sexta-feira, dezembro 06, 2013

ANALFABETA POR ALGUNS MINUTOS (ou COMPRANDO COISINHAS ÁRABES)

No final da semana passada e começo desta teve um festival de cultura árabe no Teatro Nacional (não me lembro ao certo o nome do evento). Não tive tempo de ir nos dias em que haviam danças, fui no domingo, que tinha só a exposição de artesanatos. 
Vi peças muito bonitas de diversos países, mas só na parte do Omã havia gente vendendo coisas no horário em que eu fui. Era uma parte que estava bem cheia de árabes conversando e eu não entendendo nada. Como eu gosto de idiomas, me dá muita agonia não entender os outros.
Me aproximei de umas moças e perguntei se era perfume em um frasquinho. Logo descobri que ela não falava nada de português! E agora?!?
O perfume foi fácil, ela foi logo abrindo, passou no seu braço e cheirou para mostrar que era perfume, depois passou no meu. Perguntei "quanto?". A resposta foi surpreendente: "one five"(seguida de gestos com os dedos)! Daí começamos um diálogo curioso, pois eu fiquei em dúvida se era mesmo 1 por 5 reais, pois achei bem barato. Daí perguntei:
- One is five reais?
- No, one five.
Até que eu entendi o que ela queria dizer:
- Fifteen?
- Yes, fifteen.
Dei os 15 reais pra ela e continuei olhando as coisas. Vi mirra e fiquei com vontade de comprar. Daí perguntei: "And this?", apontando para o pacotinho com mirra.
Ela me respondeu "this five" e me mostrou como colocava no incensário e trouxe pra perto de mim pra eu cheirar. Como resolvi levar a mirra, não podia faltar incenso em pó. Ela abriu um potinho, me mostrou, colocou um pouco no incensário e mais uma vez me fez cheirar. Comprei também, afinal, nunca tive mirra de verdade e incenso em pó em casa. Será muito útil para meus rituais de purificação.
Sei que em algum momento das compras eu tinha que dar "twenty" pra ela e fiquei até surpresa dela ver a nota que eu estava procurando na minha bolsa e ela reconhecer e me falar "this twenty" pra dizer que, sim, era uma nota daquela que eu deveria dar a ela.
Por fim, me veio uma dúvida: eu tinha mirra, tinha incenso em pó, mas qual a técnica pra se colocar pra queimar? E agora, como perguntar???
Já que era falava mal e porcamente inglês, arrisquei perguntar "How to make fire?", fazendo gestos com a mão, cuja ideia era do fogo subindo. Ela respondeu: "Ah, fire" e foi conversar com um homem próximo, provavelmente marido ou irmão. Eles conversaram, conversaram, e eu com ara de besta pensando: "Será que era entendeu minha pergunta? Será que a palavra 'fire' se parece com alguma em árabe e ela entendeu outra coisa? Ai, como é horrível se sentir analfabeta!". 
Felizmente ela entendeu. o rapaz voltou com um pacotinho aberto contendo disquinhos de carvão. Ela tirou um pra me mostrar, pôs perto do incensário, o rapaz a entregou algo que lembrava um mini-maçarico (mas que era a ideia de um isqueiro) e aí ela fez a mímica: deveria-se colocar o disco de carvão no incensário, acender com o "isqueiro" e depois colocar a mirra e o incenso em cima. Uma mímica bem complexa, mas que funcionou.
Assim comprei os disquinhos de carvão (pacote de 10 por "five") e achei que já tava bom de compras. Confesso que queria ver uns biscoitinhos e docinhos que haviam em uns saquinhos, mas como ela iria me explicar de que eram feitos!?

Moral da estória 1: É horrível se sentir analfabeta!
Moral da estória 2: Inglês é útil, até mesmo quando você se sente uma analfabeta, mas não resolve o problema por completo.

sexta-feira, novembro 22, 2013

CAPTCHA ACESSÍVEL

CAPTCHA já foi assunto deste blog outras vezes. E hoje fiquei muito feliz ao ver um CAPTCHA acessível em um site brasileiro provando que Sim! É possível evitar cadastros feitos por robôs em sites de maneira elegante e acessível para deficientes visuais. 


O site que está de parabéns é o Fórum de Idiomas. No cadastro, constam 2 CAPTCHAS usando perguntas. A primeira é "Quanto é oito mais sete?" e a segunda "Quais são as primeiras três letras da palavra PROFESSOR?". Não entendi o porquê de 2 CAPTCHAS, mas como são acessíveis, não me importei nem um pouco que tivesse 2 (talvez seja para aumentar ainda mais a segurança, não sei).

quarta-feira, novembro 13, 2013

FALTA DE RESPEITO ÀS VAGAS PREFERENCIAIS

Como o meu post bombou no Facebook, resolvi republicá-lo aqui:
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Minha aventura de 2ª feira no mercado:

Em frente ao mercado que fui tem só 3 vagas (as outras são um pouco mais longe), sendo 1 dela para idosos e outra para deficientes.
O que uma madame loira fez? Parou o carro, com o pisca-alerta ligado, atravessado nas 2 vagas preferenciais!
O que eu fiz? Parei o carro e primeiro buzinei pra ela. Como ela não se tocou que era pra ela, eu parei meu carro no meio da rua, liguei o meu pisca-alerta, desci e fui falar pra ela sair da vaga.
Eu: Moça, você está parada atravessada em uma vaga pra deficientes.
Ela: (grossa, claro!) Já estou saindo dela, você pode esperar?
Eu: Claro, desde que você nunca mais pare numa vaga de quem verdadeiramente precisa.
Esperei ela manobrar (Nem me esforcei pra dar uma rezinha pra que ela saísse mais rápido; deixei ela ficar indo e voltando manobrado até conseguir sair) e sair, e entrei na vaga.
Fiquei feliz que o carro parado atrás de mim não me buzinou. =D 

(P.S.: Conforme um amigo sugeriu no Face, da próxima vez tirarei uma foto do fato)

segunda-feira, novembro 11, 2013

DE VOLTA AOS HALLOWEENS

Fazia muuuuuuuuito tempo que eu não ia em uma festa de Halloween (a última foi a 3 anos, a qual organizei junto com uma amiga).
Como eu cresci estudando inglês (comecei com 5 aninhos), festas de Halloween são muito naturais pra mim. Tanto como aluna como professora, sempre comemorei o Halloween (e tenho ótimas lembranças de festas quando eu era mais nova). Sempre me encantou me fantasiar e ver as pessoas de preto, e eu normalmente de bruxa ou vampira. Acho muito legal por uma noite assumir outros papéis.
Mas quando parei de dar aula pela primeira vez, em 2003, ficou mais complicado ir à festas, e como depois voltei a dar aulas praticamente só pra adultos, não tinha mais o encantamento de comemorar, embora alguma vezes eu tenha feito meus alunos pesquisarem sobre o assunto, mesmo que fosse em português, para falar sobre alguma curiosidade em sala de aula.
Este ano, um grupo de amigas da dança organizou uma festa de Halloween atrasada, que ocorreu sábado passado. Foi muito divertido ver aquele tanto de gente no mesmo clima. Além disso, houve várias apresentações: dança do ventre, tribal, fusões, stiletto, pole dance, música de anime... foi bem eclético.
Eu apresentei uma fusão, em que dancei a música Radioactive do Imagine Dragons, juntando dança do ventre com coisas aleatórias. O mais legal foi que consegui fazer uma apresentação bem expressiva e emocionante, e fiquei feliz que as pessoas que me parabenizaram depois perceberam essa minha intenção.
Confesso que, embora eu adooore a dança do ventre, mas como eu adooooro rock, amo fazer fusões e ter a liberdade de dançar o que eu gosto e me toca profundamente. Gostei muito dessa minha 2ª fusão; hei de evoluir nesta arte.

domingo, novembro 03, 2013

EU X OS ZUMBIS

Eu frequento um grupo de meditação pela paz mundial aos sábados no fim da tarde. Desde que o frequento, nos reuníamos na Asa Norte. Mas agora nos mudamos para um prédio em frente ao Pátio Brasil. Ontem foi a primeira reunião lá.
Eu sabia mais ou menos onde era, mas tinha que localizar a entrada do prédio e a sala. Saí correndo do meu ensaio de dança pra chegar lá na hora marcada (para não atrapalhar a concentração, deu o horário, a porta é trancada; se chegar atrasado, tem que meditar do lado de fora). Quando estaciono o carro, vejo uma leva de jovens vindo do Pátio Brasil em direção ao prédio, para passar embaixo dele. Olhei pra aquela confusão e pensei: "Tenho que achar a portaria. Por favor, que seja deste lado do prédio!". Eu estacionei à direita, mas a portaria era à esquerda. Moral da estória: tive que passar no meio do grupo de zumbis.
Eram milhares de jovens, a maioria de preto, e vários com sangue falso pelo corpo. Eu tive que passar no meio deles numa quase linha reta perpendicular à multidão, esticando os braços, tentando pedir passagem.  Tive medo de esbarrarem em mim, me machucarem, mas apesar de andarem rápido, era algo pacífico, sem algazarra, então a galera foi me deixando passar.
Cheguei na porta de vidro da portaria com cara de susto e o coração disparado. Levei alguns minutos até me acalmar daquele súbito estresse. Como o porteiro não me conhecia, pois era a primeira vez que eu ia lá, ele ficou até meio receoso de abrir a porta e quererem invadir o prédio. Mas no fim deu tido certo e quando eu ia embora ele até me falou "Nossa, você chegou numa hora complicada aqui, hein?", ao qual respondi "É, achei que não fosse consegui atravessar a multidão e chegar aqui."
A passagem desses jovens por debaixo do prédio durou alguns minutos, por isso estimo que foram milhares. Após chegar à portaria, me identifiquei, subi pelo elevador, achei a sala, entrei e ainda ficamos ouvindo o grupo passar por mais uns minutinhos.
Depois, pesquisando na net, descobri que o evento se chamava Zombie Walk e, claro, tinha a ver com o Dia de Finados.

quarta-feira, outubro 30, 2013

DANÇANDO EM BLUMENAU

Semana passada fiz uma viagem relâmpago para Blumenau. O objetivo era participar de um simpósio de epidermólise bolhosa que ocorreu nos dias 25 e 26. Fui convidada para fazer uma palestra sobre a inclusão do portador de EB no mercado de trabalho. Como não havia como falar de inclusão no mercado de trabalho sem falar da inclusão escolar, comecei falando sobre isso também.
Outra forma de inclusão social é a arte. Daí propus também falar sobre a dança na minha vida. Adoraram a ideia, inclusive quando propus fazer uma apresentação. Infelizmente o meu tempo não deu para falar sobre a dança, pois fui a última palestra do evento, e como a programação atrasou, optei por encurtar minha fala, mas deu tranquilamente pra dançar no dia anterior.
É ótimo poder levar a arte para outros locais, trazer alegria e motivação para outras pessoas. Tentei fazer um momento lúdico, alegre, com o figurino mais colorido que eu tinha, afinal, muitas crianças estavam na plateia. O pessoal interagiu bem comigo e creio que gostaram. Foi uma boa inauguração da minha maratona de apresentações deste semestre.

O evento como um todo foi muito bem organizado, com palestrantes de alto nível. O público também foi muito bom, interagindo por meio de perguntas pertinentes e importantes, embora por vezes formuladas de maneira simplista por familiares. As respostas sempre rendiam debates produtivos.

Como toda viagem, tenta-se fazer milagre pra passear um pouco. Consegui cumprir 2 das minhas 3 metas turísticas: fazer compras de roupas no CIC (comprei muuuuuuito!) e comer joelho de porco (que não fiz da vez anterior). A porção de joelho era gigantesca, com 2 joelhos enormes, chucrute e salsichas. O joelho não estava tão molinho quanto já comi por aqui em Brasília, mas estava muito bom. As salsichas brancas estavam excelentes! Éramos 3 mulheres e, da porção que supostamente dava pra umas 2 ou 3 pessoas segundo o garçom, mal comemos 1/3! Isso considerando 2 pessoas sem almoçar...
Pela 2ª vez, não consegui ir em alguma fábrica de cerveja. Elas estavam abertas à visitação no mesmo horário em que eu estava no simpósio. Enfim, quem sabe um dia! Pelo menos tomei chopp de vinho e cerveja de trigo; tudo, claro, de fabricação local.

A viagem que foi pauleira! Eu já tinha ido a Blumenau de férias, mas quando fui lá eu estava bem próximo, foi uma viagem curta de ônibus. Desta vez, foi um pinga-pinga lascado: de Brasília pra São Paulo, de SP para Navegantes (o aeroporto mais próximo) e mais 50 min de ônibus executivo. Na ida, as conexões foram todas curtinhas: em SP corri do desembarque pro embarque, pois já estava embarcando, e em Navegantes o ônibus executivo estava saindo do aeroporto quando desembarquei. Isso tudo deu 5h!!! Se fosse tudo num meio de transporte só, não teria sentido tanto, era só deitar e dormir, mas tendo que correr de um pra outro, foi cansativo.
A volta foi pior! Pegamos o ônibus mais cedo, por causa da frequência de saída e ficamos esperando no aeroporto. Em SP, mais espera! Deixei Blumenau 9:30 da manhã e cheguei em casa depois das 5 da tarde!
Ah, claro, nada de almoço nem na ida nem na volta. Os horários não permitiam uma refeição decente.

quarta-feira, outubro 16, 2013

CONHECENDO O DF - BARRAGEM DO PARANOÁ E CAMINHO DO LAGO NORTE AO LAGO SU,

Sábado foi o casamento de um casal de amigosmuito querido.
A cerimônia foi realizada num espaço para festas em frente ao Setor de Mansões do lago Norte. A ida foi bem tranquila e com medo de me perder e chegar tarde, acabei chegando cedo demais. No caminho, pude ver ao vivo, pela primeira vez, o chamado Piscinão do Lago Norte. Tava quente, sol, e tinha bastante gente se divertindo. Pareceu-me ser um lugar calmo pra curtir o Lago no fim de semana.
Passando em frente ao Varjão, me indaguei se aquele era um lugar que visitei em tempos remotos. Logo depois que me mudei pra Brasília, fizemos amizade com uma moça que era solteira, e muitas vezes no fim de semana ela nos chamava pra almoçar e dar uma volta. Assim, minha mãe e eu conhecemos diversos lugares do DF. Num desses passeios, fomos num morro, onde tinham umas casas espaçadas, parecia um setor de chácaras. Eu me lembro que ela disse que era entre os Lagos Norte e Sul. Lembro até de que paramos num boteco pra beber algo, como uma água, e ela perguntou pro dono se havia alguma casa pra vender por lá. Não tenho certeza, mas hoje eu penso que era ou o Varjão ou uma área ao lado dele que eu visitei.

Voltemos à festa: foi bem divertida e bebemos bastante, em especial espumante. Lá pelas tantas da festa, uma amiga já tava bem bêbada e eu tava alegre, daí parei de beber e fiquei só no suco. (Obs. importante: bêbados devem ficar longe de equipamentos tecnológicos, sob o risco de vergonha alheia na internet. kkkk) Pelo menos ela ainda estava consciente para me dizer que era bom verificarmos se havia blitz no Lago Norte, pois era bem provável que haveria uma no nosso caminho pra casa.
Consultando o Waze (aplicativo que, dentre outros, serve pra os usuários informarem uns aos outros onde há blitz, acidentes e etc), descobrimos que havia realmente uma blitz. E então, o que fazer?
A opção era irmos para a casa de 2 amigos nossos pelo outro caminho possível: o Lago Sul.
Minha amiga, coitada, nem tinha condições de dirigir, e a esposa de um amigo nosso que teve que dirigir o carro dela.
Passamos por um caminho totalmente desconhecido pra mim, ligando Lago Norte e Sul, passando perto do Paranoá. No caminho, conheci também a Barragem do Paranoá. Um lugar bonito, mas não dava pra fazer turismo por lá por volta de meia noite. Confesso que se me soltassem lá, eu não fazia a menor ideia de onde eu estava e para onde eu estava indo; fui confiando cegamente nos carros dos amigos, os quais eu seguia. Foi uma volta muito grande e maluca que demos, mas tudo para não sermos pegos numa blitz.
Chegamos na casa, fizemos uma hora por lá e voltamos para nossas respectivas casas via 3ª Ponte. Felizmente não houve nenhuma blitz pelo caminho e agora eu sei o que há à esquerda da terceira ponte além de condomínios. =D

quinta-feira, julho 25, 2013

5 MESES DE CASA NOVA (ou AWESOME LIFE!)

Ontem foi aniversário da minha casa nova. Fez 5 meses que me mudei pra lá. E minha vida mudou muuuuito desde que me mudei.

Este post não é para falar fatos mundanos, como mudanças na minha rotina e reorganizações de horário, novos trajetos, questões alimentícias, e muitos outros desafios de uma recém dona de casa de primeira viagem. (Sim, fui redundante de propósito kkkk)

Este post é SIM para falar como eu sou uma pessoa muito mais feliz e o quanto minha vida tá bombando depois que me mudei.
Passei a ser muito mais de bem com a vida, de bem comigo mesma. Hoje rio muito de mim mesma. Dou gargalhadas comigo mesma. Para citar um exemplo, se algo cai no chão e meleca tudo, ao invés de eu resmungar pq aquilo caiu, eu começo a rir do quanto eu estou estabanada naquele dia. E pronto! A vida segue assim, mais leve e feliz.

Outro fato muito positivo é que conheci várias pessoas legais depois que me mudei. E não falo de vizinhos. Falo de pessoas aleatórias que tive a oportunidade de conhecer e que, por eu estar de bem comigo mesma, gostaram de mim e eu delas e se interessaram em termos alguma proximidade. (Eu usei o termo "alguma proximidade" para substituir a palavra "amizade". Nós brasileiros temos uma tendência muito grande de chamar todo mundo de "amigo", mas poucos são os verdadeiros amigos, aqueles com quem podemos contar.)
Tenho saído com pessoas diferentes, ido a locais diferentes para fazer coisas diferentes (que eu nem sei explicar porque eu não as fazia antes - opa! Na verdade eu sei: é porque eu não me permitia ser eu mesma, ser expontânea.) e tenho me divertido muito de muitas maneiras diferentes. 
Dificilmente passo uma semana sem sair com alguém, e tem semanas que vou a vários locais. E o mais legal é que não saio só no fim de semana. Programas nas noites vagas, e até nas noites não vagas, surgem... e eu vou(!), mesmo que eu chegue mais tarde ou não possa ficar muito por ter algo cedo na manhã seguinte. Tô bombando!!!

Acho que eu irradio mais felicidade, e isso me atrai pessoas e situações mais felizes. É a Lei da Atração em ação. (Pra quem não sabe do que se trata, o Google é seu melhor amigo: procure por algo como "Lei da Atração livro O Segredo")

Em resumo, me sinto totalmente AbFab! 
(Já escrevi sobre AbFab anteriormente no blog: se quiser entender melhor, use a busca e ache o post.)

E minha vida? bem, minha vida é altamente

domingo, julho 14, 2013

OOPS! I THINK I'M FALLING


And I'm falling, falling, falling...

(I gotta get up and try.)


sexta-feira, junho 07, 2013

FESTA 3.0 - PRESENTES!!!

O que eu achei bem legal dos presentes foi que várias pessoas montaram kits de presentes. Bem criativo!

* Teve uma bolsa que eu ganhei que, embora seja linda, o fecho dela não é muito prático. Eu ficaria muito feliz se quem me deu se manifestasse, pois eu gostaria de poder trocá-la.

Vou colocar aqui a lista dos presentes que ganhei:
  • 6 blusas de malha, sendo 4 de manga comprida e 2 de manga curta. Ótimo, pois estou meio enjoada das minhas roupas de inverno; embora sejam modelos bem básicos, agora deu uma renovada.
  • 7 DVDs de filmes (perfeito para eu que estou ainda sem TV a cabo)
  • 4 DVDs de dança do ventre
  • 3 jogos de potes para servir sobremesa (ótimo que terei potes por muito tempo)
  • 4 pares de meias (1 jogo de 3 + 1 antiderrapante)
  • Um BB cream (ou blemish balm, depois que eu usar escrevo sobre ele - meninas que tiverem curiosidade, pesquise sobre no Google)
  • 2 aromatizadores de ambiente
  • I chaveiro com pingentes de gatinhos (que já está junto á chave do carro)
  • 1 colar com pingente em formato de cruz
  • 2 caixas organizadoras - sem contar as dos presentes que vieram em caixas resistentes, que virarão mais organizadores =D
  • 2 vales-presente, 1 de roupas e 1 de coisas para casa (tenho que arrumar tempo pra ir trocar =D)
  • 1 vela eletrônica (ó-ti-mo para usar para dançar)
  • 1 kit de velas aromatizantes
  • 2 hidratantes
  • 1 kit de cosméticos (hidratante, sabonete líquido e em barra, xampu e condicionador)
  • 1 taça decorada
Ainda teve os presentes atrasados, que foram um cel novo da minha mãe, um perfume (muito bom!) do meu irmão e uma saia longa de uma aluna.

P.S.: Já ia me esquecendo: faltou uma linda borboleta lilás em formato de almofada, que pousou sobre minha cama e agora mora lá. : )

Espero não ter esquecido nada. =D

terça-feira, junho 04, 2013

FESTA 3.0 - PREPARATIVOS NO DIA

O dia mais lindo do ano foi beeeem corrido...
Levantei antes das 8h da manhã, pra dar tempo de tudo. Felizmente combinei com a diarista de ir lá no dia, tanto pra deixar tudo arrumadinho lá em casa, quanto pra poder levar a “mudança” pro carro, para que eu pudesse levar pra festa.
Gente, era muita coisa! Tinha a decoração de parede, as lembrancinhas, guardanapos, sacola de roupa para a festa e para dança, maquiagem, bebidas (além das uso particular, ainda tinha as que eu comprei pensando nos parentes e pra ter bebida gelada pra começar, porque a maioria dos convidados chega com bebida quente)... afff... Organizar festa sozinha não é fácil!
Passei a manhã quase enlouquecida organizando isso. Almocei pela metade e fui pro salão de beleza. Marquei meu horário lá de 14 às 16h, pra que de lá eu já fosse pro salão, desta vez o de festas.
Já faz anos que, em datas especiais, vou no mesmo salão na Asa Norte, que é especializado em noivas e descobri graças a cupons de hidratação em sites de compras coletivas. Os preços lá não são tão exorbitantes de considerarmos a qualidade dos serviços e o excelente atendimento. Todo ano eu ganho, no mês do meu aniversário, uma hidratação na cadeira de nutoterapia, que usa música, massagem e cromoterapia para você relaxar enquanto espera o cabelo ficar lindo e hidratado. É tudo de bom!
Esse ano eu fui com antecedência lá e combinei com o dono de lá para que eu fizesse algum penteado especial. Depois de espairecer na na cadeira de nutoterapia, pela primeira vez ele mesmo cuidou do meu cabelo. Quero dizer, ele pôs a mão na massa, porque sempre que se vai lá, ele passa de cliente em cliente com toda simpatia, pergunta o que ela está fazendo, pergunta ao profissional o que ele está fazendo naquele momento; daí ele olha, olha e diz ao profissional: “Ah, você deve fazer assim por causa disso e daquilo.”
Ele me fez um penteado que eu não sei nem descrever. Foi algo meio cacheado, meio solto, jogado para o lado com 5kg de 2 sprays fixadores diferentes e bem uns 30 grampos (os grampos não são exagero: foi issos mesmo!). Como eu cabelo é tenso para segurar penteados, ele usou um dos sprays mais fortes que eu conheço, o preto do Sebastian. È daquele que fixa MESMO! (Depois falo mais sobre como foi com esse meu cabelo até o dia seguinte da festa.) O que eu morri muito de rir foi quando, após lavar e fazer escova, ele foi usando o baby liss mais fininho que ele tinha; quando meu cabelo estav quase todo cacheado, ele disse: “Não se preocupe, seu cabelo não vai ficar essa coisa Luluzinha.” E realmente não ficou. Foi algo bem alternativo, que eu acho que combinava com o estilo roqueiro da festa. Só não deu pra eu fazer jogadas de cabelo enqto estava dançando. =D
Saí de um salão e fui direto pro outro. Achei que a banda já estaria lá, mas estava tudo fechado. Abri e fiquei lá esperando alguém chegar, ou alguém da banda, ou minha mãe, pra me ajudar a arrumar as coisas. Não podia me trocar nem tirar um cochilo, pois alguém poderia chegar enqto isso.
Já quase 17h, chegou o pessoal da banda pra montar as coisas e depois chegou minha mãe, acompanhada da minha tia e do meu primo, (que vieram de Goiânia, com suas famílias, em 2 carros) para procedermos os trabalhos de arrumação.
2 coisas posso dizer sobre esse processo: 1) Foi bem corrido decorar e arrumar o salão, mesmo com mais 3 pessoas pra ajudar. E olha que nem era muita coisa: forrar e distribuir mesas, colocar arranjinhos de flores sobre elas e colar decorações de parede com motivos musicais. 2) Eu não tinha uma noção real da parafernália que uma banda carrega. Eu sabia que era muita coisa, mas era mais do que eu imaginava. Foram umas 2h para montarem tudo, e olha que eram 5 montando.
Lá pelas 19h, todos foram embora, mas o pessoal do crepe já tinha chegado. Deixei eles lá se ajeitando e finalmente fui me trocar e me maquiar. Mal deu tempo de eu ficar pronta pras 20h, horário de início da festa.

FESTA 3.0 - AFTER PARTY

Não sei dizer que horas a Festa 3.0 acabou (eu tirei o relógio quando fui dançar e fiquei com preguiça de colocá-lo de novo). Mas, assim que acabou, minha mãe reuniu os familiares para ajudarem a arrumar as coisas. Assim que arrumamos tudo, colocaram o que era meu no meu carro.
Sobrou muita, mas muita bebida. Eu levei algumas coisas a mais além do que eu iria consumir para estar gelado para começar a festa (uns poucos refris, umas Smirnoff Ice a mais e uma caixa de cerveja para os parentes). Embora eu já tivesse avisado isso para minha mãe, ela não se deu por contente (ela é mineira; mineiros são assim, eu já desisti disso!) e levou mais uma quantidade grande de bebida, incluindo mais 2 caixas de cerveja. Ou seja, no fim, juntando com o que o povo leva a mais, devia ter ainda as 3 caixas de cerveja.
Sem ter como levar tudo de volta nos isopores que ela levou (ela ia levar de volta o que sobrasse, pois os parentes estavam hospedados na casa dela, logo, ajudariam a consumir o restante), eu enchi o isopor de cerveja do pessoal da banda (que estava pela metade no fim da festa) e ela levou o restante. 
Quando terminou de colocar tudo no carro, os equipamentos da banda ainda não estavam todos desmontados; logo, eu teria que esperar eles terminarem o trabalho para eu poder entregar o salão. A parte mais hilária foi o seguinte diálogo (as falas são aproximadas, não vou lembrar tudo certinho) entre eu, minha mãe e alguém da banda que eu não vi especificamente quem era, ou ela falou coletivamente para todos:

M: Filha, vamos embora.
Eu: Não mãe, eles ainda estão desmontando os equipamentos. Vou ter que esperá-los terminar para entregar o salão.
M: Mas vc não pode ficar sozinha nesse lugar deserto! É perigoso!
Eu: Mãe, eu estou com 6 homens da banda. Como é que eu estou sozinha?!?
Nesse momento, ela se dirige ao pessoal da banda e diz:
M: Por favor, qdo vocês forem embora, não deixem minha filha sozinha pra trás nesse lugar deserto! (em tom de criança quase chorando e pedindo "por favor, por favor, POR FAVOR!")
(Momento em que eu tento enfiar minha cabeça num buraco imaginário.)

Nota da autora: Contando esta parte da estória para alguém, me sacanearam falando que provavelmente minha mãe estava justamente com medo de eu ficar num lugar deserto com 6 homens. =D

Quando os equipamentos terminaram de ser desmontados, um deles foi à portaria para avisar que o salão já poderia ser entregue, mas cadê que tinha alguém lá!
Eu fiquei apavorada, pois como eu ia embora e deixar o salão sem trancar?! Resolvemos esperar um pouco na porta do salão, já com as luzes todas apagadas, pois a pessoa podia ter ido ao banheiro, ou estar fazendo uma ronda pelo clube. Esperamos, esperamos, e nada!
Nisso, resolvemos bater papo, ouvir música tocada no som de um dos carros e tomar cerveja (que era a única bebida disponível no isopor deles). E nada! Optamos por esperar até às 4h da manhã, que era o horário de entrega do salão... E nada!
Moral da estória: metade da banda foi embora aos poucos e os outros 3 bravos guerreiros e eu ficamos lá na porta do salão, ainda ouvindo música, jogando conversa fora e tomando cerveja. A essa altura, já estávamos agasalhados e buscamos cadeiras dentro salão para sentarmos. 
Papo vai, papo vem, perdemos a noção do tempo e, quando alguém viu, eram 5h45 da manhã e o céu começava a ficar azul.
Fazia muito tempo que eu não ficava na rua até (quase) o sol nascer, ainda mais num papo tão divertido, tão animado. Nessa horas que a gente se lembra o quanto vamos ficando caretas quando envelhecemos. (Meninos, obrigada pelo after party mais maravilhoso que eu já tive!!!)
Fomos todos embora. Eu cheguei em casa era pouco mais de 6h da manhã. E vocês acham que nessa hora fui direto pra cama?! Não!

Cheguei em casa com o carro cheio de presentes, e como eu gosto muito de abrir os presentes, minha ansiedade não me permitiu dormir e esperar eu acordar para ir buscá-los. Resolvi naquela hora mesmo levá-los para o apê e abri-los.
Foi uma operação complexa: primeiro tirei tudo do carro; depois levei tudo do carro para a porta do elevador; em seguida, colocar tudo dentro, subir e tirar tudo do elevador; por fim, levar tudo para o apê e, finalmente começar a abrir. Quando abri a porta do apê, me perguntei se eu havia esquecido alguma luz acessa quando saí de tarde (o que não fazia sentido, uma vez que foi a diarista a última a sair). Logo me toquei que era o sol que tinha nascido. =D

Moral da estória 2: Fui dormir umas 7h30 da manhã. Muito, mas muito feliz!!!

FESTA 3.0 - O(S) DIA(S) SEGUINTE(S)

Pra quem dormiu com o sol já claro, vocês devem pensar que eu levantei tarde, certo? Ainda mais que eu sou boa de cama (no bom sentido – eu consigo dormir até 12h, 13h tranquilamente se eu estiver cansada o suficiente; altas vezes minha mãe já me acordou aos domingos para me chamar pra almoçar).
Minha mãe marcou um churrasco com a parentada no condomínio do meu irmão e desde logo avisei a ela que eu não tinha horário pra acordar; portanto, eu acordaria e ligaria pra saber que onde estavam e se eu ainda poderia ir.
Mas eu tava tão pilhada que eu acordei 11h e não consegui mais dormir! Simples assim. Fui me arrumar e fui pro churrasco.
Lá eu chorei de rir com os comentários do meu primo e do meu tio sobre as danças e a empolgação deles com as dançarinas. Não vou reproduzir os detalhes aqui, mas eles contavam as mesmas estórias repetidas vezes e todos morríamos de rir. Eles estavam loucos para que eu, ou alguma das outras meninas, os chamássemos pra dançar. Teria sido hilário!
As esposas, claro, estavam no time das invejosas, que não aguentavam mais o assunto. Minha cunhada, que nem foi na festa, se juntou ao grupo ciumento pra aumentar o coro. Tudo em tom de brincadeira, claro, mas toda brincadeira costuma ter fundo de verdade. No fim eu falei com elas, pra completar a zoação: “Vocês todas são um bando de invejosas. Mas nós dançarinas já estamos acostumadas com isso. Vcs deveriam é parar de ter inveja e ir fazer aulas, oras!” Obviamente, mais gargalhadas gerais.

Outro ponto curioso do dia foi meu cabelo. Lá pela madrugada, enquanto tomava cerveja com os meninos da banda, do nada me lembrei do meu cabelo e falei: "Carca, como é que eu vou fazer pra desmontar sozinha esse cabelo?!" Um deles me respondeu: "Dorme com a cabeça virada pro outro lado (pois o cabelo estav puxado para um lado, como já dito em post anterior) e quando acordar vc vê o que vc faz." Eu não tinha escokha, então fiz isso.
No dia seguinte, quando liguei pra minha mâe perguntei se eu podia levar escova pra ela desmanchar meu cabelo, pois eu não iria dar conta. E assim fizemos. Lá pelas tantas, no meio do churrasco, fomos "desmontar" meu cabelo. Gente, saiu tanto grampo do alto da minha cabeça! E eram uns grampos diferentes, meio curvos, próprios para penteados. Depois que sobrou aquela pilha de uns 30 grampos desses diferentes + uns 2 normais, nos perguntamos o que faríamos com aquilo. Minha mãe usa muito grampo, mas quem disse que iríamos saber usar aquilo! Tivemos que jogar fora o monte de grampos felizes tortinhos fora.

Foi ótimo ter um feedback de familiares. Assim pude saber, de maneira sincera, o que deu certo, o que não deu certo mas não tinha como corrigir, e o que posso melhorar para uma próxima festa. De maneira geral, acho que tudo que eu podia controlar correu bem.
Saí do churrasco e fui pra casa descansar um pouco, pois à noite tinha mais. Convidei a todos para irem lá em casa para uma rodada de pizza (como eu não cozinho nada, pizza é bem democrático: as pessoas opinaram sobre os sabores, eu paguei e todos ficaram felizes); afinal virem aqui em Brasília e não irem conhecer o apê seria um absurdo.
(Obviamente não fui dormir cedo.)

A essa altura, vocês devem estar pensando: bem, no domingo ela dormiu bastante, certo? Errado!
Naquele domingo começava um curso de dança e, como eu já faltar no sábado da Copa das Confederações, eu não ia faltar a primeira aula do curso. Logo, não podia levantar tarde, porque eu tinha que levantar, tomar café, me arrumar, almoçar e poder descansar pra ir pro curso às 14h (não dá pra acabar de almoçar e ir pra aula de dança do ventre, pois, ao fazer contrações de barriga e quadril, pode ser que parte da comida volte).
Fui pro curso, que foi muito bom, e dancei bem até às 17h. Depois o sono baixou e fiquei lerda até às 17h30, quando todas estavam lerdas e a aula foi praticamente encerrada. Voltei pra casa em estado sonâmbulo e fui direto pra cama. Dormi até umas 22h30, desmaiada. Acordei, comi algo e dormi de novo, afinal o dia seguinte era 2a feira. Welcome to the real world!!!

segunda-feira, maio 27, 2013

VOCÊ SABE QUE ESTÁ FICANDO MAIS VELHA QUANDO...

...você vai ao seu dermato e pergunta para ele: "O clima em Brasília está ficando mais horrivelmente seco a cada ano ou eu que to ficando velha, ou o que, pois a cada dia que passa, os hidratantes pra pele seca/extra seca que eu usava já não funcionam mais, e cada vez mais estou tendo que comprar produtos mais caros...?" E ele responde: os dois!
Ele me disse que, quando o corpo começa a envelhecer, a quantidade de glândulas sebáceas diminui, então é natural a pele ficar cada vez mais seca mesmo.
Ou seja, meu corpo já começou a degringolar. Agora a tendência é só ladeira abaixo...

Se bem que, como disse Deepak Chopra no seu livro "Ageless Body - Timeless Mind" (não sei se tem em português), a cada 1 mês nosso corpo produz uma nova pele. Logo, bastaria eu colocar a intenção de produzir uma pele melhor que a anterior.

terça-feira, maio 14, 2013

ABRAÇO!!!


É tão bom quando a gente pede um abraço e ganha um tããããão bom
que NEM a outra pessoa quer te soltar. =D

sábado, maio 11, 2013

AÇAÍ DO BOM - PARTE 3

Estou dando aula particular para uma moça que mora perto de casa e, coincidentemente, é paraense. Semana passada, por ocasião do feriado do início do mês, vieram uns parentes dela pra cá, o que obviamente implica em trazer produtos "importados" da terrinha.
Fui premiada com 1kg de açai, que foi preparado no mesmo dia e dividi em duas tigelas. Nooooossssssaaaaa! Que maravilha!
O mais engraçado foi eu suspirando enqto tomava o açaí e minha diarista sem entender pq eu suspirava tanto por algo com gosto de terra. kkkk

Na verdade, tenho que criar o hábito de pelo menos 1x por mês me dar o direito de tomar um legítimo açaí paraense. Além de ser super saudável, é super rico em ferro, ótimo pra diminuir minha anemia. Até minha nutricionista já recomendou. Onde encontrá-lo? Eu sei de 2 lugares que posso considerar "confiáveis": há uma barraca do Pará na Feira da Torre e outra na Feira do Guará. A da Feira do Guará eu ainda não provei lá, mas a da Torre eu posso garantir que é de confiança que o açaí é puro. 

quarta-feira, maio 08, 2013

CORUJINHA, CORUJINHA - PARTE 2

E eis que descobri essa semana qual o tipo de pássaro que é companheiro do quero-quero nas cantorias noturnas que ouço no apê: são as corujas!
Hoje eu saía cedinho de casa e peguei o elevador "errado" para ir pra garagem, assim que andar mais um pouco nela para chegar ao meu carro. E, no meio do caminho, eis que vejo pousada sobre  algo que acho que é o quadro de luz do condomínio, uma linda corujinha. Mantendo uma distância de segurança, conversei um pouco com ela até que ela resolveu me responder fazendo "uuu". Daí reconheci um dos cantos noturnos que ouço quase todas as noites, por volta de meia-noite.
Perguntei pro pessoal dos serviços gerais do prédio se já tinham visto corujas por aqui e eles disseram que direto vêem coruja na garagem.

No início eu estranhava o barulho, mas hoje acho é bom. É ótimo saber que, morando em plena capital do país e numa região bem central, eu consigo ter esse tipo de contato com a natureza.

Como já disse no post anterior sobre corujas, (Quem se interessar, use o campo de pesquisa do blog para achar.) acho-as fofas sempre que as vejo. O mais curioso e fofo são os olhões amarelos esbugalhados. =D Viva as corujinhas!!!

quinta-feira, maio 02, 2013

NOVA VERSÃO DO BLOG (EM HOMENAGEM AO MEU MOMENTO 3.0)

Em homenagem ao mês mais lindo do ano, ao meu momento atual 3.0 e ao meu espírito em renovação/ebulição, mudei a cara do meu blog.
Agora é uma linda borboleta voando em brancas nuvens de algodão, que, como diria Jorge Mautner em Maracatu Atômico, "tem gotas tão lindas que até dá vontade de comê-las". (Na verdade as gotas vem da chuva, e a chuva vem das nuvens, e as nuvens estão no céu, onde voam as borboletas...) Enfim!
Espero que tenham gostado.

domingo, abril 28, 2013

SECADOR DE CABELOS? PARA QUE, QUANDO SE TEM UM AQUECEDOR?! (+ LISTA DE SUGESTÕES DE PRESENTES)

Não sou adepta de secadores de cabelo. Sempre achei um porre, uma perda de tempo, ver minha mãe gastando muitos minutos secando o cabelo toda vez que o lava. Mais ainda quando ela cismava em querer secar o meu. 
Não sou adepta de escova no cabelo, por considerar uma perda de tempo. Ademais, quando se tem pouco cabelo e o escova, ele fica menos ainda. 
Mas com esses dias frios, dá uma preguiça lavar o cabelo. Só de pensar no frio que vai ficar minha cabeça depois até secar... Ui! Principalmente porque não lavo o cabelo no chuveiro, mas no tanque. Sim, no tanque! Por isso fiz questão de colocar um tanque no apê (além, claro, do fato que 
não é nada higiênico lavar um pano de chão na pia da cozinha ou o banheiro). Nessas horas, um secador é beeeem útil!
E por que lavar no tanque? Bem, eu só consigo tomar banho quente e meu cabelo é oleoso/misto. Se eu o lavar com água quente, ele ficará mais oleoso. Logo, lavo-o no tanque, com água fria. Minhas madeixas agradecem.

Esses dias algumas pessoas me pediram sugestões de presentes de aniversário. Fiz a lista, como já virou costume, pois sempre tem gente que pede e sempre tem gente que gostaria de pedir e fica com vergonha.
O link é esse: https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0Agh4Bcz-psVedGtORktkMlc3ZFdBTmdvMFJlNmJOUGc&usp=sharing
Quando fui fazer a lista, era um dia frio e pensei: podia ser uma boa eu ter um secador, pra secar meu cabelo nos dias frios...

Hoje está frio. Antes de lavar meu cabelo, confabulei que iria fazer pra sentir menos frio. Daí tive um estalo quando vi o climatizador no meu quarto (que tenho usado bastante estes dias na função aquecedor). Por que não usá-lo para secar meu cabelo, já que é tão quente quanto um secador, com a vantagem de que não preciso segurá-lo, permitindo poder ir penteando enquanto seca?! (Com um secador, primeiro preciso pentear o cabelo todo, e só depois secar, sem poder contar com o auxílio de pente, escova ou qualquer objeto que seja.)

O resultado: cabelo seco bem rápido e, como eu o estava penteando e secando ao mesmo tempo, deu até um efeito liso.

Portanto, pra que um objeto que irá só ocupar espaço e usarei raramente?! Secador tirado da minha lista. Viva o aquecedor... e a criatividade!!!

quinta-feira, abril 18, 2013

PEQUENOS PRAZERES DA VIDA: GORDURA + DINHEIRO ESCONDIDO

Depois do meu corpo me dar "férias forçadas" de quase uma semana (ele não teve paciência de esperar mais 2 semanas para eu entrar de férias, e quis "férias" adiantadas AGORA!!!), o que implica em dormir bastante e comer mal, tanto por dormir bastante quanto pelo desânimo por estar doente, assim que fiquei melhor meu copo resolveu pedir por gordura.
Meu corpo costuma me pedir coisas: sal, açúcar, gordura... Eu creio na teoria de que, quando o corpo precisa de algum nutriente, ele pede determinados tipos de alimento. Isso explicaria os desejos de mulheres grávidas; já li que, quando desejam algo, é que o cérebro sabe, de alguma forma, que aquele alimento contém a vitamina ou mineral necessário. O caso clássico é a vontade de comer terra, que normalmente significa que há carência de ferro.
Enfim, me de vontade de comer gordura e fui atrás dela, em forma de pizza. Fui a uma pizzaria dessas com pizzas a partir de 10,99 e comprei uma, metade portuguesa, metade marguerita. Na hora de pagar os 15 reais da minha pizza + embalagem pra viagem, me lembrei que só tinha 7 reais na bolsa. E lá não aceitava cartão, só dinheiro ou cheque. Fiquei triste por pensar em ter que fazer um cheque nesse valor e o banco me cobrar taxa por o valor ser pequeno, mas o que poderia eu fazer?! 
Por sorte me lembrei que costumo ter dinheiro emergencial escondido junto com o documento do carro. Olhei lá e oba! Uma nota de 20! A solução para todos os meus problemas.
A pizza estava boa e nem era daquelas que pingam óleo! Dá pra comprar lá outras vezes, fora de ataques de gordura. A maior parte dela, obviamente, foi congelada para momentos futuros. 
Esses pequenos, simples e baratos prazeres da vida que nos dão alegria no dia-a-dia.
Hoje complementei minha ingestão de gordura comendo ovo frito ao invés de cozido. =D

segunda-feira, abril 08, 2013

DIMINUIÇÃO ASSUSTADORA DO MEU GRAU

Conforme contei no post anterior, a última vez que eu tinha revisto meu grau tinha quase 2 anos. Logo, fui na oftalmo para novo exame.
Meu grau passou vários anos estável em 4.75 de miopia, depois começou a cair. No último exame, apareceu 0.25 de astigmatismo.
O estranho foi fazer o exame e pela primeira vez eu achar que, por mais que ela trocasse as lentes para mim, ainda não estava bom. A parte boa foi que meu grau caiu pra caramba. Agora tenho só 3.75 de miopia e nada de astigmatismo. Ela disse que, como o grau está diminuindo e se reacomodando, que é normal eu achar que a nova lente “não estará boa”. Ela me recomendou voltar em 6 meses para uma nova avaliação.
Eu confesso que já sentia uma certa dificuldade para ler na tela no computador. No note em casa, ou eu aumentava a letra, ou eu tirava o óculos. Mas como tive uma irritação recente no olho, eu achava que podia ser por meu olho não ter se recuperado totalmente.
Meu grande problema quando meu grau muda é trocar a lente ficando o mínimo possível sem óculos. Desta vez resolvi experimentar a Ótica Brasiliense da 504 Sul, pois lá é laboratório e eles fazem propaganda de óculos em 20 minutos. Claro que não é bem assim, depende do grau, se tem a lente pronta lá, etc. Como meu grau é relativamente alto, a lente precisa ser feita daquela mais fina, logo eles não tinham para pronta entrega. Mas pelo menos só deixei o escuro lá. Daí a lente foi encomendada e depois eu fui lá só para, nos 20 min, montar a nova lente no óculos. Para quem é muito míope, é assustador pensar em ficar sem óculos, ainda mais tendo que trabalhar e dirigir. Tá, eu já trabalhei e dirigi com meu olho em situações bem adversas, piores do que se eu tivesse sem óculos, mas quando se acostuma com a “muleta”, a sensação de ficar sem ela causa medinho.
Minha ida lá para buscar os óculos foi bem satisfatória. Os escuros estavam prontos e eu esperei calmamente sentada numa poltrona pelos 20 min pro meu óculos de grau ser montado (foi 20 min MESMO, valeu a pena esperar!). Quando fui estava uma senhora que é gerente/dona ou esposa do gerente/dono sentada numa poltrona ao meu lado com a filha, que deve ter aproximadamente minha idade. Ela foi muito gentil e me perguntou se eu estava esperando a montagem do óculos, me ofereceu água (que eu aceitei) e café e me mostrou onde era o banheiro, caso eu quisesse usar.
Enfim, fui muito bem tratada e o serviço foi feito no prazo indicado, sem eu ter que passar pelo transtorno de ficar dias sem óculos. Recomendo.
Tal foi minha surpresa ao colocar as lentes novas. Nossa, até me lembrou quando eu comecei a usar óculos. A diferença foi muito gritante, e eu percebi o quanto estava enxergando mal com lentes “vencidas”. Nuca mais vou ficar mais de 1 ano sem revisar meu grau.

domingo, março 31, 2013

TROCA DE SELO DE DEFICIENTE + RENOVAÇÃO DA CNH

Como eu troquei de carro, eu precisava trocar o selo de deficiente no DETRAN, pois, para quem não sabe, o selo era associado à pessoa e ao carro, isto é, uma determinada pessoa só podia dirigir aquele único carro. Na parte de trás do selo contam seu nome e a placa do carro, indicando esta exclusividade. Eu, enquanto estava sem tempo de ir lá resolver e sem receber o documento do carro em meu nome, simplesmente colei o adesivo do carro antigo no novo. Se eu fosse parada numa blitz, eu poderia ter problemas.
Chegando lá, descobri que as regras mudaram faz alguns anos. Há uma credencial igual a de idoso, que pode ser usada em qualquer carro, o que facilita a vida, e tem a mesma validade da carteira de motorista. Além disso, pelo que eu entendi lendo as regras de utilização, não necessariamente eu preciso estar dirigindo. Se eu sair com alguém de carro, o carro pode ser estacionado na vaga especial, pois o veículo foi usado para o meu transporte.
Uma parte ruim é que o adesivo com o símbolo internacional de deficiência é um facilitador. Tendo o adesivo na frente do carro é muito mais fácil conversar com seguranças de guaritas de estacionamento, pois não preciso ficar dando muitas explicações para conseguir entrar em estacionamentos reservados para parar em vagas especiais. Eu já vi vendendo, mas não lembro onde. Tenho que comprar um pra por no meu carro agora. 
A outra parte ruim é que a credencial é impressa numa folha de papel A4 por uma impressora qualquer com tinta preta, simplesmente dobrada no meio, não pode ser plastificada e tem que durar 5 anos! Eu comprei um plástico daqueles que vem com os furinhos para colocar naquela pastinha com vários plásticos com furinhos (não sei como se chama aquela pasta; eu usava na infância pra colocar papel de carta) e embalei a credencial. Tomara que minha credencial resista aos 5 anos.

Como a validade é a mesma da carteira de motorista, a atendente verificou que eu iria renovar minha carteira pela primeira vez daqui a alguns meses. Daí ela me disse que seria bobagem eu pagar pela credencial e daqui a pouco ter que pagar de novo por ela. Logo, era mais inteligente eu já renovar a CNH. 
Por ser deficiente, não posso fazer a renovação nas clínicas, como todo mundo. Tem que ser feita pelo médico do DETRAN, para ele verificar se a deficiência melhorou ou piorou, se ainda dá pra dirigir, se tem que mudar alguma adaptação, etc. Por sorte, a médica era super gente boa e se lembrou de mim de quando tirei a carteira. (Não perguntei, mas se ela me recebeu tão bem e lembrou de mim, espero que tenhamos nos encontrado da vez em que eu passei na prova de direção.) Ela só me perguntou se estava tudo bem, se as adaptações estavam boas e em seguida foi fazer meu exame de vista. Na hora que fui ler as letrinhas projetadas na parede, oops, tive dificuldade para ler as 3 últimas. Sabe quando uma pessoa nem se toca que era bom checar o grau do óculos antes do exame para renovação da CNH!? Sorte que ela foi gente boa de novo e me perguntou quando eu tinha revisto o grau do meu óculos. Quando me toquei e respondi que não tinha ido no ano passado, eu até senti vergonha de mim mesma por não tê-lo feito. Mas, por sorte, ela relevou, pois li a maioria das letras.

Fiquei esperando a CNH chegar em casa e nada! Daí um dia me ligam de lá pra dizer que a minha assinatura não batia com a assinatura da cópia da identidade que deixei lá. O pior é que assinei igual à habilitação que ainda vale! Tive que ir lá levar a cópia de outra identidade, com a assinatura "atualizada", pois a que entreguei eu tinha assinado meu nome por extenso, que era a minha primeira identidade.
Estou no aguardo novamente. Espero que chegue logo a nova CNH.

sábado, março 30, 2013

VAGA PARA DEFICIENTE FÍSICO E NÃO MENTAL


Quando vi essa placa a umas 2 semanas no SIG, quase em frente ao meu trabalho, eu achei que merecia um post aqui no blog,pois concordo totalmente com ela. Há centenas, ou melhor milhares, de "deficientes mentais" que não respeitam as vagas de quem realmente precisa delas,por pura preguiça de ir estacionar mais longe. 
Obrigada ao Bjverde pelas fotos e pela montagem das 2 fotos em uma, pra ficar mais fácil de postar aqui.

domingo, março 24, 2013

1 MÊS NO APÊ!!!

Hoje faz exatamente um mês que estou morando no apê. Foi um mês de grandes desafios, mas que me encheu de orgulho.

Em primeiro lugar tenho que agradecer a todos os amigos que me ajudaram em diversas etapas da mudança. Em segundo lugar, aos amigos e familiares que já vieram me visitar.
Apesar da correria, quero que esta casa seja sempre cheia de vida e de amigos, de forma a estar sempre repleta de alegria. Quero que todos saibam que não gosto de cerimônia, então basta querer vir aqui e me avisar pra saber se eu estarei em casa.
Tenho que agradecer também por ter conseguido uma diarista tão boa e atenciosa para cuidar das minhas coisinhas: limpar, passar roupa e, principalmente, fazer minha comidinha e deixar os pratos prontos só pra eu esquentar de noite.

Acho que o q vcs leitores do blog querem saber é como foram esses dias aqui. Discorrerei, portanto, sobre alguns pontos.

Ambiente: Aqui é muito bom e tranquilo. Como ainda tem poucos moradores, é bem silencioso. Os pássaros gostam muito de cantar aqui por perto. Tem vários tipos. Acho que é por causa desse restinho de cerrado que tem aqui próximo. Também tem os sinos da igreja Rainha da Paz, que consigo ouvir se eu não estiver com o rádio ligado. Tenho ouvido bastante rádio, pois só semestre que vem que devo colocar TV a cabo. A antena interna deveria estar funcionando, mas parou de funcionar e ainda não chamei ninguém pra vir ver. Na verdade, nem tem feito muita falta; não to com muito tempo pra isso. No fim de semana que ainda assisto algum DVD ou vejo filme no computador. Aqui o clima é fresco por causa do janelão, mas como não tem circulação de ar, já usei bastante o ar condicionado nas noites de calor. Posso ficar o tempo todo de janela aberta se eu quiser; devido à posição do prédio, nunca entrou água da chuva.

Alimentação, horários e ansiedade: Eu vinha numa ansiedade e agitação imensas, que somada ao calor, me tiravam a fome. Nas 2 primeiras semanas, ainda tinha muitas coisas pra resolver relativas ao apê e juntou com época de consultas médicas. E ainda tive outra mudança grande de horários: ao invés de continuar dando aulas de inglês seg/qua de manhã, como ano passado, neste ano me deram turmas à noite. Pela grana (que estou precisando neste momento) estou resistindo bravamente, mas to contando os dias pra que, no começo de maio acabe uma das turmas, que é de um aluno vip. Isso tá me deixando muito cansada, pois até que chego em casa, como, faço alguma coisinha doméstica e vou dormir, já é no mínimo 11h. E eu não sou de dormir tarde diariamente e preciso de 9h de sono pra ficar bem, então meu relógio biológico tá loucão! Agora até que estou podendo acordar tarde vários dias, então já estou bem melhor. Também voltei a tomar albumina em pó, par aumentar a ingestão de proteína e me deixar mais bem disposta, voltei a tomar meus suplementos vitamínicos e to tentando um pouco de homeopatia, além os florais, que uso já faz alguns anos. Tudo pra ver se meu organismo se reequilibra e eu paro de perder peso. (Do ano passado pra cá, eu perdi muita coisa, o que pra mim é complicadíssimo de recuperar. Sorte que minha nutricionista vem sendo bem compreensiva e disse que só brigaria comigo se eu perdesse mais de 1kg a cada 3 meses. Mas até meu retorno em maio, tenho que pelo menos ter mantido, senão acho que levarei bronca agora.) Infelizmente, ainda estou ansiosa à noite, por ficar pesando nas coisas que eu deveria ter feito na casa e outras coisas que venho adiando por cansaço, que gera uma falsa falta de tempo, uma procrastinação cruel. Tenho que achar uma forma de melhorar isso para meus dias serem melhores.

Rotina doméstica: Nossa, quantas coisas aprendi! Virei expert na minha lava e seca e faço questão de eu mesma lavar minha roupa pra diarista só passar. Toda semana tem o dia das calças pretas e o dia das demais roupas. Tenho que fazer minha vitamina de manhã e aprendi que no dia que levanto cedo é melhor eu substituir por suplementos, porque até cortar as frutas, preparar e lavar o liquidificador, vai uns 15, 20 min. Dia de sábado, depois de dar aula, é dia de ir no verdurão, pois comprar frutas e verduras em mercado sai muito caro, só as hortaliças que compensam. É muito triste morar num lugar em que não existem verdurões. (quer dizer, tem o Oba, mas prefiro não ir lá pra não ter um ataque do coração com os preços. kkkk) Depois que  incorporei totalmente os sucos de polpas de fruta feitas em casa ao meu jantar, minha vida mudou 100%. (Esse assunto merece um post específico, para poder colocar algumas dicas e receitas.) Varrer casa no fim de semana (pois durante a semana tem a diarista), lavar a louça no domingo pois a pia já tá cheia demais, levar lixo para a lixeira o prédio são exemplos de coisas incorporadas a minha rotinazinha de dona de casa. Podem parecer bobagens, mas quando vc tem mais dificuldade que os outros pra fazer as coisas, tudo é mais difícil e demorado.

Bem, esse post já tá grande demais, e tenho que aproveitar que me deu soninho pra ir dormir mais cedo. Depois contarei mais sobre a vida no apê. 

Por fim, só posso dizer parabéns para nós: o apê e eu.

quinta-feira, março 21, 2013

O VERDADEIRO VALOR DAS COISAS (ou OS MORANGOS)

Neste fim de semana foi aniversário de uma amiga e, na comemoração, tive a oportunidade de conhecer algumas pessoas bem interessantes.
Lá pelas tantas na conversa com uma dessas pessoas, nem me lembro mais o motivo, mas ele comentou que ele dá palestras/cursos sobre atendimento ao cliente. E me contou uma estorinha muito legal para reflexão.

Uma mãe resolveu dar de presente para filha, ao invés de algo caro comprado pronto, uma torta de morangos feita por ela, pois ela sabia que a filha era louca pela torta de morangos da mãe. Então a mãe foi ao mercado comprar os ingredientes que faltavam, inclusive os morangos.
Tamanha foi a decepção ao chegar em casa e descobrir que o empacotador havia colocado outros produtos sobre a bandeja com os morangos. Logo, os morangos estavam todos amassados, e obviamente a mãe ficou triste pois não pode fazer a torta de morangos para dar de presente para a filha.

O que essa estória mostra? Que para o empacotador, a bandeja com morangos era só mais um item a ser empacotado. Já para a mãe, aqueles não eram SIMPLESMENTE morangos, mas sim um presente para sua filha. 
Logo, na visão do curso de atendimento ao cliente, temos que quem lida com público tem que saber que aquele produto não é só MAIS um produto, mas sim algo especial/importante para alguém.

Complementando a explicação, ele disse que não estávamos naquele local simplesmente comendo e bebendo, mas sim comemorando o aniversário da nossa amiga em comum. 

Ampliando o entendimento da estória, eu faço a seguinte reflexão: Quantas vezes compramos "morangos" sem nenhum propósito? Ou seja, quantas vezes fazemos coisas sem nenhum objetivo ou sem dar atenção ao real motivo daquilo?

Tudo que fazemos tem um propósito, seja beber um copo d'água ou comprar morangos. Sejamos mais conscientes das nossas ações diárias, não façamos tudo no automático. Se assim procedermos,  teremos 2 grandes surpresas: a primeira, aprenderemos a dar valor a certos aspectos/atitudes das nossas vidas (e, porque não, podermos agradecer por aquilo poder ocorrer em nossas vidas); a segunda é perceber o tanto de coisas inúteis que fazemos nas nossas vidas, para poder, enfim, modificá-las ou aboli-las de vez de nossas vidas.

sexta-feira, março 08, 2013

DIA DA MULHER – APRENDIZADOS SOBRE MODA E CABELO

Primeiramente peço desculpas aos leitores deste blog por minha ausência no mês de fevereiro. Mudar e virar dona de casa são coisas trabalhosas, que tomaram, e continuam tomando, muito do meu tempo. Mas, como já fiz em vezes anteriores, prometo incluir posts atrasados.

As comemorações de Dia da Mulher no meu trabalho foram ontem. Não trabalhei nada o dia todo, mas foi um dia bem produtivo pessoalmente.
Primeiramente, fiz umas massagens corporais muito relaxantes. Uma usava um aparelho para massagear as costas que destravou tudo; achei super bom. Só não comprei um aparelho daqueles porque eu não ia conseguir segurar para me automassagear. Depois sentei numa cadeira massageadora. Eu gosto muito dessas cadeiras; um dia ainda compro uma dessas. Experimentei também uma plataforma vibratória, para se colocar os pés em cima. Mas achei muito forte e não consegui ficar com os pés em cima dela, mesmo sentada.
Depois, fui para um minicurso sobre moda. O curso em si foi bacana, com dias bem legais, mas o mais importante foi um papelzinho que me foi entregue. No começo, a palestrante mediu cada uma das mulheres para determinar o tipo de corpo (ampulheta, pera, triangulo invertido, etc.). O meu, claro, é o tipo retângulo, que costumo chamar de “físico cabo de vassoura”. A grande novidade foram as dicas contidas no papelzinho. Nelas basicamente, se falava em usar peças acinturadas ou cintos, abusar de calças skinny e evitar peças folgadas. Eu li e não entendi nada, daí no final fui tirar minhas dúvidas com ela.
Meu primeiro questionamento foi: se eu já sou magra e usar uma calça skinny (eu não uso calças skinny, mas a mesma regra se aplica às leggings), eu vou ficar mais magra! Ela me explicou que o problema é que aqui no Brasil as mulheres têm mania de querer serem gostosas; as calças skinny foram feitas para as mulheres magras, logo eu devo usá-las para realçar (embora isso me pareça estranho) minha magreza. E as peças folgadas, bem, embora eu ache que não, segundo ela, elas fazem com que eu pareça mais magra negativamente. Ou seja, embora eu tenha muitas peças corretas para mim no meu guarda-roupa, no dia a dia estou usando as mais erradas.
Outro ponto que ela destacou é que, embora todos saibamos, temos que ser lembrados de vez em quando, porque a memória do ser humano é muito volátil, é que não adianta guardar roupas que não usamos, mas que achamos que vamos voltar a usá-las quando engordarmos/emagrecermos. Não que não possamos voltar a um peso anterior, mas que quando voltarmos a ele, nosso estilo já terá mudado. Além disso, mantemos uma autoimagem retroativa de nós mesmos, ou seja, fixamos nossa imagem num ponto no passado e achamos que ainda temos aquele corpo e usamos aquelas roupas, então guardamos distorcidamente certas roupa que não usaremos mais.
Isso vai ao encontro de outros ensinamentos, como por ex. o Feng Shui, que diz que devemos liberar espaços para que novas coisas possam entrar nas nossas vidas. Ou seja, se você deseja mais roupas, se desfaça de algumas que não usa mais. Hoje me sobrou um tempinho pela manhã e já visualizei e ensaquei algumas peças para doação.
Depois disso, fui para a longa fila do corte grátis com cabeleireiros de salões renomados. Tive meu cabelo cortado por uma cabeleireira da equipe do Helio. Eu já tive boas experiências com cortes com eles no BSB Mix em tempos remotos; além disso, estava afim de deixar meu cabelo mais curto ainda. (Acho que agora está num tamanho bom.) Aproveitei para sugar o máximo de conhecimento que pude dela. Meu cabelo, que eu tinha lavado pela manhã, estava altamente embaraçado. Sei que meu cabelo embaraça muito fácil, mas ela disse que o aplique que tava fazendo com que meu cabelo embaraçasse ainda mais. Perguntei o que eu poderia fazer para melhorar isso. Ela disse que meu cabelo tá muito ressecado e que, por causa do aplique, devo hidratá-lo toda semana. Bem, hora de instituir o domingo como “dia de hidratar o cabelo”.
Eu gostei do meu corte, em que ela deu uma boa repicada. Segundo algumas colegas de trab, as “luzes” parecem mais claras. Para ter uma ideia, perguntei a ela o valor do corte no salão. Pasmem: $109!!! Enfim, vez ou outra, talvez até seja um investimento que vale a pena, pois o cabelo muda completamente com um bom corte, que foge ao “só aparar as pontas”.

Agora basta colocar os conhecimentos aprendidos em prática!

quinta-feira, março 07, 2013

O CORTADOR DE PIZZA

Está aberta oficialmente a temporada de visitas de pequenos grupos de amigos ao apê. Têm sido algo bem tranquilo e divertido. Uma acabou em Scrabble; outra em pizza!
Inclusive aguardo as visitas de quem não foi lá ainda.
Mas no dia da pizza o destaque foi para o cortador de pizza. Acho que nunca tinha experimentado usar um cortador de pizza, mas gora pude fazê-lo tranquila, até por ele ser meu, pois é parte do kit para pizza da linha Rock 'n' Cook que ganhei ano passado (caso tenham interesse, consultem o post sobre isso). O fato é, eu nunca consegui cortar minha própria pizza sozinha: ou eu comia a fatia inteira usando guardanapo, ou pedia para alguém cortar pra mim. Mas um milagre aconteceu! Com o cortador de pizza consegui separar minha própria fatia, e melhor, cortei-a em váááááááários pedacinhos. =D
O que pode parecer uma bobagem, algo trivial para alguns, para mim foi uma grande conquista. Quando se depende a vida toda dos outros para se fazer algo e de repente não se depende mais, é uma grande diferença.

segunda-feira, março 04, 2013

RECLAME AQUI É MEU AMIGO (ou PROBLEMAS COM MINHA CAMA BAÚ E COBRANÇAS INDEVIDAS DE PROVEDORES DE INTERNET)

Há aproximadamente um mês resolvi experimentar o Reclame Aqui. Sempre ouvi as pessoas dizerem que funciona, mas não havia precisado usar. Me tornei fã do serviço, que já usei 3x, uma com sucesso e 2 aparentemente com sucesso.

A primeira foi quando a minha cama baú. Resumindo, comprei uma cama baú + colchão na Ortobom do Conjunto Nacional, mas ainda não havia recebido o apê. Quando solicitei a entrega e foi feita a montagem da cama baú, foi constatado defeito na tampa do baú, que é composta de 2 partes e ficou um buraco no meio e a tampa "sobrando" de um dos lados. O pessoal da montagem disse que era só ligar no depósito que eles providenciariam outra, pois este defeito de fabricação teria ocorrido em todo um lote de camas. Ao ligar no depósito, me informaram que eu teria que abrir um pedido de assistência técnica na loja.
Fui à loja no início de janeiro e me deram o prazo de 30 dias para resolver a situação. Mas o prazo venceu e nada! No depósito não conseguia falar com a pessoa que supostamente poderia resolver o problema (muitas vezes o telefone nem atendia) e na loja só me enrolavam: ou me mandavam ligar pro tal depósito ou ficavam de consultar e me retornar e nada! Inclusive teve um tal gerente regional que estava na loja que me disse que eu podia ligar no depósito NAQUELA hora, pois estavam fazendo inventário e certamente haveria gente lá. Eu disse que havia acabado de ligar lá, mas o arrogante disse que eu podia ligar e que, se não atendesse, eu podia ligar d enovo pra falar com ele. Claro, não atenderam no depósito e quando retornei, ou o cara não estava mais lá ou mandou dizer que não estava. Como eu me senti enrolada, resolvi abrir a reclamação. Eu só tive retorno da loja e solução do problema por causa do Reclame Aqui.

O segundo/terceiro caso diz respeito a instalação da internet e provedores se passando pela Oi. Eu havia solicitado a internet por parte da Oi e um belo dia me ligam dizendo que era da Oi e que estavam ligando para instalar minha internet. Eu confesso que fui “meio” ingênua, pois cometi vários erros. Eles me disseram que precisam cobrar uma taxa de 3,99 para instalação e que perguntaram se eu queria pagar com débito em conta, boleto ou cartão. Quando eu disse que seria cartão, a atendente veio com uma conversa meio doida de que para gerar o boleto sem cobrança de taxa, precisava da minha agência e conta. A idiota aqui deu. Foi feito um agendamento para instalação na manhã seguinte e inclusive me deram número de protocolo.
Fiquei plantada que nem uma idiota esperando o tal instalador. Quando passou 1h do horário marcado, liguei na Oi pra saber se o instalador viria ou não. Daí fiquei sabendo do golpe: os provedores acessam seu cadastro da Oi e ficam te ligando para oferecer o provedor, mas não é necessário, pois a Oi já fornece gratuitamente um provedor. Ou seja, foi um agendamento fictício para me enganar. Então a atendente me passou a lista dos provedores que mais foram reportados pelos consumidores e me pediu para tentar descobrir qual foi. Nesta lista, descobri existir um provedor da própria Oi, chamado Oi Internet. Daí pensei que ele que teria me ligado, pela similaridade do nome.
Liguei para o tel deles, um 4004, que mandava acessar o site e usar o chat. Mas para usar o chat era necessário ter cadastro, login e senha, logo eu fiquei sem canau de comunicação.
Pesquisei no Reclame aqui e vi muitas reclamações semelhantes. Abri a reclamação logo, para evitar que me cobrassem algo, e logo me mandaram e-mail e me ligaram dizendo que meu cadastro teria sido totalmente cancelado. Mas mesmo assim fui ao banco para verificar se havia algum agendamento de débito para que fosse cancelado. Descobri que pelo caixa eletrônico ou pela internet é possível ver as empresas autorizadas a debitar e cancelar a autorização de débitos.
Achei que meu problema estava resolvido, mas descobri que o era pior. Na verdade alguns dias depois, vi um débito diferente agendado na minha conta. Era do UOL. Ou seja, os atendentes do UOL ligam mentindo, dizendo que são da Oi justamente para te enganar. Na mesma hora, cancelei a autorização pelo site do BB e abri a reclamação. Uma pessoa me ligou dizendo que estava cancelando meu cadastro, mas pedi que me mandasse a confirmação do cancelamento por e-mail (vocês acham que vou acreditar nos tais números de protocolo de novo?!), a qual nunca foi feita. Bem, essa reclamação só vai ser fechada se depois de mais um mês não aparecer mais nenhuma cobrança nem chegar nada por correio. 

Enfim, estou satisfeita com o Reclame Aqui, pois as empresas, pelo menos essas que são grandes, ligam mesmo para te dar um retorno pra ver se você fecha logo a reclamação.

quinta-feira, fevereiro 28, 2013

BRINCAR DE CASINHA É CANSATIVO

Enfim, mudei-me! Ainda estou me acostumando à rotina de ser dona de casa. Para piorar, neste semestre, ao invés de me darem turmas pela manhã, me deram turmas à noite. (Bem, to precisando de grana, então não posso recusar.) Juntar a mudança, a rotina doméstica e chegar em casa tarde 4x por semana é algo tenso...
São muitas pequenas coisas que parecem simples, mas que somadas consomem um tempão, ainda mais que levo mais tempo que as outras pessoas: fazer minha vitamina de manhã, arrumar meu jantar à noite, puxar com rodo a água dentro do box (porque o pedreiro fez um serviço que nem a cara dele e a água não escorre direito pro ralo), tirar o lixo e levá-lo pra lixeira (felizmente a lixeira é no meu corredor, não tem como eu sair de casa sem passar por ela), varrer a casa quando tá muito suja, separar e colocar a roupa na máquina de lavar... aff, é muita coisinha.
Felizmente estou com uma diarista boa pra caramba 2x por semana para fazer as coisas altamente complexas para mim.
To cansada pra caramba, ainda mais que a mudança foi concluída no domingo, logo já comecei a semana cansada. E dormindo tarde, to ficando mais cansada ainda.
Na minha primeira noite fui recebida pela chuva, então tive uma noite beeem agradável. E com o passar dos dias, descobri que posso deixar minha janela aberta mesmo com chuva, pois devido à posição do prédio e do muro lateral, a chuva não entra dentro de casa. Estou bem feliz: me sinto mais calma, embora mais agitada (parece contraditório, mas é assim), e acordo todo dia com o canto dos passarinhos.
Na verdade, acho que sou um passarinho. Quer dizer, eu sou uma borboleta. Vixxxiiii, acho que estou em crise de identidade! =D

quarta-feira, janeiro 30, 2013

O PODER DA MÚSICA

Eu sempre tive uma relação muito forte com a música.
Desde que me entendo por gente, eu fazia minha árdua rotina de me arrumar de manhã cedo ouvindo música.
Com 4 anos, eu já ouvia o melhor da MPB graças a minha mãe e o melhor do rock dos anos 80 graças ao meu irmão. Quando digo 'ouvir', digo literalmente parar pra ouvir. E depois que aprendi a ler, eu pegava os encartes dos LPs e tentava apender a cantar aquelas letras complexas. 
Com 4 anos comecei a compor, mesmo sem saber escrever ainda. Me lembro, como se fosse hoje, de mim pequenina, com papel e lápis na mão pedindo pra minha mãe escrever pra mim. 
Com uns 8 anos eu já sabia gravar músicas em K7s, para assim ter as minhas músicas favoritas. Nessa idade também comecei a estudar teclado, atividade que fiz até os 10 anos de idade. 
Também coreografava minhas músicas dance favoritas na sala de casa.
Assistia loucamente a MTV na minha adolescência e gravei vários VHS com clipes musicais.
Participei de alguns corais e estudei um pouco de canto na Escola de Música de Brasília já na vida adulta. 
Bem, as circunstâncias da vida fizeram de mim uma cantora/compositora/musicista frustrada, mas me mantiveram a grande paixão pela música.

Mas quando entrei em depressão, anos atrás, isso mudou. 
Eu já não conseguia mais ouvir música. Já não sentia mais alegria. As músicas carregam emoções e sentimentos intrínsecos, mais os sentimentos que associamos a elas. Sempre que eu começava a ouvir música, sempre esbarrava em alguma que me aflorava algum sentimento, trazia alguma memória, ou me fazia lembar de algo pela letra. Daí aos poucos, tive que tirar a música de dentro de mim, pois ela me trazia mais sofrimento do que alegria.
Parei de ouvir música enquanto dirigia. Passei a ouvir só notícias no rádio em casa. Evitei o máximo que eu pude, até que eu melhorasse.
Para ir voltando aos poucos, e aos poucos voltar a sentir a alegria de ouvir música, passei a ouvir só músicas árabes, que tanto eram estudo, por causa da dança do ventre, quanto uma oportunidade de ouvir música sem sentimentos arraigados, e sem letra por mim entendível para despertar reflexões. Consegui voltar a sentir alegria, e usar a música como instrumento para isso.

Apesar desse período ter passado, mantive o hábito de ouvir noticias no rádio, e volta e meia, se me sinto meio desanimada, coloco em uma rádio musical.
Mas agora voltei a ter o prazer de ouvir música graças ao meu novo carro. Resolvi que eu queria ouvir mp3 por meio de um pendrive e pronto! Só que o som não tem entrada para pendrive, só toca CD de mp3. Dai paguei a bagatela de 20 reais para comprar um transmissor FM que liga no cinzeiro do carro, por meio do qual posso ouvir minhas musiquinhas. 
Eu já tinha um pendrive com bastante música e só o espetei lá, nem gravei nada novo. Ainda não consegui ouvir tudo que está lá, então pra que mais?!

Todo esse histórico foi para poder relatar o quanto meu humor mudou nos últimos dias. Só de ouvir músicas queridas e pode cantá-las loucamente pelo caminho afora, me torna outra pessoa, mais feliz,mais bem disposta.
Como diz o ditado, quem canta seus males espanta. Então, como diria a Rihanna, please don't stop the music.

domingo, janeiro 27, 2013

PEQUENOS PRAZERES DA VIDA: SORVETES "GOURMET"

Hoje, meio de saco cheio da vida, aproveitei os parcos raios de sol que surgiram no céu e resolvi dar uma volta.
Eu confesso que não gosto de sair muto aos domingos. Domingo é o dia que gosto de ficar largada em casa, de preferência de camisola, curtindo o ócio. Não gosto de marcar compromissos para o domingo, o que não quer dizer que deixarei de ir a algum lugar que um amigo tiver convidado. Mas é  o dia em que gosto de exercitar o ócio criativo (e também corrigir exercícios de alunos, quando é época de aulas).
Mas, considerando o sol, minha baixa autoestima (é tão esquisito escrever assim, mas é a nova ortografia!) no momento, a necessidade de comprar um presente e a promoção de varal de chão na Leroy Merlin que só ia até amanhã segundo a propaganda da TV, resolvi quebrar essa regra.
Depois de ir na Leroy, fui ao Park Shopping para comprar o presente. Aproveitei para ver a exposição Tesouros das Américas, que não é grande, mas é bem interessante. Além de aprender um pouco mais sobre as culturas nos nossos vizinhos, exercitei meu espanhol, pois as placas são escritas de um lado em português e do outro em espanhol. Vale a pena conferir, ainda mais que gratuita.

Mas este post é sobre sorvete, não é verdade? Quer coisa melhor para levantar o astral do que tomar sorvete, ainda mais que já faz dias que eu amanheço meio alérgica do frio, sei lá!? Quando eu quase ia embora, vi um quiosquinho chamado Mil Frutas. Resolvi parar nele antes de partir e não me arrependi.
Acho meio salgado pagar 10 reais numa bola de sorvete. Eu tb não gosto de lugares que vendem sorvetes por bola, porque dificilmente peço mais de uma, e assim deixo de saborear diversos sabores. (Quando vou a local com sorvete por quilo, em geral consumo umas 3 meias bolas de sabores diferentes.) Mas foi uma experiência bem boa.
Antes de pedir, claro, experimentei vários sabores para me decidir. Ei-los: laranja com gengibre (muito bom), limão siciliano com framboesa (azedo; a própria atendente me alertou), morango com lichia e hortelã (bom, mas não me emplogou), figo com mascarpone (excelente e bem docinho, indicado por uma das atendentes; e aprendi que mascarpone é um tipo de queijo), canela com gengibre (bom, porém bem forte; só a provinha dele já me foi suficiente); mas acabei ficando com o de limão siciliano com cascas de laranja, que é um bom equilíbrio entre doce e azedo. Não sei porque hoje eu estava à procura de algo levemente azedo. =D Valeu a pena conhecer...e saborear!

Ah, descobri também que meu carrinho tem força pra subir a subida do Park Shopping rumo ao Guará II. Eeeeeeeeeeee \o/

quarta-feira, janeiro 23, 2013

ADEUS ANO VELHO, FELIZ CARRO NOVO

Meu final de ano e começo do novo foi bem tumultuado e confuso. Diversas coisas aconteceram, mas como algumas delas estão pendentes, depois farei os devidos posts.

Este post é para falar sobre as minhas alegrias e tristezas automobilísticas...

Tudo começou no dia 22 de dezembro, em que fui pra faxina no apê e de noite ia feliz e contente a um aniversário. Quando saí do apê, vi que o carro estava esquentando, mas como fazia dias que eu não completava a água, achei que era a mera falta dela no radiador. Parei num posto, pedi para completarem e segui meu caminho. Fui fazer outras coisas e depois fui pra casa me arrumar pro aniversário. Mal saí de casa, percebi que o carro estava esquentando de novo. Como estava quase em frente a um posto, retornei para ir nele. mas o carro quase não chegou lá, pois embaçou tudo por dentro e eu tinha dificuldade para enxergar o caminho. 
Chegando lá, as tentativas de completar a água e esfriar o carro foram em vão. Por mais água que colocasse, ele não queria esfriar, o que indicava que a água saía por algum lugar. Depois de mais de meia hora no posto, sem sucesso, liguei para o esposo da aniversariante, para avisar o motivo do meu atraso. 
Imediatamente ele recrutou um amigo em comum para me buscar no posto e decidirmos o que fazer. 
Como o posto era do lado da casa do meu irmão, levei o carro pra lá (morrrrreeeendo de medo do carro não chegar) e fui de carona pra festa. 
Por ser o sábado antes do Natal, eu me lasquei. O carro só foi guinchado pra oficina no dia 26. O carro me foi devolvido 2 dias depois, sob a alegação de que não fora encontrado defeito. Peguei o carro  e fui na casa do meu irmão buscar o documento do carro, que estava lá pra poder ser liberado para ser guinchado. Quando cheguei lá, achei que o carro estava começando a esquentar. Quando saí, tudo se agravou, e optei só por sair do condomínio, parar o carro do lado de fora e chamar o mecânico. Liguei pra minha mãe pra ela poder me dar uma carona depois que o síndico chegasse, mas velho sem paciência é uma tristeza! Ela me largou lá pq uma vez na vida não podia chegar atrasada ao trabalho, pois o mecânico demorou pra chegar.
Enfim, o carro voltou pra lá, o qual só me foi devolvido já neste ano (mais uma vez, o feriado, desta vez o de Ano Novo, me lascou). Peguei o carro, dei uma volta e tava tudo bem. 
No dia seguinte, fui buscar minha mãe no aeroporto. Na volta, o problema foi outro, o câmbio, que não conseguia passar as marchas, e por isso perdia força e fazia o carro parar. Chamamos o mecânico de novo, e o carro foi pra casa na base do "pára, descansa e continua", pois ao ficar desligado um tempo, ele voltava a passar as marchas direitinho; mas depois ele voltava a se perder. Desta vez não tinha jeito: o preju era grande, pois teria que se trocar o câmbio. Só que até para achar alguém pra trocar o câmbio tava difícil (não sabia que tantas oficinas davam férias coletivas e fechavam por vários dias no começo de janeiro).
Já estava desesperada, sem esperança nenhuma, pois a coisa não andava, não havia uma solução aparente. E sem carro, eu fico completamente ingessada. Juntando com outras coisas que me chateavam, eu me senti num misto de tristeza profunda e desespero. 
Minha mãe me propôs chamar meu irmão pra conversar, pra ver se ele tinha alguma ideia que poderia me ajudar. Quanto ao carro, ele fez contato com um ex-colega de trab da minha cunhada, hoje vendedor de carros, e explicou minha situação, para ver como poderia me ajudar.
Felizmente ele foi e tem sido uma pessoa muito boa comigo: conseguiu vender meu carro (que a essa altura já havia virado um "elefante branco"); me deu toda a assessoria para comprar o carro novo (que foi comprado particular, já que na loja onde ele trab não tinha no momento um modelo automático que se adequasse ao meu orçamento), inclusive indo comigo ver o carro e fechar o negócio; providenciou a execução das minhas adaptações (e ainda se preocupou para que as adaptações não implicassem em "furar" demais o carro, pra depois ficar mais fácil dele vender quando eu for trocá-lo); e agora está me ajudando com os procedimentos relativos à transferência e vistoria do carro. 

Tudo está se desenrolando bem. E, o mais importante, quase um mês depois pude voltar a dirigir e ter minha liberdade, agora com o Branquelo.
Estou meio em fase de me adaptar a ele. Só neste domingo pude efetivamente dirigí-lo e, nossa, é muuuuito diferente! Primeiro que troquei um sedan por um hatch bem compacto. Segundo que o carro é 9 anos mais novo, o que implica que a tecnologia evolui. Portanto, apesar dele ser 1.1 e o antigo ser 1.6, esse é tão bom quanto. Bem, ainda falta testá-lo em uma subida mais acentuada para ver como ele responde. Mas a direção é beeem mais leve (ambas são hidráulicas), tão leve que eu ainda tenho medo de acelerar demais esse carro. 
O que posso dizer é que estou muito feliz com a mudança. 

Ela foi postergada por muito tempo por eu ter demorado a aprender a dirigir (conforme já relatado na série CNH) e, por eu ter só 3 anos de carteira, esse é o tempo que conta pra mim como tendo o carro. Mas na verdade, o carro já tinha muuuuuitos anos a mais. Portanto, tive uma sensação equivocada da passagem do tempo para um bem "perecível" mais um certo apego e a sensação não-consumista de "se tá funcionando, pra que trocar?". Aprendi que eu estava equivocada.

Lições aprendidas:
* Tenha amor (para cuidar bem), mas não tenha apego com carro.
* Não ter preguiça de ficar um dia sem carro de tempos em tempos pra fazer revisão no carro.
* Peça ajuda se tudo desandar. 
* O Universo consegue formas de te forçar a fazer as coisas que não se quer fazer.
* Tudo evolui; e costuma ser pra melhor.