quarta-feira, abril 27, 2011

A LIGA - DEFICIENTES

O tema do programa A Liga, exibido na Band na terça passada, foi a vida de pessoas com deficiência, abordando tanto os exemplos de superação, em especial por meio do esporte e das artes plásticas, como as dificuldades enfrentadas no dia-a-dia por nós. Além disso tratou de algo inédito para mim: os depoimentos do amor das esposas dos deficientes e dos preconceitos que sofreram por insistirem em seus relacionamentos.
Os mais legal foi ver os apresentadores encarando vivências de como ser deficiente. Um dos apresentadores passou 6h andando numa cadeira de rodas acompanhado de um cadeirante, que foi lhe ensinar os macetes do manejo da cadeira de rodas. Outra foi mais radical: passou 24h com tampões nos olhos, vivendo como uma deficiente visual, que precisou andar pelas ruas de São Paulo, pegar ônibus, comer e até mesmo tentar cozinhar na sua própria cozinha de casa.
Foi um programa super enriquecedor para mim que desejo compartilhar com vocês leitores.
Os links para as 6 partes do programa seguem abaixo. Divirtam-se, aprendam, se emocionem e divulguem aos amigos.






quinta-feira, abril 21, 2011

QUÃO ÍNDIO É VOCÊ?

Uma amiga me mandou um teste com esse título e achei o máximo. Ao conclui-lo, fiquei mais feliz ainda com o resultado: sou quase uma índia!
Pode parecer estranho, mas para mim o resultado foi bem natural pra mim. Pra quem não sabe, sou paraense filha de mineiros. Sim, nasci lá em Belém, naquele calorzão, mas saí de lá ainda bebê por causa da EB, pois minha qualidade de vida lá com o calor seria péssima. Mas sempre tive contato com a cultura de lá, pelo mque minha mãe contava e pelos parentes que moravam no norte e vinham nos visitar. Além disso, meu pai, quando vivo, passava 3 meses na fazenda lá no Pará e quando vinha passar 1 mês lá conosco, sempre trazia coisinhas de lá. Embora longe, alguns costumes e a culinária indígena fizeram parte da minha infância.
Além disso, a escola onde estudei em Goiânia fazia algo muito legal. Uma ou duas vezes por ano eles convidavam índios de tribos do interior de Goiás para levar seu artesanato, o qual nós trocávamos por roupas e calçados usados que trazíamos de casa. Eu trocava por pulseirinhas, colares, enfeites de cabelo. Tenho até um arco e flecha decorativos no meu quarto. A alguns anos atrás, convenci uma índia que tinha uma banca em um evento a me vender um pau de chuva que nem estava a venda, pelo simples fato de eu querer ter um pau de chuva.
Portanto, embora eu não manifeste de forma visível, tenho muito de indígena dentro de mim.
Viva os índios nesta semana do índio, os primeiros habitantes do nosso país.

quinta-feira, abril 14, 2011

EXPLORÇÃO DE PREÇOS NA PÁSCOA

É de conhecimento público que diversas datas comemorativas/feriados se transformaram simplesmente em datas em que se há a obrigação de se dar um presente a alguém, de forma que o comércio tenha aumento em sua lucratividade. Uma dessas datas é a Páscoa. 
Poucas são as pessoas que dão o devido significado à Páscoa. Em geral só se preocupam em comprar ovos de chocolate para as crianças, pois a mídia as "hipnotiza" para que se compre o ovo X com o brinquedinho vagabundo Y dentro, e mais nada. Vale lembrar que em alguns países, como na Alemanha, a Páscoa possui mais significado que o Natal. Lá é na Páscoa que ocorre a grande reunião familiar.
Há algumas semanas, fui comprar os ovos para os meus sobrinhos, 2 crianças. Para não me entristecer com os preços, eu simplesmente fui olhando: este ovo vem com tal brinquedo dentro, este outro com o outro brinquedo, e assim sucessivamente. No fim, escolhi os ovos que continham os brinquedos que talvez mais agradem os 2. 
Deixei para ver no caixa o preço do ovos: 25 reais cada um. Um absuuuuuuurrrrdo! Mas já que tem que ter as porcarias dos brinquedinhos dentro, fazer o quê!
Esses dias fui a um mercado comprar umas coisinhas e lembrei que precisava comprar um ovo para minha mãe, já que ela é chocólatra. Olhei, olhei e achei um que vinha dentro de uma latinha toda decorada, que depois servirá como porta-lápis ou porta-qualquer-treco. Decidi-me por comprá-lo pois ela ficaria com o ovo e eu com a latinha, assim ambas ficaríamos felizes. O preço do ovo: 15 reais e uns centavos, do mesmo tamanho dos que comprei para as crianças. E olha que esse também vinha com um brinde. 
É realmente triste como as crianças são manipuladas pela mídia e manipulam os adultos...

Para mim, a Páscoa é mais divertida (e muito, mas muito mais barata) quando na minha infância sempre faziam caça aos mini-ovinhos de chocolate na escola de inglês onde estudei. Ou na família do meu ex, gaúchos de origem alemã, em que se passa meses guardando cascas de ovos que são pintadas pelas crianças e enchidas de amendoim por dentro, para presentear a todos. Divertido, lúdico, lindo e barato! Outra idéia sensacional está em http://marketingnacozinha.com.br/2011/04/inove-na-pascoa: uma dica ótima para se fazer ovos em casa sem nem precisar comprar as formas!
Estão aí as dicas pra quem se interessar. Boa Páscoa antecipadamente a todos!

segunda-feira, abril 11, 2011

MEU PRIMEIRO B.O. (ou RETROVISOR ARRANCADO)

Semana passada, ainda de licença médica, me recuperando do meu olho dodói, voltando da minha médica, tive o retrovisor do meu carro arrancado por um caminhão. (Antes que falem que a culpa do acidente foi minha por o olho estar dodói, destaco que ele já estava recuperado, só estava ainda de licença por precaução já que trabalho na frente do computador o dia todo e precisava cicatrizar bem o olho para aguentar a radiação do monitor.)
Aconteceu no SIA, em um sinaleiro que é precedido por uma ligeira curva. Eu ia na faixa do meio e o caminhão à direita. Não sei dizer se era necessário mesmo para o caminhão fazer a pequena curva, mas ele invadiu parte da minha faixa e quando vi foi o retrovisor sendo despedaçado. Parei o carro, conversei com o caminhoneiro e ao fim da conversa, disse que ligaria ao Juizado de Trânsito. o que ele concordou prontamente. 
Esperamos por uns 10 min, pois não havia carro disponível para ir ao local e o conciliador me ligou no celular para saber se ainda estávamos no local, colher mais info sobre a localização (já que em Brasília as ruas não tem nomes!) e informar onde ele estava e que já iria para o SIA. Em menos de 15 min estavam lá.
Fiquei muito satisfeita com o atendimento. Não demoraram para chegar e resolvemos tudo ali, dentro da combi do Juizado. O policial fez o B.O. e a pessoa do TJ fez o termo de acordo no notebook e já imprimiu na hora. Como tenho aquelas capinhas para guardar carteira de motorista e documento do carro  (gostaria de saber o nome daquilo) e junto guardo o cartão do seguro, me orientaram a ligar lá para saber se eu tinha alguma franquia para retrovisor. Felizmente descobri que a franquia para vidros e faróis também serve para retrovisores. O caminhoneiro me pagou os 40 reais da franquia na hora e ficamos todos satisfeitos. 
O local para troca do retrovisor indicado pela seguradora era no mesmo trecho em que estávamos, logo tudo resolvido, já passei lá. Foi bom, pois como o retrovisor é elétrico, tem encaixes específicos e não tinham o modelo na hora. Mas tiraram o que sobrou do retrovisor quebrado, para verem o tamanho do encaixe e colocaram um retrovisor comum provisório. No dia seguinte de manhã, já me ligaram que eu poderia a tarde ir fazer a troca, pois já tinham localizado um do mesmo modelo do original. 
Apesar do desgaste inevitável, fui bem atendida por todas as partes: o Juizado de Trânsito, a loja, onde foi feita a troca do retrovisor, além do próprio caminhoneiro, que, coitado, teve parte da carga roubada naquela madrugada e tava chegando no depósito com o B.O. para conferirem a carga. 
A título de curiosidade, se eu não tivesse seguro teria pago 240 reais pelo retrovisor.
Também recomendo os serviços do Juizado de Trânsito a todos em caso de acidente. Inclusive até liguei para a ouvidoria para relatar o bom serviço prestado. O telefone do Juizado de Trânsito é 0800-644-2020. Bom número para gravar no celular.