terça-feira, dezembro 25, 2012

REFORMANDO MEU APÊ - FIM DE SEMANA DE FAXINA E PRIMEIRA PARTE DA MUDANÇA (ou APÊ FICANDO COM CARA DE APÊ)

Em primeiro lugar, Feliz Natal a todos. 
Este ano Papai Noel me deu o maior presente que já ganhei: o apê. Este foi um presente que fui ganhando ao longo do ano, mais especificamente o longo dos 3 últimos meses, que foram de muita correria, mas tb de alegrias. Cada etapa vencida é muito gratificante. Acho que fui uma boa menina neste ano. =P 
Foi um fim de semana bem cansativo esse, mas consegui fazer o apê ficar com cara de apê, isto é, ficar algo mais habitável.

No sábado passei o dia quase todo com a diarista lá. Foi o dia da faxina: tirar todo aquele insuportável pó branco de resto de obra que me sujava em cada canto que encostava. Além do calor horrendo que fazia lá (não vejo a hora do rapaz o ar condicionado ir lá colocá-lo na parede; ele disse que ia na semana passada, mas pelo visto, não quis receber o pagamento dele antes do Natal), ainda aguentar o cheiro de produto forte num espaço reduzido. 
O produto forte era um limpa rejunte, pois o pedreiro foi um cara muito lambão, não muito chegado a limpar as coisas. Durante a obra, ele até pareia um cara que gostava de deixar tudo limpo: nas fases mais críticas do pó, por 2x cheguei lá sem avisar e ele tava varrendo o chão. Mas o banheiro ficou por último, e ele deixou a lambança de rejunte seco por cima dos azulejos, sem limpar os excessos. Como quando eu vi já tava tudo seco, ele disse que comprando limpa pedra saía facinho. Comprei limpa rejunte, por ser mais adequado, mas não saiu facinho coisa nenhuma, a coitada da diarista teve que raspar muita coisa com espátula pra sair. 
De tarde, tive algumas visitas relativas à obra: o eletricista/encanador/faz-tudo para instalar algumas coisas que precisavam de furadeira e me passar a lista de mais materiais elétricos que faltavam para ele poder fazer mais alguns ajustes que faltam; um rapaz encaminhado pela construtora para fazer o exaustor do banheiro funcionar e que, infelizmente, para poder efetuar o conserto, teve que fazer um buraco no gesso do meu banheiro; e de surpresa o pedreiro, para começar a arrumar o nicho da TV (que será assunto de outro post).
No domingo, foi dia do primeiro mutirão de mudança. Juntei 4 amigos (os quais sou muitíssimo grata) para buscar coisas que estavam em casas alheias: uma mesa que uma amiga me deu pois comprará uma maior para ela (a qual tb sou muitíssimo grata) e o fogão e refrigerador que comprei em promoção faz meses e tive que deixar em casa alheia. 
Por ser casa só de mulher e ficarmos felizes quando aparecem homens, aproveitamos para que eles levassem algumas coisas meio grandinhas e meio sem jeito de carregar que já podiam ir pra lá, como, por ex., os meus 4 puffs. 
O fim da manhã foi indo às casas buscar e descarregando as coisas no apê; de tarde foi arrumando tudo e trocando ideias. Sou muito grata pois 2 dos meus amigos tiveram uma ideia ótima de nova posição do box do banheiro, para que eu tenha muito mais espaço interno. Infelizmente o moço da loja de box não foi esperto o suficiente pra pensar nisso, mas vou solicitar nova visita para passar o novo projeto.
Aproveitei a presença deles para desencaixotar os eletros e colocá-los nos seus respectivos lugares, para eu poder testar posições, pois por mais que se meça, sempre ficava um medo de algo não caber onde eu tinha planejado e lascar meu projeto todo. Felizmente deu tudo certo.
Eles também montaram minha nova cama, mas aparentemente a fábrica mandou uma peça com furos nos locais errados, logo ficou uma folga na tampa do baú. Também não foram entregues os pés. Amanhã vou fazer contato para solicitar a vista de um montador da fábrica lá pra avaliar a situação.

Status da casa nova: Obra concluída, mas ainda faltam ajustes e algumas instalações. Mesa, 4 cadeiras, 4 puffs e um banquinho plástico (ou seja, já dá pras pessoas irem lá e terem onde sentar). Refrigerador, fogão e lava e seca nos seus lugares (apenas refrigerador em funcionamento). TV no seu lugar, mas sem poder girar e sem instalação elétrica. Material básico de limpeza e higiene existente. Cama que dá pra dormir no reveillon se eu ficar com preguiça de dirigir, mas ainda pendente de ajustes. Um monte de plástico, papelão e isopor jogados fora. Um cantinho com sobras de material da obra e algumas coisas que ainda serão usadas em etapas posteriores. Ar condicionado e persianas ainda encaixotados. Móveis planejados só em janeiro.

Mas o mais importante é já estar apresentável e poder receber os amigos. =D

segunda-feira, dezembro 10, 2012

REFORMANDO MEU APÊ - O FIM ESTÁ PRÓXIMO!

Dando notícias a todos, depois de quase 2 meses de obras, o fim está próximo. Pelo menos no que se refere à parte de pedreiro. Já tenho a parede nova prontinha, 2 paredes pintadas de lilás (se bem que em uma delas ainda falta uma mão de tinta - com esse tempo chuvoso e a pouca ventilação de uma kit, demora pra secar) e as demais já pintadas, azulejos na cozinha/área de serviço. O banheiro, que ficou por último, que ainda tá mais enrolado, mas essa semana, mais tardar na outra (de repente demora pra secar o rejunte) deve estar tudo pronto. Os azulejos estão quase todos colocados na parte nova (lembrando que uma parede foi derrubada e refeita pra aumentar o banheiro), mas falta o piso e as pastilhas. 
Mas parando pra refletir, ainda falta muuuuuita coisinha. Acabamento é a parte mais chata! Essa semana deve ser instalado o suporte pra TV, semana que vem o ar condicionado. Ainda falta também instalar o tanque, chuveiro, acessórios para banheiro (incluindo o armário com espelho sob a pia), persianas e adesivos decorativos (mas isso tem que esperar acabar tudo)... Aff! Já fiz tanto, mas ainda falta tanto!
Isso sem contar os móveis planejados, que só serão montados o início de janeiro (devido à grande procura de fim de ano), os eletros que tem que ser desencaixotados e instalados (sendo que 2 deles ainda tenho que mandar buscar na casa de uma amiga, pois comprei de promoção e tive que deixar lá), a mesa que ganhei de uma amiga (e também tenho que buscar), a cama que tem que ser montada...
Bem, me mudar mesmo acho que só em janeiro, quiçá fevereiro, mas já quero estar com algo "apresentável"  no fim deste mês para a realização do evento "inauguratício" do ano: o Reveillon no Apê. Aguardem!!!

sexta-feira, novembro 30, 2012

REFORMANDO MEU APÊ - AR CONDICIONADO

Já perto do fim da construção do meu apê, descobri que ele teria preparação para ar condicionado split. Até aquele momento, parecia ser um 'plus' dispensável. Ainda mais que a preparação estava na parede do banheiro (aquela que iria ser derrubada), direcionando para perto da entrada do apê, um local que não fazia sentido (bem, faria sentido se fosse continuar o grande vão para uso comercial, mas enfim).
Durante a reforma, depois de ir lá num dia de sol à tarde, com o tempo ainda seco e quente, descobri que era uma boa ideia eu ter ar condicionado no meu quarto, pois uma vez que, como só há janelas de um lado, não há ventilação, e lá estava um verdadeiro forninho.
Mas aí eu precisava mudar a tubulação do ar, para ele poder ser ligado no meu quarto. Solicitei ao engenheiro responsável pela obra do prédio a indicação da pessoa ou empresa que fez a instalação original. Tentei contato em vão por alguns dias. Informei o ocorrido e pedi outra referência. Liguei para o contato passado e agendei visita para o dia seguinte. Fiquei feliz ao descobrir que ficaria barato fazer o serviço e ficaria pronto em um dia, no máximo 2. 
Era uma quinta ou sexta e a pessoa me prometeu começar na segunda. O pedreiro da minha obra nem tinha quebrado a parede do banheiro pq tava com medo de estragar a tubulação, mas o rapaz disse que podia quebrar e deixar a tubulação lá solta. Apressei o pedreiro pra quebrar a parede "pra ontem". 
O cara do ar condicionado não apareceu...
Esperei até terça, e deu-se início a uma romaria de ligações. Só consegui que o cara me atendesse na quinta. Pediu desculpas pq tava enrolado em outro serviço, mas que iria na sexta, no máximo segunda. Perguntem se ele apareceu!? Outro bolo...
Ainda tentei ligar pro cara, mas na primeira tentativa não deu certo, dai não tentei mais. A essa altura, o pedreiro já me apressava, pois queria emassar a parede do quarto e não podia, pois ela ainda iria ser quebrada pra passar as tubulações do ar. Ele disse que tinha um amigo que fazia este tipo de serviço, mas que ele tinha emprego fixo durante a semana e que só no fim de semana poderia ir ver. Pedi ao pedreiro que fizesse contato com o amigo e pedisse pra ele ir. 
Eu não vi o cara, mas o pedreiro me passou o orçamento. Mas como eu tinha urgência e a disponibilidade do cara não era muita, resolvi fazer outros orçamentos. Pedi sugestão à síndica do prédio, que me passou 2 contatos. Uma colega de trabalho também me passou um. Liguei no da colega de trab e em um dos da síndica. Os dois foram lá e fizeram orçamentos semelhantes, com a diferença que um não puxaria a fiação elétrica, já o outro sim. Fiquei com o que faria tudo. 
Ele esteve na quinta, me deu orçamento na sexta e o serviço foi feito na segunda desta semana. A preparação está feita. Agora só falta instalar o aparelho.
Passei a semana pesquisando por aparelhos na internet, para achar um preço bom. Pelas minhas buscas no Buscapé, achei o melhor preço no Novo Mundo, com um bom desconto para pagamento à vista com boleto bancário e frete grátis. Vale destacar que procurei por marcas já consagradas de eletrodomésticos (nada daquelas marquinhas genéricas) e também por lojas conhecidas (não estava a fim de arriscar). 

A primeira observação importante é que, quando forem solicitar orçamento de um serviço deste tipo, peça orçamento dizendo que quer o aparelho instalado, com tudo o que for necessário. No primeiro orçamento que o cara com quem eu fiz me passou, quando indaguei que isso era para o aparelho instalado, ele me disse que aquele era o valor sem instalação e sem fazer alguma coisa que já não lembro mais o que era. Daí eu disse a ele que eu não queria nada pela metade, que eu queria pagar pra ter o aparelho lindo e instalado na parede, pois quando o pedreiro pintasse minha parede, não era pra se quebrar mais nada. (O 'lindo' foi por minha conta agora =D) Daí ele refez o orçamento dele, que não aumentou muito, mas garantiu que tudo quanto necessário fosse feito. 
Agora é aguardar a pintura da parede (que está secando a massa) e o aparelho chegar.

A segunda observação importante é que depois dos 2 últimos orçamentos eu fui entender o motivo do primeiro cara ter me dado bolo. Ele passou um orçamento muito a quem do valor dos outros dois, era menos da metade. Daí acho que, ao invés do cara ter a dignidade de ter dito que o orçamento tava errado e me passar o valor correto, resolveu não fazer e não me avisar. Simples assim.

terça-feira, novembro 27, 2012

GARÇONS PRESTATIVOS

Ontem fui no lançamento do livro de um colega da UnB. Fazia um tempão que não nos víamos presencialmente; pelo menos nessas horas e-mail e Facebook encurtam as distâncias. O evento foi ótimo, e ele estava super feliz. Vale destacar que, como eu estava sozinha, enquanto estava lá, li boa parte do livro, o qual gostei bastante. 
Bem, mas este post é pra falar um pouco sobre bom atendimento, sensibilidade e independência.

As pessoas sabem que sou uma pessoa "metida a independente". Em muitas situações sou independente, apesar da minha deficiência, e mesmo no que não sou, eu tento ser, ou pelo menos finjo ser.
O lançamento foi no restaurante Carpe Diem e não ia perder a oportunidade para comer algo lá. Resolvi comer kafta, mas a de lá não era no espeto, era envolta por uma massa fininha como de crepe. A porção vinha com 2, mais batatas fritas e o molho de hortelã. 
Quando chegou o prato, eu olhei pra kafta e pensei: "E agora, como vou comer isso?" E não era pela quantidade... (A quantidade se resolve de maneira bem simples: embalagem pra viagem!)

Pra quem não sabe ou nunca se tocou, eu tenho pouca força nos braços, o que implica que eu tenho dificuldade para partir alimentos. Se algo está bem cozido, eu parto sem problemas, mas se é algo um pouquinho mais consistente... 
Como isso se aplica em vários momentos da minha vida, a solução mais prática, pra não depender dos outros, é comer usando guardanapo. Pizza costumo comer desta forma. Só se eu tiver numa pizzaria ou numa festa, com todo o tempo do mundo, daí eu peço pra alguém partir. Mas confesso que eu acho um saco ficar pedindo pros outros, embora eu saiba que devo rever esse hábito.

Voltando ao kafta, eu olhei pra ele, olhei pro guardanapo e olhei pra ele de novo. Peguei o guardanapo e o usei para colocá-lo no meu prato. mas mesmo assim fiquei pensando: "Come-lo-ei com guardanapo? Estou num restaurante mais fino, todo mundo vai estranhar." Enquanto eu pensava em dizer mentalmente a mim mesma "f...-se, vou comer assim mesmo", na mesma hora veio um garçom se oferecer para partir pra mim, o que aceitei gentilmente.
Mas alguns pedaços ficaram grandes para mim (considerando minha boa pequena) e lá fui eu partir mais alguns. Num primeiro momento, consegui partir alguns poucos. Quando me preparei para partir de novo, eis que surge no nada outro garçom, me indagando se os pedaços ainda estavam grandes se oferecendo para partir mais. Como depois que se partiu tudo em pedaços bem menores, o prato já ficou cheio (e ainda tinha outro kafta), ele me gentilmente me sugeriu que, caso eu quisesse, poderia-se embalar o outro para viagem. Eu disse que certamente usaria desse serviço, só iria esperar mais um pouco pra ver se eu comeria um pouco de batata frita, a qual no fim das contas eu mal provei, por falta de espaço estomacal.

No fim deu tudo certo: comi um kafta; o outro mais a batata frita foram embalados pra viagem e fui embora satisfeita. Vale destacar o excelente atendimento dos garçons, altamente prestativos, sem mesmo eu ter solicitado. Estão de parabéns e o local merece minha vista mais vezes.

domingo, novembro 25, 2012

CONHECENDO O SUDOESTE - BUTEKO 101

Na última sexta fui num happy hour com colegas do trabalho. O local escolhido, por ser perto do trab, foi um local chamado Buteko 101, localizado na quadra 101 do Sudoeste.
Eu gostei muito do lugar. Fisicamente, nada de especial, mas tudo que nos foi servido estava bom. Como eu iria dar aula depois (achei muito triste o happy ter sido marcado pra 'aquele' dia, pois era uma aula de reposição, ou seja, com todas as sextas possíveis para marcar o happy, marcaram logo pro dia em que eu ia dar aula), tive que ir meio correndo e não pude beber nada alcoólico, mas enfim, não ia deixar de participar.
Enfim, eu pedi suco de acerola, que estava bem cremoso, embora fosse de polpa; não tava aquela coisa aguada que costumam ser sucos de polpa por aí. Como precisava comer algo rápido e com “sustança”, resolvi pedir um caldo. Nas opções havia caldo de camarão, que estava só 2 reais mais caro que os demais. Resolvi experimentar e não me arrependi. Tava MUITO bom!
O pessoal pediu chopp, que chegou em canecas que estavam brancas de tão embaçadas. Um colega disse que tava até com "dó" de tomar de tão trincando que tava o chopp; ou seja, super aprovado. O pessoal pediu também carne de sol com mandioca. Eu não sou de carne vermelha, então experimentei a mandioca. Tava crocante por fora e desmanchando por dentro. Uma delícia. 
Foi uma experiência muito boa ir a este bar. Eu super recomendo.  

domingo, novembro 18, 2012

NO MEIO DA W3 NORTE TINHA UMA ÁRVORE

Ontem, como é costume de todo sábado, fui na W3 Norte. Depois do meu compromisso, combinei de ir com uma amiga no cinema no Boulevard Shopping. Por isso, segui a W3 toda até chegar lá. 
Quando ia sai do meu primeiro compromisso, tava caindo um toró daqueles. Até esperei um pouco pra sair, mas logo a chuva acalmou e segui meu caminho. Pela W3, haviam alguns trechos com água empossada, mas tava normal.
O assustador foi ver, quando cheguei na altura da 712 Norte, uma árvore caída bloqueando a pista oposta a que eu ia. A árvore caiu do canteiro do meio,  foi arrancada com raiz, calçada e tudo. Felizmente, eu estava do lado contrário e a polícia já estava no local, já tendo feito o bloqueio da W3. Os bombeiros ainda não haviam chegado.
Imagina o susto de alguém que estivesse passando na hora?!
Eis uma foto da árvore obtida no site do G1: 


P.S.: Não tive como deixar de parafrasear Carlos Drummond de Andrade no título. =D

sexta-feira, novembro 16, 2012

MEU PRIMEIRO CHÁ DE CASA NOVA SURPRESA ( AINDA FORA DA CASA NOVA)

Eu, por fazer compras variadas pela internet, sou cadastrada em alguns sites, dentre eles o site da Copacor, que é uma loja de utilidades domésticas lá de Taguatinga. Nunca estive lá fisicamente, mas já comprei presentes de casamento 2x no site. 
Há menos de um mês recebi propaganda deles com a nova linha da Tramontina, chamada Rock 'n' Cook. Não sou muito de 'cook', mas quem sabe com o 'rock' junto eu não me animo a aprender a cozinhar. kkkk

Eu fiquei encantada com a linha e fui até pesquisar na internet para conhecer a linha completa (na Copacor não tinha todos os itens). Me encantei com alguns itens específicos e listei 5 deles em um e-mail bem sugestivo que mandei aos meus contatos, com uma mensagem que, em resumo, dizia "se alguém quiser me dar de presente, eu certamente ficarei muuuuuuito feliz". Mandei os links para eles, indicando o site da Copacor e, no caso do que não havia lá, indicando outro site de confiança. 

Esse e-mail chegou a uma amiga que nem sabia ainda da minha mudança e, como todo fim de ano nosso grupo realiza uma confraternização de fim de ano, ela resolveu unir o útil ao agradável: juntar a confraternização com chá de casa nova surpresa. 
Esse ano, optamos por adiantar a confraternização, por uma questão de não tumultuar com os demais compromissos de cada um no mês de dezembro, e aproveitamos o feriado de ontem pra fazê-la.
Quando cheguei ao local, estranhei ao ver uma mesa com presentes e eu ter chegado de mãos abanando. Como de outras vezes já fizemos amigo oculto daqueles de sortear na hora, eu achei que se tratava disso, e fiquei triste por ninguém ter me avisado que tinha que levar algo. Na hora, meio que desconversaram, mas nem imaginava a surpresa. 
Além de estar junto com pessoas muito queridas, em reuniões que são sempre agradáveis, ainda ganhei diversos presentes. Todos fizeram discursos, e felizmente me escapei de ter que fazer um. =D

Eu ganhei os 3 itens que eu mais queria da lista: a frigideira com desenho de guitarra e fundo roxo, a assadeira com desenho de fita cassete e o kit pra pizza com forma com desenho de disco vinil (na verdade a forma está vindo pelo correio; eu ganhei o comprovante da compra). Além disso, ganhei uma fruteira linda para pôr em cima da mesa, uma mini cafeteira bem fácil de usar, uma tábua para pastinhas e pãezinhos (como disse uma amiga, super útil para as baladas no apê) e 2 panos para cobrir o fogão com trabalho manual lindo, com um trançado feito com fitas de cetim.
P.S.: No sábado seguinte, ganhei também a espagueteira a linha Rock 'n' Cook, que vem decorada com laterais flamejantes. Linda demais! Um item que irá facilitar o preparo dos meus bifuns, já que a tampa é própria para escorrer o líquido do cozimento.

Os itens da linha Rock 'n' Cook terão que ficar dependurados em exposição na cozinha, pois mais do que tudo, são lindos itens decorativos. Afinal, ser fashion e exclusiva é o máximo!

terça-feira, novembro 13, 2012

REFORMANDO MEU APÊ - PAPEL DE PAREDE OU NÃO, EIS A QUESTÃO

Como me disse uma amiga, também colega de trabalho, essa vida de peão de obra é sofrida. Todo dia em que eu vou à obra antes de ir pro trab, eu sujo meus sapatos e calça. Antes era alaranjado, por ser pó de tijolo. Agora é branco por causa do pó de massa corrida e de reboco. Mas agora já está mais perto do fim do que do começo da reforma. As paredes já existem. falta fazer os acabamentos e pintar.
Inicialmente, quando fui no show room da loja onde encomendei meus armários planejados, havia um ambiente com papel de parede branco com flores roxas. Eu achei lindo, e pensei em fazer algo igual no meu quarto.
Mas papel de parede é algo que sai caro. Bem, sai muito mais caro do que pintar. Não ficaria nenhum valor absurdamente caro revestir com papel de parede só uma parede, mas quando pensei no tanto que já gastei com material de construção, comecei a pensar 2x antes de fazer mais este gasto.
O meu quarto atual tem 2 paredes lilás e eu gosto dele assim. É exclusivo e elegante. Considerando a teoria de que "em time que está ganhando não se mexe", comecei a pensar em simplesmente pintar de lilás as paredes do quarto. Mas em comparação ao papel de parede, ficaria muito chocho.
Como então equilibrar elegância e preço? Com adesivos decorativos! Comprei alguns bem legais (de borboletas, claro!) lá na Leroy Merlin. A ideia é pintar as paredes coloridas e depois aplicar os adesivos em cima. Vai ficar bem bacana.

sexta-feira, outubro 26, 2012

COMPRANDO CADEIRAS NO SHOPPING ID

Algo que eu deveria procurar com alguma urgência eram cadeiras adequadas para o apê, pois sem cadeiras, como poderei receber meus amigos?
Tudo bem que tenho 4 pufes quadradinhos, mas isso é muito pouco. Portanto, precisava de 4 cadeiras.
E o que eu quis dizer com "cadeiras adequadas"? Bem, quanto a mesa, não tenho muita exigência, pode ser uma simples mesmo, mas pra mim, cadeira barata não dá! cadeiras baratas implicam em cadeiras duras, mal estofadas. De que adianta eu ter cadeiras desconfortáveis que eu não consigo usar?!
Minha primeira ideia foi encomendar, para que fosse bem acolchoada como eu desejava. Vi os preços em 2 locais lá no Guará, mas ainda não era exatamente como eu queria.
Daí tive a ideia de ir passear no Shopping ID a uns dias atrás. Em cerca de 2h30 que andei por lá, fui em várias lojas e vi diversos modelos de cadeiras. Algumas, personalizáveis, eram um sonho de tão bonitas e macias, mas o preço era proporcional à altíssima qualidade. Outras não valiam o preço por serem simplórias demais. Felizmente, a mais barata que achei, dentre as bem acolchoadas, possui um design bonito que me agradou.
Valeu a pena ir ao Shopping ID para comprar cadeiras de qualidade. Recomendo por ser um lugar tranquilo e com estacionamento sobrando no fim de semana. E claro, por ser um shopping especializado em móveis, bastava sair pela porta de uma loja e entrar em outra.

quarta-feira, outubro 17, 2012

REFORMANDO MEU APÊ - COMO LIGAR A ENERGIA DE UM IMÓVEL NOVO

Minha primeira aventura da série "Reformando meu apê" trata do processo de ligação de energia elétrica. Esta é uma dica que vale pra todo mundo que comprou um apartamento na planta e vai ser o primeiro morador.
Primeiramente liguei no telefone da CEB para pedir orientações da documentação que eu teria que levar. Felizmente não era nada complexo: apenas documentos pessoais básicos e, como ainda não possuo escritura, o contrato de compra e venda. O detalhe é que o contrato deveria ter as firmas reconhecidas.
Resolvi ir mesmo assim numa agência da CEB, já que o pedido só pode ser presencial mesmo. Vai que a atendente me passou informação errada (bem, ela me passou o horário de funcionamento errado; sorte que eu fui no horário em que a agência estava aberta)! 
E não teve jeito! Segundo o que a atendente me passou pessoalmente, é uma norma da ANEEL (eu não verifiquei isso depois na net; quem quiser verifique!) que só pode ligar, religar ou transferir a conta de luz com um contrato, de compra ou aluguel, com firma reconhecida ou a escritura do imóvel.

Fiquei chateada porque ia demorar mais pra ligar, mas a atendente foi super gentil e disse que me esperava daqui a alguns dias, e que torcia para que ela mesma pudesse me atender de novo. E foi bom que ela me deu algumas dicas úteis para eu não perder tempo.
A primeira foi levar da próxima vez um identificador de alguma outra conta de luz do condomínio ou de outro morador. Não sei porque o sistema de lá é tão ruim! De posse do meu endereço certinho, fizemos paticamente todas as combinações de busca possíveis, com endereço completo e várias tentativas com partes diversas e nada!
A segunda foi que, omo meu contrato era antigo, eu não conseguiria reconhecer as firmas das pessoas da construtora. Portanto, eu deveria solicitar que a própria construtora reconhecesse as firmas. Daí, depois de reconhecidas, eu iria ao cartório reconhecer a minha.
Daí foram mais alguns dias pra construtora reconhecer as firmas da via que ela tinha para que fizéssemos a troca: eu daria minha via do contrato sem reconhecerem troca da via deles reconhecida. Demorou uns dias a mais, mas deu tudo certo.
Quando fui reconhecer minha firma, achei interessante me pedirem no cartório para eu assinar de novo o contrato na frente do funcionário. Eu estranhe, pois eles têm inhas assinaturas lá, mas sabe como é, com o tanto de fraude que existe, essa é uma regra deles agora.
Depois disso, voltei à agência da CEB na quinta-feira e, segunda passada, ligaram a luz. Uma coisa boa foi que a ligação já foi feita como imóvel residencial, pois várias outras pessoas no prédio já tinham ligado a luz e constavam todos como residencial. A princípio, o correto seria terem ligado como comercial e depois eu ter que solicitar a mudança, mas já foi feito certinho de uma vez só. Um trabalhinho a menos.
Esta foi uma tarefinha burocrática, mas que tem que ser feita. Vamos ver agora quanto vem minha conta mês que vem, com taxa de ligação e tudo.

Fica ai a dica: se você comprou imóvel na planta e seu contato não possui firmas reconhecias, trate de fazê-las! Vai evitar perdas de tempo futuras.

segunda-feira, outubro 15, 2012

REFORMANDO MEU APÊ - MEU CASULO EM OBRAS

Desde o fim de semana passado, meu casulo está em obras. Não sei quando elas vão acabar, mas espero que não demorem muito.
Primeiro, veio a parte chata de procurar pessoas para tocar a obra, marcar com elas para fazer orçamentos, etc. Até combinar tudo para finalmente começar, é meio chato: muitos telefonemas, espera, "bolo" das pessoas que não cumprem com o horário que você marcou...
Mas creio que a parte mais chata de uma obra, pelo menos na minha percepção até agora, é a compra de material. É algo que não acaba nunca! E cada vez é uma facada maior que a outra. Cada item rende idas a várias lojas, para ver modelos, anotar preços... E como sempre "falta algo", você acaba indo a mesma loja váááárias vezes.
Por hora, já visitei várias lojas do SIA, a Leroy Merlin e lojas da Rua das Elétricas (109/10 sul). A maior parte do meu material tenho comprado na AC Coelho (já fiquei até conhecida o vendedor kkkk). O próximo passo será passear por lojas que vendem pisos e revestimentos, para tentar encontrar dos mesmos modelos que foram usados na construção. Bem, já tive sucesso na busca por tomadas e interruptor iguais aos já existentes lá na Rua das Elétricas. Vamos ver no que dá.

domingo, outubro 07, 2012

CHAVINHA DA FELICIDADE (ou DEPOIS DE EXATOS 9 MESES, O PARTO!)

Finalmente, depois de tanta demora, finalmente recebi a chave do meu apê. \o/

Eu estava até brincando que tava parecendo um parto, pois, segundo o contrato, a obra seria concluída em 31 de dezembro do ano passado. Sabemos que a data de término da obra nunca é a que consta no contrato, e que o término da obra não é sinônimo de receber a chave, mas mesmo assim demorou pra caramba.
Se, hipoteticamente, eu tivesse engravidado na data de conclusão da obra, o menino estaria nascendo! Portanto, ao ver que o ano corria e nada de receber as chaves, eu cheguei à conclusão que o recebimento das chaves foi equivalente a um parto, pelo menos em tempo transcorrido.
Enfim, desde então, estou na correria louca de ir atrás de pedreiro, orçamentos, compra de material... Aff! É muita coisa pra uma pessoa só! Como eu já tava ficando cansada com isso tudo, decidi contratar minha amiga que fez meu projeto para administrar minha obra, o que já me aliviou bastante. Mas mesmo assim, é muita correria.
Por fim, o que posso dizer é que, apesar da canseira, a sensação de felicidade é muito grande. Não vejo a hora de começarem as obras, para que ele deixe de ser um grande vão branco com banheiro minúsculo e vire o MEU APÊ.

A partir de agora iniciarei a série de posts “Reformando meu apê”, para tratar destes assuntos. Espero que possa ser útil a alguém. Não percam as cenas dos próximos capítulos!

segunda-feira, setembro 17, 2012

ACESSIBILIDADE, TRIBO DE JAH E O SUMIÇO DO CARRO

Finalmente estou de volta ao blog!!! eeeeeeeeee \o/

Agradeço a todos pela paciência e por aqueles que puxaram a minha orelha, me cobrando novos vôos desta borboleta que vos fala. Esta borboleta vem voando em alta velocidade, faltando tempo para se dedicar a este humilde espaço pessoal. Nas próximas semanas procurarei, na medida do possível, preencher as lacunas dos meses passados. 

Este post é pra falar sobre um evento excelente que ocorreu no TCU na semana passada: Controle das Políticas Públicas de Acessibilidade. Mais informações sobre o que aconteceu no link http://www.tcu.gov.br/acessibilidade
Pra quem me conhece, eu não poderia ficar fora dessa. Infelizmente por questões profissionais, só estive na parte da tarde, mas valeu super a pena. Além da oportunidade de me atualizar com o que está ocorrendo Brasil afora relacionado a este assunto, conheci pessoas interessantíssimas, fiz contatos importantes, me diverti e aprendi muito. 
Destaco a exposição Além dos Sentidos, aberta até dia 28 deste mês. Nela estão expostos trabalhos de pintura e escultura de artistas locais, todos deficientes, e da artista Cristina Portella, que produz quadros táteis, acessíveis para deficientes visuais, com relevos e texturas diferenciados. è divertido até para quem não é deficiente, fugir da regra do "Não toque" de todas as exposições. 

Mas este post é sobre as curiosidades deste evento, senão este post não teria graça. Primeiramente, o que me fez ganhar o dia, o mês e quiçá o ano, foi conhecer ao vivo a Lêda Spelta e o Horácio Soares, pioneiros em acessibilidade digital no Brasil, dos quais posso dizer que sou "fã", uma vez que boa parte do conhecimento inicial que possuo nessa área foi graças a leitura de textos e artigos escritos por eles. No fim da palestra, mesmo sendo interrompida quinhentas vezes, consegui conversar com o Horácio (nem tentei conversar com a Lêda, pois o assédio era maior) e trocar algumas ideias com ele, expondo resumidamente minhas pesquisas na área, as quais fiquei muito feliz por ele ter se interessado. Ele também foi responsável por fazer a ponte entre eu e a Fernanda Lobato, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação - SLTI, do Ministério de Planejamento, onde são definidas as estratégias de implementação da acessibilidade digital nos órgãos públicos.
No fim do primeiro dia do evento, ocorreu um coquetel no restaurante do TCU, onde, além de ter sido super bem servida, tive a oportunidade conversar com diversas pessoas interessantes. O coquetel foi regado a música e poesia. No encerramento, show da bando Tribo de Jah. Muita gente foi embora antes do show começar, mas valeu a pena ficar, pois foi super animado e divertido. O Procurador do TCU Sergio Caribé, quem foi responsável pela organização do evento e é cadeirante, estava todo animado durante o show, ao contrário da imagem que temos de que quem tem alto cargo é sisudo e, muitas vezes, até chato. O show durou 1h15 e só não durou mais porque não permitiram. 
O caminho do local do evento ao restaurante era longo, e era necessário passar por um grande túnel/passarela de vidro. Meu carro estava estacionado próximo ao elevador mais próximo ao evento; logo, ao fim do show, tive que pe4rcorrer todo o caminho de volta ao meu carro. Não sei se saí meio apressada, mas quando voltei, o caminho estava todo escuro. Eu fui me guinado pelas luzes dos postes da rua, que eram visíveis por causa do vidro. Era um breu total! Quando saí do túnel, continuou não tendo vivalma e luz somente nos halls de elevadores. Cheguei até o elevador o qual deveria usar para descer à garagem no subsolo, mas daí não sabia qual andar estava meu carro! Tentei o S1, mas só haviam salas lá; logo, fui para o S2. Saí do elevador, comecei a procurar meu carro e... cadê meu carro? E olha que eu não estava bêbada, pois só bebi água e suco, nem com sono, nem noiada, apesar do show ter sido de reggae. Havia um carro no estacionamento, em que vi entrar um cadeirante, e depois estavam 2 rapazes desmontando a cadeira para colocá-la no bagageiro. Tive que ir lá, na maior cara de pau, dizer: "Olha, eu nunca vim aqui no TCU e eu entrei nesse estacionamento vindo pleo caminho tal, e quando parei o carro a portaria estava aqui a esquerda. Mas meu carro não está aqui!" Daí fizeram mais algumas perguntas para entender melhor a situação e daí ouvi a pessoa de dentro do carro me pedir pra entrar no carro pois daríamos uma volta para localizar o carro. Quando entro, para minha surpresa, de quem era o carro? Do Procurador Caribé! E o mais comédia foi onde estava o carro. Bastou dar uma voltinha e o localizamos. Como? bem, quando saí do elevador, havia saída pros dois lados. Não prestei atenção, e fui pro lado contrário de onde meu carro estava. Bastou dar a volta e lá estava o carro! kkkk Eu agradeci muito, num misto de alegria e vergonha.
No dia seguinte, enquanto conversava com o Horário, ele foi chamado pra tirar foto com o Procurador. Ele foi lá, e depois o fotógrafo me chamou para tirar foto com eles. Ao me posicionar junto ao Procurador, ele me sotou a seguinte piadinha: "Não vai perder seu carro hoje de novo, hein?!" Eu respondi, rindo, que naquele dia eu já sabia das 2 saídas. kkkk

domingo, julho 29, 2012

BRIGADEIRO DE CAPIM SANTO - feito por mim =D

Vi no programa Estrelas uma receita super fácil que fiquei louca para tentar: brigadeiro de capim santo (ou capim cidreira, ou capim limão, como preferir). É super fácil, ainda mais quando se tem um pé de capim cidreira na janela do apartamento. =D
Essa receita me lembra do picolé de capim santo da Sorbé, o meu favorito, o qual tinha o prazer de tomar quase toda semana, por haver um daqueles freezers no comércio próximo ao meu antigo local de trabalho. Ele consegue ser super refrescante e ao mesmo tempo não é ácido, como por ex. um picolé de limão.
Na hora da receita não vi quanto do capim era necessário, assim fui ver na internet e cheguei à conclusão de que era algo em torno de 15 a 20 folhas. Fora isso, é uma lata de leite condensado e um pouco de leite. 
Minha mãe executou a parte mais complexa: bater as folhas com o leite. Fora isso, é só levar tudo ao fogo até engrossar. Um detalhe importante é que na TV fizeram num ponto que ficaria muito duro quando esfriasse (só ficava bom para, como na TV, comer de colher quentinho na hora). Daí o ponto, segundo ela, é o "ponto de brigadeiro em que se vê o fundo da panela". Confesso que esse ponto ficou muito bom quando levado à geladeira.
No fim, temos um delicioso brigadeiro verdinho pra comer de colher! Eu achei que com 20 folhas o gosto ficou meio forte, acho que com 15 fica melhor, mais suave. Uma pena é que não rende muito. Como leite condensado + leite é muito mole, até engrossar ele vai minguando tanto que no fim fica só um pouquinho.
Embora eu tenha a-do-ra-do, acho que a única pessoa que gostou foi minha mãe. Fizemos para outras pessoas, que provaram, mas não se empolgaram tanto quanto nós. Bem, cada um com seu gosto. Tente e tire suas próprias conclusões.

quinta-feira, julho 19, 2012

MINHA TEORIA SOBRE 2012, BEBÊS E NUMEROLOGIA

Neste mês de "férias", pelo menos como teacher, aproveitei para visitar alguns amigos que tiveram bebês recentemente.
Nunca vi tantos bebês de gente conhecida nascendo... Primeiramente, achei que estava ficando velha demais, por estar na idade dos amigos terem filhos; mas depois analisando friamente, vi que os pais e mães dos bebês são de várias faixas etárias, ou seja, tem gente mais nova que eu e tem gente consideravelmente mais velha. Logo, essa teoria foi logo taxada como sendo "coisa da minha cabeça".
Então por que tantos bebês? No meu trabalho, são tantas crianças nascendo este ano que quase todo mês, junto com os aniversariantes, tem entrega de fraldas. Minha teoria da conspiração é que, como dizem que 2012 é o fim do ano, as pessoas estão querendo cumprir o dever cristão de povoar o mundo, mesmo que ele vá acabar. kkkkk
Outro detalhe importante é que 3 dos 4 bebês que nasceram até a presente data foram no dia 28 (em diferentes meses). haverá alguma relação numerológica entre 2012 e o número 28?!

quarta-feira, junho 20, 2012

CULINÁRIA NORDESTINA: INHAME

Um certo dia, em que estavam reunidos vários colegas da UnB de origem nordestina, surgiu um papo sobre inhame. Para mim, inhame era cará. Eu até sabia que o cará se chamava cará, mas não sabia o que verdadeiramente era o inhame. Segundo os colegas, não se encontra facilmente inhame aqui em Brasília, só em locais como a Feira do Guará ou trazido como muamba por alguém de lá. 
Para ilustrar, segue uma foto do que afirmaram ser inhame.


Conversa vai, conversa vem por e-mail, um amigo conseguiu importar inhame do nordeste mais de 3 meses depois da conversa inicial. Poucos dias depois, marcamos a "sessão de comida nordestina", sendo eu a única sem origem nordestina direta a participar do almoço. No cardápio, purê de inhame, frango caipira, ovos caipiras mexidos e feijão de corda com abóbora, regados a muita manteiga de garrafa.

O que dizer sobre o inhame? Bem, eu achei com gosto de batata, o que fez as pessoas quererem me bater. Mas eu entendo: como boa paraense sou louca por farinha de tapioca, que parece (e talvez tenha gosto de) isopor! kkkk 
Tudo estava muito gostoso, mas para mim, o melhor prato do dia foi o feijão de corda com abóbora, o qual até repeti. Esse sim foi tuuuuudo de bom!

sábado, junho 09, 2012

HISTÓRIA DE BRASÍLIA EM ÁUDIO

Participo de uma comunidade virtual chamada MeYouHealth (http://challenge.meyouhealth.com), onde há o Daily Challenge, que consiste em um "desafio" diário com o objetivo de aumentar o bem-estar pessoal. O desafio de hoje era ler sobre a história da cidade onde vive, de forma que, sabendo um pouco da história do local, pode-se entender e se integrar mais à comunidade.
Conforme a sugestão dada, pesquisei no Google utilizando as palavras 'Brasília' e 'história'. Obviamente, o primeiro link era o verbete da Wikipedia. Comecei a ler, mas ao ver seu tamanho, dei só uma passada muito rápida.
O mais legal foi descobrir que há uma versão de áudio pro verbete. Sinceramente nunca tinha reparado aquilo e não sei para quais tipos de verbetes o áudio é feito. Por curiosidade dei o play e, ao carregar o áudio vi, pra minha surpresa, que eram mais de 3 horas de gravação!
Para quem tiver a curiosidade, o áudio localiza-se do lado direito, abaixo da primeira figura.
Embora o áudio seja gigantesco, uma grande iniciativa, que beneficia grupos como os deficientes visuais, para os quais será muito mais agradável ouvir uma gravação feita por uma pessoa do que a leitura robotizada feita por um software leitor de tela. Wikipedia, meus parabéns!

segunda-feira, junho 04, 2012

MAIS UM NOVO ANO DE VIDA

Esse ano as comemorações começaram foi cedo. Com aniversário na quinta, optei pela comemoração no sábado anterior, para que a comemoração fosse no mês do aniversário, e não no mês seguinte.
Na verdade esse foi um ano bem atípico, que me relembrou minha infância e pré-adolescência. Quando eu era pequena, na semana do meu aniversário costumava chover um pouco e esfriava; o clima era sempre fresco, muitas vezes implicando em uso de mangas compridas ou casacos. Uma delícia! Com o passar dos anos, as chuvas acabaram e esta época sempre era quente, já com grande tendência pra secura. Esses dias foram todos bem frescos, para minha alegria, e no dia da comemoração choveu enquanto eu estava no salão, fato que até me atrapalhou um pouco pois, como a chuva não passava, tive que ir embora com chuva e tudo, o que estragou um pouquinho meu cabelo. Mas o importante é que o clima estava super gostoso.
Não estava com ânimo para muita farra, por isso optei por um lugar bem tranquilo para celebrar com os amigos: na praça de alimentação do Florida Mall, mini shopping na EPTG, junto ao supermercado Supercei. Lá é aconchegante e sem muvuca, e aproveitei a música ao vivo do sábado para criar um clima relax bacana.
Fiquei muito feliz com todos que foram, os novos e velhos amigos, em especial porque tem gente que só mesmo por ocasião do meu níver pra poder rever.
Eu, pra variar, fiquei que nem uma louca correndo de um lado pro outro tentando conversar com todo mundo e ao mesmo tempo comer e beber. Peço desculpas àqueles que não pude dar a atenção desejada. Mas aniversário é assim mesmo: o aniversariante se diverte, mas fica só na correria.
Fomos servidos pelo bar Trem das Onze, com o qual havia combinado previamente. Como aniversariante, tive direito a balõezinhos decorando minhas mesas e um espumante grátis, que fiz questão de beber até a última gota. Experimentei o cozumel pedido por uma amiga e adorei, embora eu não goste de cerveja. Se não tivesse a garrafa de espumante pra tomar, eu teria pedido pra mim. O bar pecou no serviço; acho que poderiam ter sido mais atenciosos. Tinha hora que tentávamos chamar um garçom e eles estavam todos de costas. (Um pecado mortal para garçons: nunca deve-se ficar de costas pros clientes.) No final me falaram que faltou um garçom e tinha um novato. Acho que um dos destaques dos cardápio eram os sanduíches "paulistas". Foram 3 amigos que pediram dos sanduíches e 2 gostaram bastante. Acho que os demais petiscos eram mais tradicionais.
Agradeço à padaria onde sempre encomendo bolos por ter errado (pra mais) no peso do bolo. Eu encomendei contando com uma certa quantidade de pessoas que haviam confirmado até o dia da entrega. Mas como brasileiro sempre deixa tudo pra última hora, várias pessoas confirmaram já em cima da hora. Se o bolo não estivesse maior, não daria para todo mundo.

Como começou cedo e o local é tranquilo, acabou cedo. Eu ainda fiquei até quase meia noite com uma amiga e a amiga dela pra eu terminar a garrafa de espumante. kkkk
Não posso deixar de citar os presentes que ganhei, que adorei todos. Havia sugerido presentes pra casa e a maioria seguiu essa ideia. Foram presentes bem bacanas, e vários deles roxos =D : jogo de copos, 3 canecas, jogo de toalhas, tapete para banheiro, lixeira com pedal, jogo de frigideira e panquequeira, kit de toalha de mão e sabonetes decorativos, kit de toalha de mão e aromatizador de ambiente, e uma caixa decorativa linda que também é porta retratos. Certamente todos eles, além de muito úteis, tornarão minha casa mais alegre. Fora isso, ganhei 3 xales, cada um mais lindo que o outro, e uma camiseta da banda de rock do marido de uma amiga. Pelo visto ele já me considera do fã clube. kkkk

Já o dia do aniversário mesmo foi bem agitado. No dia anterior, recebi uma ligação do meu salão favorito, que me presenteou com uma hidratação. Fui lá no fim da manhã e, como aniversariante do dia, ganhei até uma taça de espumante rosé do dono do salão. Pela manhã o tel tocou bastante, e quase que a cabelereira não consegue terminar de secar meu cabelo.
De tarde, teve a festa dos aniversariantes do mês no meu trabalho, que sempre ocorre no fim do mês. E, de noite, teve festa surpresa na aula de dança. Começamos a ter aula, comemos, voltamos pra aula e depois comemos comemos de novo, pois teve as colegas que não conseguiram chegar a tempo para a primeira comilança. Uma farra só!

 Acho que foram boas maneiras de se começar mais um ano de vida... E que venha ano que vem a grande festa dos 30!

quinta-feira, maio 17, 2012

SHOW DO ROXETTE

Finalmente meu presente de aniversário adiantado (e põe adiantado nisso: o ingresso foi comprado no final de março): o show do Roxette ocorreu na terça passada.
O Roxette é uma banda que teve grande influência no meu gosto pela música. Eu me lembro de mim mesma pequena, com uns 9, 10 anos, assistindo o clip da música "How do you do", que meu irmão gravou em VHS de um programa de TV que passava video clips, e que eu ficava assistindo a gravação com uma escova de cabelo em punho, simulando ser um microfone e tentando imitar os trejeitos, os agudos e os vocalizes da Marie.
Portanto, quando fiquei sabendo do show aqui em Brasília, fiquei desesperada para comprar meu ingresso, independente de companhia ou não. Eu TINHA que ir nesse show. E não me arrependi.
Nas semanas anteriores, fiquei à procura de companhia para o show, mas não encontrei. Uma amiga me respondeu dizendo que iria, mas ficaria em uma área mais próxima do palco. Eu optei por ficar na área intermediária, a parte das cadeiras amarelas do Nilson Nelson, pois poderia ficar sentada tranquila e não estar morta de cansada por ter ficado a noite em pé, uma vez que, como o show foi numa terça, eu teria que trabalhar no dia seguinte.
Sem companhia, pensei com meus botões que, a exemplo do show do Cranberries, o show não seria aquela muvuca de garotada, seria um público mais tranquilo, logo eu iria entrar com tranquilidade, sentar em uma cadeirinha e ir embora feliz. Por sorte consegui até um bom lugar pra estacionar o carro, que nem ficou tão longe! Confesso que foi meio apreensivo na hora da saída, eu preocupada de ir para o carro sozinha, mas saí do show um pouco antes, para que na hora em que eu chegasse no carro, como eu ando mais devagar que as outras pessoas, estivesse um grande fluxo de pessoas a pé ainda saindo. Também teve o fato da minha mãe ter sido internada no dia anterior. Isso me abalou um pouco, e só consegui pensar em que eu deveria estar bem para poder curtir o show. No fim das contas, deu tudo certo.
O show foi muito bom. Durante o show foi meio decepcionante a Marie não fazer mais todos aqueles agudos e vocalizes, e muitas vezes, quando era um momento agudo na música, ao invés de subir o tom, descia-se harmonicamente o tom. Mas no dia seguinte, conversando com um colega de trabalho, ele me lembrou do câncer que a Marie teve, e e logo fiquei feliz por ela ter conseguido fazer tudo o que ela fez. 
O Per, que como vocalista masculino, costumava participar somente de algumas poucas músicas, teve uma apresentação memorável. O cara estava feliz demais, pulava e se movimentava pelo palco o tempo todo e cantou diversas músicas, com uma animação invejável. Ele levantou totalmente a galera. Destaque também para o guitarrista que tocou o Hino Nacional brasileiro durante o show. Foi muito bom!
Claro que não dá pra cantar em um show todos os sucessos, até porque tinham que cantar músicas mais recentes, mas senti falta de alguns como Vunerable e Wish I Could Fly. 
Fico feliz por Brasília já fazer parte da turnê de diversas bandas internacionais. Só fico triste que, por a prioridade ser Rio e São Paulo, os shows por aqui acabam sendo todos durante a semana. Se fossem num fim de semana, tenho certeza que o público seria bem maior.

segunda-feira, maio 14, 2012

SANTA ODALISCA

Eu tenho 2 santos os quais volta e meia eu invoco: o Santo Vagueiro e, mais recentemente, a Santa Odalisca.
Quem me ensinou a ser devota do Santo Vagueiro foi uma ex-colega de trabalho, que acreditava nele piamente. Segundo ela, para se achar uma vaga (pois muitas vezes eu saía de carona com ela), deveríamos invocar o Santo Vagueiro, dizendo algo como "Santo Vagueiro, nos conceda uma vaga" e sentando em cima da mão. Não sei o porquê de sentar em cima na mão, mas ela sempre fazia isso. Eu, por razões de segurança, não sento na mão, mas sempre que vou a um lugar com poucas vagas ou que o estacionamento costuma estar cheio, eu invoco o Santo Vagueiro. Eu também o invoco para que ninguém tenha estacionado indevidamente na vaga preferencial para deficientes físicos, caso no local exista uma.

Mas este post é sobre a Santa Odalisca, então vamos a ela. Muitas vezes, durante as minhas aulas de dança, estou muito cansada do dia de trabalho, logo meu desempenho nos ensaios não é lá essas maravilhas.
Mas, por mais que eu esteja cansada do dia, quando eu me apresento, a Santa Odalisca "baixa" em mim. Creio que toda adrenalina envolvida em uma apresentação altera meu estado natural de tal forma que consigo dançar MUITO melhor do que nos ensaios.
Isso aconteceu na minha última apresentação, na sexta passada, em uma feira de Dia das Mães, para a qual foi convocada pela minha professora na quinta na hora do almoço, ou seja, sem tempo algum para ensaiar. Só pude assistir algumas vezes o video de uma apresentação anterior da mesma música para lembrar a coreografia. (Daí a grande importância de se filmar as apresentações.)
A minha apresentação individual não foi lá tão maravilhosa, pois tive que improvisar alguns passos em partes as quais não lembrei a coreografia original. O destaque foi no final, em que o grupo todo fez um improviso. A Santa Odalisca baixou em mim de tal forma que comecei a dançar loucamente, inclusive indo junto ao público batendo palmas para chamá-los a bater palma para nós, o grupo.
No final, estava cansada e suada de forma tamanha, mas feliz por ter levantado o público e tê-lo feito participar de nossa apresentação. E quando a Santa Odalisca vai embora, é quase impossível acreditar no que consegui fazer anteriormente.

quinta-feira, maio 03, 2012

COMPLETAMENTE SÓBRIA DEPOIS DE UMA BEBEDEIRA

Continuando sobre sábado passado, gostaria de destacar um fato histórico em minha vida, relacionado a bebidas. Ao contrario da maioria das pessoas, eu não gosto de beber cerveja (acho amarga), mas gosto de beber. Só que felizmente (ou não) tive e ainda tenho muitos amigos que não bebem, bebem pouco ou não fazem questão de beber se a maioria do grupo não está bebendo. Portanto, normalmente bebo um ou 2 drinks e pronto, ou dependendo do dia nem bebo.
Se eu for contar as vezes que fiquei bêbada (ou alegrinha) não consigo encher o dedo de uma mão. E todas elas se relacionam a beber vinho. Outras bebidas eu normalmente paro antes de chegar nesse ponto.
O sábado passado foi totalmente atípico. Antes de sair pro show citado no post anterior, fui pra casa da minha amiga e inocentemente levei uma caixa de suco. Ela se lembrou de "velhos tempos" e comprou Smirnoff Ice e Keep Cooler, e ainda me deu a opção de escolher. Como fazia séculos que eu não tomava Keep Cooler, resolvi aceitar. Quando ela me disse que tinha comprado um de cada um dos sabores, aí endoidei. Eu TINHA que tomar um de cada um, ou seja, todos eles. kkkk
Depois de tomar 3 Keep Cooler, tomei mais um pouco de Smirnoff Ice (pouco mais de 1 garrafinha) enquanto dançava que nem uma louca. Pra batizar meu estômago (e fígado), encerrei a noite experimentando um copo de Stella Artois oferecido por um conhecido da minha amiga que já estava pra lá de Bagdá (eu até gostei dela, achei menos amarga que as outras que já provei).
O que não consigo entender é como eu estava completamente sóbria depois disso. Foi o máximo que já bebi de uma vez só em toda minha vida. Seguem algumas "teorias", de minha autoria ou não, sobre o assunto:
  •  Estava bem alimentava: Durante o "esquenta" na casa da minha amiga, comemos brusquetas. Durante o show, dividimos uma porção de batata frita.
  • Grande parte do álcool foi eliminado do organismo por meio dos poros: não quer eu tenha suado consideravelmente, mas eu tava dançando ou pulando por mais de 2 horas; assim parte do álcool poderia ter "evaporado" desta forma.
  • Embriaguez depende do estado de espírito: nas vezes em que fiquei bêbada, eu não estava em um estado de tanta alegria quanto no dia, não estava curtindo tanto; talvez o fato de eu já estar naturalmente eufórica impactou no álcool não fazer efeito.
 Você tem algum outro palpite? Deixe seu comentário.

terça-feira, maio 01, 2012

DANCING SATURDAYS

Existem coisas tristes em envelhecer. Uma delas é que muitas pessoas vão se acomodando com as questões do dia-a-dia e deixam de se divertir o quanto faziam antigamente.
Claro, os gostos mudam, deixa-se de gostar de coisas que se gostava e passa-se a gostar de outras. Mas o que quero dizer é que muitas vezes nos envolvemos num turbilhão de compromissos, obrigações e problemas e esquecemos de nos divertir de maneira saudável, assim como fazíamos quando éramos mais jovens. 
Por ex., algo que eu não fazia faz tempo, por falta de oportunidade e de companhia, era sair para dançar pelo simples prazer de dançar e se divertir. Tudo bem, 2x por semana eu danço nas minhas aulas, mas faz tempo que eu queria sair e poder dançar loucamente até me cansar.
Os 2 últimos sábados me deram a oportunidade de reviver essa alegria. No primeiro, uma festa de aniversário, cujo o tema foi "festa anos 70, 80 e 90". Uma festa num salão de festa, super família, cercada de amigas a caráter (a pedido da aniversariante) e com ótima música! Dancei até!
No sábado passado foi a vez de ir com uma amiga no show de uma banda de rock anos 80, da qual um dos integrantes é colega de trab dela. Antes teve um "esquenta" na casa dela, em que comemos, bebemos e botamos o papo em dia e nos arrumamos "parecendo 2 adolescentes", segundo ela (não no sentido do tipo de roupa, mas no sentido de preocupação com maquiagem, se a roupa escolhida estava boa, etc). Depois fomos pra lá pura e simplesmente com a intenção de dançar muuuuuiiito! Ao chegar lá, tava todo mundo sentadinho, quietinho, só assistindo. Nos instalamos em uma mesa, chegamos as cadeiras pro lado e começamos a dançar ali mesmo. Aos poucos as outras pessoas foram se soltando e fazendo o mesmo. Eu só sei que dancei, pulei e cantei muito. Quem nunca me viu num momento desses, devia achar que eu estava bêbada (ou pelo menos alegrinha), mas eu sou assim. A (boa) música tem um efeito "alucinógeno" sobre mim...

segunda-feira, abril 23, 2012

GOOGLE E A SEMÂNTICA

Fiz uma descoberta muito interessante sobre a eficiência da avaliação semântica do Google semana passada.
Fui confirmar no Google a grafia da palavra "carérrimo". Sabemos que este é um termo informal. Assim, o Google já me exibiu direto os resultados para "caríssimo", me dizendo indiretamente "olha, não queria fazer isso, mas vou te corrigir, porque você não sabe o termo correto".
Já vi o Google corrigir quando se digita uma ou 2 letras erradas, mas fazer uma associação desse tipo foi a primeira vez. 
Um viva para o Google!

terça-feira, abril 17, 2012

BIENAL DO LIVRO DE BRASÍLIA

A I Bienal do Livro de Brasília está tudo de bom!
Fui no fim de semana e gastei aprox. 3 horas pra percorrer os 4 pavilhões montados no gramado da Esplanada. Há expositores de diversas partes do país com livros pra todos os gostos e bolsos. 
Fiquei surpresa com a quantidade de bancas com preços promocionais. Algumas bancas vendiam qualquer livro a 10 reais. Embora se reclame muito que livros são caros no Brasil, eu diria depois de passear pela feira que os livros "da moda" são caros no Brasil. Depois que eles deixam se ser moda, podem ser encontrados por este preço camarada. Muitas bancas também com revistas e gibis. Em suma, uma feira para todas as idades e gostos, da qual era difícil sair sem levar nada. 
Eu praticamente só comprei as pechinchas. Vamos a minha lista de compras:
  • 5 revistas de Sudoku, a 1 real cada.
  • 2 livretos sobre auto-massagens: do-in e reflexologia, a 2 reais cada.
  • Livro "O Pensamento Vivo do Menino Maluquinho, um livro de não-ajuda" do Ziraldo, o grande homenageado da feira, a 10 reais - Este livro é uma paródia aos livros de auto-ajuda, com conselhos do Menino Maluquinho para crianças e adultos. Excelente!!!
  •  2 livros em espanhol de tirinhas da Mafalda, a 15 reais cada
Além disso, ajudei minha mãe a comprar revistas da Turma da Mônica em espanhol (com ela já está no intermediário está querendo praticar) a 3 reais cada e um dicionário espanhol-espanhol da Real Academia Española por menos de 50 reais.

Por falar em Ziraldo de novo, há na Bienal uma exposição de banners com partes do livro Noções de Coisas. O livro foi escrito em 1995 por Darcy Ribeiro com ilustrações de Ziraldo. Por ser um livro bem humorado, quando vi a exposição, eu achei que os textos também eram do Ziraldo, por seu tom informal e irreverente, o que, na minha mente, não combina com Darcy Ribeiro.  Tive que pesquisar na internet para tirar a dúvida, pois esta parceria improvável me deixou confusa quando vi a exposição, me indagando o que o Darcy Ribeiro tinha a ver com aquilo. Mas como o livro fala de coisas como matemática e o jeito de viver dos índios, não deixa de ser antropológico.

Torço para que o evento efetuvamente ocorra a cada 2 anos. Brasília merece!

sexta-feira, abril 13, 2012

DECORADOS + VINHOS

Esta semana participei de algo bem interessante e inusitado. Meu corretor me convidou para um evento de divulgação de imóveis, com direito a visita a decorados e degustação de vinhos.
Além de eu já ser cliente, ele me convidou por causa dos decorados, pois as unidades possuíam aproximadamente o tamanho da minha, logo eu poderia obter ideias interessantes a partir das unidades decoradas.
Ver decorados é tudo de bom! Claro que os projetos são faraônicos, cheios de detalhes de decoração caríssimos e que na maioria das vezes não funcionam na prática, mas obtive boas ideias para aproveitar alguns possíveis espaços do meu apê.
Depois de ver os decorados, fui para a área externa, onde serviam espumante. Anunciaram que haveria um (mini) curso introdução a vinhos, e resolvi ficar. 
Para minha surpresa, o instrutor me reconheceu e veio me cumprimentar. Eu o conhecia como representante de produtos hospitalares e indaguei se ele havia mudado de ramo. Ele disse que não, que nessa vida se faz de tudo um pouco. 
O mini-curso foi interessante. Fiquei surpresa por ter durado uma hora (achei que seria menos). As noções foram bem básicas, mas como eu não conhecia quase nada do assunto, até que aprendi bastante coisa. Degustamos espumante, vinho branco e tinto, acompanhado de pães, pastas e frios. No fim o instrutor veio me perguntar se eu tinha gostado e eu disse que sim, que tinha aprendido bastante. Ele respondeu algo como "Ah, que nada! Você é uma das pessoas mais inteligentes que já conheci.". Gentilmente respondi que não é possível saber tudo, e vinho é um assunto que não conhecia quase nada, então pude adquirir conhecimento.
Saí de lá até meio alegrinha, pois se eu quisesse, poderia ter bebido o quanto quisesse, mas bem, eu tinha que voltar dirigindo pra casa.

quinta-feira, abril 12, 2012

EXPOSIÇÃO ZERÓIS: ZIRALDO NA TELA GRANDE

Estive a poucos dias na exposição “Zeróis: Ziraldo na tela grande”, que é composta por 44 telas com cartuns em grandes formatos, em que os heróis ganham vida mais próxima da humana. O que achei mais impressionante foi a criatividade dele em fazer a releitura de pinturas de artistas famosos como Goya, Salvador Dalí, Picasso e Andy Warhol, inserindo os heróis nessas cenas. Ou seja, um bom conhecimento de história da arte te ajuda a compreender a exposição. Há telas com surpreendente nível de complexidade, com muitos elementos, e outras bem simples, porém coloridíssimas, como a série de telas onomatopéicas, em que ele retrata de diversas maneiras o “boom”.
Também é possível apreciar rascunhos em papel, com comentários manuscritos do próprio Ziraldo, dos desenhos que seriam transportados para as telas, além de algumas curiosidades sobre o autor relacionadas ao assunto.
Leve máquina fotográfica! Eu não sabia que seria permitido fotografar, por isso não fotografei e fiquei triste por isso, pois é tudo tão lindo e colorido! Talvez eu volte lá só pra fotografar.
A exposição vai até dia 29 de abril aqui em Brasília, no Museu da República. Vale a pena conferir!

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Não posso deixar de aproveitar este post para falar um pouco sobre a minha admiração pelo trabalho do Ziraldo.
Desde bem pequena eu tive contato com as obras dele. Minha mãe comprou alguns dos livros e os que eu não tinha eu li enquanto minha mãe fazia compras em um hipermercado, que costumava ter uma grande sessão de livros. (Os hipermercados não tem mais isso, uma pena.) Minha mãe me deixava lá com meu irmão e nos buscava só na hora de irmos pro caixa. Nos divertíamos muito com livros do Ziraldo e buscando o Wally.
Também tive contato com obras mais antigas dele por meio de uma coleção de livros (dessas que se compra em banca de revista) sobre grandes autores brasileiros. Nessa coleção, cada volume tratava de um autor: sua biografia, resumo das principais obras, contextualização histórica e alguns trechos das obras. A maioria dos livros eram enfadonhos para uma criança pequena, mas 2 particularmente me chamavam a atenção, por conter ilustrações: os sobre Ziraldo e Millôr. Esses 2 foram os únicos que li por completo e várias vezes. =D

terça-feira, abril 10, 2012

UMA PÁSCOA DIFERENTE

Nesta Páscoa resolvi fazer algo diferente: resolvi que eu não preciso mais fingir concordar com o consumismo e materialismo desenfreado familiar, em que se esquece o verdadeiro significado da Páscoa e só se lembra de chocolate, brinquedinhos de ovos de Páscoa e bacalhau.
Portanto, minha programação não envolveu familiares e teve foco primeiramente em Jesus (o verdadeiro motivo da Páscoa) e depois em Deus, por meio da natureza e da beleza da arte. Consistiu em orações e recolhimento, assistir apresentação de um coral, descansar e meditar à sombra de árvores e visitar exposições de arte (foram 2 no mesmo dia).
Foi um dia incrível: extenso, mas não cansativo. Acho que consegui o recolhimento necessário para ser eu e refletir sobre o renascimento que significa a Páscoa. Não me arrependo nem um pouco, nem senti falta, da velha combinação almoço de domingo + chocolate.

quinta-feira, março 22, 2012

BIOGINÁSTICA


Esta semana passei por uma experiência diferente, que foi ir a uma aulão de bioginástica. Uma amiga me passou o convite por e-mail e, pesquisando um pouco sobre o assunto, me pareceu interessante. Como conhecer não dói, fui lá ver qual era.
Fui super bem recebida pelo professor, um cara super gente boa. O aulão foi em um SPA com o qual ele fez uma parceria, e quem fosse ao aulão poderia usar sauna e piscina de graça, além de fazer massagem relaxante a um precinho super camarada. No final, teve uma mesa de frutas e pão de queijo, pra recuperar as calorias perdidas.
Eu não ia usar piscina e sauna, mas não tive como fugir da sauna. O aulão foi ao redor da piscina, próximo às portas das saunas; logo parte do vapor (e do calor!) chegava até nós. Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé...

A aula foi muito interessante, misturando alongamento, exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular com movimentos da natureza, que iam desde animais até movimentos como do vento ou da água. Houve muitos movimentos no chão, dos quais me abstive, mas fiz praticamente todos os movimentos em pé.
Foi uma aula que super valeu a pena e recomendo. O prof me disse que fará outros aulões semelhantes e que me encaminhará por e-mail os convites. Pena que atualmente ele dá aula só em uma academia, em horário não compatível com as minhas atividades.

terça-feira, março 13, 2012

DANÇAR NO CHÃO x DANÇAR NO PALCO

Sábado passado participei de mais uma apresentação, desta vez no Vitrine Árabe. O evento foi muito bom, a organização foi show (adorei o lindo cartaz feito pra mim que ganhei de presente!) e eu fiquei satisfeita com minha apresentação, mas o objetivo deste post não é esse, mas sim discutir sobre as diferenças entre dançar no chão e dançar em um palco.
Eu já dancei mais vezes no palco do que no chão, e confesso que prefiro dançar no chão. Para mim, dançar no chão é mais interessante do que dançar no palco, pois há maior proximidade e interação com o público.

Observem que utilizo o termo dançar no chão em oposição a dançar no palco, e não como sinônimo de dançar no piso, que é algo completamente diferente.
 Além, disso, para quem é míope como eu, quando se dança no palco o público se transforma numa grande massa escura e disforme. No meu caso, não consigo ver nenhum rosto e não tenho ideia de quantas pessoas estão lá, devido a distância. Já quando danço no chão, no meio das pessoas, é possível visualizar as pessoas.
Certa vez, no camarim antes de uma apresentação, comentei que quando eu dançava eu só via o palco, pela falta dos óculos, o que acho ruim, pois gostaria de ver a reação das pessoas. Lembro que algumas bailarinas ali presentes disseram que desejariam não ver nada quando dançavam, numa demonstração de “medo” do público. Kkkkk  Ninguém se satisfaz com o que tem.

A única coisa chata foi ver as pessoas me olhando com cara de paisagem e eu numa coreografia com véu que não permitia muito parar, olhar o público e começar a bater palmas, pra ver se o público ia junto. Graças a Deus uma das bailarinas que iria dançar posteriormente estava lá assistindo e me fez esse favor de, lá do fundo da plateia, começar a bater palmas, animando o público. Quando ela me contou isso, a agradeci imensamente, pois é muito ruim dançar com as pessoas olhando embasbacadas pra você.