quinta-feira, maio 17, 2012

SHOW DO ROXETTE

Finalmente meu presente de aniversário adiantado (e põe adiantado nisso: o ingresso foi comprado no final de março): o show do Roxette ocorreu na terça passada.
O Roxette é uma banda que teve grande influência no meu gosto pela música. Eu me lembro de mim mesma pequena, com uns 9, 10 anos, assistindo o clip da música "How do you do", que meu irmão gravou em VHS de um programa de TV que passava video clips, e que eu ficava assistindo a gravação com uma escova de cabelo em punho, simulando ser um microfone e tentando imitar os trejeitos, os agudos e os vocalizes da Marie.
Portanto, quando fiquei sabendo do show aqui em Brasília, fiquei desesperada para comprar meu ingresso, independente de companhia ou não. Eu TINHA que ir nesse show. E não me arrependi.
Nas semanas anteriores, fiquei à procura de companhia para o show, mas não encontrei. Uma amiga me respondeu dizendo que iria, mas ficaria em uma área mais próxima do palco. Eu optei por ficar na área intermediária, a parte das cadeiras amarelas do Nilson Nelson, pois poderia ficar sentada tranquila e não estar morta de cansada por ter ficado a noite em pé, uma vez que, como o show foi numa terça, eu teria que trabalhar no dia seguinte.
Sem companhia, pensei com meus botões que, a exemplo do show do Cranberries, o show não seria aquela muvuca de garotada, seria um público mais tranquilo, logo eu iria entrar com tranquilidade, sentar em uma cadeirinha e ir embora feliz. Por sorte consegui até um bom lugar pra estacionar o carro, que nem ficou tão longe! Confesso que foi meio apreensivo na hora da saída, eu preocupada de ir para o carro sozinha, mas saí do show um pouco antes, para que na hora em que eu chegasse no carro, como eu ando mais devagar que as outras pessoas, estivesse um grande fluxo de pessoas a pé ainda saindo. Também teve o fato da minha mãe ter sido internada no dia anterior. Isso me abalou um pouco, e só consegui pensar em que eu deveria estar bem para poder curtir o show. No fim das contas, deu tudo certo.
O show foi muito bom. Durante o show foi meio decepcionante a Marie não fazer mais todos aqueles agudos e vocalizes, e muitas vezes, quando era um momento agudo na música, ao invés de subir o tom, descia-se harmonicamente o tom. Mas no dia seguinte, conversando com um colega de trabalho, ele me lembrou do câncer que a Marie teve, e e logo fiquei feliz por ela ter conseguido fazer tudo o que ela fez. 
O Per, que como vocalista masculino, costumava participar somente de algumas poucas músicas, teve uma apresentação memorável. O cara estava feliz demais, pulava e se movimentava pelo palco o tempo todo e cantou diversas músicas, com uma animação invejável. Ele levantou totalmente a galera. Destaque também para o guitarrista que tocou o Hino Nacional brasileiro durante o show. Foi muito bom!
Claro que não dá pra cantar em um show todos os sucessos, até porque tinham que cantar músicas mais recentes, mas senti falta de alguns como Vunerable e Wish I Could Fly. 
Fico feliz por Brasília já fazer parte da turnê de diversas bandas internacionais. Só fico triste que, por a prioridade ser Rio e São Paulo, os shows por aqui acabam sendo todos durante a semana. Se fossem num fim de semana, tenho certeza que o público seria bem maior.

segunda-feira, maio 14, 2012

SANTA ODALISCA

Eu tenho 2 santos os quais volta e meia eu invoco: o Santo Vagueiro e, mais recentemente, a Santa Odalisca.
Quem me ensinou a ser devota do Santo Vagueiro foi uma ex-colega de trabalho, que acreditava nele piamente. Segundo ela, para se achar uma vaga (pois muitas vezes eu saía de carona com ela), deveríamos invocar o Santo Vagueiro, dizendo algo como "Santo Vagueiro, nos conceda uma vaga" e sentando em cima da mão. Não sei o porquê de sentar em cima na mão, mas ela sempre fazia isso. Eu, por razões de segurança, não sento na mão, mas sempre que vou a um lugar com poucas vagas ou que o estacionamento costuma estar cheio, eu invoco o Santo Vagueiro. Eu também o invoco para que ninguém tenha estacionado indevidamente na vaga preferencial para deficientes físicos, caso no local exista uma.

Mas este post é sobre a Santa Odalisca, então vamos a ela. Muitas vezes, durante as minhas aulas de dança, estou muito cansada do dia de trabalho, logo meu desempenho nos ensaios não é lá essas maravilhas.
Mas, por mais que eu esteja cansada do dia, quando eu me apresento, a Santa Odalisca "baixa" em mim. Creio que toda adrenalina envolvida em uma apresentação altera meu estado natural de tal forma que consigo dançar MUITO melhor do que nos ensaios.
Isso aconteceu na minha última apresentação, na sexta passada, em uma feira de Dia das Mães, para a qual foi convocada pela minha professora na quinta na hora do almoço, ou seja, sem tempo algum para ensaiar. Só pude assistir algumas vezes o video de uma apresentação anterior da mesma música para lembrar a coreografia. (Daí a grande importância de se filmar as apresentações.)
A minha apresentação individual não foi lá tão maravilhosa, pois tive que improvisar alguns passos em partes as quais não lembrei a coreografia original. O destaque foi no final, em que o grupo todo fez um improviso. A Santa Odalisca baixou em mim de tal forma que comecei a dançar loucamente, inclusive indo junto ao público batendo palmas para chamá-los a bater palma para nós, o grupo.
No final, estava cansada e suada de forma tamanha, mas feliz por ter levantado o público e tê-lo feito participar de nossa apresentação. E quando a Santa Odalisca vai embora, é quase impossível acreditar no que consegui fazer anteriormente.

quinta-feira, maio 03, 2012

COMPLETAMENTE SÓBRIA DEPOIS DE UMA BEBEDEIRA

Continuando sobre sábado passado, gostaria de destacar um fato histórico em minha vida, relacionado a bebidas. Ao contrario da maioria das pessoas, eu não gosto de beber cerveja (acho amarga), mas gosto de beber. Só que felizmente (ou não) tive e ainda tenho muitos amigos que não bebem, bebem pouco ou não fazem questão de beber se a maioria do grupo não está bebendo. Portanto, normalmente bebo um ou 2 drinks e pronto, ou dependendo do dia nem bebo.
Se eu for contar as vezes que fiquei bêbada (ou alegrinha) não consigo encher o dedo de uma mão. E todas elas se relacionam a beber vinho. Outras bebidas eu normalmente paro antes de chegar nesse ponto.
O sábado passado foi totalmente atípico. Antes de sair pro show citado no post anterior, fui pra casa da minha amiga e inocentemente levei uma caixa de suco. Ela se lembrou de "velhos tempos" e comprou Smirnoff Ice e Keep Cooler, e ainda me deu a opção de escolher. Como fazia séculos que eu não tomava Keep Cooler, resolvi aceitar. Quando ela me disse que tinha comprado um de cada um dos sabores, aí endoidei. Eu TINHA que tomar um de cada um, ou seja, todos eles. kkkk
Depois de tomar 3 Keep Cooler, tomei mais um pouco de Smirnoff Ice (pouco mais de 1 garrafinha) enquanto dançava que nem uma louca. Pra batizar meu estômago (e fígado), encerrei a noite experimentando um copo de Stella Artois oferecido por um conhecido da minha amiga que já estava pra lá de Bagdá (eu até gostei dela, achei menos amarga que as outras que já provei).
O que não consigo entender é como eu estava completamente sóbria depois disso. Foi o máximo que já bebi de uma vez só em toda minha vida. Seguem algumas "teorias", de minha autoria ou não, sobre o assunto:
  •  Estava bem alimentava: Durante o "esquenta" na casa da minha amiga, comemos brusquetas. Durante o show, dividimos uma porção de batata frita.
  • Grande parte do álcool foi eliminado do organismo por meio dos poros: não quer eu tenha suado consideravelmente, mas eu tava dançando ou pulando por mais de 2 horas; assim parte do álcool poderia ter "evaporado" desta forma.
  • Embriaguez depende do estado de espírito: nas vezes em que fiquei bêbada, eu não estava em um estado de tanta alegria quanto no dia, não estava curtindo tanto; talvez o fato de eu já estar naturalmente eufórica impactou no álcool não fazer efeito.
 Você tem algum outro palpite? Deixe seu comentário.

terça-feira, maio 01, 2012

DANCING SATURDAYS

Existem coisas tristes em envelhecer. Uma delas é que muitas pessoas vão se acomodando com as questões do dia-a-dia e deixam de se divertir o quanto faziam antigamente.
Claro, os gostos mudam, deixa-se de gostar de coisas que se gostava e passa-se a gostar de outras. Mas o que quero dizer é que muitas vezes nos envolvemos num turbilhão de compromissos, obrigações e problemas e esquecemos de nos divertir de maneira saudável, assim como fazíamos quando éramos mais jovens. 
Por ex., algo que eu não fazia faz tempo, por falta de oportunidade e de companhia, era sair para dançar pelo simples prazer de dançar e se divertir. Tudo bem, 2x por semana eu danço nas minhas aulas, mas faz tempo que eu queria sair e poder dançar loucamente até me cansar.
Os 2 últimos sábados me deram a oportunidade de reviver essa alegria. No primeiro, uma festa de aniversário, cujo o tema foi "festa anos 70, 80 e 90". Uma festa num salão de festa, super família, cercada de amigas a caráter (a pedido da aniversariante) e com ótima música! Dancei até!
No sábado passado foi a vez de ir com uma amiga no show de uma banda de rock anos 80, da qual um dos integrantes é colega de trab dela. Antes teve um "esquenta" na casa dela, em que comemos, bebemos e botamos o papo em dia e nos arrumamos "parecendo 2 adolescentes", segundo ela (não no sentido do tipo de roupa, mas no sentido de preocupação com maquiagem, se a roupa escolhida estava boa, etc). Depois fomos pra lá pura e simplesmente com a intenção de dançar muuuuuiiito! Ao chegar lá, tava todo mundo sentadinho, quietinho, só assistindo. Nos instalamos em uma mesa, chegamos as cadeiras pro lado e começamos a dançar ali mesmo. Aos poucos as outras pessoas foram se soltando e fazendo o mesmo. Eu só sei que dancei, pulei e cantei muito. Quem nunca me viu num momento desses, devia achar que eu estava bêbada (ou pelo menos alegrinha), mas eu sou assim. A (boa) música tem um efeito "alucinógeno" sobre mim...