domingo, outubro 23, 2011

CAMBRÉS EM EVOLUÇÃO

Passados os espetáculos de outubro e de posse das fotos do fotógrafo oficial do evento, pude observar um fato muito interessante: minha evolução na dança, em especial nos meus cambrés.


Acima, temos um cambré em julho. Abaixo, o mesmo cambré na primeira apresentação de outubro.


Agora percebam a diferença gritante deste combré na minha última apresentação. Até o fotógrafo disse ter ficado impressionado com o ângulo de 90 graus que fiz. 


Taí a importância de fotos e vídeos para a dança. Só assim você pode acompanhar seus erros e acertos, o que progrediu e o que precisa melhorar.

quarta-feira, outubro 19, 2011

QUANDO SE FAZ O QUE É NECESSÁRIO FAZER

Esse fim de semana foi muito curioso pelo seguinte aspecto: apesar de eu ter feito tudo o que relatei no post anterior, eu não estava bem de saúde e supostamente não deveria ter feito nem metade do que fiz.
Na sexta, por motivos que não vem ao caso, mas posso garantir que não foram climáticos, meu olho amanheceu no sábado levemente avariado. Fui para o curso a tarde dirigindo com o olho lacrimejando, o carro indo por inércia por já saber o caminho, freando nos pardais para a velocidade correta só de ver que existia uma placa, não por conseguir lê-la. Nos slides que foram projetados durante o curso não consegui ler praticamente nada, e o olho lacrimejando quase que como um rio, mas eu estava lá.
No espetáculo, que foi mais tarde, a coisa tava pior, obviamente, pois já tinha forçado o olho a tarde toda. Fiz uma super maquiagem adequada para não borrar com as lágrimas que escorriam pelo rosto e não pude maquiar as pálpebras, mas apenas a parte entre elas e as sobrancelhas (não sei se alguém percebeu). O tempo que eu podia, eu fechava um pouquinho os olhos que eu já sentia estarem bem vermelhos. A única coisa que fiz foi pedir que diminuíssem a iluminação na hora em que eu fosse dançar, de forma que meus olhos não doessem com a luz dos holofotes, nem eu ficasse franzindo a cara ou fechando os olhos. Deu super certo e a apresentação foi ó-ti-ma!
No domingo, como era de se imaginar, a situação estava bem pior. Mas eu tinha que ir ao outro curso: era questão de honra, pelos motivos expostos no post anterior. Tomei analgésico e, apesar do tempo nublado, meus olhos doíam com a claridade das nuvens. Tive que usar óculos escuros, que mantive durante todo o curso, e mesmo assim o rio de lágrimas correndo loucamente. Voltei pra casa, tomei mais analgésico e deitei para colocar meus colírios e compressas, quase sem aguentar. Passei o resto na noite ou com máscara de dormir + compressas ou na penumbra, pra aguentar abrir os olhos. 

Muitas vezes vemos pessoas passando por esse tipo de situação, mas não damos o devido valor. Infelizmente eu não tive maturidade para aprender essa lição só pela experiência dos outros. Só quando senti "na pele" que dei valor a algo tão simples quanto superar obstáculos sem importar com o que precisamos enfrentar.
Essa foi uma experiência que me mostrou que muitas vezes precisamos fazer coisas que nos parecem além da nossa capacidade. Mesmo "não dando conta", eu fiz o que EU achava que tinha que fazer, sem me preocupar em como eu estava; a força para isso iria surgir, mesmo não sabendo de onde. E eu não precisava bradar aos quatro ventos que eu estava passando mal. Dancei, estudei, me diverti, aprendi, e tudo isso apesar das lágrimas e da dor. Superar-se significa que, se formos parar por qualquer coisinha que nos incomoda, deixamos de viver. 

segunda-feira, outubro 17, 2011

FINS DE SEMANA ESPETACULOSOS

Nos últimos dia 07 e 15 me apresentei no Espetáculo Danças do Mundo - Inclusão para Todos. Já que o título falava de inclusão, mesmo que não fosse a ideia original, associei inclusão com deficiência e pensei que deveria mostrar meus talentos, de forma que "sim, a inclusão é possível na dança".
Foi uma experiência muito boa de mostrar pra mais gente minha arte e conhecer pessoas muito bacanas da dança. me impressionei com a calmaria nos bastidores do dia 07, em que pude me arrumar tranquilamente, sem nenhuma mulher estérica nos camarins, e ainda bater papo e rir muuuuuito. No dia 15 foi mais agitado, pois haviam vários grupos de criancinhas e adolescentes, estão estava mais abarrotado, eu meio que disputando espaço pra conseguir um cantinho pra me trocar e depois me sentar pra esperar minha hora. Mas no fim deu tudo certo. 
No dia 07 tive como plateia conhecida apenas família. No dia 15 contei com a presença de uma amiga super querida da época de colégio, que tive o prazer de nos reencontrarmos no feriado. Às vezes dá uma sensação meio de tristeza pois tanta gente é convidada e poucos acabam indo, mas enfim, todos que foram eram pessoas suuuuper queridas.
Também foi a estreia do meu nome artístico: Parvaneh Avivit. O que significa? Nada mais nada menos que o nome deste blog.

Este fim de semana também foi de estudos, de aprimoramento dos meus conhecimentos de dança. No dia 15, antes do espetáculo, participei de um curso de presença cênica, que com certeza contribui com o desempenho no palco, pois acredito que quando dançamos não somos nós mesmos, mas uma personagem. 
No dia seguinte, foi a vez de um curso de snujs, instrumento usado na dança do ventre. O mais curioso desse curso foi que foi ministrado por um percussionista que já virou meu amigo e que, quando anunciou o curso, eu fiz o comentário de quem dera eu conseguisse tocar, mas nunca conseguiria, pois os snujs são pequenos pratinhos que são presos aos dedos (usa-se 2 em cada mão). Poucos dias depois, a esposa dele se manifestou dizendo que isso de eu não conseguir não existia e que para provar isso estavam me dando a cortesia do curso para que eu fosse lá pôr isso à prova. Considerando o fato de eu usar um snuj em cada não, deu super certo no fim das contas. Agora tenho que comprar um par pra praticar em casa...

terça-feira, outubro 11, 2011

100 ANOS NÃO SÃO 100 DIAS!!!

Nestas minhas férias pude celebrar um grande momento familiar: os 100 anos da minha única tia-avó ainda viva. Vale lembrar que meu avô, irmão dela, viveu até os 99 anos, mas nos últimos anos ele já estava bem mal. Ela não: está inteiríssima! Boa memória (mesmo para fatos recentes), conversando com todo mundo e andando sem grandes dificuldades, ou seja, uma saúde mais do que boa para a idade. 
Durante a festa pude rever 2 tias que moram no interior (na cidade de origem da minha família materna), as quais não via a um bom tempo, e conheci mais um montes de primos de segundo e terceiro graus. É o tipo de festa em que eu não conhecia muitas pessoas, mas sabia que a grande maioria delas eram parentes.
Em suma, uma grande data que merece todo o destaque, até porque é única.

De "brinde" ainda tive a oportunidade de, no tempo livre depois da festa, conhecer uma prima de segundo grau a qual só nos conhecíamos via internet. É tâo bom conhecer pessoas!