segunda-feira, setembro 17, 2012

ACESSIBILIDADE, TRIBO DE JAH E O SUMIÇO DO CARRO

Finalmente estou de volta ao blog!!! eeeeeeeeee \o/

Agradeço a todos pela paciência e por aqueles que puxaram a minha orelha, me cobrando novos vôos desta borboleta que vos fala. Esta borboleta vem voando em alta velocidade, faltando tempo para se dedicar a este humilde espaço pessoal. Nas próximas semanas procurarei, na medida do possível, preencher as lacunas dos meses passados. 

Este post é pra falar sobre um evento excelente que ocorreu no TCU na semana passada: Controle das Políticas Públicas de Acessibilidade. Mais informações sobre o que aconteceu no link http://www.tcu.gov.br/acessibilidade
Pra quem me conhece, eu não poderia ficar fora dessa. Infelizmente por questões profissionais, só estive na parte da tarde, mas valeu super a pena. Além da oportunidade de me atualizar com o que está ocorrendo Brasil afora relacionado a este assunto, conheci pessoas interessantíssimas, fiz contatos importantes, me diverti e aprendi muito. 
Destaco a exposição Além dos Sentidos, aberta até dia 28 deste mês. Nela estão expostos trabalhos de pintura e escultura de artistas locais, todos deficientes, e da artista Cristina Portella, que produz quadros táteis, acessíveis para deficientes visuais, com relevos e texturas diferenciados. è divertido até para quem não é deficiente, fugir da regra do "Não toque" de todas as exposições. 

Mas este post é sobre as curiosidades deste evento, senão este post não teria graça. Primeiramente, o que me fez ganhar o dia, o mês e quiçá o ano, foi conhecer ao vivo a Lêda Spelta e o Horácio Soares, pioneiros em acessibilidade digital no Brasil, dos quais posso dizer que sou "fã", uma vez que boa parte do conhecimento inicial que possuo nessa área foi graças a leitura de textos e artigos escritos por eles. No fim da palestra, mesmo sendo interrompida quinhentas vezes, consegui conversar com o Horácio (nem tentei conversar com a Lêda, pois o assédio era maior) e trocar algumas ideias com ele, expondo resumidamente minhas pesquisas na área, as quais fiquei muito feliz por ele ter se interessado. Ele também foi responsável por fazer a ponte entre eu e a Fernanda Lobato, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação - SLTI, do Ministério de Planejamento, onde são definidas as estratégias de implementação da acessibilidade digital nos órgãos públicos.
No fim do primeiro dia do evento, ocorreu um coquetel no restaurante do TCU, onde, além de ter sido super bem servida, tive a oportunidade conversar com diversas pessoas interessantes. O coquetel foi regado a música e poesia. No encerramento, show da bando Tribo de Jah. Muita gente foi embora antes do show começar, mas valeu a pena ficar, pois foi super animado e divertido. O Procurador do TCU Sergio Caribé, quem foi responsável pela organização do evento e é cadeirante, estava todo animado durante o show, ao contrário da imagem que temos de que quem tem alto cargo é sisudo e, muitas vezes, até chato. O show durou 1h15 e só não durou mais porque não permitiram. 
O caminho do local do evento ao restaurante era longo, e era necessário passar por um grande túnel/passarela de vidro. Meu carro estava estacionado próximo ao elevador mais próximo ao evento; logo, ao fim do show, tive que pe4rcorrer todo o caminho de volta ao meu carro. Não sei se saí meio apressada, mas quando voltei, o caminho estava todo escuro. Eu fui me guinado pelas luzes dos postes da rua, que eram visíveis por causa do vidro. Era um breu total! Quando saí do túnel, continuou não tendo vivalma e luz somente nos halls de elevadores. Cheguei até o elevador o qual deveria usar para descer à garagem no subsolo, mas daí não sabia qual andar estava meu carro! Tentei o S1, mas só haviam salas lá; logo, fui para o S2. Saí do elevador, comecei a procurar meu carro e... cadê meu carro? E olha que eu não estava bêbada, pois só bebi água e suco, nem com sono, nem noiada, apesar do show ter sido de reggae. Havia um carro no estacionamento, em que vi entrar um cadeirante, e depois estavam 2 rapazes desmontando a cadeira para colocá-la no bagageiro. Tive que ir lá, na maior cara de pau, dizer: "Olha, eu nunca vim aqui no TCU e eu entrei nesse estacionamento vindo pleo caminho tal, e quando parei o carro a portaria estava aqui a esquerda. Mas meu carro não está aqui!" Daí fizeram mais algumas perguntas para entender melhor a situação e daí ouvi a pessoa de dentro do carro me pedir pra entrar no carro pois daríamos uma volta para localizar o carro. Quando entro, para minha surpresa, de quem era o carro? Do Procurador Caribé! E o mais comédia foi onde estava o carro. Bastou dar uma voltinha e o localizamos. Como? bem, quando saí do elevador, havia saída pros dois lados. Não prestei atenção, e fui pro lado contrário de onde meu carro estava. Bastou dar a volta e lá estava o carro! kkkk Eu agradeci muito, num misto de alegria e vergonha.
No dia seguinte, enquanto conversava com o Horário, ele foi chamado pra tirar foto com o Procurador. Ele foi lá, e depois o fotógrafo me chamou para tirar foto com eles. Ao me posicionar junto ao Procurador, ele me sotou a seguinte piadinha: "Não vai perder seu carro hoje de novo, hein?!" Eu respondi, rindo, que naquele dia eu já sabia das 2 saídas. kkkk