terça-feira, janeiro 31, 2012

LIÇÃO DO MÊS PARA DANÇA DO VENTRE

Fui numa apresentação de dança do ventre neste fds na qual aprendi uma lição muito importante: Antes de dançar, visite e avalie o local no qual irá dançar. Se o teto for baixo, PLEASE, não use instrumentos.

O espaço separado para as apresentações possuía teto rebaixado com gesso. No início, já vi algumas bailarinas batendo o véu no teto, o que só fez o véu perder um pouco do movimento, mas nada grave. O problema foi quando um rapaz foi dançar folclore árabe com a espada. Primeiro ele bateu a espada na quina do gesso, já na divisa com a parte mais alta. Depois ele quis rodopiar a espada na parte com o gesso. O que aconteceu? Bem, a espada enfiou no gesso, furando-o. Ele até teve que dar uma puxadinha pra espada sair. tadinho, depois de uma dessa ele perdeu a concentração, dançou mais um pouco, agradeceu e saiu pouco antes da música chegar ao fim.

Depois dessa, vou sempre observar o local onde eu for dançar para evitar esse tipo de situação desagradável.

segunda-feira, janeiro 30, 2012

TECNOBREGA NO SHOW DA VANESSA DA MATA?!?

Fui com meu primo, que estava aqui passando férias, ver o show da Vanessa da Mata pelo 1º Festival Internacional de Arte de Brasília. Dessa vez foi bem mais organizado pra pegar os ingressos. Pro pessoal da fila convencional, distribuíram as senhas desde de manhã. Na fila preferencial, quando cheguei, parte do pessoal tinha senha, outra parte não.
Fui munida de esfihas do Habib's como almoço e comi enquanto esperava. Quando deu 15 pras 2 distribuíram senhas de novo na fila preferencial pra quem faltava. Quando deu 2 da tarde, as filas foram andando, sem tumulto, e rapidinho peguei meus ingressos. Foi beeeem mais tranquilo e organizado dessa vez. A Sec. de Cultura está de parabéns, pois conseguiu contornar a confusão do primeiro dia. (mais detalhes sobre isso está num post meu de poucos dias atrás)
Lá no Centro de Convenções foi tudo tranquilo também. Nunca assisti um show lá tão de perto, pois fiquei na chamada área vip, a qual é sempre a mais cara em shows pagos.
O show foi bem semelhante ao que fui em 2009 (também é só procurarem o post caso queiram ler). Claro, havia algumas músicas novas, que eu não conhecia. Mas desta vez ela chamou o público pra se levantar das cadeiras e dançar. E, quando o povo levantava, todo mundo tinha que levantar, pois tapava a visão de quem tava mais atrás. na verdade, as pessoas fizeram foi um grande ciclo de "senta-levanta": quando a música era mais animada ou famosa, levantavam, quando ficava mais calmo, sentavam.
Mais uma vez ela cantou Sinhá Pureza, clássico do cancioneiro paraense, no bis. O curioso foi que o tecladista começou tocando tecnobrega! Na hora pensei: "Não acredito que estou ouvindo isso!" Mas foi rapidinho, e o tecnobrega virou a música citada. Uffffaaa!!!

Vale destacar o show de abertura, que foi de uma cantora daqui, chamada Renata Jambeiro. Não sabia o que esperar dela, e ela nos surpreendeu. Ela cantava basicamente samba, mas daqueles bem de raiz africana. O show foi muito bonito e animado. Lembrava um pouco a Clara Nunes, sobre a qual ela comentou durante o show e cantou um sucesso dela. No fim, teve um pout pourri de músicas com letras exaltando o Brasil, como Aquarela do Brasil e Brasil Pandeiro.

quinta-feira, janeiro 26, 2012

SENDO "POPOTIZADA" NO HIPNOMAGIC SHOW

Não sei que lembrança é ativada em mim que quando penso em hipnose me vem a mente a frase: "Eu vou popotizar você." Daí não resisti e fui pesquisar. Foi quando descobri que está é uma frase do Didi. kkkkk

Enfim, fui ontem no HipnoMagic Show, no Mittelalter. Como o próprio nome diz, é um show de ilusionismo + hipnose. Conheço pessoas que gostaram, logo chamei meu primo (que está de férias por aqui) pra ir comigo. O legal é que ele é como eu, da turma do "vamos". Bastou dizer alguma frase começando com "vamos" que ele topa na hora. kkkkk

Começou com a parte do ilusionismo. No início achei muito fraco e fiquei preocupada se tudo seria naquele nível. Deu até um desanimozinho... Mas no final, foram feitos 2 números muito interessantes com cartas, nos quais já estava em um envelope escrito qual a carta que a pessoa da platéia iria escolher. Nem tentei descobrir como foram feitos, mas achei muito bom.

O ponto alto da noite, na minha opinião, foi a parte da hipnose. Vi ao vivo hipnoses clássicas que a gente vê na televisão e acha que é armação. Uma é da pessoa comer cebola achando que é maçã. E o mais engraçado foi ouvir uma moça na fila contando que esteve lá de outra vez e ela comeu a cebola. Ela disse que no dia ela não ficou com gosto algum na boca, mas depois que ela dormiu a acordou, ela disse ter passado uma semana com gosto de cebola na boca. E que comeu de tudo: doce, salgado, azedo, e nada tirava o gosto. 
Outra foi a de um rapaz ficar equilibrado totalmente reto sobre 2 cadeiras, que apoiavam apenas seus pés e os ombros. Detalhe foi uma moça sentar na barriga dele e levantar as pernas, e mesmo assim ele não envergar.

Eu resolvi experimentar também e fui uma das voluntárias. O hipnotizador fez comigo algo que ele já tinha feito com outra garota: deixar a pessoa sem voz. Eu fiquei impressionada com a rapidez com que fui hipnotizada: eu tinha uma impressão errada de que era necessário muito relaxamento e concentração, mas foi algo bem pá-pum. Depois fui conversar com ele para parabenizá-lo e ele me disse que se a pessoa está aberta de verdade a ser hipnotizada, que o procedimento é rápido mesmo. Ele até me comentou que no início do show ele demorou muito com as pessoas que ele escolheu, pois muitas eram complicadas de serem hipnotizadas. 
Além disso, outro mito foi quebrado: o de que você fica inconsciente por um tempo. Eu me lembro de todo o procedimento de ser hipnotizada e de que ele me disse que quando eu "acordasse" eu ficaria sem voz, assim como o procedimento para voltar. 
Não que eu não acreditasse, mas uma pessoa passa acreditar mais quando vivencia algo. Foi impressionante como funcionou. Eu senti minha boca um pouco dormente e, por mais que eu tentasse falar, não saía som da minha boca. Tentei falar por várias vezes... e NADA! Chegou até a me dar uma agoniazinha. 

Foi uma experiência muito interessante. Acho que agora eu acredito mais nas pessoas que fazem tratamentos com hipnose.

Minha opinião sobre o show: eu super recomendo a parte da hipnose pois ocorreram situações hilárias e inusitadas, que divertiram a todos.

quarta-feira, janeiro 25, 2012

RESTAURANT WEEK - L'AFFAIRE

Faz bastante tempo que não escrevia um post sobre comidinhas...

Mês de férias aqui em Brasília é sinônimo de Restaurant Week. Curioso que eu achava que no Brasil todo o evento ocorria nas férias, mas descobri que não. Em www.restaurantweek.com.br/calendario.jpg descobri que há um rodízio das datas das capitais. Mas pelo menos aqui a regra se mantém: a próxima edição será em julho.

O Restaurant Week é uma excelente oportunidade de ir em restaurantes em que você normalmente não iria e experimentar pratos que você normalmente não pediria. Como esse ano o preço subiu (o jantar está 43,90 - entrada, prato principal e sobremesa), resolvi que iria em um restaurante desses bem caros. Mas olhando os cardápios de alguns nomes conhecidos, não fiquei muito animada. Daí comecei a ver outros, até que achei o restaurante L'Affaire, que fica no Hotel Mercure, mais especificamente no chamado "Mercure Branco", já que há 2 hotéis Mercure quase lado a lado, sendo um prédio branco e o outro marrom (não me pergunte a diferença entre eles, pois não sei).

Fomos 4 pessoas e pedimos 3 jantares (se nenhuma das pessoas comer muito, dá pra pedir um jantar a menos; ano passado fomos no almoço 3 pessoas que comiam pouco e 2 almoços foram suficientes). Ninguém se empanturrou, pois não era esse o objetivo, mas provavelmente sobraria um pouco se tivéssemos pedido 4. Eu tomei primeiramente um coquetel de frutas sem álcool, que estava muito bom, e depois tomamos vinho branco. Pedimos a carta de vinhos, mas no fim optamos com um dos vinhos que o próprio restaurante já sugeria para acompanhar o jantar. O L'Affaire é um restaurante parceiro do Grand Cru (www.grandcrubsb.com.br), logo a carta de vinhos é bem interessante, mas não pedimos nada muito sofisticado: um Sauvignon Blanc chileno (não me lembro a vinícola) bem suave.

Vamos agora dissecar os pratos (pedimos das 2 opções possíveis para poder degustar de tudo):

Entradas: 
  • Melancia ao balsâmico, tomate cereja frito, manjericão e mini salada frise: Salada de folhas, com uns tomatinhos (que na minha opinião estavam eram bem cozidos, ao invés de fritos, mas estavam super suculentos) e uns poucos cubinhos de melancia. O diferencial é sempre o molho, que estava muito bom.
  • Creme de mandioquinha com carne seca crocante: Eu comi mais do creme, que estava gostoso, mas bem ralinho. A carne seca era só um enfeitinho em cima, mal dava pra sentir o gosto (bem menos que na foto).
Pratos principais:
  • Robalo em crosta de Panko japonês e cogumelos, molho prosseco acompanhado de mil folhas de batata Siciliana: O Panko japonês é como uma farinha de rosca; logo, "traduzindo", o prato era peixe empanado. Não havia mais robalo, então nos deram as opções de salmão ou linguado para substituir. Pedimos dos 2. O linguado estava melhor, pois é um peixe mais "molhadinho". Mais uma vez destaque pro molho. Confesso não ter sentido gosto de cogumelos. As folhas de batata eram batata cortada bem fininha com um fatiador, cozidas al dente e cobertas por uma camada de queijo ralado derretido. Embora eu tenha dificuldades para comer pratos cozidos al dente, estava bem bom.
  • Steak de filé ao molho ferrugem, queijo brie empanado e risoto de Shimeji: Não comi do filé, pois não gosto de carne vermelha. O risoto de Shimeji estava uma delícia! Muito bom também o queijo Brie empanado (não tenho certeza, mas parece que ele era empanado com Panko também).
Sobremesas: 
  • Crostata de pêra com sorvete de creme em farofa de cardamomo: Crostata é um tipo de torta italiana, no caso recheada com pêra em cubos, que fica bem molinha, uma delícia! O cardomomo é uma especiaria da família do gengibre, mas com gosto mais suave.
  • Mousse de chocolate branco com frutas vermelhas flambadas ao licor de laranja: Quando penso em chocolate branco, penso em algo doce e enjoativo, mas não era o caso. O que dava o toque especial era a calda de frutas vermelhas, que tinha bastante amoras. Algo ruim foi que ao invés de servir em uma taça pra sobremesa (como na foto do site), serviram num tipo de copo estreito, quase da largura da colher. Logo era ruim pra misturar a calda com a mousse.
Vale destacar que as sobremesas eram pouco doces; eram doces na medida certa, quase neutras.
Minha avaliação pessoal: Valeu a pena degustar esses pratos com ingredientes diferentes. Também aprendi muito pesquisando sobre os ingredientes que eu nunca tinha ouvido falar no Google.

Ah, o Restaurant Week vai até o primeiro domingo de fevereiro. Vale a pena aproveitar.

segunda-feira, janeiro 23, 2012

VIAGEM COM GOSTINHO DE INFÂNCIA

Neste fds estive em Goiânia para o aniversário de 50 anos de um tio meu "de coração". Foi uma grande oportunidade para rever várias pessoas queridas da minha infância.
A maior parte da minha infância passei em Goiânia, embora não tenha nascido lá. Quando minha família se mudou pra lá por minha causa, não tínhamos nenhum parente por lá, mas havia a família de um cunhado da minha mãe (casado com uma irmã dela), que nos recebeu tão bem como se fossemos parte da mesma família. Desta forma, a matriarca da família é como uma avó pra mim. Logo todos os filhos dela, meus tios e os netos, meus primos. Participávamos de todas as reuniões de família, como Dia das Mães, Dia dos Pais, Páscoa, Natal, tudo com eles. As famílias "de coração" são as melhores. 
Quando mudamos pra Brasília, passamos a ter menos contato. Nós crianças foram crescendo e os primos foram tomando diferentes rumos, assim nos distanciamos. Portanto, foi uma oportunidade ímpar de rever quase todos (e olha que teve gente que eu teria dificuldade em reconhecer se eu encontrasse pela rua). Aproveitei pra pegar os contatos eletrônicos, para ver se as tecnologias nos ajudam a manter contato.
Provavelmente também foi a última oportunidade de ir na casa onde costumavam ser todas as reuniões familiares, pois estão querendo vendê-la para comprar um apartamento, por uma questão de segurança (pois é uma senhora de idade morando sozinha). Assim deixarei de poder ir a um lugar cheio de ótimas lembranças da infância.

E ainda tive tempo para fazer compras! Sim, como eu ia deixar passar a oportunidade de ir a Goiânia, com carros e primos disponíveis para dirigir, e não comprar roupinhas?! E ainda fui 2x. Na sexta no fim da tarde, antes da festa, fui em algumas lojas próximas a Av. 85, pois era perto de onde eu estava hospedada. No sábado, como não houve nenhuma programação especial, aproveitei e fui na Feira da Lua. Em resumo: gastei no total menos de 200 reais e comprei 7 peças! Suuuuper em conta!

Já ia me esquecendo: teve as paradas na ida e na volta no Jerivá pra comprar curau. Tudo de bom! Trouxe curau pra lanchar no trab por essa semana toda.

Foi um fim de semana corrido, mas divertido. Corpo cansado, mas mente descansada e feliz. Pra mim, isso é o que importa.

terça-feira, janeiro 17, 2012

TUDO EM NOME DA RISADA

Fui num aniversário sábado e eu quem ganhei presente (kkkk): ingresso pra peça do Evandro Sandro (o Christian Pior do Pânico) no Teatro dos Bancários. 
Como ganhei em cima da hora, não consegui companhia pra ir: as pessoas que chamei ou já tinham compromisso ou não gostam de teatro. Fiquei triste ao descobrir que muitas pessoas não gostam de teatro. Eu sempre gostei tanto!

O espetáculo foi divertido, ri muito, mas fico triste ao ver humoristas que precisam usar de tantos termos e assuntos de baixo calão para provocar risadas. Eu acho que o humor pode ser sim de boa qualidade sem ser apelativo. 
Eu nunca fui num espetáculo de stand up e gostei. O Evandro interage bastante com o público, o que rende boas risadas. 

Mas o curioso do espetáculo é que num determinado momento do espetáculo ele falava sobre as músicas da Xuxa e da suposta alusão às drogas contidas nelas, com trechos de músicas tocados para embasar seu ponto de vista. Lá pelas tantas, ele chama uma pessoa da platéia para "encenar" a música, que mandava se fazer coisas como pular, gritar, correr e ficar parado como estátua. E quem ele chama ao palco? Um ex-colega de trabalho. 
Ao ver o mico que ele pagava, resolvi interagir e fazer ele pagar mais mico. No final, quando o Evandro deixou ele descer do palco e as pessoas começaram a aplaudir, eu gritei lá do fundo, onde eu estava: "Arrasou, Fulano". Segue abaixo reprodução aproximada do diálogo, pois não o lembro ipsis literis:

- Arrasou, Fulano!
- Já deu pra ele e tá esperando dar de novo.
- Só trabalhei com ele, dei pra ele não.
- Deixa eu ver a cara dessa daí (ele me chamou de alguma coisa, que agora não me lembro).  (Evandro e o Fulano olham para o público procurando quem gritou até me acharem e o Fulano me reconhecer) Ah, agora entendi!

Parte deste diálogo pode ser comprovada no fim do vídeo abaixo. Pena que pararam de gravar e não pegou o diálogo todo.
http://www.youtube.com/watch?v=GXUihXiTv4E

Tudo em nome da risada! kkkkk

Na saída ainda encontrei um conhecido meu que me elogiou pela minha "participação" na peça. Comédia!!!

Ah, pra quem ficou com vontade, a procura foi tanta que a temporada que seria só no fim de semana passado foi estendida para o próximo fim de semana. Então, quem tiver afim, corra e compre seu ingresso.

sábado, janeiro 14, 2012

CADEIRA DE NUTOTERAPIA: TUDO DE BOM

A quase um ano virei frequentadora do Salão The Day, na 304 Norte, graças a promoções nos sites de compras coletivas.
Não sou muito de salão, mas por causa do mega hair meus cabelos precisam de mais cuidados, em especial de hidratação. 
Lá é o salão mais chique em que já entrei. A especialidade dele são dias de noiva. Mas mesmo que você vá lá fazer qualquer coisa, o dono sempre te cumprimentará, perguntará para o profissional que está cuidando de você o que ele está fazendo e dará algum pitaco. Ou seja, o atendimento é nota 10! Já prometi para mim mesma que, quando eu for ter meu dia de noiva, será lá (falta arrumar o noivo, mas isso é um mero detalhe kkkk)
Graças aos meus novos cupons, fui lá experimentar a cadeira de nutoterapia. Aproveitei que neste fds eu tive 3 aniversários pra ir e fui me embelezar um pouquinho.

A cadeira de nutoterapia é um lavatório para cabelos, com 2 diferenciais: o assento é massageador e em volta do seu rosto há um arco (lembra uma máquina de tomografia computadorizada) que emite luzes coloridas com as cores do arco-íris, que vão se alternando. Ou seja, ao mesmo tempo você recebe massagem e faz um tratamento express com cromoterapia. Enquanto isso a moça lava seu cabelo, passa um produto de hidratação (no caso foi da Kerastase) e faz um pouco de massagem no seu couro cabeludo, em alguns pontos de acupuntura. Depois ela te deixa mais 5 minutos só relaxando e em seguida lava seu cabelo. Tudo isso foi ao som de Enya (que eu adoooooro). A sessão dura uns 20 minutos. Seu cabelo sai bem sedoso e você bem relaxada.

Depois disso pedi que desse uma secada básica, pois com o tempo chuvoso, não ia compensar fazer escova no fim da manhã e achar que fosse durar até de noite. Ficou tão bom que recebi vários elogios no trab e alguns comentários como "a noite de sexta promete".

Pelo preço que eu comprei valeu a pena esse mimo, mas acho que não pagaria o preço original. De qualquer forma, é uma ótima pedida para relaxar durante uma semana estressante em que você não tem tempo para uma sessão de 1h de massagem, com o diferencial de sair de lá notavelmente mais bonita.

sexta-feira, janeiro 06, 2012

1º FESTIVAL INTERNACIONAL DE ARTE DE BRASILIA

Essa semana começou o 1º Festival Internacional de Arte de Brasília, que vai até 12 de fevereiro. 
A abertura, dia 04, foi em grande estilo, com show do Paulinho da Viola, com abertura do grupo Choro Livre, representando o Clube do Choro.

O festival está super completo, com música, dança e teatro. A programação oficial (completa e já atualizada depois do início do festival) está em http://festiarte2012.blogspot.com/p/programacao-completa.html

Esse festival me fez lembrar os tempos aúreos do governo de Cristovam Buarque (na época também do PT), em que havia o projeto Temporadas Populares. Na época os ingressos custavam 5 reais para shows e teatro. Me lembro de ter visto shows de rock no extinto Gran Circo Lar e de MPB no Teatro Nacional, além da peça Confissões de Adolescente, moda na época.

Voltando aos dias de hoje, foram bem disputados os ingressos pro Paulinho da Viola. A bilheteria do Teatro Nacional abre sempre às 14h para distribuição dos ingressos. Cheguei lá por volta de 13h e me assustei já no estacionamento, cheio como se fosse já o espetáculo.
A fila dava infinitas voltas dentro do hall do teatro e saía. Não sei dizer quantas pessoas estavam lá, mas era muuuuuuuita gente.
Procurei logo a fila preferencial que, caso não existisse, eu iria criar (kkkk). Já haviam algumas pessoas na fila. Fiquei em pé nela um tempo e depois sentei no chão. As 2 senhoras as quais eu estava entre elas sugeriram que eu sentasse num banco próximo que estava vazio, pois elas guardariam meu lugar. Sentei e fiquei conversando com uma pessoa que acabei de conhecer até começar a distribuição.
Tudo acabou nuns 25 min. Afinal, eram umas 3 ou mais pessoas entregando 2 convites por pessoa, logo as filas andavam rápido. Por estar na fila preferencial, não tive dificuldade para conseguir meu par de ingressos. Ah, detalhe, nesse dia eu fiquei sem almoçar. Da próxima vez levarei algo pelo menos pra lanchar.
Depois de garantir os meus, encontrei 2 amigas na fila gigante quando eu ia embora. Uma chegou por volta de 12:15 e conseguiu. Já a outra que estava mais atrás, pois chegou 12:30, já não conseguiu. 
Isso gerou diversas reportagens, as pessoas reclamando porque disseram que iria-se distribuir uma certa quantidade de ingressos, mas boa parte destes foram distribuídos previamente pro pessoal das secretarias que apoiaram o festival.

O show do Paulinho da Viola foi muito bom. A produção do teatro pecou na parte técnica, pois houve problemas no retorno e no microfone do cavaquinho do Paulinho da Viola. Houve demora para corrigir os problemas, mas depois foi só alegria. 
Depois de tudo isso que aconteceu no primeiro dia, resolveram que os grandes shows ocorrerão no Centro de Convenções. Assim foi possível distribuir mais de 2 mil ingressos, segundo algumas reportagens. A distribuição continua sendo no Teatro Nacional.

Acabei desistindo de ir no show do Gilberto Gil, pois chovia na hora do almoço, daí não me animei a ir pra fila. Os próximos que pretendo ir são do Milton Nascimento, da Vanessa da Mata, o Circo da China e o Grupo Udi Grudi. Tomara que eu consiga ir neles todos.

quarta-feira, janeiro 04, 2012

REVEILLON DOS ORIXÁS

Este ano mais uma vez não estava em humor para fim de ano e suas comemorações. Optei por passar o Natal em casa, dormindo, num dia como outro qualquer. Não tava afim de entrar naquele falso clima de otimismo e consumismo.
Para o ano novo, resolvi passar fora de casa, mas também um pouco fora do circuito de festança e comilança. Optei por ir com uma amiga passar o reveillon na prainha do Lago Paranoá, onde fica a Praça dos Orixás e todos os anos grupos de candomblé e umbanda se reúnem para fazerem seus pedidos e agradecimentos para Iemanjá.
Foi bem divertido passar ao lado de centenas de estranhos, na maior paz e harmonia, sem confusão, ao som de batuques e muita dança. Não entendo nada das 2 religiões, mas gostei muito do que vi. As músicas eram bem alegres e dava vontade de sair dançando junto. Embora no microfone sempre dissessem que qualquer pessoa poderia entrar na roda e dançar, eu me acanhei um pouco. Na próxima eu danço junto com eles.
Minha ceia foi um prato de bobó de camarão, vendido por uma baiana. Lá tava tudo tão calmo que depois pensei que poderia ter levado uma garrafa de espumante pra tomar lá (diversas pessoas fizeram isso). 
Da beira do Lago pudemos assistir a queima de fogos de vários clubes e alguns soltados da própria prainha, além de uma cascata de fogos que caiu da 2a ponte, que foi bem bonita. Próximo à virada havia também pessoal da equipe de salvamento dos Bombeiros na nossa frente, dentro do Lago, caso alguém caísse na água.
Minha única crítica foi depois da virada, quando resolveram cantar para Exú, pois afirmaram que 2012 é o ano dele. Não sei qual o conceito que possuem de exú e satanás, mas para o que acredito, as letras das músicas não eram muito "de Deus". Uma hipótese que tenho é que satanás para os que cantavam (que não sei se eram do candomblé ou da umbanda) não deve ser um ser tão ruim quanto aprendemos na cultura cristã. 

Enfim, foi uma virada de ano diferente e muito boa. Uma excelente opção para quem não quer gastar em festas caras. Que Iemanjá atenda meus pedidos para este ano, e que 2012 seja melhor que meus anos anteriores.