quinta-feira, dezembro 29, 2011

O LEIGO, O SÁBIO E O HUMILDE

Neste fim de ano, aprendi algumas lições e reflexões importantes baseadas em alguns fatos que me ocorreram.

A primeira foi a diferença entre ser sábio e leigo. Uma pessoa ficou extremamente ofendida porque foi chamada de leiga (não por mim), como se ser chamado de leigo fosse ser chamado de burro, ou completamente ignorante. Daí vemos como a palavra 'leigo' é usada de maneira tão equivocada popularmente. 
Ser leigo é não ter conhecimento sobre algo, o mesmo que ignorante. Não quer dizer que a pessoa seja burra ou inferior que outra. Ser leigo também não tem nada a ver com inteligência. Eu sou leiga em diversos assuntos, como por exemplo, administrar uma casa, entender de assuntos rurais ou cuidar de crianças, por nunca ter feito esse tipo de coisa. Isso não me torna melhor ou pior do que ninguém. 
Mas as pessoas insistem em associar sabedoria com estudo, o que são duas coisas beeeem distintas. Por exemplo, para fazer as coisas que citei acima, provavelmente não precisarei de estudo, mas sim de experiência. O estudo formal é útil, mas não é a fonte de tudo.
As pessoas que são verdadeiramente sábias não ficam por aí se achando ou dizendo que são sábias. Até porque não há como ser sábio em sua totalidade, como diz a famosa frase de Sócrates "Só sei que nada sei.".

A segunda é o conceito de humildade. Descobri que, para muitas pessoas, se você tem um certo conhecimento e se oferece para ajudar a fazer algo para tornar alguma coisa melhor ou mais prática, mas as pessoas se acham capazes de fazer aquilo sozinhas de outra forma, você não está sendo humilde. Ou seja, para elas, só é humilde se guardar o seu conhecimento pra si e só o utilizar se as pessoas acham que você deve. E você só pode ajudar quando as pessoas te pedem ajuda, você não pode oferecer ajuda, mesmo que você visualize que a solução que você imaginou pode tornar tudo mais prático ou ágil. Ou seja, seu conhecimento é seu; guarde-o pra você.
Mas se você não oferece o seu conhecimento, como as pessoas poderão saber que você o possui???

No fundo, esses conceitos equivocados vêm de pessoas que se sentem inferiorizadas e por algum motivo acham que você quer se mostrar superior a elas.

quarta-feira, dezembro 07, 2011

NOVA CATEGORIA DE FILMES: FILME JOGO OU FILME INTERATIVO

Fim de semana passado tive uma experiência muito interessante com uma amiga.
Ela estava com vontade de ir ao cinema, mas sem ideia do que estava passando ou do que queria ver. No Facebook, uma outra amiga indicou um festival de filmes interativos no CCBB. Resolvemos arriscar e ver qual era.
Vimos um filme daqui de Brasília chamado A Gruta, do qual o diretor estava lá presente. E no que consiste um filme jogo? Bem, cada pessoa na entrada recebia um controle. O filme continha várias pausas, nas quais deveríamos votar numa determinada opção pro filme continuar. Havia uma outra tela menor onde eram exibidos os resultados de cada votação. O mais engraçado era que o controle era como o teclado de um telefone, então haviam mais númenos do que opções. Logo, no começo víamos as pessoas votando em opções que não existiam. kkkk

Para quem se interessou, dá pra "jogar" pelo You Tube: http://youtu.be/a44co95Xtus
O site oficial é www.filmejogo.com.br. O diretor do filme disse que em breve será lançado o DVD, pra gente jogar em casa. Quem quiser me dar de aniversário do ano que vem, vou a-do-rar.
Pesquisando na net achei um filme jogo português, chamado As Portas: http://youtu.be/3bELlZFgcv4 Bem legal também.

Mas o campeão é esse aqui, que me foi apresentado por um colega de trab, o qual encontrei no festival e me disse ter visto todos os filmes - Deliver Me to Hell: http://www.youtube.com/watch?v=9p1yBlV7Ges Segundo ele, foi o melhor do festival.
É bem insólito; mistura zumbis com a entrega de uma pizza. E o mais curioso é que é a propaganda de uma pizzaria que realmente existe, lá na Nova Zelândia. Nunca tinha ouvido nada em inglês falado pro neozelandeses e achei o sotaque bem diferente. Lembra o britânico, mas de cara notei que tinha "algo errado" pra ser britânico. Detalhe: eu morri (e ressuscitei) 2x assistindo ele. kkkk


Pena que já fui no último dia, senão teria ido outros dias no festival.

Boas opções pra quem estiver de bobeira e quiser ver algo diferente.

P.S.: Fuçando mais sobre o assunto,  achei também esse português, chamado As Portas, que gostei bastante: http://www.youtube.com/watch?v=3bELlZFgcv4&feature=relmfu
Como os outros 2 são de suspense/terror, esse é mais light, pra quem não quer se assustar muito nem ver sangue.

domingo, novembro 20, 2011

ESPETÁCULO EMOÇÃO NA ARTE DA DANÇA

Ontem foi meu último espetáculo deste ano,com a turma toda da dança da Casa da Cultura do Guará, onde faço aulas. 
Foi muito corrido, e um pouco complexo, montar a minha coreografia. Primeiramente porque optei por um grande desafio a alguns meses: dançar com a bandeja com vela, na qual, dentre outras coisas, deve-se dançar equilibrando a bandeja sobre a cabeça. Portanto, é algo que exige muita concentração e treino.
A título cultural, destaco que a bandeja com vela é uma versão moderna ocidentalizada de dois instrumentos (ou modalidades) tradicionais: a bandeja de chá, de origem turca, e o candelabro, de origem egípcia. Ela é muito pouco executada no Brasil, mas consultando vídeos no You Tube, constatei que as hermanas argentinas gostam muito deste instrumento.
Segundo que, por todas as baixas emocionais que passei nas últimas semanas, muitas vezes não estava bem disposta e concentrada para ensaiar, muito menos para montar a coreografia em si. Felizmente consegui a força necessária na reta final. 
Por causa da bandeja, optei que minha coreografia não seria aquela coisa ensaiadinha, com passos repetitivos, mas seria algo mais intuitivo, com marcações de alguns passos em apenas deteminadas frases da música.

Não é porque estou falando de mim mesma, mas com a proximidade do espetáculo cada vez mais fui me surpreendendo com o meu resultado. Nos últimos ensaios coletivos, já no teatro, fui muito elogiada pelas demais colegas que ainda não tinham visto meus ensaios, que me incentivaram bastante, falando o quão bom estava meu número.
Agora que já passou e pude ver a gravação (normalmente peço para gravarem pelo menos um ensaio meu para eu poder assistir, assimilar melhor a coreografia e me corrigir, mas desta vez até me esqueci de fazê-lo), constatei o quanto ficou muito bom. Meus alongamentos ficaram excelentes, alcançando a perfeição de ângulos de 45 e 90 graus nos momentos necessários, com equilíbrio perfeito da bandeja. Minha roupa ficou ainda mais bonita e brilhante no palco, realçando ainda mais a apresentação.

Apesar da minha vela ter caído durante a apresentação, me virei muito bem para finalizar a coreografia. Pose e graça são essenciais para se virar em caso de qualquer imprevisto. Pena que ainda era pra bandeja voltar para a minha cabeça e eu dançar um pouco mais. Mas foi ótimo que várias pessoas acharam que isso fazia parte da coreografia. (Tenho que bolar melhor maneira de fixar a vela na bandeja. Vou experimentar fita adesiva na próxima.)

Em resumo: considero que foi um show total! Foi diferente, exótico, de difícil execução e bonito.
E assim como qualquer coreografia, a repetição faz o aprimoramento, ao ponto dela se tornar algo natural.


Particularmente gosto de apresentações que incluem instrumentos, que fogem da mesmice de solos e véus. E este espetáculo, alem da minha apresentação com a bandeja, teve apresentações com jarros e pandeiro, que são instrumentos que dificilmente se vê. Acho muito importante essa diversidade nos espetáculos, algo que se vê muito pouco ultimamente, pelo menos aqui em Brasília.

Agora, é começar a ter noas ideias para o ano que vem... Aguardem!

quarta-feira, novembro 16, 2011

I SALÃO DA ACESSIBILIDADE

Ontem e anteontem estive no I Salão de Acessibilidade, que até onde eu sei, foi o primeiro evento deste tipo aqui em Brasília. Foi uma oportunidade maravilhosa de conhecer diversas novidades trazidas por empresas de outros estados que trabalham em prol da acessibilidade.
No primeiro dia fui pra trabalhar, pois o Movimento de Doenças Raras conseguiu um estande lá. Assim pudemos divulgar no evento o trabalho não só do Movimento DR, mas também da associação e da EB. O movimento na feira foi meio fraco nesse dia, pois apesar do dia imprensado, sabemos que muita gente estava trabalhando.
Foi interessante observar que muitas associações ligadas a doenças estavam lá, e que têm investido bastante no artesanato como forma de inclusão.
No segundo dia, fui para me divertir, conhecer tudo que a feira tinha para oferecer. Tive a companhia de uma deficiente visual, que até fez umas comprinhas em um estande só com produtos para deficientes visuais.
O que mais aproveitei foram os estandes relativos a adaptações de carros. É um mercado ainda muito pequeno aqui em Brasilia, o que dificulta quando precisamos modificar algo no carro. Troquei idéias, peguei cartões e vi as novidades. Pena que muita coisa ainda é cara, mas já é possível que pessoas, mesmo com limitações muito graves, possam dirigir sem problemas.
Algo que foi muito prático para mim foi a presença de um grupo de concessionárias que levou vendedores de cada uma das marcas do grupo. Assim pude fazer orçamentos, de maneira super rápida, de carros novos de 4 marcas diferentes, comparando preços e vendo nos modelos expostos as necessidades de adaptações. Só não fechei negócio pois ainda tem outras 2 marcas que quero avaliar os carros. Também experimentei a direção elétrica, que é muuuuiiito mais leve que a hidráulica para as manobras (que é a minha maior dificuldade, pois tenho menos força que as demais pessoas). Um item a considerar na compr de um novo carro.
Para fechar cm chave de ouro, fizemos uma Trilha Sensorial, que era uma amostra grátis da trilha em tamanho maior existente no Jardim Botânico. Nela entra-se com os olhos vendados e você é conduzido por um mundo de texturas e cheiros, usando os demais sentidos que não a visão para conhecer plantas do cerrado. O deficiente que me acompanhava, por ter baixa visão, não usou a venda, até mesmo para descobrir o que ele conseguia ver do que lhe era mostrado. Para nós dois foi uma experiência única, cada um à sua maneira: para mim, tentar adivinhar o que me era apresentado somente pelos cheiros; e para ele, poder "ver com as mãos" sem ser repreendido. Já deixamos combinado de ir algum dia no Jardim Botânico para passearmos na Trilha de lá.
Em resumo, valeu super a pena a feira. Embora a feira não tenha sido muito grande, trouxe muitas novidades. Torço para que ela continue a ocorrer nos próximos anos.

quarta-feira, novembro 09, 2011

A VIDA É UM JOGO COM DIVERSAS PROVAS A CUMPRIR

Peço desculpas aos leitores deste blog pela minha ausência nas últimas semanas. Estou numa correria louca pela minha rotina de ensaios para o próximo espetáculo dia 19. 
Também venho enfrentando muitas coisas nas 2 últimas semanas. Coisas que escolhi para mim, mas que trazem junto muita tristeza. É muito difícil quebrar velhos paradigmas. É também muito difícil achar que certas coisas estão fluindo de uma forma e depois você ver que não era nada do que você imaginou.
No primeiro momento, o de quebra de paradigmas, vi que as circunstâncias se voltaram de maneira tão negativa para mim que tive medo. Tive medo de como iria reagir, se eu teria estrutura par aguentar e pedi ajuda, antes que eu pudesse ter uma possível recaída. Não sei exatamente o que fizeram as pessoas as quais pedi ajuda, mas pelo menos o conflito se amenizou.
Quando ele ameaça se reinstalar, eu tiro forças lá do fundo do meu ser para impor meu ponto de vista e não deixar ser coagida, pois assim voltaria a sofrer o que eu sofria. Embora sejam sofrimentos diferentes, é melhor e mais ameno o novo do que o antigo, que me fazia muito mais mal.
 
Ontem foi dia de mais uma prova, de descobrir que algo era diferente do que eu achava que era. Foi um golpe duro, como uma punhalada pelas costas.
Mas eu resisti em pé! Apesar do vazio que sinto dentro de mim, consegui juntar meus cacos e, como diz meu sobrenome, ser uma verdadeira rocha. Até porque quem já saltou da beira do abismo no fundo do poço sabe como é lá e que é um lugar para onde nunca quero voltar.
Para minha surpresa, consegui reagir muito, mas muito melhor do que eu imaginava. Passei praticamente a noite toda consumida pelos meus pensamentos, ora de reflexão, ora de oração. Ocupei-me em preencher (pelo menos parte) o meu vazio com amor, em especial amor próprio. Mas Deus me iluminou com uma mensagem muito importante.

Tudo isso que estou passando faz parte de um jogo. A vida é um jogo com diversas provas a cumprir. Eu já sei quais os "prêmios", ou melhor dávidas, que irei receber, só não sei quando e em que ordem. Deus só está me testando se eu estarei forte o suficiente para recebê-las e se Ele pode confiar em mim. Tenho que cumprir minhas provas com alegria e delas aprender as lições que necessito. Tudo é questão de tempo. A diferença é que é o tempo de Deus e não o nosso tempo dos homens, muito menos o meu tempo.

Sou muito grata a Deus por tudo que Ele vem me proporcionando, por mais difícil que seja esse momento, pois apesar do sofrimento, conquistas muito importantes ocorreram em mim, muitas lições aprendidas. As principais delas são: dar valor a mim mesma; não agir de uma maneira só porque os outros acham que deve ser assim; e as principais: dar valor às amizades, e aos carinhos e bons momentos que elas proporcionam; e sempre confiar no amor incondicional, fazendo tudo, seja por mim ou pelos outros, em nome dele.

"This too shall pass." (provérbio que significa "Isso também passará.")

domingo, outubro 23, 2011

CAMBRÉS EM EVOLUÇÃO

Passados os espetáculos de outubro e de posse das fotos do fotógrafo oficial do evento, pude observar um fato muito interessante: minha evolução na dança, em especial nos meus cambrés.


Acima, temos um cambré em julho. Abaixo, o mesmo cambré na primeira apresentação de outubro.


Agora percebam a diferença gritante deste combré na minha última apresentação. Até o fotógrafo disse ter ficado impressionado com o ângulo de 90 graus que fiz. 


Taí a importância de fotos e vídeos para a dança. Só assim você pode acompanhar seus erros e acertos, o que progrediu e o que precisa melhorar.

quarta-feira, outubro 19, 2011

QUANDO SE FAZ O QUE É NECESSÁRIO FAZER

Esse fim de semana foi muito curioso pelo seguinte aspecto: apesar de eu ter feito tudo o que relatei no post anterior, eu não estava bem de saúde e supostamente não deveria ter feito nem metade do que fiz.
Na sexta, por motivos que não vem ao caso, mas posso garantir que não foram climáticos, meu olho amanheceu no sábado levemente avariado. Fui para o curso a tarde dirigindo com o olho lacrimejando, o carro indo por inércia por já saber o caminho, freando nos pardais para a velocidade correta só de ver que existia uma placa, não por conseguir lê-la. Nos slides que foram projetados durante o curso não consegui ler praticamente nada, e o olho lacrimejando quase que como um rio, mas eu estava lá.
No espetáculo, que foi mais tarde, a coisa tava pior, obviamente, pois já tinha forçado o olho a tarde toda. Fiz uma super maquiagem adequada para não borrar com as lágrimas que escorriam pelo rosto e não pude maquiar as pálpebras, mas apenas a parte entre elas e as sobrancelhas (não sei se alguém percebeu). O tempo que eu podia, eu fechava um pouquinho os olhos que eu já sentia estarem bem vermelhos. A única coisa que fiz foi pedir que diminuíssem a iluminação na hora em que eu fosse dançar, de forma que meus olhos não doessem com a luz dos holofotes, nem eu ficasse franzindo a cara ou fechando os olhos. Deu super certo e a apresentação foi ó-ti-ma!
No domingo, como era de se imaginar, a situação estava bem pior. Mas eu tinha que ir ao outro curso: era questão de honra, pelos motivos expostos no post anterior. Tomei analgésico e, apesar do tempo nublado, meus olhos doíam com a claridade das nuvens. Tive que usar óculos escuros, que mantive durante todo o curso, e mesmo assim o rio de lágrimas correndo loucamente. Voltei pra casa, tomei mais analgésico e deitei para colocar meus colírios e compressas, quase sem aguentar. Passei o resto na noite ou com máscara de dormir + compressas ou na penumbra, pra aguentar abrir os olhos. 

Muitas vezes vemos pessoas passando por esse tipo de situação, mas não damos o devido valor. Infelizmente eu não tive maturidade para aprender essa lição só pela experiência dos outros. Só quando senti "na pele" que dei valor a algo tão simples quanto superar obstáculos sem importar com o que precisamos enfrentar.
Essa foi uma experiência que me mostrou que muitas vezes precisamos fazer coisas que nos parecem além da nossa capacidade. Mesmo "não dando conta", eu fiz o que EU achava que tinha que fazer, sem me preocupar em como eu estava; a força para isso iria surgir, mesmo não sabendo de onde. E eu não precisava bradar aos quatro ventos que eu estava passando mal. Dancei, estudei, me diverti, aprendi, e tudo isso apesar das lágrimas e da dor. Superar-se significa que, se formos parar por qualquer coisinha que nos incomoda, deixamos de viver. 

segunda-feira, outubro 17, 2011

FINS DE SEMANA ESPETACULOSOS

Nos últimos dia 07 e 15 me apresentei no Espetáculo Danças do Mundo - Inclusão para Todos. Já que o título falava de inclusão, mesmo que não fosse a ideia original, associei inclusão com deficiência e pensei que deveria mostrar meus talentos, de forma que "sim, a inclusão é possível na dança".
Foi uma experiência muito boa de mostrar pra mais gente minha arte e conhecer pessoas muito bacanas da dança. me impressionei com a calmaria nos bastidores do dia 07, em que pude me arrumar tranquilamente, sem nenhuma mulher estérica nos camarins, e ainda bater papo e rir muuuuuito. No dia 15 foi mais agitado, pois haviam vários grupos de criancinhas e adolescentes, estão estava mais abarrotado, eu meio que disputando espaço pra conseguir um cantinho pra me trocar e depois me sentar pra esperar minha hora. Mas no fim deu tudo certo. 
No dia 07 tive como plateia conhecida apenas família. No dia 15 contei com a presença de uma amiga super querida da época de colégio, que tive o prazer de nos reencontrarmos no feriado. Às vezes dá uma sensação meio de tristeza pois tanta gente é convidada e poucos acabam indo, mas enfim, todos que foram eram pessoas suuuuper queridas.
Também foi a estreia do meu nome artístico: Parvaneh Avivit. O que significa? Nada mais nada menos que o nome deste blog.

Este fim de semana também foi de estudos, de aprimoramento dos meus conhecimentos de dança. No dia 15, antes do espetáculo, participei de um curso de presença cênica, que com certeza contribui com o desempenho no palco, pois acredito que quando dançamos não somos nós mesmos, mas uma personagem. 
No dia seguinte, foi a vez de um curso de snujs, instrumento usado na dança do ventre. O mais curioso desse curso foi que foi ministrado por um percussionista que já virou meu amigo e que, quando anunciou o curso, eu fiz o comentário de quem dera eu conseguisse tocar, mas nunca conseguiria, pois os snujs são pequenos pratinhos que são presos aos dedos (usa-se 2 em cada mão). Poucos dias depois, a esposa dele se manifestou dizendo que isso de eu não conseguir não existia e que para provar isso estavam me dando a cortesia do curso para que eu fosse lá pôr isso à prova. Considerando o fato de eu usar um snuj em cada não, deu super certo no fim das contas. Agora tenho que comprar um par pra praticar em casa...

terça-feira, outubro 11, 2011

100 ANOS NÃO SÃO 100 DIAS!!!

Nestas minhas férias pude celebrar um grande momento familiar: os 100 anos da minha única tia-avó ainda viva. Vale lembrar que meu avô, irmão dela, viveu até os 99 anos, mas nos últimos anos ele já estava bem mal. Ela não: está inteiríssima! Boa memória (mesmo para fatos recentes), conversando com todo mundo e andando sem grandes dificuldades, ou seja, uma saúde mais do que boa para a idade. 
Durante a festa pude rever 2 tias que moram no interior (na cidade de origem da minha família materna), as quais não via a um bom tempo, e conheci mais um montes de primos de segundo e terceiro graus. É o tipo de festa em que eu não conhecia muitas pessoas, mas sabia que a grande maioria delas eram parentes.
Em suma, uma grande data que merece todo o destaque, até porque é única.

De "brinde" ainda tive a oportunidade de, no tempo livre depois da festa, conhecer uma prima de segundo grau a qual só nos conhecíamos via internet. É tâo bom conhecer pessoas!

sexta-feira, setembro 30, 2011

ARCO-ÍRIS AO REDOR DO SOL

Hoje cheguei no meu trabalho ao meio-dia e ocorria um fato muito curioso. Haviam umas 15 pessoas do lado de fora do prédio onde trabalho, todas olhando para cima e algumas tirando foto com o celular.
"Será que algo está caindo do prédio? O prédio está em chamas? Que raio está acontecendo no alto deste prédio?" pensava eu, enquanto manobrava o carro para estacioná-lo.
Ao sair do carro e olhar pra cima, dou de cara com algo assim.



Lindo, né? O fenômeno se chama halo e até que é comum.
Ao se aproximar da entrada do prédio vi um colega de trabalho o qual informei sobre o fenômeno e me pedi que me mandasse uma foto massa se fotografasse com o cel. Uma colega acabou tirando essa linda foto! Bem, taí pra provar que eu presenciei o fato.

O primeiro site a noticiar algo foi o G1: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2011/09/fenomeno-meteorologico-cria-arco-iris-em-torno-do-sol-em-brasilia.html Já tem diversas fotos bonitas na internet e até uns videozinhos no You Tube.

terça-feira, setembro 27, 2011

DIA (OU SEMANA) DE LUTA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Dia 21 de setembro é o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Neste ano, o Ministério do Planejamento e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em comemoração, organizaram o evento Acessibilidade Digital - um direito de todos, que foi realizado na ESAF. Foi um dia de palestras sobre acessibilidade.
Dois dos objetivos do evento eram apresentar a nova versão do e-MAG (Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico), a 3.0, e o lançamento do portal www.pessoacomdeficiencia.gov.br Mas foi também um dia de palestras muito interessantes sobre acessibilidade e sobre os erros mais comuns em sites no que tange este assunto. Além disso, conheci pessoas muito legais.
Algo que me entristece nesses eventos é a simultaneidade de palestras. Portanto, deixei de assistir palestras das quais gostaria de participar e deixei de estar na palestra de um conhecido meu. Bem, pelo menos o encontrei antes do início do evento e conversamos um pouco.
Tomara que o governo promova mais eventos como esses, quem sabe uma vez por ano, para ver se assim incentiva os órgãos públicos a tornarem seus sites acessíveis.

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Minha semana de acessibilidade se encerrou no domingo, quando tive a alegria de ir ao último dia do Festival Assim Vivemos, que é um festival bienal de filmes sobre deficiência, que ocorre no CCBB. Lá os deficientes contam com legendas em todos os filmes, inclusive os nacionais (para os deficientes auditivos) e também possuem como opção o recurso de audiodescrição (para quem não sabe o que é, funciona como uma tradução simultânea, só que o audiodescritor tem a função de descrever as cenas do filme nos espaços "livres" entre as falas dos personagens).
Tive a oportunidade de assistir um filme chamado Além da Luz, que é um documentário que mostra a vida de vários cegos, suas dificuldades, suas lutas e suas alegrias, mas tudo de uma maneira bem otimista. Tive a oportunidade de aprender mais sobre as rotinas e dificuldades deles, e algumas soluções encontradas para se inserirem na sociedade. Foi uma ótima maneira de encerrar meu fim de semana, ainda mais que eu estava em muito boa companhia.

terça-feira, setembro 20, 2011

EVENTOS E DIVULGAÇÃO

Semana passada estive em 3 eventos, sendo um deles gratuito. Todos com público muito aquém do que poderia sido, pois foram eventos bem legais.
Na minha humilde opinião, o que faltou foi divulgação em todos os 3 casos. Pelo que percebi, foram divulgados a grupos muito restritos e em 2 dos casos meio em cima da hora. Acho que um cuidado que se tem que ter na organização de eventos é a divulgação com a devida antecedência, para as pessoas poderem se programar pra ir. Além disso, de alguma forma, deve-se tentar não restringir o grupo de pessoas a quem deve ser divulgado. Eventos não costumam ser como uma festa de aniversário em que você chama e "todo mundo" quer ir (afinal quem não quer comida grátis?!). Muitos não vão nem se interessar pelo evento, outros não vão por causa do dia (talvez já tenham algum compromisso), outros por causa do preço, outros por dificuldades de deslocamento e por aí vai. 
Eventos demandam tempo e divulgação "maciça". Se não tiver como prover algum desses itens, não espere muito do seu evento. Pode ser que, por sorte, ele seja um sucesso de público, mas é bem provável que ele não seja.

terça-feira, setembro 06, 2011

1ª VBF (ou AVENTURAS EM ALTO PARAÍSO, ou ainda CADEIRANTE POR 2 DIAS)

Esse post tem vários títulos e até poderia ter mais, pois foi um fds super animado e repleto de emoções, com muitas histórias pra contar pros netos (se Deus me der a graça de ter filhos primeiro).
Tudo começou a alguns meses quando um amigo da UnB me fez um convite irrecusável (e eu acho que se eu recusasse ele ia me encher tanto que eu ia acabar topando kkkkk): reunirmos um bando de amigos doidos da UnB e passarmos um fds em Alto Paraíso. E o melhor: eu era a convidada especial, pois ele pensou na trilha especialmente pra mim, pois a trilha era quase toda "pavimentada", com piso de madeirinha. Depois de alguns adiamentos por motivos de força maior, a viagem saiu no fds passado. 

Ficamos em 2 chalés numa pousada super fofa, da qual praticamente não saímos, pois a cachoeira era lá mesmo. Chegamos sexta a noite e voltamos pra Brasília depois do almoço de domingo.
Sexta nos reunimos no chalé maior e conversamos até altas horas. Sábado foi o dia de fazermos a trilha ecológica para a cachoeira.

Na verdade meu amigo que organizou o passeio estava um pouco equivocado sobre a acessibilidade da  cachoeira, embora eu tivesse explicado para ele sobre minha dificuldade com terrenos acidentados. A maior parte da trilha foi de boa, por ser de madeira, mas no fim o caminho era de pedra bruta, pontuda, daquelas ótimas pra machucar os pés, e o acesso da trilha pra cachoeira ou era com muitas pedras ou com muitas raízes de árvores. Optei pelas raízes. 
A parte mais curiosa foi que, em nossas conversas sobre a viagem, ele fez uma proposta curiosa, a qual ele estava com certo receio de fazer (creio que ele achava que eu poderia com raiva ou algo assim). Como a trilha era de 2400m, uma distância longa para mim, ele propôs alugarmos uma cadeira de rodas, para que assim pudesse me conduzir por esse caminho. Eu topei a ideia, e alugamos a cadeira por apenas 20 reais por até 10 dias. Ela foi bem útil, usada em outros trechos também, como do chalé pro restaurante, e várias pessoas se interessaram por aprender a me conduzir na cadeira. Nunca havia usado cadeira de rodas, mas como convivi com vários cadeirantes na UnB, tinha algumas noções de como conduzir. Ensinei o que sabia e deu certo. O melhor foi que ela ajudou a poupar meus pezinhos, que voltaram intactos da viagem, o que foi mais do que surpreendente, considerando a sensibilidade da minha pele.No fim foi uma curtição só, pois quase todo mundo queria pilotar um pouquinho a cadeira.
A maior parte da trilha foi feita na cadeira, mas como eu disse, houve as partes tensas de pedras pontiagudas que eu tive que fazer a pé mesmo, pra tristeza dos meus pezinhos, que ficaram doloridos depois. Alguns trechos foram beeeem tensos, a ponto de eu quase desistir. Mas valeu a pena, pois a trilha é linda e é um presente de Deus poder me deleitar vendo toda aquela flora do cerrado, com suas diversas espécies de árvores. Há um trecho curioso com muito samambaiaçus que dá até uma sensação de que vc está em outro lugar que não o cerrado.
Entrar na água foi outra novela. Ao ver que as opções que eu tinha para chegar até a água eram pedras pontuda e raízes, eu me senti meio frustrada, com aquela sensação de "poxa, passei por isso tudo pra chegar aqui e nem poder tocar a água?!". Com muita dificuldade e ajuda de vários amigos, passei boa parte das raízes. Mas ainda havia um desnível alto para entrar na água e não havia como descer sozinha. Daí tive que apelar para o colo do amigo mais forte da turma. Pegar-me no colo normalmente é uma tarefa arriscada, pois posso me machucar se eu for pega nos lugares errados. Felizmente, dando as instruções certas, no fim tudo acabou bem. Não fui até a cachoeira pois o poço tinha profundidade a qual eu não cosneguiria por meus pés no chão. E como não sei nadar...

Pra voltar, havia o caminho mais curto, que não fizemos na ida porque queríamos passar pela trilha ecológica. Só que este caminho era uma grande escadaria íngreme, com piso não bom (sinceramente não me lembro mais se era de pedras pontudas, mas só o fato de ser muito íngreme já atrapalhava minha vida). Daí tive meu momento Rainha do Egito, como alguém o denominou: todos os homens do grupo se revezaram em grupos de 4 para poder carregar-me na cadeira escada acima. Chique não?! Foi cansativo pra eles, tadinhos, mas foi muito mais fácil e rápido em comparação com a ida.

Uma pergunta que surgiu durante essa aventura toda: Já que existem cadeiras próprias para práticas de diversos esportes, será que existem cadeiras de rodas off-road?  A resposta: Sim, elas existem! Basta perguntar ao "grande oráculo cego da internet" (Não entendeu a piada? Digite "oráculo" no campo "Pesquisar este blog") que ele mostrará várias fotinhos.

A noite preparamos queijos e carnes no Grill do George Foreman e "assamos" marshmallow com velas, já que não era permitido fazer fogueiras. Fez-se também um espeto de marshmallows no Grill pra ver se dava certo, mas era beeem mais divertido na nossa fogueira improvisada.
Domingo foi o dia mais relax. Pretendíamos fazer mais coisa, mas por motivos de força maior, só arrumamos nossa bagagem pela manhã e fomos almoçar no Rancho do Seu Valdomiro, onde comemos a famosa matula (mais informações em http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/americadosul/brasil-chapada_dos_veadeiros-culinaria.shtml) e comprei pra trazer pra casa licor de ananás. De lá, voltamos pra casa.

Há muitas histórias hilárias, mas separei as melhores pra relatar aqui:

Copaíba = feijão?!
Enquanto fazíamos a trilha, líamos as plaquinhas colocadas em diversas árvores com nome vulgar e científico. Lá pelas tantas, vimos um pé de copaíba, o qual admirávamos pela sua cor avermelhada quando a árvore está descascando. Ao ler a plaquinha disse:
- Nossa, copaíba é da família das leguminosas!
A resposta de uma das pessoas que me acompanhava foi:
- Bem, se copaíba é uma leguminosa, tomar óleo de copaíba e comer feijão é a mesma coisa. 

Joga luz!!!
Uma parte da turma resolveu refazer a trilha a noite, para admirar bichinhos noturnos. Os "expedicionários" estavam equipados com 2 bastões de neon e uma pequena lanterna para clarear o caminho. Após algum tempo de caminhada, começaram a ouvir passos de algum animal. Uma das pessoas fala pra um dos que carregavam o bastão de neon e fala: "Joga luz!". O outro estende o bastão em direção ao local de onde vinha o barulho, mas o bastão não iluminava grandes coisas e não deu pra ver qual era o animal. Daí novamente a frase "Joga luz!" é pronunciada. O outro pára, fica sem entender e pergunta: "Mesmo?!". A resposta é "Sim! Joga luz!". Bem, o bastão de neon é jogado no meio do mato. 
E o que era pra ser feito? Era pra outra pessoa, que carregava a lanterna direcionar o feixe de luz naquela direção.

Enfim, foi uma viagem inesquecível pra mim, algo que eu nunca imaginaria que fosse ocorrer, algo que não tem preço e ficará guardado pra sempre na memória. Agradeço imensamente aos meus amigos que me apoiaram e me ajudaram o máximo que puderam durante a viagem.

Não vejo a hora de acontecer a 2ª VBF!

segunda-feira, agosto 29, 2011

KIT DE SOMBRAS 3D - LUISANCE

No início do mês, em uma visita a uma drogaria, acabei vendo uma paleta de sombras 3D. Tudo bem que sou beeeeem desleixada com maquiagem (na correria do dia-a-dia, acabo considerando "perda de tempo"), mas não resistir ao ver a paleta 3D, já que uma bailarina de dança do ventre precisa ter uma grande variedade de sombras em cores chamativas (a idéia é que nem a do teatro: a maquiagem tem que estrapolar a normalidade, senão o público não consegue enxergar).
 Achei que o preço estava bom pela quantidade de sombras (são 45) e, ao perguntar em quantas vezes dividiam o kit + o remédio que comprei, me informaram que eu podia dividir em 3x, aproveitei a oportunidade. Além disso, como havia uma caixa aberta como mostruário, pude ver as cores e experimentar, o que não daria pra fazer se tivesse comprado pela internet.


Como no fim de semana fui a uma Festa Pirata, por estar fantasiada (na verdade pseudo fantasiada, pois montei a fantasia em casa), resolvi estreiar o kit. A-DO-REI!
Usei 3 tons de sombra na minha maquiagem: uma branco perolada, uma dourada e uma lilás. Ficou lindo, com super brilho e ótima fixação. A fixação foi tanta que, na hora te tirar, não consegui tirar como de costume, só com papel higiênico: tive que molhar, passar sabonete e esfregar o papel para sair completamente.
Hoje, procurando por uma foto pra ilustar este post, descobri que as sombras 3D duram até 12h, por isso a dificuldade para retirar a sombra.
Ainda não usei a parte de baixo do kit, que é uma paleta com algumas cores de batom, blush e pó, mas não tenho grandes expectativas quanto a ela, pois esses produtos em kits não costumam ser bons, só servem pra quebra-galho.
Enfim, foi uma boa compra, que recomendo.

quarta-feira, agosto 24, 2011

CAPTCHA PRA QUÊ?!

Um ano e meio depois do Banco do Brasil fazer o favor de tirar aquele teclado virtual que só servia pra atrapalhar e tornar o acesso a conta inacessível, eis que conseguem me surpreender negativamente.
Essa semana fui acessar minha conta na internet e pra minha surpresa colocaram um CAPTCHA para realizar qualquer transação bancária, como agendar um pagamento. Você já tem que digitar a senha da internet pra entrar na sua página e pra fazer a transação já tem que digitar a senha do cartão. Pra que mais o CAPTCHA? Pra tornar o site inacessível de novo?!

* Para mais detalhes sobre teclados virtuais e CAPTCHA, basta pesquisar por essas palavras na barra de pesquisa do blog que encontrarão explicações sobre esses assuntos em posts anteriores.


segunda-feira, agosto 22, 2011

ACESSIBILIDADE? CADÊ?

Um texto que relata um pouquinho das dificuldades em termos acessibilidade de verdade. Aparentemente não interessa ao governo.


Cadê os outros 75% que deveriam ter sido investidos em acessibilidade?!?

sábado, agosto 20, 2011

SEJA UMA TESTEMUNHA SILENCIOSA DA SUA VIDA

Como já comentei em um post junho passado, já fiz 2 períodos de meditação guiada via internet pelo Chopra Center. Foram experiências muito boas, e essa semana comecei o Desafio de 21 Dias de Meditação, o qual faço pela segunda vez.
O legal de fazer pela segunda vez é que na primeira você certamente está mais é se acostumando com a disciplina de meditar todo dia; já na segunda, como você já sabe como é, está mais tranquilo para assimilar mais e mais auto-conhecimento. Além disso, as meditações são todas novas; portanto, não é uma mera repetição do que já foi feito anteriormente.

Após essa introdução, começo a falar sobre o assunto deste post, que foi a lição da minha meditação de hoje, o sexto dia do Desafio: aprendemos a ser uma testemunha silenciosa de nossas vidas. O que somos hoje depende das escolhas que fizemos nos dias, semanas e meses anteriores. Segundo o que foi dito na meditação, para entender o que no ocorre hoje, basta lembrar do que fizemos e pensamos há 6 meses.
De maneira geral, nós simplesmente acordamos, passamos o dia e vamos dormir sem prestar atenção no que ocorreu conosco naquele dia. Ou seja, não somos conscientes do que realizamos aquele dia. E prestarmos atenção nas nossas escolhas nos faz termos escolhas mais conscientes, mais benéficas a nós mesmos.
Durante a meditação foi feito um exercício muito interessante, o qual é sugerido pra ser feito todos os dias quando formos nos deitar. Consiste em, por no máximo 5 minutos, recapitularmos nosso dia. Devemos imaginar que nosso dia é uma gravação que vemos na TV e que apertamos o botão FF (fast foward) do controle remoto da nossa mente. Ou seja, teremos somente as imagens, sem áudio. Além disso, como estamos vendo rápido, não há tempo para julgarmos se aquilo foi bom ou ruim. Nosso corpo sabe quais as sensações que aqueles fatos causaram. Portanto, devemos ser meros telespectadores, sem julgamentos de qualquer espécie.
O objetivo disso é primeiramente termos consciência dos nossos atos. Assim, conseguimos enviar ao nosso subconsciente quais escolhas foram boas e quais não foram, de forma que, na hora que formos realizar algo semelhante, nosso corpo saiba se aquilo foi bom ou ruim da vez anterior. Além disso, serve para nós liberarmos os fatos ruins que ocorreram durante o dia, de forma que não "perambulem" pela nossa mente, nos perturbando.

Importante destacar que estes ensinamentos se relacionam diretamente com a Lei da Potencialidade Pura, que é uma das 7 Leis Espirituais do Sucesso, de Deepak Chopra. Dentre as sugestões para se colocar em prática a Lei da Potencialidade Pura estão ser uma testemunha silenciosa de cada pequena coisa (em especial o que se relaciona com fenômenos da natureza) e praticar o não-julgamento.

Para finalizar, coloco aqui o encerramento da meditação de hoje: "Hoje eu sou responsável pelo que vejo. Eu escolho os sentimentos que eu vivencio. Eu defino os objetivos que alcançarei. E tudo que acontece comigo, eu peço por isso e eu recebo como eu pedi."

Sejamos portanto testemunhas silenciosas de nossas vidas para que possamos aprender fazer as escolhas corretas.

domingo, agosto 14, 2011

PAIS FAMOSOS COM FILHOS DEFICIENTES

Um fato muito curioso que observei hoje assistindo programas dominicais fazendo homenagens de Dia dos Pais: a presença de 2 filhos deficientes na televisão, sendo seus pais conhecidos do público em geral.
Um fato muito importante pode ser observado a partir disso. Apesar de todas as adversidades, o preconceito está diminuindo e a aceitação aumentando por parte da população, a ponto dos famosos não se importarem em trazer a público que "sim, eu possuo um filho deficiente, e aí?". Esses pais são exemplos no quesito amor, ao aceitarem e tratarem com todo carinho seus filhos, ao contrário de muitos que não aceitam o filho que possui uma deficiência ou doença crônica e, ou escondem o filho, ou fingem que o filho não tem nada, negligenciando-o inclusive de tratamentos que poderiam melhorá-lo, ou se separam, para terem o mínimo de contato possível com o filho.

sexta-feira, julho 29, 2011

GENIALIDADE PRECOCE


Na terça passada fui mais uma vez ao Mittelalter ver uma amiga minha dançar. A apresentação foi bacana como sempre, pois na minha humilde opinião, ela dança muito bem. Mas o motivo deste post é contar sobre uma garotinha de 6 anos que conheci e que, por incrível que pareça, foi o ponto alto da noite.
Por ser terça, o local estava relativamente vazio e escolhi uma mesa que ficada num ângulo bom para assistir às danças. Nela estava ocasionalmente sentada a menininha sozinha, estrategicamente perto dos músicos pra poder brincar com os instrumentos musicais antes da apresentação. Como lá as mesas são grandes e “coletivas”, ou seja, você senta onde tem vaga e provavelmente na sua mesa sentarão pessoas as quais não conhece (a não ser que esteja em um grupo de umas 10 pessoas no mínimo), eu sentei na mesa onde estava a menininha.
Enquanto esperava algumas chegarem (que num primeiro momento eu nem tinha certeza se iriam mesmo), a menininha começou a puxar papo. Ao me ver e ver minhas habilidades ao usar o cel pra mandar mensagens, ela tirou diversas conclusões e foi me fazendo uma série de perguntas sobre “como é viver sem dedos”. (Como ela mesma já deduziu que eu não tinha dedos e eu não achava que a conversa iria se alongar tanto, não expliquei pra ela o que aconteceu de verdade com meus dedos, mas enfim)
Separei algumas das melhores perguntas dela, as quais eram tão instigantes que algumas eu nem soube num primeiro momento como responder. Impressionante a complexidade das perguntas para uma criança de apenas 6 anos.
  • Você gostaria de ter dedos?
  • Que coisas você não consegue fazer sem os dedos?
  • Você consegue dirigir? (E, depois de eu responder que sim e explicar como) Mas não dá pra andar de moto, né? Nem de bicicleta. 
  • Seus pais estranharam muito quando você nasceu?
Pense numa garota precoce e que adoooora conversar com qualquer pessoa e sempre tem assunto! Como ela ficou muito tempo na minha mesa, tanto o pai quanto a mãe, em momentos distintos, foram lá me perguntar se ela estava perturbando. Eu disse que não, que ela estava sendo uma ótima companhia enquanto esperava minhas amigas chegarem e as apresentações começarem. O próprio pai me perguntou: “Você tem certeza que ela não está incomodando? Pois se deixar ela vai longe...”

Conversamos sobre a escola dela, sobre ela gostar de viajar, sobre pessoas sem mãos que ela já viu na TV, incluindo outro comentário impressionante: “Mas elas são diferentes de você, pois elas não tem as mãos e você só não tem os dedos.” Já é complexo para muitas pessoas adultas diferenciarem isso, imagina para alguém de tão tenra idade!

Apesar da perguntação, foi uma conversa super agradável, e eu tava curiosa para ver até onde a curiosidade dela iria. Tadinha, ela ficou tão triste e deslocada quando minhas amigas chegaram e a mãe foi lá mandar ela voltar pra mesa da família. Depois ela até foi lá algumas vezes, me perguntar mais alguma coisa e conversar com minha amiga dançarina, quando sentou conosco em um intervalo.

Torço para que, daqui a alguns anos, ela siga alguma profissão em que ela possa usar bastante esse dom investigativo!

quarta-feira, julho 20, 2011

DANÇANDO NO NORTE


Neste mês de julho, via viagem relâmpago de férias foi ao Pará, minha terra natal, desta vez para as Bodas de Prata de um primo.
Confesso que, devido a depressão da qual estou tentando me recuperar, não tinha nenhuma motivação para viajar. Acabei resolvendo ir por insistência de 2 primos.
Pra eu me manter motivada depois de ter comprado a passagem, inventei de fazer uma apresentação de dança do ventre como “presente de bodas”. Tive menos de um mês para ensaiar uma coreografia com véu, pois apesar de eu já ter uma coreografia pronta, eu achei que só uma música era muito pouco e, como a coreografia que eu tinha pronta não usava nenhum elemento, resolvi que a segunda coreografia deveria conter algum; e como o véu é um dos elementos mais fáceis...
Depois foi a confusão para saber se no local da festa eu teria espaço suficiente para me trocar, pois se fosse apenas aqueles banheiros que, ao abrir a porta, já dá direto no vaso e na pia, sem condições!
Como tava difícil descobrir esta info antes de chegar lá, e minha mãe resolveu que iria comemorar o aniversário dela fazendo um almoço de família no dia seguinte à festa das Bodas, eu estava mais propensa a fazer neste dia do almoço, só pra família, por poder me trocar tranquilamente em um quarto da casa do meu primo.
Mas descobri que teríamos que almoçar correndo para voltar pra Belém (estávamos em Castanhal, aprox. 70 km de Belém) a tempo do vôo, daí lá fui eu mudar de ideia de novo. Combinei que levaria a roupa e demais apetrechos pro lugar da festa e lá eu daria uma olhada no banheiro pra ver se dava pra me trocar. Se desse, eu dançava; senão, ficaria pro dia seguinte.
Faltou dizer que, foi só minha mãe ficar 2 dias longe de mim (pois ela viajou antes), mal cheguei e ela começou a me estressar. Minha raiva foi tamanha que eu disse que eu não tinha obrigação nenhuma de estar ali, ainda mais aguentando encheção de saco dela. Portanto, se no dia seguinte ela me enchesse o saco de novo, eu daria um jeito de pegar um ônibus e ir pro aeroporto pra pegar qualquer vôo que fosse possível de volta pra casa. Daí ela maneirou no dia seguinte e consegui “sobreviver” à viagem.
O importante foi que no fim deu tudo certo: dancei na festa, como era o plano original. E fiquei muito feliz com a reação das pessoas. Surpreendentemente começaram a bater palmas espontaneamente quase no fim da segunda música (o que é algo muito raro, pois normalmente é a bailarina quem começa a bater palmas para “acordar” o público, que em geral está admirando a dança sem nem conseguir piscar os olhos). E alguns tempo depois, foi uma gracinha ver algumas criancinhas da família tentando me imitar. Tão fofo!


Vídeos:

quarta-feira, julho 13, 2011

DECLARAÇÕES DE AMOR ANONIMAS NO PARQUE DA CIDADE

Hoje voltando pra casa passei de carro pelo Parque da Cidade no fim do dia, quando presenciei algo muito inusitado.
Em um certo ponto, observei diversos postes de luz com folhas A4 pregadas escrito algo feito em  computador. Devido ao trânsito e a não enxergar muito bem de longe, mesmo com óculos, não conseguia ler o que estava escrito, até frear para passar em um quebra-molas. 
Em cada poste haviam 3 folhas, pregadas com fita adesiva transparente. Em cada uma delas impresso na vertical em caixa alta 2x o dizer TE AMO. E isso seguia por diversos postes seguidos, não sei dizer quantos.  Depois haviam alguns postes sem nada e mais postes com os papéis, agora apenas 2 por poste, até chegar próximo da saída ao lado da polícia civil.
Observei até o fim e não achei nenhuma identificação do autor e do destinatário.

Só sei que fiquei lendo e dizendo TE AMO para mim mesma...

quarta-feira, julho 06, 2011

CABELO NOVO COM MEGA HAIR



No domingo fui a Hair Brasília 2011, feira de cabelos e beleza, que aconteceu de 3 a 5 no Centro de Convenções. Era aberta a todo o público e gratuita, embora fosse muito mais interessante para os profissionais da área.
Mas quem não era profissional podia aproveitar bastante. Podia-se conhecer e adquirir diversos produtos. Eu particularmente fui com a mente focada para produtos para auxiliar no tratamento da queda de cabelo. Nesse sentido comprei um tônico capilar de uma fábrica mineira e um shampoo para engrossar os fios da Redken, que é uma marca americana muito conhecida pelos seus produtos capilares.

A grande novidade do dia para mim foi o mega hair. Normalmente as pessoas usam o mega hair para terem cabelos mais longos. Eu, de enxerida, fui perguntar se poderia ser usado para preencher os locais onde me falta cabelo. Descobri que sim, e fui observar como era a técnica usada para colar o novo cabelo.
O mais importante no meu caso era a técnica de colocação, que não poderia causar danos ao meu couro cabeludo nem doer. Por meio da técnica de aplique da Express Hair, que usa uma espécie de pistolinha que aplica 7 mechas de uma vez só, de maneira rápida e indolor, permitindo ainda uma distribuição mais uniforme. Mesmo não sendo profissional, enquanto passava pela transformação, era possível ouvir dos profisionais que ali passavam o quanto a técnica era interessante e mais prática.
Fiquei quase 1h lá como modelo da aplicação das mechas. Enquanto isso, profissionais admiravam, tiravam fotos, faziam perguntas ao cabeleireiro sobre o método. O comentário mais interessante foi de uma profissional que passou com uma amiga. A amiga passou direto pelo estande, mas a outra foi lá chamá-la e fez os seguintes comentários: "Fulana, vem cá ver o aplique sendo feito nessa moça. Olha, ele (o cabeleireiro) já fez a metade do cabelo dela. Olha na outra metade o tanto que é pouquinho o cabelo dela!"  E ficaram lá as 2, me admirando. kkkkk
No estande não havia espelho, portanto vi como ficou por meio de foto de celular (o pessoal do estande ficou de me mandar fotos do antes e depois, mas nem mandaram). Ao chegar em casa, pude ver quanta diferença!

Alguns fatos sobre mega hair, no meu caso específico:
  • A parte mais cara foi a compra do cabelo, o qual é vendido por gramas e há uma tabela de acordo com o tamanho dos fios, variando de 30 a 60 cm. Tive que comprar de 60 cm pois só tinha desse tamanho na cor que eu queria. Depois foi até aparado um pouco. Mas é importante que o cabelo fique maior que o original, pois se for fazer uma reaplicação (quando o cabelo crescer consideravelmente é recomendado retirar e aplicar mais acima) ele não irá ficar menor. Comprei 74 gramas, o suficiente para cobrir as imperfeições no meu couro cabeludo. Mas já faz uma imensa diferença no volume do cabelo. Segundo a moça que me vendeu o cabelo, o máximo que eles vendem é 100g por pessoa, pois mais que isso pode pesar demais e danificar o cabelo original.
  • Aceitei a sugestão de comprar mechas mais claras. No primeiro momento, queriam me vender aquele loiro bem amarelo, quase branco, o qual achei que ia ficar esquisitíssimo. Optei por um tom mais próximo do meu cabelo. Na verdade foram uns 3 tons abaixo da cor do meu cabelo. O bom disso foi que várias pessoas acharam que eu simplesmente tinha feito luzes.
  • Ao lavar a primeira vez no dia seguinte, senti um pouco o peso pois lavo o cabelo no tanque de lavar roupa. Logo ele todo jogado pra frente e molhado pesa um pouquinho. Mas foi só aparar uma parte com a mão que não me incomodou mais. 
  • Pentear é mais demorado, afinal, há muito mais cabelo. Diariamente penteia-se só do aplique pra baixo, mas me orientaram a 2x por semana pentear a raiz do cabelo. Embora as pessoas tenham medo de fazer isso, ajuda na conservação de ambos os cabelos. 
  • Não deve-se usar secador direcionando o calor nas emendas, ou seja, deve-se escovar do aplique pra baixo. Mas como me dá medo fazer escova com alguém que não entenda de aplique, vou passar a usar o cabelo mais ao natural. Se eu precisar escovar para algum evento mais especial, vou fazer a primeira vez (pelo menos) no salão onde se faz o aplique com essa técnica que usei (que fica bem perto da minha casa).
  • Fiz uma hidratação hoje pois ambos os cabelos estavam secos, e com o volume extra meu cabelo ficou muito frizado. Melhorou muito a aparência depois da hidratação.
Claro que não é uma solução definitiva para o problema, é só um paliativo, mas muda muito a aparência e melhora a auto-estima. Foi bom que o cabeleireiro me deu a dica de uma marca de shampoo importado para ajudar a recuperar a calvície. Segundo ele, ele conseguiu melhorar uma senhora que tinha calvície a uns 11 anos, que em 4 meses já era possível ver os cabelinhos nascendo onde não tinha mais nada. Vou experimentar e depois comento qual a marca e se fez efeito mesmo.

segunda-feira, junho 20, 2011

MEU ACOLCHOADO DE BORBOLETAS

Ano passado, por meio de uma amiga, conheci o projeto Love Quilts Brasil, cujo objetivo é presentear crianças que possuem alguma doença crônica com colchas bordadas a várias mãos com o tema que a criança escolher.
Sugeri que fossem inscritas as crianças portadoras de epidermólise bolhosa (doença da qual sou portadora) assistidas pela APPEB, que á associação que assiste os portadores aqui do centro-oeste e divulga a doença na região, da qual sou relações públicas e volta e meia escrevo posts aqui sobre palestras que eu dei.
Em fevereiro foi feita a grande entrega dos acolchoados das crianças inscritas. As voluntárias, que segundo relatos da minha amiga, acharam o máximo a entrega coletiva, ois foi uma verdadeira festa, perguntaram a ela como ela havia conhecido a associação e ela explicou que me conhecia fazia tempo e que estudamos juntas na UnB. Também mandou uma foto de nós 2 para elas. Daí elas resolveram, à parte do projeto, fazer um acolchoado pra mim.

Há umas 2 semanas, essa amiga, que hoje mora no Rio, mandou e-mail para um grupo de amigos, eu inclusive, que estaria aqui no fim de semana passado e que queria nos rever. Marcamos um lanche no domingo à tarde. Quando confirmamos local e horário, ela disse que viria me buscar, pois queria "me ar um negocinho". Até ai, nada de mais, pois como meu aniversário há 20 dias e ganhei alguns presentes atrasados, e por essa amiga não morar mais qui em Brasília, deduzi que ela queria me dar um presente atrasado. Mas não imaginava qual seria o presente.
Ela veio, unto com a mãe, que também é voluntária do projeto para fazerem a entrega do meu acolchoado. Mal pude acreditar quando vi,pois era algo completamente inesperado. O tema, escolhido pela minha amiga, não podia ser outro: borboletas roxas! =D


Obrigada a todas as voluntárias pela imensa surpresa e pelo belíssimo trabalho. Não tenho nem palavras pra descrever a alegria que foi. Minha cara na segunda foto acho que diz tudo. E mais uma vez essa minha amiga me surpreendendo, assim como na minha formatura.

Para quem se interessou pelo projeto, pode conhecê-lo em www.lovequiltsbrasil.org

P.S.: Em tempo, coloco o link para o blog da Ivani, que é a coordenadora do projeto, em que ela fala sobre o processo de produção do meu acolchoado:
http://ivani-arteemcasa.blogspot.com/2011/06/um-acolchoado-pra-la-de-especial.html

quinta-feira, junho 16, 2011

SEMANA DE MEDITAÇÃO - AS 7 LEIS ESPIRTUAIS DO SUCESSO

No inicio de abril observei que dentre os livros de cabeceira da minha mãe estava o clássico da auto-ajuda 'As 7 leis espirituais do sucesso' de Deepak Chopra, publicado no início dos anos 90. Embora já tivesse lido o livro mais de uma vez, esse é aqueles livros que você volta e meia tem que estar relendo, pois não é algo automático entender tudo que o livro ensina e, o mais importante, colocar tudo em prática. 
Resolvi portanto aproveitar momentos em que minha mãe não estivesse em casa para reler o livro, sempre tendo o cuidado de não desmarcar o livro para não atrapalhar a leitura dela. Além da releitura, que foi muito boa, o mais curioso foi ler no fim do livro o autor pedindo pras pessoas mandarem cartas, daquelas de papel, já que a internet não era popular ainda, para os Estados Unidos, com comentários, impressões e como o livro teria melhorado suas vidas. 
Pensei: se ele já fazia isso no início da década de 90, imagina o que ele não deve fazer hoje com a internet?
Achei a página dele, me cadastrei para receber um jornalzinho por e-mail com as matérias recentes e em poucos dias recebi um e-mail falando de um desafio gratuito de 21 dias de meditação. Como eu tava mal pra caramba, resolvi encarar o desafio pra ver se eu melhorava. A-do-rei!
Indiquei também para uma amiga, que também estava numa fase complicada e ela adorou também e, assim como eu, persistiu até o fim. 

Essa semana recebi mais um dos jornalzinhos por e-mail, anunciando novo curso gratuito online, desta vez o estudo das 7 leis espirituais do sucesso. E como são 7, o curso dura 1 semana. Ainda é possível se inscrever.
Esse curso é bem mais interativo que o anterior, que era só áudio e umas perguntas no final para reflexão. Esse tem vídeos, textos, áudios e muitas perguntas para refletir sobre o estudo da lei do dia. Ou seja, pra mim que já li o livro, é um aprofundamento, pois não fica restrito a leitura: você aprende mais sobre a lei e já começa a colocá-la em prática na mesma hora.
Embora preferencialmente seja bom começar no domingo, porque cada lei corresponde a um dia da semana e se propõe estudar durante uma semana (domingo à sábado), eu comecei na terça estudando a lei correspondente a esse dia. Como eu já conheço as leis, não me fez diferença começar pelo meio. Não se se faria diferença pra quem não conhece.

O único inconveniente é que é tudo em inglês, e no desafio de 21 dias era só áudio. Como eu disse, nesse agora tem partes escritas, mas a maioria das informações depende de áudio. Portanto, é pré-requisito que domine a audição da língua inglesa para poder aproveitar. E como o Deepak é indiano radicado nos Estados Unidos, ainda tem um sotaquezinho diferente.

Pra quem se interessou:
http://www.mentorschannel.com/bestsellers/DC_YOGA/homepage1.asp?pk=222&af=3

terça-feira, junho 14, 2011

CONHECENDO O DF – TAQUARI

Domingo fui a uma chácara localizada no Taquari. O Taquari é uma região de casas e chácaras, localizadas entre o Colorado e o Lago Norte. Pelas informações do dono da casa, a parte onde ele mora, a de chácaras, é irregular, pois é quase na beira de uma encosta.
Eu só sabia da existência desse lugar porque na subida do Colorado tem uma placa indicando acesso ao Taquari a 500m. Dá pra se chegar pelo Lago Norte também, mas tem que subir um morro na terra; logo é preciso um bom carro para subir. Pela subida do Colorado é mais longe e mais terra, mas o terreno é mais plano, logo considero um acesso melhor.
O local é lindo, no meio do mato, estrada de terra... e do terraço da casa a vista é linda! Dá pra ver a Torre Digital e também os pontos mais em destaque no Plano, como a Torre de TV e o Banco Central. Até tem uma cachoeira bem pertinho, mas não deu pra ir desta vez pois já cheguei meio tarde (na verdade nem sei se dá pra eu ir; me falaram que a descida é bem íngreme). Um daqueles locais tranquilos que dá vontade de morar quando estiver aposentada. kkkk
Foi uma tarde maravilhosa, na companhia da família Daudt, da qual eu me considero agregada. Pra quem não tem família no DF, é ótimo poder ir em festas animadas, cheias de gente, em que se conhece todo mundo e mal dá tempo de conversar com todos. Além, é claro, do carinho com que sou sempre recebida por todos eles.

sexta-feira, junho 10, 2011

BIFUM – MAIS BARATO E MUITO MAIS SAUDÁVEL QUE MIOJO

Esta semana fui na loja onde sempre compro produtos naturais e lanchinhos saudáveis, pois precisava de açúcar mascavo. No caixa, me deparei com uma grande compra de uma senhora que incluída pacotinhos de bifum.
Pra quem nunca ouviu falar, o bifum, ou macarrão de arroz, é muito usado na culinária oriental. Ele parece um macarrão "cabelo de anjo", mas mais fininho ainda e branquinho, já que sua única matéria-prima é arroz.
Como eu só tinha comido bifum em restaurantes, ao ver o pacotinho para preparar em casa resolvi perguntar como se preparava, se era difícil... Para minha surpresa, ele é facílimo de preparar. Basta mergulhar em água fervente por somente 1 minuto (a senhora me deu a dica de que, e deixar cozinhar muito mais do que isso, ele fica grudento, que nem arroz "unidos venceremos").
Comprei um pra experimentar e super gostei! Fácil de preparar, saudável e engordativo. Preparei um pacotinho de 70g, tirando um pouquinho para minha mãe experimentar. Depois de pronto, adicionei molho shoyu, óleo de amendoim (super nutritivo, é um dos óleos da lista que uso constantemente para variar o azeite de oliva), os legumes cozidos que estavam na geladeira e pedacinhos de frango. Ficou uma delicinha. 
Confesso que da próxima vez não comerei um pacotinho quase todo. Como o bifum é fininho, você nem percebe, mas ele é massudo. Uma meia hora depois tava me sentindo meio empanzinada por ter comido massa demais.
Super recomendo para quem quer fazer uma refeição rápida e saudável. Já vi que quando eu estiver na kit comprarei bastante bifum pra comer no jantar. =D

segunda-feira, junho 06, 2011

PEQUENOS PRAZERES DA VIDA: CALDO DE CANA

No fim do ano passado, quando começou a fase trash da minha vida, passei a não conseguir perceber, quiçá admirar, a beleza de coisas simples da vida. Para dar um exemplo bem claro, por vários meses perdi o prazer de dirigir: de poder ir a qualquer lugar, do vento entrar pelas janelas do carro, de acelerar onde não há pardais, de arrancar num sinaleiro antes de todo mundo por ter carro com câmbio automático...
Parte do meu tratamento psicológico/psiquiátrico atual consiste em voltar a encontrar coisas que me dão prazer. Não coisas "grandes" ou importantes, mas o prazer das pequenas coisas o dia-a-dia. Pode parecer bobagem, mas digo a vocês que não é fácil. Hoje dei um pequeno grande passo.
Voltei para casa de tarde, morrendo de calor com o sol de rachar. No meio do caminho me lembrei de quiosque de lanches na entrada da minha quadra onde faz meses que há uma faixa escrita "Temos caldo de cana". Adoooooooro caldo de cana, mas incrivelmente, nunca tinha dado uma paradinha no lugar para tomar um copo. Hoje parei, sentei numa das mesinhas de plástico e pedi logo um copo de 500 ml. Parece que meu calor e sede não passariam se eu não tomasse aquele copo de caldo de cana. Foi uma alegria momentânea tão boa e, depois de tanto tempo, não me parecia uma alegria efêmera.
Cheguei em casa ainda com calor e sede, mas feliz, bastante feliz!

quarta-feira, junho 01, 2011

MEU ANIVERSÁRIO E O COFRINHO DO APÊ

Este ano quase não comemorei meu aniversário. Não estava no ânimo de comemorações. Eu precisava que acontecesse algo muito forte que me fizesse ter vontade de comemorar.
Em conversa com meu psiquiatra a algumas semanas, ele disse que não havia nada de errado em não comemorar, mesmo que eu tradicionalmente adore meu aniversário. Uma porque boa parte das pessoas não se importa com aniversário a ponto de comemorar, e outra parte simplesmente odeia aniversários. Mas, se eu quisesse manter a tradição, que ao invés de celebrar aniversário e supostamente as coisas boas que aconteceram no ano anterior (que no meu caso foram poucas) eu poderia simplesmente celebrar a vida. O fato de estarmos vivos já é uma grande bênção de Deus.
Ao ouvir estas palavras, me animei um pouco mais com a ideia, mas decidi que se eu fizesse algo, não faria uma festa por conta própria, como em anos anteriores, mas sim simplesmente marcaria de ir a algum lugar, cada um pagaria o seu e pronto.
Semana passada surgiu a empolgação que faltava: comprei um apêzinho. Quer dizer, paguei a entrada e assinei o contrato. Ainda serão longas prestações e um bom tempo esperando ele ficar pronto (em algum dia do ano que vem eu estarei morando nele; se daqui um ano eu estiver lá, já me sinto no lucro).
Posso dizer, portanto, que na verdade eu estava celebrando o apê, e não meu aniversário em si. Só coincidiu das 2 coisas acontecerem próximas. 

Mas a festa foi bem legal. Muitas pessoas foram, senti falta de algumas, mas sempre tem pessoas que não podem por outros compromissos ou adoecem. O mais bizarro foi que consegui chegar atrasada na minha própria festa! A explicação é simples. Semana passada estive em um salão para fazer uma hidratação (que por sinal a-do-rei) graças a um cupom de sites de compras coletivas. Daí comentei com a cabeleireira: "Poxa, uma pena que o cupom só vale até quinta, senão ia vir fazer a hidratação no dia do meu aniversário." Ela me disse que não seria bom, pois corria o risco do meu cabelo ficar meio pesado no dia. Mas me convenceu a ir lá fazer uma escova no dia do aniversário.
Fui pra fazer uma escova, logo marquei um horário razoável para se fazer a escova e chegar a pizzaria onde seria a comemoração. Mas ao se tocarem que era meu aniversário, não me deixaram sair com uma "simples" escova. Meu cabelo foi levemente ondulado e depois ficou cheio de spray para segurar os cachinhos. Cheguei atrasadéssima, uma galera já me esperava, mas valeu a pena, pois o cabelo ficou muuuuuito bom!
A inovação foi pedir para que, ao invés das pessoas me levarem presentes, que colaborassem com "o valor que o coração desejar e o bolso permitir" para o cofrinho do apê. Fiquei muito surpresa com o resultado. Não achei que fosse render tanto. E cada um contribuiu como quis, desde notas de 100 reais até moedinhas e uma ficha de sinuca (sim, ela apareceu junto às moedas). 
De presentes "materiais", ganhei um colar de uma amiga no sábado, pois ela não poderia ir na comemoração, mas fiz quetsão de usá-lo pois achei lindo; e uma grande amiga costureira que fez pra mim um pano de prato e um pano de secar mão, os dois com desenhos de bules e xícaras. Super fofos! Foi o primeiro presente que ganhei para a casa. Espero que os paninhos me tragam muito boa sorte!

Pra variar, sempre há a turma que chega mais tarde e é quase expulsa junto comigo dos lugares, pois já estão querendo fechar e a gente lá jogando conversa fora. kkkkkk Adooooro isso!

Para quem não pôde ir, saibam que ano que vem ocorrerão o chá de casa nova e os eventos inaugurativos (digo eventos pois é uma kit, não caberá todo mundo de uma vez kkkkkkk)

sexta-feira, maio 27, 2011

MINHA IDADE "INTERIOR"

Aproveitando o ritmo de aniversário, um amigo me mandou um teste interessante feito pela Unimed, chamado Idade Interior. Eu não chamaria deste nome, pois para mim dá a idéia de um teste psicológico ou intelectual, quando na verdade é um teste sobre alimentação, saúde e estilo de vida.
O teste afirmou que estou 2 anos mais velha do que minha idade real. "Ganhei anos" por causa de doenças, atividades físicas, vida afetiva e ter passado por muitas experiências "marcantes" (para usar um termo ameno) recentemente.
Mas tá bom. Dois anos não é tanta diferença assim. Se tivesse dado uma diferença grande, era de se preocupar.
Vale a pena fazer o teste e, quem sabe, rever alguns conceitos em seu estilo de vida:  www.idadeinterior.com.br

sexta-feira, maio 20, 2011

A PORTUGA ATACA NOVAMENTE?!?

Em 2009 comentei sobre uma pessoa que acha ter o mesmo e-mail que eu. 

Passei um bom tempo recebendo mensagens vindas de Portugal para essa pessoa.Certa vez até uma amiga da tal pessoa veio conversar comigo no Google Talk, a qual eu pedi encarecidamente que, se encontrasse pessoalmente a fulana, que dissesse para ela parar de dar meu e-mail pras pessoas. Nessa época, até ocorreu uma tentativa de recuperar a senha, obviamente, sem sucesso por quem tentou.
Depois de um tempo, tudo se acalmou. Fazia tempo que não tinha notícias da tal pessoa, até que hoje aconteceu algo muito bizarro.
Primeiro recebo uma mensagem no cel às 6h da manhã (Sim! Da manhã!) com o seguinte texto: "Your Google verification code is (número com 6 dígitos)." Não entendi nada!!! Quando chego ao trabalho e vejo meu e-mail, que está cadastrado como e-mail alternativo, há um e-mail do Google para recuperação da senha. Ou seja, novamente, alguém tá tentando recuperar minha senha. Será a portuga de novo?!?

quarta-feira, maio 18, 2011

ORIGEM DA PALAVRA 'OK'

Outro dia descobri a origem da palavra 'OK'. Segundo a história que li sobre a origem da palavra, o termo foi criado em 1839 e seria o único sobrevivente de um modismo de gírias baseadas em abreviação de expressões. OK é originado de 'oll korrect' (tudo certo, em português), com os detalhes importantes de que 'all' é com 'a' e não 'o' e 'correct' é com 'c' e não com 'k', mas era comum na época as palavras serem escritas 'erradas' baseadas na similaridade de pronúncia. 

Bastante inusitado, não?!

Mais detalhes em http://dictionary.reference.com/etymology/o.+k.?qsrc=3086

sexta-feira, maio 13, 2011

ABUSOS EM VAGAS PARA DEFICIENTE

Na quarta passada foi exibida reportagem no DFTV sobre contêineres em vagas de deficiente e de idoso nas entrequadras do Plano. Isso ilustra um pouquinho do que nós deficientes físicos passamos no dia-a-dia para tertarmos estacionar e assim frequentar o comércio.


Isso me lembra um e-mail que uma amiga me mandou há poucos dias, que consiste em um vídeo feito em Curitiba, com o objetivo de conscientizar motoristas a não usarem vagas de deficiente com a desculpa esfarrapada de que "vou ali só um minutinho e já volto". Sou completamente a favor do video e acho que deveriam fazer a mesma campanha em várias capitais, incluindo a nossa capital do país. Algumas vezes já dei puxão de orelha verbamente em gente que pára nas vagas de deficiente do prédio onde eu trab, me atrapalhando a estacionar, só porque está lá "esperando por alguém por um minutinho".
E olha que Curitiba é uma das capitais "mais civilizadas" do país. Imgina a situação no resto do país.



quarta-feira, maio 11, 2011

CONHECENDO O DF - CONIC

Sábado fui num espetáculo e dança do ventre no Teatro Dulcina de Moraes, no CONIC. Confesso que fui ao CONIC umas 2x em toda minha vida, mas de dia, em alguma loja que só tinha lá para comprar algo muito específico. Nunca tinha ido lá à noite.
Como a fama do lugar à noite, não é das melhores, não quis ir sozinha. Deixei meu carro em um outro local, movimentado e teoricamente seguro, no qual era me buscou e de lá fomos juntas.
Por causa do espetáculo no teatro, o local estava cheíssimo de gente, logo nossa chegada às 20h foi bem tranquila.
Na hora da saída, por volta de 22:30, continuava o movimento do pessoal por causa do teatro, mas havia também umas outras pessoas esquisitas. Havia também um som quase ensurdecedor de um rap com uma letra “super criativa”. Um dos caras cantava um verso e o outro dizia “só o ouro”. A música inteira era isso, um verso, “só o ouro”, outro verso, “só o ouro”. Comédia demais.
Felizmente estava super bem policiado, tão bem policiado que o carro da minha amiga ficou preso por uma viatura e um ônibus da polícia parados em fila dupla. E lá foi ela, pedir ao policial pra chegar o ônibus pra frente pra podermos sair.
Não conhecia o Teatro Dulcina e gostei. É um bom espaço. O único problema foi a falta de ar condicionado (devia estar com defeito), que tornou o lugar insuportavelmente quente. Eu tava quase passando mal e no fim, enquanto procurávamos nossas amigas que dançaram pra cumprimentá-las, uma amiga passou mal que até saiu do teatro pra tomar um ar. Imagina as coitadas dançando naquele calor e ainda com a iluminação em cima delas!
Não posso esquecer de comentar que o espetáculo foi muito bom, com figurinos lindíssimos. Minhas 2 amigas que se apresentaram arrasaram!

terça-feira, maio 10, 2011

COMIDINHA JAVANESA

Este blog, depois de algum tempo, volta com seus posts gastronômicos. Sexta passada fui a um restaurante de comida javanesa.
Para quem não sabe, Java é a maior ilha da Indonésia, assim como também uma linguagem de programação. O que me faz lembrar de uma piadinha da vida real. Eu, de carona com um amigo que foi colega de inglês e que na época estudava Relações Internacionais na UnB, conversávamos sobre o que cada um andava fazendo de novidade, quando eu disse:
- Estou fazendo um curso de Java.
- Nossa, eu sei que gostamos muito de idiomas, mas você estudar javanês?!
- Não, estou falando de Java, a linguagem de programação, não de um idioma falado.
Muitas risadas!

* Não, eu não sei Java. Só fiz o curso pq caíam muitas questões contendo códigos Java em concursos. Logo, eu queria ter uma noção básica para poder tentar resolver as questões. Depois descobri que a parte mais complicada não era entender Java, mas sim decorar os Design Patterns.

Mas voltando ao post culinário, na sexta um amigo me chamou para comer no tal restaurante. Era uma boa chance de experimentar comida diferente. Eu gosto de experimentar comidinhas diferentes, nem que seja só pra dizer depois que não gostei. Não suporto aquelas pessoas que falam “não gosto disso!” sendo que nunca nem experimentaram. Posso até não gostar de tudo, mas pelo menos tenho algum embasamento para dizer porque não gostei. E como não são muitas pessoas que são adeptas de comer comidas diferentes, tinha que aproveitar a chance de ter companhia para fazê-lo.
A culinária javanesa tem muitas coisas em comum com a culinária chinesa. Portanto, não comi nada muito exótico (não duvido que hajam comidinhas exóticas no cardápio). Por precaução, como ele já conhecia o lugar, perguntei o que ele recomendava. Ele disse que sempre pede o Peixe à Moda Java, que consiste em um peixe inteiro cozido (no caso um tucunaré, sabe-se lá qual peixe é usado na receita original) temperado com molho curry, que estava suave (portanto pude comer sem problemas). Como não como arroz, pois me engasgo facilmente com os grãos, sugeri como complemento um bifum (macarrão de arroz com camarão e legumes). 
Depois de já termos pedido os pratos principais, a dona, ao ver que chegou um outro amigo que nos acompanhou no jantar, sugeriu que pedíssemos uma entrada. Havia no cardápio um tal de Camarão Pan, acompanhado de uma foto. Mas mesmo vendo a foto, não dava pra saber o que era. Falei aos meus amigos que estava curiosa para saber o que era aquilo e iria chamar a dona para perguntar; um deles disse: "Mas o mais divertido é comer sem saber o que é!" Ao ver minha cara de espanto, ele me perguntou se eu era alérgica a camarão, o que obviamente não sou, senão não ia pedir um prato com camarão no nome. Daí ele reforçou que deveríamos pedir, que o mais legal é a surpresa. 
Não me arrependi. O tal negocinho é uma delícia! Conversando com uma amiga sobre o fato, ela me deu uma boa definição para o Camarão Pan, que ela já conhecia: um mandiopan cuja massa contém camarão.
Foi uma noite bastante agradável. Comemos bem e o papo foi bom. Não ficou muito barata a conta, pois ficamos lá bastante tempo, o que implicou em pedirmos muitos sucos pra embalar a conversa e a comilança.  Com certeza um lugar para voltar várias vezes.

segunda-feira, maio 09, 2011

TECLADOS NÃO-ACESSÍVEIS (ou A MICROSOFT E SUAS "INOVAÇÕES")

Semana passada meu comp do trabalho foi trocado. Que maravilha! Comp novo! Só não gosto de comps novos porque tenho que reinstalar tudo, mas paciência.
Uma grande novidade é que agora possuo 2 monitores. Parece um exagero, algo absurdo. Pro dia a dia, é só uma frescura, mas agora que trabalho com testes é muito útil, pois posso abrir em uma tela a descrição do que é para ser testado e na outra o programa a testar, agilizando bastante o trabalho. (Quer dizer, ainda não comecei a usar 2 monitores, pois tá faltando tomada pra um deles. Kkkkk)
A parte chata é aprender a usar o Windows 7, o qual nunca havia usado. To apanhando pacas, pois muitas coisas mudaram de lugar, de apresentação ou de nome. Mas é questão de tempo. Como disse um colega meu, como boa geminiana, não deveria ser resistente a mudanças. Até tentei contra-argumentar que, como estou em vias de completar 28, passarei a ser regida pelo meu ascendente, Virgem. A explicação é bem plausível, mas não colou.
Mas o grande motivo deste post é acessibilidade. Alguém já parou pra pensar que, se sempre temos que pressionar control+alt+del para logar em um computador, por que as teclas control e alt não ficam juntas? Por que sempre há uma tecla no meio, aquela teclazinha do Windows, para atrapalhar? Por que usar 3 dedos para apertar as 3 teclas, se poderia-se usar o mesmo para pressionar o  control e o alt?
Para você, usuário comum, pode parecer uma bobagem. Mas pra quem me conhece, ou para quem como eu possui dedos das mãos atrofiados, sabe que pressionar 2 teclas ao mesmo tempo é sem problema, afinal cada mão pode pressionar um. Mas e como pressionar 3 teclas, se 2 dessas não estiverem juntas?!?!?
Mesmo para um usuário comum, seria muito mais fácil se as 2 teclas estivessem juntas. Logo, podemos dizer que poderia-se melhorar a usabilidade dos teclados de computador se as teclas mencionadas ficassem juntinhas.
O Windows XP ignorava caso a tecla do Windows fosse pressionada junto com control+alt+del, portanto, nunca tinha tido problemas. Foi só instalar o comp novo com Windows 7 que eu não não conseguia logar! Tentei até voltar o teclado antigo, achando que ele poderia influenciar, mas é do sistema operacional mesmo.
O que fazer? Um colega de sala veio com a brilhante ideia: vamos arrancar a tecla Windows do teclado. Eu nem sabia que era tão simples arrancar uma tecla! 
Assim ficou meu teclado:



Como trata-se de patrimônio público, informo que a tecla está devidamente guardada para um dia que o teclado for repassado a outra pessoa.

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Atualizando:
Nos comentários há uma dica ótima de como configurar para que possa-se pressionar sequencialmente teclas de atalho (ou seja, ao invés de pressionar as 3 teclas juntas, é só pressionar na sequência). O caminho para configurar é: Painel de Controle\Facilidade de Acesso\Central de Facilidade de Acesso\Facilitar o uso do teclado\Ativar Teclas de Aderência.
Como eu poderia me confundir com outros atalhos de 2 teclas que já estou acostumada a usar, fiz um teste mas optei por não usar.
Tem outras opções de acessibilidade bem legais na Central de Facilidade de Acesso. Quem tem alguma necessidade especial, vale a pena dar uma olhada lá.
Rodrigo, obrigada pela dica.

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Atualizando, parte 2:
Um colega de trabalho me ensinou como não precisar usar ctrl+alt+del ao logar no computador. O caminho é: Painel de Controle\Contas de Usuário\Alterar o tipo de conta\Aba Avançado\Exigir que os usuários pressionem Ctrl-Alt-Delete. Essa eu passei a usar!
Jorge, obrigada pela dica 2!

terça-feira, maio 03, 2011

VACINA CONTRA A GRIPE

Sábado tomei no posto de saúde próximo de casa a dose deste ano da vacina contra a gripe. A maioria das pessoas não sabe, mas qualquer pessoa que possui uma doença crônica, em especial as que diminuem a imunidade, incluindo a EB, tem o direito a tomar a vacina da gripe em qualquer posto no período da campanha anual. 
Para isso, é importante verificar logo no início da campanha o que é exigido no seu município para que receba a vacina. Em geral, um relatório médico descrevendo qual a doença possui, com o CID, e indicando que esta é uma doença crônica que faz com que o indivíduo seja imunodeprimido, já resolve. No primeiro ano, levei este relatório. No ano seguinte, como me vacinei no mesmo posto, bastou eu dizer que me vacinei no ano anterior por causa disso e aquilo e ao conferirem que o carimbo da vacina anterior era de lá, passaram a liberar sem problemas. 
Eu comecei tomando a vacina pra gripe nas campanhas de vacinação que o plano de saúde fazia. Quando o plano parou de vacinar os dependentes, eu descobri, em uma reportagem na TV, que portadores de doenças crônicas poderiam também vacinar nos postos de saúde. Já faz 4 anos que tomo a vacina o posto de saúde, e mais 2x que vacinei pelo plano de saúde.
Sempre tem as pessoas que inventam mil desculpas para se vacinar. Em geral são pessoas que tem medo de hospital, pavor de agulhas ou não cuidam de sua saúde mesmo. Há os casos em que na primeira vez que tomou a pessoa teve alguma reação e daí nunca mais tomou. 
É possível ter uma reação? Claro que sim! Uma pessoa pode ter reação tomando qualquer medicamento ou ingerindo qualquer alimento, oras! É claro que a pessoa deve ter alguns cuidados. Se possui alergia conhecida a algum medicamento, deve consultar seu médico. Alérgicos à proteína do ovo, por ex., não podem fazer uso da vacina. 
Depois de 6 ou 7 anos tomando a vacina, pela primeira vez tive reação. E por que? Porque a vacina muda todo ano, pois os vírus da gripe são mutantes, logo a cada ano eles fazem a vacina contendo anticorpos dos tipos de vírus mais comuns. Tive moleza no corpo, sonolência e febre de mais de 38 graus. Tomei antitérmico, suei embaixo das minhas cobertas e no domingo eu tava zero-bala de novo!
Vocês acham que por causa disso deixarei de tomar a vacina nos anos seguintes? Claro que não!!! O que é pior, você passar um diazinho meio ruim ou váááááááááários dias ruim com uma gripe, que pode até evoluir para algo pior? Prevenção é sempre a melhor solução.

segunda-feira, maio 02, 2011

CONHECENDO O DF - ÁGUAS CLARAS (e O MELHOR PÃO DE ALHO QUE JÁ PROVEI)

Na sexta fui pela primeira vez sozinha a Águas Claras por ocasião de níver de uma colega de trab. Na verdade eu fui poucas vezes a Águas Claras (se fui 5x antes dessa, foi muito) e eu sempre ia de carona com alguém, ou pq eu não tinha carro ainda ou pela velha desculpa "já que não sei andar lá, você me dá uma carona pra eu não me perder?".
Desta vez eu tinha um bom mapa e o bar era bem próximo à entrada pelo Park Way, que é a única que eu sei entrar. Fui meio receosa, com medo de errar, mas foi super fácil. Agora vai saber se lá pra dentro é fácil também.
Foi uma noite bem agradável no bar All Dublin. Só é meio ruim de estacionar, mas blz. O melhor da noite foi provar o melhor pão de alho da minha vida. Normalmente pães de alho são torradas duras, as quais tenho dificuldade para deglutir. Já a de lá era uma baguetinha coberta e recheada de uma pasta de alho bem apetitosa, porém suave, sem ficar aquele gosto de alho na boca. Comi até, e de uma próxima vez  até perguntarei se eles vendem o pão de alho sem a picanha o qual ele acompanha, pra eu pedir um extra só pra mim.