terça-feira, agosto 31, 2010

ASSISTINDO PEÇA DO G7

Na quinta estive na abertura de um evento promovido pelo local onde trabalho. Houve um monte de discursos chatos, depois uma palestra muito interessante que tratava das mudanças da nossa sociedade nos últimos 50 anos e os problemas oriundos dessas mudanças, em especial no que tange aspectos comportamentais (poderia comentar só sobre a palestra, mas isso seria um outro post, e dos grandes) e em seguida um coffee-break.
Mas o principal foi o encerramento da noite, que contou a participação do Grupo G7 com a peça “A comédia como ela é”. Foi uma apresentação reduzida, pois o tempo disponível era curto. Logo, dos 5 quadros que deveriam ter, segundo info que li na internet, só foram apresentados 3: um dramalhão mexicano; o chamado “momento romântico”, em que os atores chamam pessoas ao palco para fazerem declarações de amor, pagarem mico e concorrerem a algum prêmio (no caso haviam prêmios oferecidos pelo órgão onde trabalho); e um Romeu e Julieta musical moderno.
Uma pena que não levei máquina fotográfica, pois no início da peça eles mesmos falaram que quem quisesse estava livre para gravar e filmar, desde que sem flash.
Um colega que trabalha no mesmo corredor que eu pagou o aior mico sendo chamado para ser um dos personagens da primeira parte. Mas ele entrou tanto no personagem que no fim da peça teve uma moça comentando que achavam que ele era do grupo e que só tinham colocado um crachá nele para disfarçar.
Para quem nunca viu uma peça do G7, eu super recomendo. Agora tenho que descobrir quando haverá temporada de “A comédia como ela é” para ver a peça inteira.

domingo, agosto 22, 2010

NINGUÉM É INSUBSTITUÍVEL

Outro dia pesquisando coisas na internet, me deparei com este texto, o qual reproduzo os trechos prncipais. Para ler na íntegra, há o link no fim da postagem.

Boa oportunidade para refletirmos sobre esse mundo em que muita coisa é considerada descartável, inclusive as pessoas.

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Na sala de reunião de uma multinacional o CEO nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos mostra gráficos e olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível" . A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o CEO se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim. E o Beethoven?

- Como? – o CEO encara o gestor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substitui o Beethoven?

Silêncio.

(...)

Quem substitui Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Dorival Caymmi? Garrincha? Michael Phelps? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso?

Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem – ou seja – fizeram seu talento brilhar. E portanto são sim insubstituíveis.

quarta-feira, agosto 18, 2010

VOCÊ ESTACIONA SOBRE A CALÇADA?

Recebi um vídeo muito interessante por e-mail, que mostra a consequencia de se estacionar um carro sobre uma calçada (ou em uma vaga para deficiente).
Tentei adicioná-lo a postagem, mas por algum motivo o video não abriu e não consegui que o Firefox instalasse o plugin apropriado. Logo, terei que fazer uma descrição dele.
O vídeo mostra um rapaz cadeirante que não possui pernas andando pela rua quando de repente há um carro parado bem em cima da calçada por onde ele deveria passar. Ele se levanta da cadeira, apoiando no carro e na parede, com muita dificuldade, obviamente, e se posiciona sob o capô do carro. Fecha a cadeira de rodas, passa-a em frente ao carro, abre-a do outro lado e continua seu caminho. Ou seja, ele teve um trabalhão danado para continuar seu caminho por causa de um motorista que não respeita os outros. E se fosse alguém que não conseguisse sair de sua cadeira

Por isso que eu me revolto mesmo quando não posso estacionar em uma vaga para deficiente porque um folgado com preguiça de parar o caro longe a ocupou.

quinta-feira, agosto 12, 2010

RIO DE JANEIRO

Como eu disse em meu post anterior, passei o fim de semana no Rio. Foram dias bem proveitosos ao lado de um grande amigo.

Antes que me perguntem, não tive tempo de ir ao Pão de Açúcar ou ao Cristo Redentor. Pelo que me falaram, seriam passeios nos quais eu gastaria muito tempo. Mas o vi de dentro de táxis e posso dizer que são muito bonitos mesmo.

Optei por fazer outras coisas legais: ir a praia (óbvio!), ao teatro e visitar uma amiga querida que reside lá.
Quanto ao teatro, fui assistir a peça Calígula, com o Thiago Lacerda, por 30 reais, preço inimaginável aqui em Brasília. A peça é sensacional com atuações brilhantes de todo o elenco. Valeu muito a pena!

Alguns fatos interessantes sobre o Rio:
  • Aparentemente há mais táxis do que carros particulares nas ruas. Muitas vezes eu via 3 táxis passando lado a lado ou uns atrás dos outros. Logo, foi bem fácil circular pela cidade.
  • A quantidade de teatros também é muito maior do que a que estou acostumada. Em frente ao prédio do meu amigo havia um pequeno teatro e vi mais alguns outros, mesmo tendo rodado pouco pela cidade.
  • Em Copacabana (onde mais andei) as calçadas são acessíveis, possuindo sempre o piso tátil. Estavam em muito bom estado, exceto algumas que foram danificadas por raízes de árvores.
  • Pra quem está acostumado com associar o Rio a sol e praias, como lá estava nublado (até chuviscou um dia) e somando-se a maresia, lá fazia mais frio do que em Brasília. Logo, usei bastante o blazer que levei.
Posso dizer que gostei do pouco que conheci do Rio. Tenho que ir lá outra vez para conhecer mais.

terça-feira, agosto 10, 2010

PALESTRANDO SOBRE EB NO RIO

Na sexta tive a oportunidade de palestrar mais uma vez em um Simpósio de Feridas, novamente para o público de enfermagem, desta vez no Rio de Janeiro.
Viajei na sexta pela manhã, chegando na hora do almoço, logo pude acompanhar a parte da tarde do evento, que foi muito interessante. Como no anterior aqui em Brasília, a mesa redonda sobre EB foi no final.
Só que esses eventos não tem jeito, a programação sempre atrasa. Neste, o atraso foi de meia hora, mas conseguimos atrair boa parte do público, que permaneceu para nossa palestra.
Desta vez a convidada da área de saúde foi uma enfermeira que trabalha no Hospital das Clínicas de SP na Unidade da Dor, portanto ela trouxe uma visão muito interessante da EB: melhorar a qualidade de vida por meio da minimização da dor, não só a física, mas dentre outras também a dor social. Aprendi bastante com ela e parece-me o trabalho desta Unidade, que eu desconhecia, ser bastante importante.
Fiquei feliz com a repercussão da minha palestra, pois no fim do evento algumas pessoas vieram me cumprimentar e parabenizar. Pelo menos sei que, para essas, a mensagem foi passada.
Depois conto sobre meu fim de semana no Rio...

segunda-feira, agosto 09, 2010

HÁ MALES QUE VEM PARA O BEM

O início da semana passada foi agitado e marcado por mudanças. Em geral, nós seres humanos somos comodistas e avessos a mudanças. Mas existem mudanças que podem intervir muito positivamente em nossas vidas, e senão tivéssemos corrido o risco da mudança, como poderíamos saber que o resultado seria tão bom!?!
Um exemplo disso foi o choque que eu levei ao chegar na escola onde eu fazia aulas de dança e a dona me falar que neste mês ainda a escola mudará para Águas Claras. Fiquei muito triste, pois eu estudava lá por, além de gostar muito das aulas e das professoras, estar situada a menos de 5 min de carro da minha casa. Parecia que não tinha outra saída: teria que estudar longe de casa e chegar tarde nos dias que eu tivesse aula.
Fui procurar outras escolas de dança em locais mais ou menos próximos, para ver em qual eu conseguia um melhor horário (ou seja, que não acabasse muito tarde). No início fui me desanimando mais ainda: a escola mais próxima que sabia havia se mudado também, e para bem longe. Em outra, não achei horários bons para o meu nível. Fiquei cada vez mais triste.
Fui dormir e daí pensei: Há males que vem para o bem. Se eu não achar um horário bom para fazer dança, eu volto a fazer tai chi, que eu sei que tem bem pertinho de casa.
No dia seguinte, continuei minha pesquisa pela internet. Da mesma maneira que descobri a escola onde eu estudava pela internet, descobri na internet aulas de dança do ventre na Casa da Cultura, um espaço mantido pelo governo próximo a minha casa onde ocorrem eventos culturais e são ministrados diversos cursos, em geral a preços mais acessíveis.
Conversei com a profa por tel e fui assistir minha primeira aula. Gostei demais, pois ela tem uma proposta diferente. Ela mistura dança com técnicas de alongamento e respiração, provenientes do balé, da yoga e do tai chi. Logo, a ideia não é uma aula de decorar passos e aprender coreografias, mas sim de trabalhar o corpo integralmente. Por exemplo, na aula que assisti o objetivo principal era trabalhar a leveza nos deslocamentos e posições de braço.
Logo passei a fazer uma aula mais interessante, mais perto ainda de casa e mais barata! Essa seria uma mudança para muito melhor que nunca teria acontecido se eu não fosse provocada de uma maneira negativa.