talz, e dizer que eu fazia ele refletir o quanto às vezes reclamamos da vida à toa, o cara começa a chorar na sala da minha casa! Tive que abraçar o rapaz pra consolá-lo, servir um copo d'água pra acalmá-lo e tirar foto com ele. 

No fim da tarde estou eu saindo do trab e tem um carro estacionado na fila dupla com um pedaço atrás do meu. Até daria pra sair, mas eu teria que manobrar muito, o que seria um esforço grande. Como do lado é um pet shop, percebi logo que era alguém bem folgado que "tinha que" deixar o carro dele na porta do estabelecimento, não podia para o carro 3 vagas adiante (sim, haviam vagas, várias delas, só não na porta do pet shop, mas ao lado). Fui ao pet shop e já "cheguei chegando"! 
- Boa tarde. Vim saber quem é o folgado que parou o carro todo errado atrapalhando eu sair com o meu. 
Sai de lá um cara que, sem nem dizer uma palavra, foi estacionar o carro dele 3 vagas adiante. Esperei o cara chegar perto do meu carro, voltando pro pet shop e disse: 
- Olha moço, dá pra ver que você é um homem saudável, taí com blusa de academia (tinha propaganda de uma academia), todo malhado, então você pode estacionar o carro um pouquinho de nada na frente e andar até o pet shop, ao invés de atrapalhar quem tem dificuldade para andar. 
Claro, a desculpa dele é sempre a mesma desculpa esfarrapada: 
- Mas eu parei ali rapidinho... 
- Tô cansada de ouvir esse papo de todo mundo de que é rapidinho! Dá próxima vez pense que você pode estar atrapalhando que tem dificuldade de andar, como eu, só porque você tá com preguicinha de andar um pouquinho. (hora do sorriso no rosto) Obrigada, viu! Bom dia! 
Desta vez eu não estava em uma vaga preferencial. Mas mesmo assim, não podia deixar de educar esse mané.

Enfim, foi um dia em que duplamente cumpri minha missão educativa, querendo ou não. (Na verdade triplamente, pois entre um fato e outro eu estava literalmente dando aulas. kkkk)

segunda-feira, abril 04, 2016

PEQUENOS PRAZERES DA VIDA - DOCE DE LEITE

Não existe coisa melhor do que você estar com larica de comer doce, abrir a geladeira e ter ele ali reluzindo pra você: meio pote de doce de leite caseiro legitimamente mineiro, ainda mais feito em fogão de lenha. Ê trem bom!!!

Não sou mineira, mas o bom filho de mineiro, mineiro é. Portanto, não posso negar minhas origens. Fui criada indo pra BH visitar minha vó e sempre eu era recebia com a maravilhosa alquimia: lata de leite condensado + panela de pressão = doce de leite!!! Era muito mágico algo tão bom poder se transformar em algo melhor ainda...

Mas esse doce de leite com o qual me lambuzo agora tem um sabor ainda mais especial, conforme o feitio indicado no primeiro parágrafo. E lá em BH, no mês passado, ver que minha tia fez doce de leite com coco pra família e tinha um pote separado pra mim, pois "a Anna não come coco", e ainda ver minha tia o tempo inteiro preocupada com o tal pote, como quem diz "não ponha a mão no pote de doce da Anna a não ser que seja pra servi-la do doce dela" é muito carinho e honra. E claro, já que o pote era meu, ele veio comigo na mala.

E viva Minas! E viva o doce de leite! E viva o queijo! (Que não fez parte do post, mas falar de Minas sem falar de queijo é sacrilégio, e minha herança mineira que adora todo e qualquer tipo de queijo não permitiria. Me lembrei agora dos queijos europeus. Aquilo sim é queijo bom! Mas isso fica pra um post dedicado aos queijos. =D ) 

segunda-feira, fevereiro 08, 2016

CONHECENDO O DF - SETOR DE MANSÕES DOM BOSCO

To encantada com o quanto a vida tem me levado a lugares nada óbvios em Brasília.
Desta vez minha "folia" de Carnaval foi meditar no domingo, num lugar lindo no Setor de Mansões Dom Bosco, mais um meio do mato junto da cidade. 
Esse Setor fica no Lago Sul, por trás das QIs 17, 19, 21 e 23. Como fui no Conjunto 2, entrei pela QI 17. Daí foi só seguir um caminho sinuoso e asfaltado mato adentro, super pertinho.

Meditar ouvindo os passarinhos nativos cantando é muito bom, ainda mais sabendo que em uns 5 min estaria na Ponte JK. Delícia! Mais um meio de mato super recomendável, mas esse é pra high society

quarta-feira, janeiro 20, 2016

CONHECENDO O DF - POLO VERDE E NÚCLEO RURAL DO TORTO

Neste fim de semana fui num aniversário numa casa de festas no Núcleo Rural do Torto, atrás do Polo Verde. 
Esse é um localzinho escondido no fim do Eixão Norte. O Polo Verde é bem no fim do Eixão mesmo, rumo à Ponte do Bragueto, onde há diversas lojas de plantas. E o Núcleo Rural do Torto fica atrás dele, seguindo por uma estradinha de terra. 
No caso dessa casa de festas em que eu fui, o trecho de terra não dá nem 100m. 

Muito legal conhecer estas pequenas zonas rurais do lado da cidade. Adooooro meios de mato que são perto da "civilização", de fácil acesso. Um dia ainda morarei assim.

terça-feira, janeiro 12, 2016

EDUCANDO SOBRE VAGAS PREFERENCIAIS

Momento desabafo e boa ação do dia...

Hoje fui ao banco e, por ser um comércio movimentado, fui estacionar numa das vagas de deficiente localizadas junto ao supermercado que fica aos fundos do prédio. Ao dar a volta pra chegar nas vagas, já vi de longe uma camionete gigante parada numa delas e na mesma hora pensei: dificilmente se trata de um deficiente ali. Estacionei e fiquei só observando antes de sair do carro: havia um casal, de bobeira, com a porta entreaberta, e nada da plaquinha que permite a nós deficientes estacionarmos nas vagas preferenciais. Ou seja, uma cena clássica de um casal folgado que parou na vaga indevidamente enquanto outra pessoa foi no mercado. 
Não resisti e fui conversar com o casal assim que saí do meu carro. Cheguei na porta entreaberta e disse: "Boa tarde, cadê a placa de deficiente de vocês?" O que se sucedeu foi um monte de desculpas esfarrapadas obviamente. Dentre elas a clássica "acabei de estacionar aqui" e "vai ser rapidinho". E eu disse na cara deles que sabia que eles não tinham acabado de estacionar, pois dei a volta pra chegar na vaga na mão certa e vi de longe a camionete lá. 
Perguntaram se precisavam que saíssem da vaga pra eu estacionar. Eu agradeci, disse que já tinha estacionado na outra vaga, mas perguntei: "E se só tivesse uma vaga aqui e vocês estivessem justamente nela???" Nessa hora, outro clássico: "Eu tava aqui com a porta entreaberta justamente se fosse esse o caso." E eu contra-argumentei: "E se tivesse carro atrás e eu não tivesse como parar pra descer do MEU carro para de dirigir ao carro DE VOCÊS, que nem na vaga deveriam estar???". Por 2x eu disse a eles que só estava indo lá pois eu achava que eram pessoas de boa educação e que portanto, deveriam ter respeito pelas vagas das pessoas que REALMENTE precisam delas, o que não era o caso deles, pessoas saudáveis que podem caminhar o quanto desejarem. E no final reforcei de novo a ideia, sorri e desejei boa tarde. 
 Após subir a escada que me dava acesso ao prédio, observei que a camionete estava saindo da vaga. Isso é um forte indício de que minha conversa serviu de alguma coisa.

sexta-feira, janeiro 01, 2016

REVEILLOM - A FESTA

Não, o título não está errado. Terminei 2015 e comecei 2016 no ReveillOM, uma festa de Ano Novo diferente e excelente!

Não achei companhia pra ir, mas estava com tanta vontade de ir , devido à proposta de um diferente estilo de festa, que pensei um belo "dane-se!" e fui sozinha mesmo. Lá eu faria amizade com alguém e acharia companhia. Além disso, considerando o tipo de público, seriam pessoas solícitas, dispostas a me ajudar.
Fui pra lá cedo, cheguei antes das 17h, uma vez que as atividades começariam às 17h com Tai Chi. Ainda estava bem vazio e pude estacionar num bom local. 
No local onde seriam as atividades, próximo à chamada Casa da Cachoeira, não foi permitido descer de carro, exceto quem era da organização. O problema é que no estacionamento não achei ninguém da organização pra eu poder avisar que eu precisaria de transporte pra me levar pra lá. E já que eu não via ninguém, tive que começar a seguir o caminho andando estrada abaixo. Perguntava pras pessoas que subiam, em roupas de banho, voltando da cachoeira pras suas barracas ou pro alojamento pra se arrumarem, se estava muito longe. Embora pras outras pessoas não fosse longe, uma "caminhadinha de 5 minutos", pra mim era muuuuuito longe e ladeira abaixo, o que aumenta muito o esforço físico pra me manter equilibrada. Caminhei um pouco, devagar, e já estava cansada. Todo mundo com quem eu encontrava, perguntava a distância e pedia ajuda pra avisar a alguém da organização pra me levar pra lá de carro. Até que finalmente uma moça me ofereceu ajuda pra carregar minha sacola e o rapaz que estava com ela, que tinham acabado de se conhecer na cachoeira, resolveu ir lá embaixo pedir ajuda. Eu e a moça, Joana, paramos no meio do caminho e ficamos batendo papo. Passados alguns minutos, veio um carro me buscar. 

Quando o motorista me vê, me reconhece: tinha sido funcionário na Casa da Cultura do Guará, onde fiz meus primeiros anos de dança do ventre. Coincidências não existem, tudo é sincronia. Ele foi literalmente meu anjo nesta noite em termos de deslocamento, me levando algumas vezes pra cima e pra baixo ou conseguindo alguém pra fazer isso. Felizmente cheguei à tempo pro Tai Chi.

Ainda com sol, houve Tai Chi e yoga. E pra quem acha que a festa era só coisas zen e meditação, depois teve muita música. Sim, em festa zen também se dança... e muito! E pode-se dançar loucamente e entoar mantras ao mesmo tempo, o que foi o caso quando uma banda Hare Krishna tocou alegremente.

Dificilmente ganho algo em sorteios, e dessa vez participei de uma promoção e ganhei uma consulta de tarô. A consulta foi incrível, pois a terapeuta, a Marina, junta tarô com constelação familiar. O resultado foi surpreendente! Consegui trabalhar várias questões emocionais com os bonequinhos da constelação familiar que certamente quebraram alguns bloqueios que me ajudarão a ter uma vida melhor.

Acabei encontrando, dentre outras pessoas conhecidas, uma ex-estagiária de fisio que cuidou de mim por alguns meses no ano passado. Juntei-me a ela, a irmã e uma amiga, e passamos o restante da moite juntas. 

Foi um evento sem incentivo ao consumo de bebidas alcoólicas, ótimo pra mim que estou sem poder beber por uns dias não ficar com vontade. Quem quisesse podia levar sua garrafa de vinho ou espumante, mas ai era uma garrafa pra uma rodinha de gente, logo uma festa sem gente alterada pelo álcool, uma maravilha.

Além de tudo isso, ainda tinha muita natureza para se contemplar em momentos em que eu estava sozinha, barulho da cachoeira que ficava bem ao lado, DJ tocando músicas bem animadas e positivas de gêneros diversos, uma excelente organização. Todo mundo em clima de amizade, sem frescuras e roupas caras (muitos de chinelo mesmo!), sem parecerem estranhos, sem azaração. Que energia incrível do local e das pessoas!!! 

Sorte que só choveu um pouco depois da virada, numa hora em que as atividades eram música e danças circulares debaixo de uma tenda. Logo, fiquei bem abrigada.

A única crítica que eu poderia fazer é com relação á alimentação. Foi uma ceia vegana, em que "pratos feitos" nos eram servidos. E o que vinha no seu prato variava de acordo com o que estivesse pronto na cozinha naquele momento. Acabou que no meu prato tinham legumes variados e batata cozida, mas tudo meio 'al dente', por isso comi pouco (pois preciso de legumes beeeeem cozidos), e farofa, que não como. Pelo menos no meu prato tinha um pouco de "jacalhoada", a qual achei bem interessante, embora tenha que se estar preparado para algo meio agridoce.
Eu nunca dou sorte de provar a coxinha de jaca. Outras pessoas comeram, mas quando fui me servir, não tinha mais. E sempre que vou em algum evento em que anunciam a venda da coxinha de jaca, eu chego lá e já acabou. 
As meninas que estavam comigo, mas se serviram depois, tiveram lentinha em seus pratos, algo que eu adoro.
A sobremesa que foi a maior decepção, pois tinha cara de mousse de chocolate e era um doce vegano feito com banana verde e outras coisas, mas que só tinha gosto de banana verde. O comentário geral das pessoas ao meu redor também era de decepção. Felizmente eu levei lanchinho extra, pois fui cedo, portanto eu tinha umas derradeiras fatias de bolo de rolo que estavam no meu congelador a meses, esperando um bom momento pra serem comidas. Foi a salvação da pátria pra tirar o gosto de banana verde da boca, que não saía nem tomando água. As meninas também agradeceram.
Também foram anunciados sucos na ceia, mas teve muito pouco e só consegui tomar um copo de suco natural de manga. Mas tinha bastante água, que foi muito bem-vinda.
Mas fora do horário da ceia, teve caldos deliciosos (me entupi deles!) e algumas coisinhas pra beliscar. Também tomei um chá de canela com gengibre que tava excelente. 

Foi uma festa como eu penso que toda virada de ano deve ser: pessoas se divertindo muito e se aprimorando espiritualmente, num clima cheio de paz e harmonia, 

Gratidão pela virada de ano maravilhosa. Esse ano promete! 

CONHECENDO O DF - GRANJA DO IPÊ

E o local da festa, a UNIPAZ, fica na Granja do Ipê.

A Granja do Ipê é uma região rural, localizada entre o Park Way e o Riacho Fundo. O caminho é ir pela EPIA, passar o Setor de Postos e Motéis e pegar a marginal direita da EPIA. Entra-se na Quadra 8, conjunto 2 do Park Way, onde há um balão e há uma grande placa indicando a UNIPAZ. A pista é asfaltada e possui iluminação. A UNIPAZ fica exatamente no fim dela.
Segundo informações que ouvi em conversas lá no evento e alguma informação que achei na internet, o terreno da Granja do Ipê é propriedade da União e é cedido ao GDF por períodos de tempo, mas sempre é renovada a cessão. E que o nome Ipê na verdade é uma referência a Israel Pinheiro (IP), político que foi presidente da Novacap e responsável pela construção de Brasília. É uma região conhecida por ser um pólo de piscicultura no DF.

Eu adoooro locais que são no meio do mato, mas um meio do mato perto, de fácil acesso, sem ter que pegar estradas de terra pra se chegar. Portanto, esse foi um meio do mato que adorei!
Especificamente dentro da UNIPAZ tem uma cachoeira, a qual descobri que é de super fácil acesso, até mesmo para mim. De uma próxima vez, posso me preparar e levar até roupa de banho.

Mas voltando à Granja do Ipê, na pista principal pude ver algumas fazendas e a Escola Classe Granja do Ipê, de aparência super fofa, com detalhes coloridos pintados do lado de fora. 

A volta de lá foi um capítulo á parte... kkkkk

Depois da construção do BRT diminuíram a quantidade de retornos pros carros naquela parte da EPIA. Juntando isso ao fato de ser de madrugada, uma rodovia em que os motoristas enfiam o pé no acelerador e pessoas que provavelmente beberam, resolvi voltar pela marginal da EPIA mesmo, sem movimento, e quando acabasse, eu veria como seguir meu caminho.
Fui seguindo, seguindo, margeando a EPIA, até que comecei a ver placas indicando "Siga Asa Sul" e "Siga Asa Norte". Depois teve uma placa indicando Núcleo Bandeirante e Guará para um lado e Asa Sul e aeroporto do outro. Como pensei que seguir pro Bandeirante deveria me levar pra EPNB, resolvi seguir as placas indicando Asa Sul. Depois houve placas separando o caminho pro aeroporto e pra Asa Sul. Segui o caminho pra Asa Sul. Daí passei por debaixo de um monte de viadutos, quando foi meu 1 minuto de "onde é que eu tô". Eu só pensava que eu não sabia onde iria sair, mas depois que eu descobrisse, eu voltaria ao meu rumo pra casa. Depois me situei: estava passando de alguma forma pelo antigo Balão do Aeroporto e quando percebi, estava no fim do Eixão. Foi uma volta do caramba que eu dei por causa da escolha que eu fiz, mas voltei pra casa em segurança.

Importante destacar que na ida, gastei uns 20 min, seguindo pela EPIA toda vida, que é o caminho mais perto pra minha casa. A volta deu uns 10 min a mais no percurso, mas eu gosto de conhecer novos lugares e caminhos.