quinta-feira, março 22, 2012

BIOGINÁSTICA


Esta semana passei por uma experiência diferente, que foi ir a uma aulão de bioginástica. Uma amiga me passou o convite por e-mail e, pesquisando um pouco sobre o assunto, me pareceu interessante. Como conhecer não dói, fui lá ver qual era.
Fui super bem recebida pelo professor, um cara super gente boa. O aulão foi em um SPA com o qual ele fez uma parceria, e quem fosse ao aulão poderia usar sauna e piscina de graça, além de fazer massagem relaxante a um precinho super camarada. No final, teve uma mesa de frutas e pão de queijo, pra recuperar as calorias perdidas.
Eu não ia usar piscina e sauna, mas não tive como fugir da sauna. O aulão foi ao redor da piscina, próximo às portas das saunas; logo parte do vapor (e do calor!) chegava até nós. Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé...

A aula foi muito interessante, misturando alongamento, exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular com movimentos da natureza, que iam desde animais até movimentos como do vento ou da água. Houve muitos movimentos no chão, dos quais me abstive, mas fiz praticamente todos os movimentos em pé.
Foi uma aula que super valeu a pena e recomendo. O prof me disse que fará outros aulões semelhantes e que me encaminhará por e-mail os convites. Pena que atualmente ele dá aula só em uma academia, em horário não compatível com as minhas atividades.

terça-feira, março 13, 2012

DANÇAR NO CHÃO x DANÇAR NO PALCO

Sábado passado participei de mais uma apresentação, desta vez no Vitrine Árabe. O evento foi muito bom, a organização foi show (adorei o lindo cartaz feito pra mim que ganhei de presente!) e eu fiquei satisfeita com minha apresentação, mas o objetivo deste post não é esse, mas sim discutir sobre as diferenças entre dançar no chão e dançar em um palco.
Eu já dancei mais vezes no palco do que no chão, e confesso que prefiro dançar no chão. Para mim, dançar no chão é mais interessante do que dançar no palco, pois há maior proximidade e interação com o público.

Observem que utilizo o termo dançar no chão em oposição a dançar no palco, e não como sinônimo de dançar no piso, que é algo completamente diferente.
 Além, disso, para quem é míope como eu, quando se dança no palco o público se transforma numa grande massa escura e disforme. No meu caso, não consigo ver nenhum rosto e não tenho ideia de quantas pessoas estão lá, devido a distância. Já quando danço no chão, no meio das pessoas, é possível visualizar as pessoas.
Certa vez, no camarim antes de uma apresentação, comentei que quando eu dançava eu só via o palco, pela falta dos óculos, o que acho ruim, pois gostaria de ver a reação das pessoas. Lembro que algumas bailarinas ali presentes disseram que desejariam não ver nada quando dançavam, numa demonstração de “medo” do público. Kkkkk  Ninguém se satisfaz com o que tem.

A única coisa chata foi ver as pessoas me olhando com cara de paisagem e eu numa coreografia com véu que não permitia muito parar, olhar o público e começar a bater palmas, pra ver se o público ia junto. Graças a Deus uma das bailarinas que iria dançar posteriormente estava lá assistindo e me fez esse favor de, lá do fundo da plateia, começar a bater palmas, animando o público. Quando ela me contou isso, a agradeci imensamente, pois é muito ruim dançar com as pessoas olhando embasbacadas pra você.

segunda-feira, março 05, 2012

(SOBRE)VIVENDO COM MEDO

Acho que não existe coisa pior do que viver com medo. Primeiro, porque não se vive, apenas se sobrevive, e só se consegue pensar quando a tortura psicológica vai acabar.
É muito complicado viver pisando em ovos o tempo todo, pois quando menos se espera, tenha você feito algo errado ou não, receberá uma chicotada do carrasco, já que para ele (no caso, ela) qualquer coisa que fuja a normalidade é errada e é sua culpa. E aquela chicotada é só pra tentar demonstrar um poder que há muito não existe, por isso ele só é exercido por meio da agressão.
O pior é, na manhã seguinte, o carrasco acordar com um belo sorriso no rosto (pois maltratar os outros é um prazer) e te tratar como se nada tivesse acontecido, e esperar que você reaja da mesma forma, o que é impossível, com tua dignidade despedaçada. 
O que é possível fazer? Ignorar, ignorar, ignorar... Fingir que aquela pessoa não está ali, que é uma miragem. Ignorar sua presença e qualquer coisa que fale ou te pergunte. Pois se você der corda, ela vai achar que você está bem, ou seja, pronta pra receber outra chicotada, ainda mais forte que a anterior. 

Cada dia que passa eu agradeço por ser um dia a menos. Graças a Deus dentro de poucos meses (não posso precisar quando) estarei livre desta tortura para sempre, tortura essa que sofro a muitos anos e que me impediu, e ainda me impede, de ser eu mesma.