quarta-feira, janeiro 20, 2016

CONHECENDO O DF - POLO VERDE E NÚCLEO RURAL DO TORTO

Neste fim de semana fui num aniversário numa casa de festas no Núcleo Rural do Torto, atrás do Polo Verde. 
Esse é um localzinho escondido no fim do Eixão Norte. O Polo Verde é bem no fim do Eixão mesmo, rumo à Ponte do Bragueto, onde há diversas lojas de plantas. E o Núcleo Rural do Torto fica atrás dele, seguindo por uma estradinha de terra. 
No caso dessa casa de festas em que eu fui, o trecho de terra não dá nem 100m. 

Muito legal conhecer estas pequenas zonas rurais do lado da cidade. Adooooro meios de mato que são perto da "civilização", de fácil acesso. Um dia ainda morarei assim.

terça-feira, janeiro 12, 2016

EDUCANDO SOBRE VAGAS PREFERENCIAIS

Momento desabafo e boa ação do dia...

Hoje fui ao banco e, por ser um comércio movimentado, fui estacionar numa das vagas de deficiente localizadas junto ao supermercado que fica aos fundos do prédio. Ao dar a volta pra chegar nas vagas, já vi de longe uma camionete gigante parada numa delas e na mesma hora pensei: dificilmente se trata de um deficiente ali. Estacionei e fiquei só observando antes de sair do carro: havia um casal, de bobeira, com a porta entreaberta, e nada da plaquinha que permite a nós deficientes estacionarmos nas vagas preferenciais. Ou seja, uma cena clássica de um casal folgado que parou na vaga indevidamente enquanto outra pessoa foi no mercado. 
Não resisti e fui conversar com o casal assim que saí do meu carro. Cheguei na porta entreaberta e disse: "Boa tarde, cadê a placa de deficiente de vocês?" O que se sucedeu foi um monte de desculpas esfarrapadas obviamente. Dentre elas a clássica "acabei de estacionar aqui" e "vai ser rapidinho". E eu disse na cara deles que sabia que eles não tinham acabado de estacionar, pois dei a volta pra chegar na vaga na mão certa e vi de longe a camionete lá. 
Perguntaram se precisavam que saíssem da vaga pra eu estacionar. Eu agradeci, disse que já tinha estacionado na outra vaga, mas perguntei: "E se só tivesse uma vaga aqui e vocês estivessem justamente nela???" Nessa hora, outro clássico: "Eu tava aqui com a porta entreaberta justamente se fosse esse o caso." E eu contra-argumentei: "E se tivesse carro atrás e eu não tivesse como parar pra descer do MEU carro para de dirigir ao carro DE VOCÊS, que nem na vaga deveriam estar???". Por 2x eu disse a eles que só estava indo lá pois eu achava que eram pessoas de boa educação e que portanto, deveriam ter respeito pelas vagas das pessoas que REALMENTE precisam delas, o que não era o caso deles, pessoas saudáveis que podem caminhar o quanto desejarem. E no final reforcei de novo a ideia, sorri e desejei boa tarde. 
 Após subir a escada que me dava acesso ao prédio, observei que a camionete estava saindo da vaga. Isso é um forte indício de que minha conversa serviu de alguma coisa.

sexta-feira, janeiro 01, 2016

REVEILLOM - A FESTA

Não, o título não está errado. Terminei 2015 e comecei 2016 no ReveillOM, uma festa de Ano Novo diferente e excelente!

Não achei companhia pra ir, mas estava com tanta vontade de ir , devido à proposta de um diferente estilo de festa, que pensei um belo "dane-se!" e fui sozinha mesmo. Lá eu faria amizade com alguém e acharia companhia. Além disso, considerando o tipo de público, seriam pessoas solícitas, dispostas a me ajudar.
Fui pra lá cedo, cheguei antes das 17h, uma vez que as atividades começariam às 17h com Tai Chi. Ainda estava bem vazio e pude estacionar num bom local. 
No local onde seriam as atividades, próximo à chamada Casa da Cachoeira, não foi permitido descer de carro, exceto quem era da organização. O problema é que no estacionamento não achei ninguém da organização pra eu poder avisar que eu precisaria de transporte pra me levar pra lá. E já que eu não via ninguém, tive que começar a seguir o caminho andando estrada abaixo. Perguntava pras pessoas que subiam, em roupas de banho, voltando da cachoeira pras suas barracas ou pro alojamento pra se arrumarem, se estava muito longe. Embora pras outras pessoas não fosse longe, uma "caminhadinha de 5 minutos", pra mim era muuuuuito longe e ladeira abaixo, o que aumenta muito o esforço físico pra me manter equilibrada. Caminhei um pouco, devagar, e já estava cansada. Todo mundo com quem eu encontrava, perguntava a distância e pedia ajuda pra avisar a alguém da organização pra me levar pra lá de carro. Até que finalmente uma moça me ofereceu ajuda pra carregar minha sacola e o rapaz que estava com ela, que tinham acabado de se conhecer na cachoeira, resolveu ir lá embaixo pedir ajuda. Eu e a moça, Joana, paramos no meio do caminho e ficamos batendo papo. Passados alguns minutos, veio um carro me buscar. 

Quando o motorista me vê, me reconhece: tinha sido funcionário na Casa da Cultura do Guará, onde fiz meus primeiros anos de dança do ventre. Coincidências não existem, tudo é sincronia. Ele foi literalmente meu anjo nesta noite em termos de deslocamento, me levando algumas vezes pra cima e pra baixo ou conseguindo alguém pra fazer isso. Felizmente cheguei à tempo pro Tai Chi.

Ainda com sol, houve Tai Chi e yoga. E pra quem acha que a festa era só coisas zen e meditação, depois teve muita música. Sim, em festa zen também se dança... e muito! E pode-se dançar loucamente e entoar mantras ao mesmo tempo, o que foi o caso quando uma banda Hare Krishna tocou alegremente.

Dificilmente ganho algo em sorteios, e dessa vez participei de uma promoção e ganhei uma consulta de tarô. A consulta foi incrível, pois a terapeuta, a Marina, junta tarô com constelação familiar. O resultado foi surpreendente! Consegui trabalhar várias questões emocionais com os bonequinhos da constelação familiar que certamente quebraram alguns bloqueios que me ajudarão a ter uma vida melhor.

Acabei encontrando, dentre outras pessoas conhecidas, uma ex-estagiária de fisio que cuidou de mim por alguns meses no ano passado. Juntei-me a ela, a irmã e uma amiga, e passamos o restante da moite juntas. 

Foi um evento sem incentivo ao consumo de bebidas alcoólicas, ótimo pra mim que estou sem poder beber por uns dias não ficar com vontade. Quem quisesse podia levar sua garrafa de vinho ou espumante, mas ai era uma garrafa pra uma rodinha de gente, logo uma festa sem gente alterada pelo álcool, uma maravilha.

Além de tudo isso, ainda tinha muita natureza para se contemplar em momentos em que eu estava sozinha, barulho da cachoeira que ficava bem ao lado, DJ tocando músicas bem animadas e positivas de gêneros diversos, uma excelente organização. Todo mundo em clima de amizade, sem frescuras e roupas caras (muitos de chinelo mesmo!), sem parecerem estranhos, sem azaração. Que energia incrível do local e das pessoas!!! 

Sorte que só choveu um pouco depois da virada, numa hora em que as atividades eram música e danças circulares debaixo de uma tenda. Logo, fiquei bem abrigada.

A única crítica que eu poderia fazer é com relação á alimentação. Foi uma ceia vegana, em que "pratos feitos" nos eram servidos. E o que vinha no seu prato variava de acordo com o que estivesse pronto na cozinha naquele momento. Acabou que no meu prato tinham legumes variados e batata cozida, mas tudo meio 'al dente', por isso comi pouco (pois preciso de legumes beeeeem cozidos), e farofa, que não como. Pelo menos no meu prato tinha um pouco de "jacalhoada", a qual achei bem interessante, embora tenha que se estar preparado para algo meio agridoce.
Eu nunca dou sorte de provar a coxinha de jaca. Outras pessoas comeram, mas quando fui me servir, não tinha mais. E sempre que vou em algum evento em que anunciam a venda da coxinha de jaca, eu chego lá e já acabou. 
As meninas que estavam comigo, mas se serviram depois, tiveram lentinha em seus pratos, algo que eu adoro.
A sobremesa que foi a maior decepção, pois tinha cara de mousse de chocolate e era um doce vegano feito com banana verde e outras coisas, mas que só tinha gosto de banana verde. O comentário geral das pessoas ao meu redor também era de decepção. Felizmente eu levei lanchinho extra, pois fui cedo, portanto eu tinha umas derradeiras fatias de bolo de rolo que estavam no meu congelador a meses, esperando um bom momento pra serem comidas. Foi a salvação da pátria pra tirar o gosto de banana verde da boca, que não saía nem tomando água. As meninas também agradeceram.
Também foram anunciados sucos na ceia, mas teve muito pouco e só consegui tomar um copo de suco natural de manga. Mas tinha bastante água, que foi muito bem-vinda.
Mas fora do horário da ceia, teve caldos deliciosos (me entupi deles!) e algumas coisinhas pra beliscar. Também tomei um chá de canela com gengibre que tava excelente. 

Foi uma festa como eu penso que toda virada de ano deve ser: pessoas se divertindo muito e se aprimorando espiritualmente, num clima cheio de paz e harmonia, 

Gratidão pela virada de ano maravilhosa. Esse ano promete! 

CONHECENDO O DF - GRANJA DO IPÊ

E o local da festa, a UNIPAZ, fica na Granja do Ipê.

A Granja do Ipê é uma região rural, localizada entre o Park Way e o Riacho Fundo. O caminho é ir pela EPIA, passar o Setor de Postos e Motéis e pegar a marginal direita da EPIA. Entra-se na Quadra 8, conjunto 2 do Park Way, onde há um balão e há uma grande placa indicando a UNIPAZ. A pista é asfaltada e possui iluminação. A UNIPAZ fica exatamente no fim dela.
Segundo informações que ouvi em conversas lá no evento e alguma informação que achei na internet, o terreno da Granja do Ipê é propriedade da União e é cedido ao GDF por períodos de tempo, mas sempre é renovada a cessão. E que o nome Ipê na verdade é uma referência a Israel Pinheiro (IP), político que foi presidente da Novacap e responsável pela construção de Brasília. É uma região conhecida por ser um pólo de piscicultura no DF.

Eu adoooro locais que são no meio do mato, mas um meio do mato perto, de fácil acesso, sem ter que pegar estradas de terra pra se chegar. Portanto, esse foi um meio do mato que adorei!
Especificamente dentro da UNIPAZ tem uma cachoeira, a qual descobri que é de super fácil acesso, até mesmo para mim. De uma próxima vez, posso me preparar e levar até roupa de banho.

Mas voltando à Granja do Ipê, na pista principal pude ver algumas fazendas e a Escola Classe Granja do Ipê, de aparência super fofa, com detalhes coloridos pintados do lado de fora. 

A volta de lá foi um capítulo á parte... kkkkk

Depois da construção do BRT diminuíram a quantidade de retornos pros carros naquela parte da EPIA. Juntando isso ao fato de ser de madrugada, uma rodovia em que os motoristas enfiam o pé no acelerador e pessoas que provavelmente beberam, resolvi voltar pela marginal da EPIA mesmo, sem movimento, e quando acabasse, eu veria como seguir meu caminho.
Fui seguindo, seguindo, margeando a EPIA, até que comecei a ver placas indicando "Siga Asa Sul" e "Siga Asa Norte". Depois teve uma placa indicando Núcleo Bandeirante e Guará para um lado e Asa Sul e aeroporto do outro. Como pensei que seguir pro Bandeirante deveria me levar pra EPNB, resolvi seguir as placas indicando Asa Sul. Depois houve placas separando o caminho pro aeroporto e pra Asa Sul. Segui o caminho pra Asa Sul. Daí passei por debaixo de um monte de viadutos, quando foi meu 1 minuto de "onde é que eu tô". Eu só pensava que eu não sabia onde iria sair, mas depois que eu descobrisse, eu voltaria ao meu rumo pra casa. Depois me situei: estava passando de alguma forma pelo antigo Balão do Aeroporto e quando percebi, estava no fim do Eixão. Foi uma volta do caramba que eu dei por causa da escolha que eu fiz, mas voltei pra casa em segurança.

Importante destacar que na ida, gastei uns 20 min, seguindo pela EPIA toda vida, que é o caminho mais perto pra minha casa. A volta deu uns 10 min a mais no percurso, mas eu gosto de conhecer novos lugares e caminhos.