sábado, dezembro 26, 2015

RETROSPECTIVA 2015 (ou ANO SABÁTICO)

Caramba, esse foi um ano muito louco na minha vida...

Num primeiro momento, pensar que ainda não voltei a trabalhar é muito frustrante. Pensar que minha rotina de sono tá a mesma m... ou talvez pior, pois de manhã sempre tenho a sensação ao acordar que tem um caminhão em cima de mim, um peso muito grande, e nem consigo sair da cama. Pensar que meu almoço muitos dias é o meu café da manhã é muito tenso.
Também achei que iria ganhar mó grana com meus trabalhos online, já que eu teria tempo de sobra. De que adianta tempo se o desânimo domina e não se consegue produzir?!

Não foi um ano fácil. E me controlar pra não cair no mesmo buraco fundo que já cai uma vez e sei como é foi punk.

Deve ter uns 10 dias que li um artigo, daqueles que se recebe por e-mail e se deixa "para ler quando der tempo" e fica esquecido lá, sobre ano sabático. E daí parei pra refletir que assim que foi justamente meu ano, não de maneira programada, mas foi.
E fazer isso tendo a certeza de que o mesmo dinheiro de sempre vai cair todo mês certinho na conta, graças ao emprego público que eu tenho, dá uma tranquilidade que poucos neste país podem desfrutar.

Desta forma,  houve muita coisa positiva nas minhas "férias forçadas", dentre elas:

  • Viajar fazendo o trabalho voluntário que amo: palestrar sobre EB. Como eu não tive limitação de datas e de pedir folga no trabalho, fiz 6 palestras, sendo 4 fora de Brasília, além de uma visita a um hospital em Goiânia. Uma média de 2 por mês... tá bom, né! E ainda fazendo consultorias em EB, algo que tem dado super certo, inclusive começando a ser paga por isso.
  • Realizar meu sonho, para o qual vinha me organizando $ há 2 anos, que era ir pro congresso mundial de EB, e de quebra visitar minhas tias e prima que vivem na Europa. Viajar pra outros países não tem preço! É uma bagagem cultural maravilhosa que se adquire.
  • Pude participar de diversos eventos durante a semana, algo que eu não teria a oportunidade de ir por estar trabalhando. Cursos, seminários, simpósios. Muito aprendizado, inclusive emocional.
  • E o item acima me permitiu correr atrás e organizar a 1ª Audiência Pública sobre EB na Câmara dos Deputados. Certamente não teria conseguido fazer isso se não estivesse de licença.
  • Cresci muito espiritualmente estudando online e lendo. 
  • Conheci muita gente legal e as máscaras de muita gente falsa caíram. Hora também de me afastar de quem não me faz bem.
Bem, eu poderia discorrer mais sobre o meu ano se ficasse aqui mais tempo escrevendo este post. mas esta reflexão já me basta, pois percebi que teve muito mais coisas positivas, apesar de algumas coisas ruins ainda não terem se solucionado. Mas em 2016, isso se resolverá.

Começo o ano que vem na expectativa de voltar a trabalhar logo. E aí, será que no fim de janeiro já volto a trabalhar? Aguardem as cenas dos próximos capítulos! Pelo menos voltar a dar aula nos sábados eu voltarei...

sábado, dezembro 12, 2015

PASSARINHO

E em plena quinta-feira to eu aqui me arrumando de manhã e quando eu olho pro espelho do meu quarto e tem um pardalzinho pousado quietinho em frente a ele. 


Passarinho no meu quarto, em frente à porta com espelho

Passarinhos costumam achar que espelhos não existem e que é a continuação do ambiente. E ainda acham que há outro passarinho no espelho. Mas esse tava parado, olhando pra mim, observando o que eu estava fazendo pelo quarto.
Lá pelas tantas, claro, tive que mexer no guarda-roupa, cuja uma das portas é o espelho. Conversei com o passarinho para dizer que eu não queria assustá-lo, que eu precisava pegar roupas no armário. Mas obviamente ele se assustou e saiu voando.
Mas ele não voou pra janela. Ainda voou pro meio das minhas coisas, e tive que espantá-lo de lá. Ele saiu voando e naquele susto, eu achei que ele tinha ido embora pela minha única janela. Fico aliviada e sigo me arrumando. Quando vou na cozinha esquentar meu almoço, vejo que o passarinho tinha voado pra cima do meu armário da cozinha, muito mais longe da janela. 


Passarinho em cima do meu armário da cozinha

Fechei a porta do banheiro pra que ele não resolvesse ir pra lá, o que tornaria o trabalho de retirá-lo da minha kit mais difícil ainda. Saí pra fisioterapia e deixei a janela aberta como de costume e bati um papo com o passarinho dizendo pra que ele saísse. Disse que tudo bem que o dia tava chuvoso, trovejando e isso devia ter assustado ele. Mas ele tinha que voltar pra "casa" dele: o ar livre. 
Muita dó ver o bichinho ali, num lugar que não era pra ele, e eu sem uma maneira de ajudá-lo a voltar pro lugar dele.

Felizmente quando voltei, ele tinha ido embora. 

quinta-feira, dezembro 03, 2015

CAIPIFRUTA COM PICOLÉ DENTRO

Primeiramente, peço desculpas aos leitores deste bloguito. Estive bastante afastada, envolvida com coisas que acabaram em perda de tempo e desgaste da minha saúde. Nisso se foram 2 meses sem dar a devida atenção a mim e às coisas que gosto, dentre elas este blog. Mas enfim, nessa vida nem sempre a gente acerta e às vezes é útil descer um degrau pra perceber seu verdadeiro valor e ganhar forças para subir muitos mais.
Isso quer dizer que até o fim do ano tentarei colocar os posts em dia. Tentarei, que fique bem claro! =D
Dito isso, vamos ao post da semana:

Semana passada estive em Floripa para um congresso de EB. Essa foi minha 3ª vez em Floripa, e cada vez tem um sabor e recordações diferentes. Pena que nunca entrei no mar lá, pois nunca fui em época de verão, logo água muito fria.
Dessa vez o destaque foi pra parte gastronômica, onde comi e bebi do bom e do melhor: do combo de peixes e frutos do mar (não lembro o nome certo do prato) no Restaurante do Chico, na Lagoa da Conceição, à baladinha diurna no Taikô, em Jurerê Internacional. 
Não vou colocar aqui todos os lugares que eu fui, que foram todos muio bons, mas agora vou me focar no título do post.

Certa noite chuvosa minha mãe e eu resolvemos procurar um lugar pra tomar sopa ou caldo, pra espantar o friozinho. Embora Floripa seja famosa pelos buffets de sopas no inverno, achar qualquer caldo, mesmo sem ser buffet, na meia estação não foi fácil. Depois de pesquisar diversos lugares na internet e ligar em alguns restaurantes sem sucesso, fomos parar no Conversa Fiada, no bairro Coqueiros. Fomos por causa dos caldos, mas teve também música ao vivo, que nos disseram que seria pop rock, mas no fim era pop misturado com MPB, sendo que todas as músicas tinham algo se referindo a mar ou praia e com arranjos todos de reggae. Não ficamos muito por estarmos cansadas, mas a música tava bem boa. 

Mas a sensação da noite foi a caipifruta com picolé dentro. 


Esse constava como drink de verão: era uma caipi de lima com tangerina e picolé de butiá dentro. Pedi com saquê, pois minha caipifruta favorita de o caipisaquê de lima. Sempre que é possível essa opção eu peço onde vou. A combinação lima + tangerina também ficou muito boa. 
Confesso não me lembrar de conhecer butiá. Pesquisando na internet, vi que é mais um dos vários tipos de fruta em formato de coquinho que dão em palmeiras. O sabor é suave, porém levemente ácido. Deu uma super combinação. 
No começo eu não sabia se chupava o picolé ou se tomava a caipi. kkkkk Depois deixei derreter o picolé dentro da bebida, uma vez que chegou meu caldo de feijão. O sabor do picolé misturado com a bebida ficou exoticamente muito bom. Super recomendo!

quinta-feira, novembro 12, 2015

PEQUENOS PRAZERES DA VIDA: DINDIN

Quem tá aqui em Brasília sabe o quanto o tempo está uma droga. Chegando o meio de novembro, e as chuvas fortes que deveriam ter começado em outubro, nada! Calor, calor... e mais calor! Ah, e secura também!
Essa semana foi trash. Segunda passei mal quando fui pro hospital fazer minha fisioterapia. Antes de eu ser chamada, fui lá pedir pra entrar logo, pois a sala é refrigerada e eu não estava aguentando o calor no corredor de espera. 
Ontem passei mal de novo. Comecei a me sentir mole antes de ir pra aula de dança e achei que lá eu iria me animar. Quem disse! Tive foi tontura, dor de cabeça e sensação de febre. Tomei um paracetamol e dormi quase toda a aula.
Hoje, para não passar mal de novo, resolvi que assim que eu chegasse no hospital pra fisio eu iria comprar algo gelado. Em geral, no horário em que eu chego, está um moço com carrinho de sorvete na porta. Enquanto eu saía do carro, vi ele indo embora...
Mas felizmente hoje pela primeira vez, vi uma vendedora de dindin por lá. Dindin, sacolé, chup-chup, laranjunha, chame como quiser. Aqui em Brasília chamamos de dindin. Em Goiânia se diz laranjinha, não importa o sabor. Mas em Goiânia não era tão comum eu ver pra vender quando morei lá na infância. Aqui em Brasília se vende (ou pelo menos vendia-se) muito mais.
Minha mãe comprou pra mim um de manga. E era dos bons, não era com corante e sabor artificial não, era gosto de manga mesmo! E comecei a fisio feliz, fazendo exercícios para os pés, mas sentada, terminando de chupar o dindin.
Confesso que não faço a menor ideia de quanto tempo faz que eu não chupava dindin. Talvez depois que terminei o ensino médio, nunca mais eu tenha chupado. (Na fase escolar é sempre fácil achar vendedores de dindin estrategicamente perto das escolas!)
Logo, foi bom, refrescante, com gostinho de infância e aparentemente mais saudável do que seria o sorvete. Se bem que quando o assunto é sorvete e milk shake, 2 coisas que amo, é difícil ser saudável...

domingo, outubro 11, 2015

VIAJANDO PELA EUROPA

Olá queridos leitores do blog!
Eu sumi pois viajei por 2 semanas para o "velho mundo". Daí somando a correria dos preparativos, as 2 semanas fora, e esta semana de recuperação, fez com que eu ficasse por mais de mês sem escrever aqui no bloguinho. 
Estou de volta! Ainda um pouco avariada, me recuperando de uma sinusite, infecções pelo corpo, cansaço das mudanças de fuso e rotina e, claro, o coque térmico de sair de uma temperatura máxima na casa dos 15 graus e voltar pra esse calorão e secura de Brasília; tomando coquetel de remédios e enfurnada no ar condicionado pra aguentar... Mas to me recuperando.

Enfim, foram 2 semanas muito intensas lá na Europa. Conheci muita gente nova, inclusive familiares, aprendi MUITO, trouxe uma imensa bagagem, tanto cultural quanto física. kkkkk Fui ao limite do que meu corpo permite em duração de viagem. 
Mas valeu a pena cada segundo!!! Foi incrível cruzar o oceano. E como eu sempre digo: Eu posso piorar fisicamente do nada, sem motivo algum. Portanto, piorar um pouco por algo tão gratificante, vale super a pena.

Nos próximos posts, tentarei relatar pra vocês um pouco do muito que aconteceu nessas 2 semanas. 

E por hora: Welcome back to the real world, Borboleta Roxa!!!

quinta-feira, setembro 03, 2015

VENDING MACHINES EM SP

Sábado passado fiz uma viagem bate-e-volta pra SP capital, pra um maravilhoso seminário de EB. Foi um dia corrido e cansativo, mas muito proveitoso, com muito aprendizado. Minha palestra foi super boa, muito elogiada, embora, é claro, eu sempre tenha problema pra falar dentro do tempo que me é disponibilizado. Eu sempre falo demais. =D
Mas meu post não é sobre isso, mas sim pra mostrar algo que me surpreende: as vending machines, isto é, máquinas de vender coisas (desculpa o uso de termo em inglês, mas é que até onde eu sei, não há um nome pra essas máquinas em português) que existem em SP.
Ano passado me surpreendi ao conhecer a máquina que vende livros no metrô. E o melhor: pode-se escolher o livro que quiser pagando o quanto quiser!
 

E agora no sábado conheci a Máquina Saudável, que vende produtos sem glúten, sem lactose e sem conservantes ( a parte do sem conservantes não acredito muito não, mas enfim). 


Podiam existir máquinas legais assim aqui em Brasília!!!

terça-feira, agosto 25, 2015

HOTEL COM QUARTO ADAPTADO

Semana passada viajei para fazer uma palestra e consultoria sobre EB no interior de São Paulo, em São José dos Campos. E pela primeira vez fiquei totalmente sozinha num hotel com quarto adaptado. Infelizmente o hotel em que o evento aconteceu não tinha quarto adaptado, então tive que ficar em outro hotel, sem ninguém conhecido hospedado. Fiquei super feliz por eu ter viajado totalmente sozinha, sem ter ninguém conhecido pra me fazer companhia ou me ajudar na hospedagem (mas tive um motorista suuuuper simpático para meu transporte e me acompanhar com as malas!). Consegui provar pra mim mesma que é possível eu viajar sozinha!!!
É claro que estar sozinha é muito, mas muito chato! O pior foi jantar sozinha, na companhia de mais 3 homens engravatados, cada um na sua mesa, mexendo nos celulares e aquele silêncio mortal. Algo beeeeeeeem forever alone...
Pra ocupar meu tempo livre no hotel fui até pra academia, me exercitar um pouquinho na bicicleta ergométrica. Mas tava lá eu sozinha na academia, vendo TV enquanto pedalava... ou seja: viajar sozinha é possível, mas MUITO chato!
Pelo menos a vista da minha janela era fantástica. =D


Mas este é um post sobre acessibilidade. Portanto, quero apresentar o que achei interessante e o que pode melhorar. Não fotografei todas as adaptações, apenas as que se enquadraram no quesito anterior.

Então vamos para a boa ideia: adaptação para abaixar os cabides. Não preciso dela, e nem tive força para experimentá-la, mas achei genial para quem precisa.


Agora o que podia ser melhor: barra de apoio atrapalhando o botão de dar descarga. 
Eu já tenho muito problema com botões de descarga de caixa acoplada. Em geral tenho que usar algum objeto para conseguir apertar (em casa eu uso o cabo de uma escova de cabelo). E esse caso, até com um objeto, eu ficava meio sem jeito pra apertar. No fim eu dei um jeitinho, mas isso poderia ser melhorado. 


Quanto a palestra, teve uma aceitação muito positiva, os profissionais de saúde presentes gostaram muito. Eu só acabei bagunçando a programação do evento deles e terminei de almoçar umas 3 da tarde. kkkkk
Agora é me programar pra próxima palestra sobre EB, essa com teor mais motivacional, no sábado que vem.

domingo, agosto 16, 2015

ENCONTRO DE YOUTUBERS

Sexta estive num evento super bacana na Fnac: o 1º Encontro de YouTubers de Brasília.
Confesso que fiquei em dúvida se iria a esse evento ou não, pois ainda não sou uma exímia YouTuber, uma vez que meu querido canal, o BorboletaRoxa é algo despretensioso e aleatório, como este blog, no qual eu posto quando há algo que julgo interessante. 
Mas como em breve teremos novidades (aguardem!!!), fui ao Encontro de YouTubers com o objetivo de aprender. Claro que não deixei passar a oportunidade de usar o espaço para perguntas para tirar uma dúvida minha e aproveitar pra fazer a propaganda desse blog, claro!

O café da FNAC ficou lotadéssimo!!! Um destaque do evento foi o clima de descontração + seriedade. No início até achei que seria algo zoneado devido a alguns espectadores mais desordeiros. Mas no fim deu tudo certo, a galera soube se comportar e tudo fluiu muito bem.
As atrações musicais foram incríveis, com destaque pra Patrícia Rezende, que participou do The Voice Brasil, que canta MUITO! Também dei muitas risadas com o Melô do DF do TJ Fernandes, cuja dancinha é muito mais engraçada ao vivo.



Pra mim foi um momento muito produtivo de aprendizado e networking. Dicas muito úteis de quem já faz sucesso. Muito feliz por conhecer o Movimento de Blogueiros de Brasília e por ver a capacidade deles de organizar eventos de qualidade. Espero passar a caminhar junto com eles, ´´

domingo, agosto 09, 2015

AMBULATÓRIO DO VIAJANTE (ou A BOA DA SEMANA - PARTE 1)

Essa semana, como parte dos meus preparativos para atravessar o oceano em breve, fui ao Ambulatório do Viajante no HRAN. Este serviço é muito interessante e destina-se à orientação dos viajantes quanto a vacinações necessárias e outras recomendações.
Consegui marcar com facilidade para mim e minha mãe e levamos nossos cartões de vacinação. 
O local é de fácil acesso: fica no Ambulatório do HRAN, depois do BRB. Como é possível ver o BRB do balcão de informações do Ambulatório do HRAN, foi bem fácil localizá-lo.
A área de espera é ampla e fiquei feliz ao ver uma estante comunitária com livros. Não achei um que me agradou no dia, mas muito bom ver que as estantes comunitárias de livros tem se expandido por diversos lugares de Brasília. Ultimamente eu só doo livros nessas estantes, pois são ainda mais democráticas que as bibliotecas.
Fomos muito bem atendidas pelo médico (que não foi o que está na reportagem abaixo), que analisou nossos cartões de vacinação e os locais para onde iremos viajar. Ele nos mostrou uma série de normas e regulamentações sobre as vacinas necessárias em cada país e sobre situações em que se toma uma vacina X. Foi uma verdadeira aula! No final, chegamos à conclusão que nossas vacinas estão todas em dia (sim, adultos tem que tomar vacina também!) e que não precisávamos de nenhuma vacina extra para essa viagem. Mas foi muito bom não ser só aquela coisa bruta "você não precisa de nenhuma vacina", mas sim uma verdadeira explicação do motivo de não precisarmos de alguma vacina adicional. E no fim, ele estava até nos dando dicas turísticas! 
Enfim, é um serviço de excelência, do qual saí muito bem orientada e satisfeita. Quem dera na nossa saúde pública predominassem médicos e serviços de saúde como esse. Super recomendo!

Mais informações sobre esse serviço podem ser lidas nessa reportagem institucional:
http://www.df.gov.br/conteudo-agencia-brasilia/item/19922-ambulat%C3%B3rio-no-hran-orienta-viajantes-brasilienses.html
Destaco que eu consegui falar lá pelo tel 3325-4362, pois pesquisei numas reportagens mais antigas que essa que continham um outro número que não era mais do HRAN, mas que era de um posto de saúde que soube me informar o numero acima. 

FAZENDO RECLAMAÇÃO NA CLARO (ou A BOA DA SEMANA - PARTE 2)

A segunda coisa boa da semana foi fazer uma reclamação na Claro. Sim! Fazer uma reclamação!!!
Durante essa semana aconteceu de eu tentar mandar um SMS e não conseguir de jeito nenhum! O sinal tava ótimo, eu recebendo mensagens de outra pessoa e eu não conseguia enviar. Tentei 3x e nada! Daí qdo cheguei em casa, fiz mais uma tentativa e resolvi ligar na Claro pra saber o que tava acontecendo.
Assim que falei com a atendente que tava com esse problema, ela foi ver os meus dados no sistema, Daí ela já foi me falando que eu tinha um plano tal, que antes eu tinha um desconto de 50% e que esse desconto tinha acabado recentemente. Daí ela me ofereceu um desconto de 30% num plano mais barato do que o que eu tinha! Sim!!! Foi-me oferecido um plano mais barato!!!
Depois me lembrei que eu tive problemas com a internet via cel pra acessar o GMail, que passou a achar que meus acesso pelo celular eram de um invasor e não me permitiram acessar meu e-mail pelo cel. Dai até parei de usar a internet no cel, que por não ser smartphone, eu não uso direto e uso só para ler e-mails, de preferência os com textos longos, pois a radiação me incomoda menos que a do computador; logo, só uso quando saio para lugares que eu tenho que esperar e tenho tempo ocioso para ler e-mails. Qdo falei isso, ela me ofereceu 100MB de internet grátis por mês, para eu não ter que gastar minha franquia para acessar a internet.
Depois ela me pediu para assim que terminássemos a ligação, eu desligasse meu aparelho por 15 min para que pudessem alterar as configurações, de forma a resolver os problemas. Quando liguei o cel, haviam SMSs da Claro com os números de protocolo de cada reclamação e alteração feita + uma mensagem de agradecimento por eu continuar na Claro. 
Até agora, tudo voltou ao normal e também consegui usar a internet com a franquia grátis. Tudo resolvido, fui bem atendida e ainda saí ganhando coisas!!!

Parabéns pra Claro! Enquanto a Oi me dá muita dor de cabeça com meu fixo e internet, a Claro me tratou super bem para me manter como cliente, apesar dos problemas que enfrentei.

sexta-feira, julho 31, 2015

MINHA FILHA: A ORQUÍDEA

Hoje faz 2 meses que tenho uma nova filha: a orquídea (já que meu filho, o carro, andou meio abandonado nos últimos meses). Coincidentemente os 2 são branquinhos!
Minha filha eu ganhei de aniversário. Confesso que não achava que ela iria se dar bem num ambiente meio insalubre como minha kit, na qual só bate sol por menos de 2h, no horário de almoço, num espacinho de pouco mais de 1m, e que nem chega na ponta do móvel onde está a orquídea. E olha que coloquei-a no móvel mais próximo da janela, bem no extremo mais próximo. Pelo menos ela pega ventinho...

Gostei muito da orquídea, pois sou indisciplinada para molhar plantas todo dia. Estou molhando-a um pouquinho de 1 a 2x por semana e tá tudo em com ela. Em 2 meses, sem adubo, sem nada de especial, as flores continuam lindas. Minha mãe disse que ela deveria durar uns 2 meses com flores, então to super no lucro.

Claro que, quando ela não tiver mais flores, mandarei-a para minha mãe, que tem mão boa pra plantas e vai cuidar bem dela pra ela florescer de novo posteriormente. 


Fotinho do dia em que ganhei minha filha

sábado, julho 11, 2015

DIAS SEM TV (ou MIGRANDO PRA TV DIGITAL)

Alguns meses atrás, na reunião de condomínio, fiz o alerta á síndica pra não deixar pra última hora pra trocar as antenas coletivas pra digitais, pois quando estiver perto do fim da transmissão analógica, isso será um serviço caro, devido á grande procura.
Pra minha alegria, ela acatou minha sugestão e semana passada começou a troca. O grande problema foi a execução do serviço...
Não sei como isso anda em outras cidades, mas a parte de serviços aqui em Brasília que envolve mão de obra como pintor, eletricista, encanador, marceneiro, etc. é muito ruim. Cobram caro e pegam vários serviços ao mesmo tempo, o que faz com que o cliente seja enrolado, pois o profissional deixa de vir quando marca, provocando muita dor de cabeça e perda de tempo de ficar plantado em casa por quem contrata.
Com o antenista, não foi diferente. Na quinta passada de manhã foi surpreendida com a TV sem funcionar e a internet também (a internet deve ter sido sem querer, por fiação ficar próxima). Daí que ligando na portaria descobri que era por causa da troca das antenas. O problema foi o cara ter ido embora na quinta deixando as pessoas, que como eu não assinam TV paga, sem TV e simplesmente não ter dado as caras nem na sexta nem no sábado. Logo, foi um fim de semana chatíssimo sem TV. Felizmente a internet tem excelentes opções de distração e os programas que assisto tem reprises postadas nos sites das emissoras. 
Só na segunda o antenista deu as caras, mas só na terça voltei a ter um mínimo de TV, praticamente o que eu tinha antes, mas com uns canais digitais ao invés de analógicos. Na quarta, o cara falta de novo e na quinta eu falei com ele: "Olha, no prédio da minha mãe, que mora num bairro menos central que o meu e tem uma TV analógica com conversor, a TV dela pega um monte de canais a mais, e na minha, que é digital, só tá pegando os mesmos 6 canais de sempre." Daí ele tomou vergonha na cara virou, mexeu, fizemos vários testes, até que ele instalou um tal amplificador e eu passei a ter muitos canais a mais. =D
Nossa, que diferença a imagem digital. Muito boa! Agora quero ver como vai ser quando "virar mesmo a chave" da troca da transmissão, pois ainda tem canais dos 6 tradicionais que não pegaram digital. Vai ser outra confusão pra ajustar...

terça-feira, julho 07, 2015

INCOMPATIBILIDADE WINDOWS 7 E ANTIVÍRUS (PARTE 2)

E foram alguns dias de alegria com o Avast instalado...
Hoje meu computador travou e, ao reiniciar, parou DE NOVO antes da tela de Bem-vindo. Por tudo que já tinha me passado antes, eu restaurei o computador pra antes da instalação do Avast e ele iniciou corretamente... e agora estou escrevendo este post.

É com muito desespero que eu escrevo isso, na esperança de que alguém possa me dar alguma solução, por ex., sugerir um outro antivírus grátis, que não o AVG e o Avast e que não dê pau no meu note. Pois não posso nem ficar sem o meu note, nem ficar com um note sem antivírus.

terça-feira, junho 30, 2015

DESAPEGANDO (ou DOANDO COM OBJETIVO)

Já faz um tempo que eu tinha uma série de roupas que não cabiam mais em mim. Outras eu já não gostava mais e outras aprendi no Esquadrão da Moda que não eram boas pra mim.
Mas eu não sabia o que fazer com elas. E eu não queria doar aleatoriamente por ter vestidos de festa, peças mais caras. 
Cadastrei-me em grupos do Face para venda de itens. Mas eu nem sabia quanto cobrar nem paciência para tirar fotos pra anunciar, por ser muita coisa. Postei 1 item, o qual ninguém demonstrou interesse, e isso me deu uma desanimada.
Aí recebo esses dias o e-mail que era a solução pros meus problemas. Nesse blog comentei sobre um seminário que fiz chamado Presente do Coração, que foi excelente e totalmente gratuito. Pois bem, recebi um e-mail da organizadora que estavam arrecadando itens para organizar um bazar, cuja renda será revertida para que o próximo seminário possa ser realizado gratuitamente. Percebi que era a oportunidade perfeita de demonstrar minha gratidão pelo seminário ma-ra-vi-lho-so do qual participei e dar uma destinação que me agradasse as minhas roupas e sapatos que eu não queria mais. 
Senti-me tão feliz que em 2 dias enchi 4 sacolas grandes as quais levei com muito alegria para o local da doação, que era uma farmácia de manipulação.
Para minha surpresa, ao chegar lá resolvi perguntar se eles manipulavam oligoelementos. Eu já tinha tentando manipulá-los aqui em Brasília, mas liguei em 5 das maiores farmácias de manipulação e os atendentes nem sabiam o que eram oligoelementos. Tanto que tive que mandar manipular em SP. E não é que nessa farmácia eles manipulavam?! Ou seja, além de abrir espeço no meu guarda-roupa e fazer o bem, ainda resolvi outro problema e virei cliente da farmácia!
É muito bom fazer o bem!!!

quarta-feira, junho 17, 2015

INCOMPATIBILIDADE WINDOWS 7 E ANTIVÍRUS

Nesse mês teve uns dias que meu com passou por um perrengue total por causa de antivírus e eu quase fiquei louca.
Na verdade já fazia um tempo que eu percebia que o antivírus que eu tinha, o McAfee fornecido pela Oi, que é meu provedor de internet, não funcionava corretamente. Ao fazer uma varredura, ele ficava rodando infinitamente, sem concluir om processo. Isso não era bom sinal, mas como boa procrastinadora que sou (hábito que estou lutando pra acabar), fui deixando isso que la. Feio, feio, feio, ainda mais pra uma garota de informática.
Daí precisei gravar algo no meu pendrive e não consegui fazer uma varredura nele. Pendrives dificilmente não contem vírus, por serem espetados em computadores alheios. Obviamente o pendrive tava contaminado e meu computador ficou com vírus. Foram alguns dos meus dias eu tentando tirar o vírus sem um antivírus, o que não deu certo.
Desinstalei o McAfee, instalei o AVG e "matei" a porcaria do vírus. Uffffaaaa!!!
Só que eu consegui iniciar meu computador 1 ou 2 vezes depois disso. Ele passou a travar antes da tela de Bem-vindo, ficando com tela preta. Felizmente eu conseguia acessar pelo modo de segurança, mas claro, além de não poder se passar o resto da vida acessando um comp pelo modo de segurança, eu também ficava sem áudio, o que me impedia de ouvir meus áudios legais em inglês.

(Grande parênteses no meio do post:
Quando estou em casa costumo passar o dia todo ouvindo algo, seja música, seja vendo algo na TV, ou o meu favorito, que é ouvir palestras e entrevistas em inglês sobre assuntos que são do meu interesse.
Língua viva é língua ativa! É interessante o quanto as pessoas se surpreendem por achar que eu me comunico bem em inglês. Além das aulas que eu dou, que me ajudam a enriquecer vocabulário basicamente, eu todo dia ouço algo em inglês, o que me faz praticar o listening, vocabulário e o raciocínio, aprendendo coisas novas que não só o idioma.
Para isso, sou cadastrada em diversos sites e canais no YouTube, que fazem com que eu sempre tenha uma imensa quantidade de palestras e entrevistas a minha disposição, para eu ouvir enquanto faço as coisas do meu dia-a-dia, como me arrumar ou mexer na cozinha, sem ter que ficar presa na frente do comp assistindo algo.
Na verdade eu precisava fazer a mesma coisa pro espanhol e repartir meu tempo entre os 2 idiomas. Sugestões de canais legais em espanhol que se enquadrem nos quesitos acima são bem-vindas.)

No modo de segurança tentei fazer diversas coisas conforme as dicas que fui lendo na internet, dentre elas entrar no msconfig pra desabilitar os serviços não fundamentais pra tentar descobrir qual dava pau. Isso me fez conseguir usar o comp fora do modo de segurança umas 2x, mas como eu não conseguia descobrir o que causava o problema, não serviu como solução.
Pesquisando mais, descobri que houve uma incompatibilidade do AVG com o Windows 7 depois de uma atualização XPTO antigona. Segui as dicas que achei para alterar alguns arqs do AVG que resolveriam o problema e nada de resolver definitivamente.
Voltei o computador pra antes do ponto de restauração automático anterior à instalação do AVG. Nem isso resolveu!
Moral da estória: desinstalei o AVG e estou sem antivírus de novo e com o pendrive novamente contaminado (por ter sido usado em computadores alheios). Um saco!!!

Atualização em 26/06/15: Missão deste fim de semana: criar um ponto de restauração e instalar o Avast pra ver se dá certo. Meeeeeeeedo!!!

segunda-feira, junho 01, 2015

O QUE EU APRENDI NO ÚLTIMO ANO

Mais um ano se inicia pra mim. E claro, vem um momento de reflexão.
Desta vez resolvi fazer uma lista de lições aprendidas no último ano, pois foram várias.

Portanto, eu aprendi que... (não necessariamente nesta ordem)
  • Viajar e curtir uma viagem como se não houvesse amanhã é excelente!!! Bem, na verdade sabendo que eu ia demorar pra que eu pudesse fazer uma outra viagem legal.
  • Otimismo é muito importante, mas tem horas que devemos começar a cair na realidade, compreender que o corpo tem seu timing e parar de criar prazos aleatórios. Claro que, se eu estivesse pessimista, demoraria muuuuito mais.
  • Ficar sem trabalhar, mas recebendo, ora pode ser bom, ora pode ser um saco.
  • Ficar em casa sozinha, sem sair, por 2, 3 dias seguidos, também é um saco.
  • Ocupar a cabeça vazia e corpo parado é suuuuper importante.
  • Conhecimento e prevenção traz saúde.
  • Faz mais de ano que não tenho sono regular e de qualidade. Antes do níver passado, já não dormia por causa de dor crônica. Depois que operei, fiquei dormindo loucamente dopada de analgésico. Depois os inchaços me atrapalhavam. E eu achando que tudo fazia parte de um quadro normal que iria passar naturalmente. Depois que eu já estava fisicamente melhor e nada do sono regularizar, comecei a expor esse problema aos médicos, que ou ainda achavam que "isso fazia parte" da recuperação ou não queriam me viciar em remédios tarja preta. Finalmente veio a iluminação de procurar algo homeopático. Agora to começando a ter sono num horário decente. Um ano atrás eu já podia ter tido essa ideia. Teria sido muito mais feliz.
  • Ficar sem dirigir e dançar é muito triste. Eu deixo de ser eu.
  • Impressionante quantas pessoas legais podemos conhecer em um ano. E também reencontrar algumas.
  • Palestrar é muito bom.
  • Ficar sem trabalhar te permite, quando a saúde permite, participar de eventos diurnos durante a semana.
  • Assistir vídeos de comédia é um grande remédio para dor, tristeza, ansiedade e irritação.
Nossa, muita coisa né? Certamente foi muito mais. Pena eu lembrar agora.

E que venha mais um ano de muito aprendizado. Que este seja um ano mais leve que o anterior.

sábado, maio 23, 2015

PEQUENOS PRAZERES DA VIDA: PIZZA DA SALVAÇÃO

Noite mucho loca ontem! Fazia tempo que eu não ia pra esbórnia com tanto estilo.
Fui com um casal de amigos pro show de uma banda daqui de Brasília chamada Kervansarai, que toca música mediterrânea. O objetivo era arrecadar fundos pra gravação do primeiro CD deles. 
O show foi numa casa no fim do Lago Sul, a qual depois descobri, durante o evento, que é a casa do músico americano radicado em Brasília Ted Falcon. Espaço e ambientação muito bacana para divulgar boa música!
Mas este post não é pra falar sobre o show, que foi maravilhoso. Nem o pós-show, em que, devido a uma blitz no nosso caminho, acabamos indo pra casa de amigos do casal que me acompanhava e ficamos batendo papo até altas horas, nem pra contar que quando chego no meu prédio, depois das 5h da manhã, o porteiro desce "pra tomar um café", deixa a portaria vazia, e eu fiquei do lado de fora morrendo de medo por 10 min até ele voltar. Mas sim pra falar da salvação pros nossos estômagos: a pizza!
No evento havia um food truck, cervejas artesanais, vinhos e o kekab que não saiu. Como eu não sou de sanduba, fiquei esperando pra ver se o kebab saía. E comecei a tomar vinho. Como eu iria ficar alegre demais só bebendo de estômago vazio e o kebab não saía, comi um brigadeirão. No intervalo, resolvi que seria uma boa ideia comer um sanduba, já que não ia sair mesmo o kebab. (Não, não estou sendo redundante, mas sim ressaltando o fato de eu ter ficado #chateada porque o kebab não saiu!)
Daí na hora do intervalo já não tinha mais sanduba!!! O máximo que meu amigo conseguiu foi 1 derradeiro brigadeiro o qual compartilhamos, e que eu consegui a façanha de deixar cair 1/3 dele no chão. E agora, o que iríamos comer?
Foi aí que meu amigo teve a ideia de pedir uma pizza, o que obviamente eu achei que era zoação num primeiro momento. Mas sim, a coisa era séria! Ele ligou prum amigo que mora lá perto (cuja casa nós fomos depois fugir da blitz) pra ele indicar uma pizzaria que faria entrega ali. A pizza foi pedida e até o fim do show estávamos felizes comendo a pizza com a mão e matando de inveja o resto do povo com fome. E pizza acompanhada de um bom vinho Malbec. =D

segunda-feira, maio 04, 2015

IMERSÃO CULTURAL NA CAIXA CULTURAL

E depois da oficina de dança, citada no post anterior, resolvi tentar ingresso pra apresentação daquela noite, já que eu já tava lá mesmo. Entrei num sorteio como os colegas de oficina por 2 ingressos, mas não ganhei. Daí nos falaram que existe uma fila de espera para os ingressos que os patrocinadores muitas vezes distribuem para pessoas que não vão ver o espetáculo. Fui conversar na bilheteria para obter mais detalhes e descobri que a galera forma uma fila na bilheteria, que começa a vender esses ingressos que sobram 30 min antes de cada apresentação. Se você estiver no começo da fila, em geral consegue. Eu ia ficar lá de bobeira pelo café, pra ver a hora em que a fila começaria a ser formada e ir pra lá, mas o rapaz da bilheteria foi camarada ao ver que eu era uma pessoa com deficiência e me vendeu um ingresso antes da hora. Muita gratidão a esse moço gentil!
E já que faltavam pouco menos de 3 horas pra apresentação, tinha que aproveitar meu tempo! Primeiro fui no café comer algo (e pouco antes do espetáculo fui de novo, pra comer uma fatia de torta, pois tinham umas tortas tão bonitas que eu não resisti. kkkkk). Depois aproveitei pra ver as exposições em cartaz.
Primeiro fui na Esporte em Movimento, que eu confesso que não tinha me animado muito a ir antes, mas não me arrependi. Nossa, um acervo muito legal de artigos diversos sobre as Olimpíadas. Não vai dar pra citar tudo aqui, mas eis algumas curiosidades que gostei:
  • Há em exposição um acervo muito grande de selos e moedas comemorativos e medalhas, sendo que pra muitas delas há lupas disponíveis para visualizar melhor. Só não se assuste com o barulho que faz ao mover as lupas para poder usá-las: o metal da haste faz um rangido estranho, que chega a fazer com que se sinta envergonhado num ambiente tão silencioso.
  • Houve uma preocupação bacana com os deficientes visuais nesta exposição, que conta com os painéis com informações históricas em braille, com uma tocha olímpica que pode ser tocada e muitas outras que fizeram reproduções táteis de uma das facetas, o que era legal até pra nós conseguirmos observar alguns detalhes de relevo das tochas. também haviam algumas moedas e medalhas também em reproduções táteis ampliadas, úteis inclusive para quem não tem deficiência visual, Claro que muitos dos itens, por serem pequenos demais, não conseguiriam ser apreciados nem por muitos com visão parcial.
  • Adorei a exposição das tochas olímpicas, que é algo que a gente nunca consegue ver direito na televisão. E ver ali na sua frente toda a riqueza de detalhes com que são cunhadas é impressionante.
  • Descobri que há uma moeda comemorativa de passagem da Olimpíada de Londres pro Rio, que por sinal achei bem bonita. Havia também reprodução tátil ampliada dela.
  • Vi também umas fotos bacanas sobre os primórdios do esporte no norte do Brasil no início do século passado, em especial esportes aquáticos. Tinha uma foto meio cartão postal escrito Manáos, muito comédia como se escrevia a capital do Amazonas naquela época.
  • Por último, apreciei também a galeria dos atletas olímpicos brasileiros homenageados. Conheci alguns atletas antigos, em especial do atletismo, que fizeram grandes feitos para o nosso país em suas épocas. Mas também haviam importantes atletas ainda em atividade.
E no fim ainda ganhei o catálogo da exposição, que está lindo!!!

Depois que me cansei fisicamente vendo essa exposição, resolvi pedir apoio aos brigadistas para ver a exposição do andar de cima. A essa altura já estava cansada e fui na cadeira de rodas. Fui muito bem tratada e valeu a pena, por ser uma exposição com bom espaço para circulação. (Na exposição  Esporte em Movimento seria difícil fazer isso, pois devido a grande quantidade de itens, alguns espaços eram estreitos para circulação de uma cadeira de rodas, e muitos itens demandariam eu me levantar ou abaixar.)

E pra fechar com chave de ouro minha tarde/noite de imersão cultural, que começou depois de um almoço maravilhoso com amigos em que comemos joelho de porco no Amigão, foi o espetáculo As Canções que Você Dançou pra Mim, com trilha sonora toda de colagens de músicas do Roberto Carlos. No começo é estranho assimilar a ideia do picote das músicas, que às vezes era só um verso e já mudava de música, mas depois que você assimila a ideia, se torna muito interessante. Muito criativo o trabalho da Focus Cia. de Dança, o qual valeu super a pena ficar para assistir, apesar do cansaço. Eles falaram que no 2º semestre voltarão com esse mesmo espetáculo aqui pra Brasília, então super recomendo. 

VIRANDO DANÇARINA PROFISSA (ou MEU CURRÍCULO DE DANÇA)

Hoje quero compartilhar com vocês uma grande alegria artística.
Há uns 10 dias, uma amiga me encaminhou e-mail da Caixa Cultural sobre uma oficina gratuita sobre dança contemporânea. (Depois também vi o e-mail enviado a mim pela própria Caixa, uma vez que sou cadastrada na lista de e-mails deles.) Eu olhei pro convite, que dizia que o público alvo era profissionais de dança contemporânea. Mas achei que o fato da minha amiga ter me enviado era um sinal e resolvi me inscrever na base do "vai que cola!".
Mandei e-mail, conforme indicado no convite, e me pediram meu currículo...
Putz, eu tenho currículo de informática, currículo de professora de inglês, mas nunca tinha feito um currículo artístico. E agora, como fazer?
Fui olhando nos sites de algumas dançarinas de dança do ventre pra ver como elas colocavam, mas como era pra site, em geral eles tinham uma historinha, em linguagem não própria para currículo, contando alguns cursos que fizeram e professores com quem tiveram aulas. Comecei a esboçar algo e resolvi pedir ajuda a minha professora de dança, que prontamente me deu algumas ideias. Por fim, achei um post no site Central Dança do Ventre que terminou de sanar minas dúvidas. 

Mas o mais difícil foi revisitar minha vida "dancística" pra resgatar os cursos e apresentações dos quais participei. Nossa, foi um trabalho de detetive, que me tomou bastante tempo, envolvendo Flickr, YouTube, Facebook, e-mails, fotos e vídeos armazenados somente no meu computador para estudo, buscas no Google pra lembrar "como chamava aquele evento mesmo?", posts deste blog, assim como meu caderno de anotações dos aprendizados dos cursos. Afff... foi todo um cruzamento de informações pra eu conseguir me lembrar e confirmar tudo. Como alguns cursos e apresentações eu não conseguia nem ter certeza absoluta do mês em que ocorreu, me restringi a colocar os anos de cada fato. Ainda teve um evento citado neste blog que eu não me lembrei do que se tratava e outro que me lembrei que fiz uma participação rápida mas não consegui achar info sobre ele. (Até cheguei a cogitar que era o mesmo evento, mas alguns indícios, como a data e pessoas envolvidas, me mostraram que não foi o mesmo.) Mas faltar 1 ou 2 eventos menos importantes não fazem tanta diferença assim. 
Confesso que me surpreendi com o resultado final desta busca frenética pra fazer um currículo artístico de um dia pro outro: eu fiz muito mais coisa do que eu imaginava nesses quase 6 anos de dança, tanto cursos quanto apresentações, isso sem contar os aulões temáticos gratuitos, intensivões de férias e apresentações em eventos familiares. E também foi legal resgatar outros cursos relacionados a artes, teatro e dança que já fiz durante a minha vida, que de alguma maneira contribuíram para minha formação artística. Agora, com currículo organizado, é só ir atualizando. 
Claro, não posso achar que isso está bom, afinal sempre se há o que aprender, ainda mais quando se trata de uma ciência não exata que sempre pode ser aprimorada e modificada, que é a arte. Também percebi que estudei muita coisa que não estou colocando em prática atualmente e que tenho que fazer mais cursos voltados para fusão, de modo a aprimorar esse meu "lado B" que eu tanto gosto.

O resultado disso tudo vocês já devem imaginar: eu fui aceita pra participar da oficina, mesmo não sendo profissional. Isso me fez comprovar que não era mentira o que minha professora disse certa vez para minha turma avançada: que nós só não éramos profissionais porque não vivíamos da dança, mas que o conhecimento e experiência a gente já tinha.
Vale ressaltar que aproximadamente metade dos que estavam na oficina eram alunos da faculdade de dança no IFB e, pelo que contaram de suas experiências, também não eram profissionais. Logo, no fim das contas, a maioria absoluta eram de não-profissionais, mas isso não tira o brilho da minha conquista.

Acho que a grande lição que aprendi com essa experiência de montar o currículo foi que eu tenho mais potencial do que eu imaginava. Ao ver o quanto conquistei nesses quase 6 anos, me senti mais confiante para buscar me aprimorar ainda mais e explorar mais a fundo minhas possibilidades artísticas, sem ter medo de me "jogar".
Que venham mais 6 anos de dança!!!

quarta-feira, abril 22, 2015

CURSOS E MAIS CURSOS

Já que estou em casa sem conseguir trabalhar fora, devido a não completa recuperação da cirurgia, estou aproveitando o tempo para fazer cursos que eu não conseguiria fazer normalmente, por serem durante a semana ou sábado de manhã.

O primeiro foi no fim de março, o Seminário Insight - Presente do Coração. Este seminário equivale ao nível 1 deles, mas é oferecido gratuitamente a pessoas que enfrentem alguma questão de saúde, assim como cuidadores e profissionais que lidam com estas pessoas. 
Foi um seminário longo, de 5 dias, 3 noites e fim de semana em tempo integral, que só aguentei porque eles preparam uma estrutura bacana para pessoas com doenças complexas, então pude ficar deitadinha numa das espreguiçadeiras de piscina que foram cobertas com colchonetes e viraram uma espécie de maca, assim meu é não doeu (pois não consigo passar muitas horas com o pé para baixo, pois ele começa a inchar e doer). Mas foi uma aventura, pois tinha que pegar um táxi pro estacionamento do Tetro Nacional e de lá pegar um ônibus provido pela organização do seminário para nos levar ao local do evento, o Instituto Israel Pinheiro, ao lado da Ermida Dom Bosco.
O Seminário é excelente e super recomendo a quem puder, fazer o Nível 1 para conhecer. São palestras, dinâmicas de grupo e em dupla, momentos de depoimento e outras atividades que nos fornecem ferramentas para trabalhar nossas questões emocionais. É algo que mexe tanto com você, caso esteja realmente aberto e comprometido, que em uma das atividades cheguei a passar mal, querendo colocar pra fora fisicamente algumas emoções mexidas, uma verdadeira assepsia. 
Foi muito cansativo fisicamente pra mim, pois foi uma rotina corrida de horários, transporte, muitos dias fora de casa. No fim tava quebrada, pedindo arrego, mas o ganho emocional valeu a pena o sacrifício.

O segundo, já em abril, foi um curso de EFT - Emocional Freedom Techniques (Técnicas de Libertação Emocional, também conhecidas internacionalmente como Tapping e no Brasil como Acupuntura Emocional sem Agulhas). Já este foi 1 noite e o fim de semana em tempo integral de explanações sobre as técnicas, atividades em grupo e em dupla, em que trabalhamos diversas questões emocionais. Dentre elas, aproveitei para trabalhar com o instrutor, como parte do curso, o meu trauma de zumbido de insetos, que me fazia ficar nervosa e começar a me coçar toda só de ouvir o barulho. Já pude testar o resultado, tanto na noite seguinte, pois estávamos num sítio e dormi lá 2 noites, quanto depois, ao ouvir barulho de zumbidos na TV. Ainda não resolveu 100%, mas diria que uns 90%, pois já consigo ficar mais calma e me controlar, sem querer começar a me coçar toda. Mais uma prova da eficiência da técnica, que eu já conhecia, mas agora pude aprofundar meus conhecimentos e trabalhar questões mais profundas em mim mesma.
O fato de eu ter ficado hospedada no sítio onde foi o evento (conforme contei no post anterior), me permitiu fazer uma imersão, juntando a EFT com alimentação natural. Um verdadeiro fim de semana detox, tanto físico quanto emocionalmente. A única coisa ruim é que no almoço e jantar não havia carnes, nem mesmo proteína de soja para substituir. Como necessito uma dieta hiperproteica, isso me desesperou um pouco, e quando tinha queijo no café da manhã e dos lanches, eu comia diversas fatias de queijo com patês em cima, pra tentar suprir a necessidade. Mas voltei pra casa com meu corpo pedindo proteína pelo amor de Deus! Eu procuro seguir uma alimentação natural, com muitos legumes e verduras, mas sem radicalismos. Só acho complicado passar 2 dias a refeições sem carnes em que não havia alguma outra fonte proteica para substituição.

Como o curso me habilita para aplicar a EFT em outras pessoas e me tornar terapeuta de EFT, mas claro, se tornar profissional é algo que demanda tempo e treino, ofereço aos meus amigos que se interessarem em conhecer a EFT sessões sem custo algum, para que eu possa treinar e me aperfeiçoar nas novas técnicas que aprendi. =D

Por último, no fim de semana passado, workshops de dança! Pra quem estava a mais de 6 meses sem dançar, foi bom fazer esses cursos, ainda que mais que um foi com a Lulu, que da "velha guarda" brasileira da dança do ventre, ela é a mais experiente em atividade. Os ensinamentos foram muito bons e fiquei feliz por ter conseguido dançar até bastante pra quem está parada e com dores nos pés, mas claro, eu tava toda troncha, fazendo vergonha a quem já me viu dançando super bem, mas recomeço é assim mesmo. Não preciso dizer que no meio do curso eu "morri" e sentei no chão com as pernas esticadas pra passar a dor muscular e me dedicar somente ao meu lado nerd de ficar com caderninho anotando tudo.
O outro foi bem interessante, em que trabalhamos a questão da expressão corporal e facial, misturando exercícios de teatro com dança, mas no domingo eu tava dolorida e cansada, a base de energético. Fisicamente, consegui participar bem menos, mas novamente anotando tudo pra poder reler e usar posteriormente.

Enfim, estou aproveitando o meu tempo para aprender e me aperfeiçoar no que gosto. Em maio teremos mais!

quarta-feira, abril 15, 2015

CONHECENDO O DF - ALTIPLANO LESTE

Neste fim de semana tive a oportunidade de conhecer um cantinho super bacana e escondido do DF, o Altiplano Leste. É uma região de chácaras localizada no fim do Lago Sul, quase em frente à Ermida Dom Bosco. Estive lá para fazer um curso maravilhoso de EFT (mais informações no próximo post), que foi realizado no Sítio Vale das Flores. 
O Altiplano Leste possui uma parte asfaltada, mas para chegar ao Vale das Flores, a estrada de asfalto acabava e havia um longo trecho de terra. Eu iria sofrer se estivesse dirigindo e fosse no meu carrinho baixo, mas felizmente consegui caronas para ir e voltar. A região é super fofa, meio do mato total: pássaros cantando, muitas plantas, muitos mosquitos... Essa foi a parte chata, os mosquitos! No fim da tarde tinha uns mosquitinhos chatos que não picavam, mas se eu estava deitada, eles ficaram o tempo todo na minha cara, e de noite os pernilongos. A primeira noite foi tensa, quase não dormi, mesmo tendo uma inseticida de parede em cima da minha cabeça (acho que esses produtos de parede não funcionam pros pernilongos do mato, só da cidade kkkkk). No dia seguinte consegui repelente pra passar no corpo e arrumaram ara mim até um mosqueteiro para eu dormir embaixo (acho que eu nunca tinha usado um mosqueteiro).
A vista do sítio era linda, com montanhas ao fundo. Dá até para esquecer que se está no DF! No domingo, levantei cedo e pude ver uma névoa linda, cobrindo a vegetação. Tirei fotos lindas deste fenômeno, que podem ser vistas no link abaixo:
https://www.flickr.com/photos/borboletaroxa/sets/72157652007716212/
Enfim, uma região que vale a pena conhecer pra dar uma desestressada do clima da cidade grande. 

terça-feira, março 24, 2015

CONHECENDO O DF - MACARRÃO NA RUA

Depois de algum tempo, mais um post culinário...
Tem muito tempo que eu ouço boas recomendações sobre o Macarrão na Rua. Mas sempre passava pelo local indo para algum outro local e nunca parava.
Ele fica no estacionamento da comercial da 206 norte, comercial esta conhecida por ser a comercial "esquisita", pois os prédios dos 2 lados (205 e 206) são prédios construídos em estilo árabe, que destoa bastante das outras comerciais e dá um ar alternativo a esta comercial.
Recentemente tenho passado muito por esta comercial, pois faz parte do meu caminho de ida e volta da fisioterapia, e quando estou voltando costuma ser o horário em que estão montando o estabelecimento. Mas sempre que passo por lá ficava aquela vontade: num dia em que passarmos e já estiver tudo montado, pararemos para comer macarrão.
Ontem houve a conjuntura adequada para pararmos, pois montara mais cedo e ao passarmos por lá, já estavam inclusive pessoas sentadas em algumas das mesas.
E o que consiste? Basicamente um carrinho tipo de cachorro quente, com uma tendinha em cima que vende macarrão, caldos e... cachorro-quente! Ao redor, mesinhas de plástico com simpáticas velinhas que são acendidas quando o sol se põe. Uma caixinha de som tocando só música nacional de qualidade: MPB, pop-rock e algumas músicas que fiquei em dúvida se eram do O Rappa mesmo, mas se não eram, era uma banda com ritmo muito parecido. Massas caseiras deliciosas servidas em tigelas de plástico coloridas. Clima aconchegante no melhor estilo bom e barato!

Abrindo um parênteses aqui, gostaria de destacar que fazia tempo que tinha comido uma massa tão gostosa. Me refiro à massa mesmo, pois na maioria dos locais onde se come massa, as massas não são caseiras, ou seja, são sem gosto, e o que tem gosto são os molhos, temperos e acompanhamentos. No caso do Macarrão na Rua, serve-se com muito molho e apenas com um pouco de queijo e um galhinho de manjericão por cima, mas a massa TEM gosto!!! A minha eram gigantes conchas com espinafre. Saí de lá cheinha e feliz!

Enfim, super recomendo pra quem não tem frescura de comer em quiosques ao ar livre. 

quarta-feira, março 11, 2015

ARTE INUSITADA, INGLÊS E CAPIVARAS

No fim de semana recebi com muita alegria a visita de 2 primos e uma holandesa que mora há muitos anos na Austrália. Foi um fim de semana muito divertido apresentando a cidade pra ela, tanto por eu adorar apresentar às visitas a cidade que me adotou, mostrando que Brasília não é só política, mas sim uma cidade repleta de belezas, assim como poder praticar meu inglês. No quesito prática de inglês eu, no meu perfeccionismo, creio que não fui tão bem quanto eu gostaria, mas o que é facilmente justificado pelo fato de eu ter que o tempo inteiro estar trocando o raciocínio em inglês para o em português, pois tinha que interagir também com o ambiente e as pessoas que não falam inglês, no caso minha mãe e um dos primos. Gente, isso dá um nó na cabeça que me deixa doidinha e uma ou outra palavra não vem! Depois, quando a palavra vem à mente, bate até aquela vergonha de "como é que eu não me lembrei disso!?" Mesmo assim, consegui me comunicar bem e entender perfeitamente tudo o que ela me dizia.

Um dos passeios que fizemos foi ao CCBB, para ver a exposição Ciclo, que ainda não tinha visto. Exposição muto criativa, e me encantei com o "mar" feito de copinhos plásticos. Minha primeira vontade foi de pular em cima deles, algo que obviamente não poderia fazer, pois passava a sensação de ser uma espuma macia.


Em uma outra obra, também super criativa, tirei uma foto especial para este bloguinho:


Será verdade?!? Dê sua opinião. =D

Por último, o momento mais interessante do fim de semana. Quando saíamos da área de lazer ao lado da Ponte JK (existe um nome para aquela área?!?), passando de carro vimos uma manada de capivaras. Sim, capivaras na beira do lago!!! E era um grupo grande, talvez umas 40, adultas e filhotes, numa área cercada sendo tocadas (tocar no sentido de tocar uma boiada) por um homem. Por um momento, pensamos que eram domesticadas e que viviam naquele cercado. Mas considerando que haviam partes da cerca pelas quais elas poderiam passar facilmente, vimos que elas haviam entrado ali. Logo depois, vemos o grupo entrando na água, saindo nadando pelo Lago afora. Doideira, né?
Tentamos tirar fotos com máquina e celular, mas estávamos longe e as fotos não ficaram boas, mesmo usando zoom, o suficiente pra visualizar os bichinhos. Mas eu tenho 4 testemunhas pra provar o que eu vi. =D

terça-feira, março 03, 2015

CONHECENDO O DF - SOF NORTE

Sábado passado fui num espetáculo de dança em um lugar bem Inusitado: o Setor de Oficinas Norte.
O SOF Norte, ou simplesmente SOFN, é um lugar que eu conhecia de vista, por ficar na beira da EPIA e acaba sendo parte do meu caminho para ir para o fim da Asa Norte. Mas as 2 únicas vezes que eu havia entrado lá foram para ir no posto de gasolina na beira da EPIA.
Como de costume, usei o Google Maps para tentar localizar o local e ver qual o caminho que eu deveria fazer. Eu acho que a indicação do conjunto não estava certinha, mas foi diferença de uma rua. Isso fez com que eu conseguisse indicar ao taxista o retorno correto a ser feito para pegar a entrada correta (no sentido sul-norte fazer o retorno depois que o SOFN já acabou, que fica já em frente ao Parque da Água Mineral, e entrar na primeira entrada do SOFN no sentido norte-sul).
Mas para achar a rua, confesso que eu teria dificuldades, se não fosse o fato de, por eu entrar na entrada correta, haver plaquinhas indicando o local. Assim que vi a primeira plaquinha, disse ao motorista para simplesmente seguir as plaquinhas. 
Caso tivesse entrado em outra entrada, teríamos muita dificuldade para localizar o local, uma vez que num setor de oficinas tudo está fechado de noite! Então não tem gente na rua nem comércio aberto para pedir informação. Caso isso fosse necessário, provavelmente teríamos que ir ao posto de gasolina (que fica consideravelmente longe) pra pedir informação. As pessoas com quem conversei se perderam bastante pra conseguir achar o local.

Felizmente cheguei facilmente no centro de arte super bacaninha onde foi o espetáculo: o Usina. Depois verificando no Face deles, há diversas aulas no espaço, muitas delas de diferentes tipos de dança, e nos fins de semana há apresentações. Não calculei a quantidade de cadeiras pra saber a capacidade, até porque eram cadeiras dobráveis (estilo cadeira de bar, mas com um acolchoadinho; mas mesmo assim o ferro das costas pegava no mesmo lugar infeliz onde me costuma pegar o ferro das cadeiras de bar) e havia espaço livre para se colocar mais cadeiras, caso necessário, mas coube bastante gente.
A estrutura é simples, sem grandes emoções, mas só a ideia de transformar um galpão no meio de um setor de oficinas em um centro de arte merece o meu elogio pela expansão e democratização da arte.

Fica a dica: se for fazer algum evento em um local inusitado ou pouco conhecido, divulgue um mapa pra facilitar a vida das pessoas.

sábado, fevereiro 28, 2015

SOMOS TODOS RAROS

Hoje é o Dia Mundial das Doenças Raras, comemorado no último dia de fevereiro (que em anos bissextos é dia 29, um dia raro!).
Não quero neste post entrar no mérito se temos o que comemorar ou não nesta data, mas antes que alguém em pergunte, acho que sempre temos o que comemorar, por menores que pareçam os avanços para alguns.
Esse ano vi no Facebook que uma pessoa criou a hashtag #somostodosraros. E concordo plenamente, tanto que a usei algumas vezes nos últimos dias. Nada é igual a outrem neste mundo, seja uma pessoa, uma planta, uma folha ou uma pedra. Uma vez que cada ser é único, temos que cada um de nós somos raros.
Uma vez uma familiar de um garotinho com EB me contou que, quando indagada por crianças porque o fulano era assim, muitas vezes, quando não estava afim de explicar o que é EB (tem dias que "estamos da pá virada" e não queremos dar explicações) ela perguntava de volta algo como "Por que o seu cabelo é assim?", pergunta que ficava normalmente sem resposta e que acabava levando, de alguma forma, à reflexão de que somos todos diferentes e que nem sempre temos como (ou queremos) dar explicações sobre tudo. (Bem, poderíamos responder as 2 perguntas acima ou pelo aspecto de herança genética ou pelo aspecto religioso, mas isso não vem ao caso.)
Algo que costumo dizer nas palestras que faço sobre o assunto é que "tem gente que é gordo, tem gente que é magro, tem gente que usa óculos (etc etc) e tem gente que tem EB; logo ter EB (ou qualquer outra característica física ou doença) não torna você melhor nem pior nem ninguém".

Enfim, já que somos todos raros, cada um a sua maneira, celebremos nossa raridade e a raridade de tudo no mundo!!!

quarta-feira, fevereiro 18, 2015

TENTANDO VOLTAR A DIRIGIR, MAS AINDA NÃO

Semana q vem completa 5 meses q fiz minha cirurgia e estou sem dirigir. 
Nesse Carnaval aproveitei a quietude da cidade pra tentar voltar a dirigir. Confesso que estava com grande medo de tentar, pois apesar da fisioterapia, sei que estou com muito menos força no pé e, caso eu não conseguisse pisar nos pedais o suficiente, poderia ocorrer um desastre. Ainda mais que em carro automático, só se usa o pé direito, justamente o operado (não posso afirmar com certeza, mas creio que o câncer apareceu justo no pé direito pelo fato dele ser muito mais usado que o esquerdo, por causa do ato de dirigir).
Claro que eu já tinha testado algumas vezes antes pisar no freio do carro "até embaixo", quando eu vou esquentar o carro (como ele tá paradinho, coitado, tenho que ir de vez em quando esquentá-lo). Mas testar com o carro parado é muito diferente do que com o carro em movimento.
Passei pouco mais de 10 min dirigindo o carro, sendo que metade desse tempo deve ser sido manobrando o carro na garagem. Caraca, pra sair da minha vaga eu parecia q nunca tinha estacionado ali. Já não tinha mais noção das distâncias e fiquei dando ré e voltando várias vezes com medo de bater o carro. Isso já deu uma forçada boa no pé.
Daí foi dar uma volta na minha quadra e na quadra vizinha. Circulei por 4 ruas internas, quase sem movimento. Não passei de 30Km/h, com o coração acelerado de nervoso de não dar conta, como se eu tivesse aprendendo a dirigir. Quando peguei confiança e pensei em pegar uma avenidinha interna que tava sem movimento nenhum pra tentar acelerar um pouco mais, já tava doendo bastante e pensei: ainda tenho q voltar ao meu prédio e manobrar muito pra estacionar. Então desisti e voltei.
Pra estacionar já foi bem mais fácil. Quando o carro da vaga vizinha não está, é bem fácil estacionar, mais fácil do que sair. Mas assim que desliguei o carro, fiquei uns minutos descansando antes de voltar pro meu apê, pois tava doendo mesmo,
Isso porque a cirurgia já cicatrizou bastante, mas ainda não o suficiente para não doer com essa forçada.
Moral da estória: Ainda não dá pra ir pra lugar nenhum de carro, ainda mais porque quando eu chegar lá eu vou estar com dor e não posso, com o carro parado da rua, ficar descansando dentro dele (não podemos ficar dando bandeira hoje em dia, né?) Mas pelo menos já tenho parte da força de volta, quer dizer, ainda enho que experimentar dirigir em pistas mais rápidas em que tenho que forçar o pé no acelerador.
Vou confirmar com a minha fisioterapeuta se devo fazer isso 1, 2x por semana pra ir só treinando, ainda sem finalidade prática de ir a algum lugar.

segunda-feira, janeiro 26, 2015

AMANDO-ME (ou FELIZ ANO NOVO)

Bloguinho, feliz ano novo!!!
E feliz ano novo a todos os que acompanham meu blog e vem pedindo notícias minhas. 
Não tenho conseguido escrever o quanto eu gostaria aqui, devido a minha rotina de fisioterapias, curativos doloridos no pé que me deixam baqueada o resto do dia, consultas e coisas pra resolver (afinal, a vida continua e tem-se coisas pra resolver, e que eu tenha voltado a depender de minha mãe para resolvê-las enquanto não volto a dirigir), antibióticos, analgésicos e sono desregulado.
Fora isso (!!!) está tudo bem. Meu tempo supostamente livre está bem ocupado, com meus alunos particulares, muitas vídeo-aulas de alemão, programas de TV que passam mais tarde, prática diária de EFT e outras atividades relacionadas a crescimento pessoal. Mas claro, confesso que tenho gasto mais tempo no Facebook e no YouTube do que deveria (este último em especial com vídeos de dança; já que não dá pra dançar, pelo menos não vamos enferrujar o cérebro!), e estas são coisas que tenho que ir diminuindo para voltar a um nível "aceitável" quando eu voltar a minha velha rotina. Além disso, tenho alguns planos pra esse ano, que estão dependendo do meu pé pra poder começar mesmo a planejar, pois não adianta querer planejar sem ter uma previsão de quando poderá colocar em prática.

Não sei explicar muito bem, mas tem uns dias em que as pessoas tem uns "estalos" e coisas brotam dentro da gente. Em geral são ideias, fatos dos quais não nos tocamos ainda. Hoje foi um sentimento: amor próprio.
O dia em si foi corrido, cheio de coisas pra resolver, então não posso dizer que foi um dia feliz. Mas acho que juntando o fato de que tudo está bem na medida do possível, com algumas análises pessoais que venho fazendo sobre mim nas últimas semanas, mais o fato de no episódio de hoje do Glee (vendo na Band mesmo, pois não tenho TV a cabo) ter sido cantada uma música tão antiga e fofa como "Over the Rainbow" (clássico do filme O Mágico de Oz), que é uma música triste, mas que fala de esperança. E, não sei porque, me lembrei que eu não sabia a letra toda, mas eu sabia tocá-la, e algumas notas ainda permanecem na minha cabeça. E, sei lá, de repente veio uma alegria tão grande que não cabia dentro de mim. E eu me senti muito feliz, muito linda e muito bem, com vontade de me abraçar e me dizer o quanto EU me amo!...
Foram alguns momentos de êxtase eu sozinha aqui na minha cama num, digamos, "orgasmo sentimental". Sem razão aparente, de repente toda aquela energia positiva brotando de dentro de mim, sem caber em mim. Um momento em que, como diria Djavan em sua música Pétala, "o amor não cabe em si".

Meu ano novo cronológico foi muito triste, pois não me sentia tendo o que comemorar. De repente, como que num passe de mágica, parece que as portas de um ano novo se abriram pra mim.

Que este ano seja muuuuito melhor do que o anterior. Apesar de tudo, feliz ano novo pra mim!!!