quinta-feira, novembro 12, 2015

PEQUENOS PRAZERES DA VIDA: DINDIN

Quem tá aqui em Brasília sabe o quanto o tempo está uma droga. Chegando o meio de novembro, e as chuvas fortes que deveriam ter começado em outubro, nada! Calor, calor... e mais calor! Ah, e secura também!
Essa semana foi trash. Segunda passei mal quando fui pro hospital fazer minha fisioterapia. Antes de eu ser chamada, fui lá pedir pra entrar logo, pois a sala é refrigerada e eu não estava aguentando o calor no corredor de espera. 
Ontem passei mal de novo. Comecei a me sentir mole antes de ir pra aula de dança e achei que lá eu iria me animar. Quem disse! Tive foi tontura, dor de cabeça e sensação de febre. Tomei um paracetamol e dormi quase toda a aula.
Hoje, para não passar mal de novo, resolvi que assim que eu chegasse no hospital pra fisio eu iria comprar algo gelado. Em geral, no horário em que eu chego, está um moço com carrinho de sorvete na porta. Enquanto eu saía do carro, vi ele indo embora...
Mas felizmente hoje pela primeira vez, vi uma vendedora de dindin por lá. Dindin, sacolé, chup-chup, laranjunha, chame como quiser. Aqui em Brasília chamamos de dindin. Em Goiânia se diz laranjinha, não importa o sabor. Mas em Goiânia não era tão comum eu ver pra vender quando morei lá na infância. Aqui em Brasília se vende (ou pelo menos vendia-se) muito mais.
Minha mãe comprou pra mim um de manga. E era dos bons, não era com corante e sabor artificial não, era gosto de manga mesmo! E comecei a fisio feliz, fazendo exercícios para os pés, mas sentada, terminando de chupar o dindin.
Confesso que não faço a menor ideia de quanto tempo faz que eu não chupava dindin. Talvez depois que terminei o ensino médio, nunca mais eu tenha chupado. (Na fase escolar é sempre fácil achar vendedores de dindin estrategicamente perto das escolas!)
Logo, foi bom, refrescante, com gostinho de infância e aparentemente mais saudável do que seria o sorvete. Se bem que quando o assunto é sorvete e milk shake, 2 coisas que amo, é difícil ser saudável...