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terça-feira, junho 12, 2018

RESERVA DE ESPAÇOS E ASSENTOS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Há cerca de 1 mês fiquei sabendo por meio de um grupo sobre acessibilidade que tava rolando uma consulta pública sobre a reserva de espaços e assentos para pessoas com deficiência. Resolvi enviar minha contribuição por e-mail, a qual segue abaixo, pois explica bem porque esta consulta pública me interessava:
Gostaria de fazer uma sugestão para esta consulta pública. 
Sou uma pessoa com deficiência física, que não uso cadeira de rodas, mas tenho dificuldade de locomoção e equilíbrio, e portanto não posso ficar em pé por muito tempo. 
Em geral encontro muita dificuldade em shows em grandes espaços abertos ou em estádios e ginásios. Primeiro, as empresas que vendem os ingressos nunca sabem informar se há áreas reservadas para pessoas com deficiência nas áreas denominadas "Pista", daí sempre tenho que comprar ingressos pra arquibancadas por causa das cadeiras, mas que ficam mais longe do palco e com visão pior dos shows. 
E quando há áreas reservadas na "Pista" fechadas com grades, em geral só pensam nos cadeirantes, não pensam em quem tem dificuldade pra ficar em pé. Já teve show em que estava eu e um rapaz com muletas e ambos tivemos que sentar no chão quando não aguentamos mais, pois nestas áreas nunca há cadeiras. 
Desta forma, sugiro que o decreto contemple este tipo de situação, permitindo que nós com deficiência que temos dificuldade em ficar em pé possamos assistir grandes shows na área que quisermos, com cadeiras mesmo que plásticas para quem é necessário, e que não sejamos condenados a sentar muito longe do palco, assim como que as empresas que vendem os ingressos saibam informar adequadamente sobre a existência das áreas fechadas reservadas no meio da "Pista". 
Claro que obviamente os legisladores teriam que pensar numa boa maneira de contemplar este tipo de questão. E na minha opinião, de uma maneira mais discreta, acho que conseguiram. 
Ontem foi publicado o Decreto nº 9.404, de 11 de junho de 2018, que altera o Art. 23 do Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004, que era a principal lei brasileira sobre acessibilidade antes da Lei Brasileira de Inclusão (LBI). 
O objetivo deste post não é citar tudo que mudou, até porque não sou profissional do Direito para discorrer com profundidade sobre o assunto. Logo trago a minha visão prática das principais mudanças:
§ 3º Os espaços e os assentos a que se refere este artigo deverão situar-se em locais que garantam a acomodação de um acompanhante ao lado da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, resguardado o direito de se acomodar proximamente a grupo familiar e comunitário. (grifo meu)
Esta considero uma mudança importante, pois já houve situação em que eu teria que ficar longe de todo um grupo de amigos, tendo que escolher um para me acompanhar. 
§ 11. O direito à meia entrada para pessoas com deficiência não está restrito aos espaços e aos assentos reservados de que trata o caput e está sujeito ao limite estabelecido no § 10 do art. 1º da Lei nº 12.933, de 26 de dezembro de 2013. (grifo meu)
Algo que parece besta, mas é importante frisar que o nosso direito à meia entrada nos permite sentar no local que quisermos, seja ele um assento reservado ou não.  
§ 12. Os espaços e os assentos a que se refere o caput deverão garantir às pessoas com deficiência auditiva boa visualização da interpretação em Libras e da legendagem descritiva, sempre que estas forem oferecidas. (grifo meu)
Grande ganho para as pessoas com deficiência auditiva.

E a grande novidade são os novos artigos 23-A e 23-B:
Art. 23-A. Na hipótese de não haver procura comprovada pelos espaços livres para pessoas em cadeira de rodas e assentos reservados para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, esses podem, excepcionalmente, ser ocupados por pessoas sem deficiência ou que não tenham mobilidade reduzida.
§ 1º A reserva de assentos de que trata o caput será garantida a partir do início das vendas até vinte e quatro horas antes de cada evento, com disponibilidade em todos os pontos de venda de ingresso, sejam eles físicos ou virtuais.
§ 2º No caso de eventos realizados em estabelecimentos com capacidade superior a dez mil pessoas, a reserva de assentos de que trata o caput será garantida a partir do início das vendas até setenta e duas horas antes de cada evento, com disponibilidade em todos os pontos de venda de ingresso, sejam eles físicos ou virtuais.
§ 3º Os espaços e os assentos de que trata o caput, em cada setor, somente serão disponibilizados às pessoas sem deficiência ou sem mobilidade reduzida depois de esgotados os demais assentos daquele setor e somente quando os prazos estabelecidos nos § 1º e § 2º se encerrarem.
§ 4º Nos cinemas, a reserva de assentos de que trata o caput será garantida a partir do início das vendas até meia hora antes de cada sessão, com disponibilidade em todos os pontos de venda de ingresso, sejam eles físicos ou virtuais.
Ou seja, há reserva de assentos garantida se comprados com antecedência e disponibilidade em todos os pontos de venda, inclusive os virtuais. 
Art. 23-B. Os espaços livres para pessoas em cadeira de rodas e assentos reservados para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida serão identificados no mapa de assentos localizados nos pontos de venda de ingresso e de divulgação do evento, sejam eles físicos ou virtuais.
Parágrafo único. Os pontos físicos e os sítios eletrônicos de venda de ingressos e de divulgação do evento deverão:
I - ser acessíveis a pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida; e
II - conter informações sobre os recursos de acessibilidade disponíveis nos eventos.
Logo, agora é obrigatória a informação nos mapas de assento sobre quais os assentos reservados existem, e esta informação deve existir nos pontos de venda físicos ou virtuais. Desta forma, foi contemplada minha reclamação de o pessoal dos pontos de venda nunca saber as informações sobre os assentos. 

Moral da estória: se souber de alguma consulta pública que te interessa, contribua com suas sugestões! A união da sua ideia com as de outras pessoas que trazem as mudanças que queremos. 

Estas mudanças já estão em vigor e espero vê-las logo em prática. 

P.S.: Pra quem se interessa por consultas públicas, eis um link dos órgãos do Executivo que possuem consultas públicas: www.brasil.gov.br/consultas-publicas Chato que ainda tem que entrar de um por um e faltam as consultas públicas de outros órgãos não contemplados aqui, como Câmara e Senado, além as consultas públicas estaduais. Mas já é um começo. 

quarta-feira, dezembro 28, 2016

ISENÇÕES PARA DEFICIENTES EM SHOPPINGS NO DF

Considerando minhas experiências recentes com isenções de taxa de estacionamento de shoppings no DF para deficientes, relato pra vocês um panorama dos shoppings em que estive nos últimos meses:

  • Park Shopping: deficiente tem direito a isenção da taxa de estacionamento sem limite de tempo. A única chatice é ir em um guichê especifico, em frente à Forever 21, para validação. Mas a atendente me disse que a validação não precisa ser na saída. Pode-se ir ao guichê a qualquer momento, liberar o cartão e passar o resto do dia no shopping. 
  • Terraço Shopping: Isenção de 2h para deficientes. Liberação é feita em qualquer caixa de pagamento de estacionamento. 
  • Brasília Shopping: Isenção de 2h para deficientes. Tem que se ir em um balcão de informações localizado no térreo, próximo ao elevador panorâmico, que efetua a autorização da isenção. Necessário apresentar carteira de motorista. Na hora da saída, vai-se a qualquer caixa de estacionamento para liberação do ticket e pagamento o restante das horas, se for o caso. 
  • Pátio Brasil: Não dá isenção alguma. Portanto, um shopping a se evitar. 
  • Boulevard Shopping: Uma amiga me informou, via Facebook, que há isenção de 2h para idosos. Logo, é provável que tenha para deficientes. Não estive lá depois de receber esta informação para confirmá-la. (As vezes que fui lá, a muito tempo atrás, eu usava a isenção do Carrefour, que era ter 2h grátis para compras acima de um valor X que não me lembro mais. Não sei se isto ainda existe.) 
P.S.: A ideia é manter este post atualizado à medida que novas informações forem surgindo. Portanto, se tiver alguma informação a acrescentar, inclua nos comentários que eu atualizarei no post.


sexta-feira, abril 15, 2016

MOMENTOS CARRÍSTICOS CONTROVERSOS

Hoje foi um dia de controvérsias...

De manhã veio um moço fazer a vistoria no meu carro. Depois fazer o serviço dele, ele veio me elogiar e talz, e dizer que eu fazia ele refletir o quanto às vezes reclamamos da vida à toa, o cara começa a chorar na sala da minha casa! Tive que abraçar o rapaz pra consolá-lo, servir um copo d'água pra acalmá-lo e tirar foto com ele. 

No fim da tarde estou eu saindo do trab e tem um carro estacionado na fila dupla com um pedaço atrás do meu. Até daria pra sair, mas eu teria que manobrar muito, o que seria um esforço grande. Como do lado é um pet shop, percebi logo que era alguém bem folgado que "tinha que" deixar o carro dele na porta do estabelecimento, não podia para o carro 3 vagas adiante (sim, haviam vagas, várias delas, só não na porta do pet shop, mas ao lado). Fui ao pet shop e já "cheguei chegando"! 
- Boa tarde. Vim saber quem é o folgado que parou o carro todo errado atrapalhando eu sair com o meu. 
Sai de lá um cara que, sem nem dizer uma palavra, foi estacionar o carro dele 3 vagas adiante. Esperei o cara chegar perto do meu carro, voltando pro pet shop e disse: 
- Olha moço, dá pra ver que você é um homem saudável, taí com blusa de academia (tinha propaganda de uma academia), todo malhado, então você pode estacionar o carro um pouquinho de nada na frente e andar até o pet shop, ao invés de atrapalhar quem tem dificuldade para andar. 
Claro, a desculpa dele é sempre a mesma desculpa esfarrapada: 
- Mas eu parei ali rapidinho... 
- Tô cansada de ouvir esse papo de todo mundo de que é rapidinho! Dá próxima vez pense que você pode estar atrapalhando que tem dificuldade de andar, como eu, só porque você tá com preguicinha de andar um pouquinho. (hora do sorriso no rosto) Obrigada, viu! Bom dia! 
Desta vez eu não estava em uma vaga preferencial. Mas mesmo assim, não podia deixar de educar esse mané.

Enfim, foi um dia em que duplamente cumpri minha missão educativa, querendo ou não. (Na verdade triplamente, pois entre um fato e outro eu estava literalmente dando aulas. kkkk)

terça-feira, janeiro 12, 2016

EDUCANDO SOBRE VAGAS PREFERENCIAIS

Momento desabafo e boa ação do dia...

Hoje fui ao banco e, por ser um comércio movimentado, fui estacionar numa das vagas de deficiente localizadas junto ao supermercado que fica aos fundos do prédio. Ao dar a volta pra chegar nas vagas, já vi de longe uma camionete gigante parada numa delas e na mesma hora pensei: dificilmente se trata de um deficiente ali. Estacionei e fiquei só observando antes de sair do carro: havia um casal, de bobeira, com a porta entreaberta, e nada da plaquinha que permite a nós deficientes estacionarmos nas vagas preferenciais. Ou seja, uma cena clássica de um casal folgado que parou na vaga indevidamente enquanto outra pessoa foi no mercado. 
Não resisti e fui conversar com o casal assim que saí do meu carro. Cheguei na porta entreaberta e disse: "Boa tarde, cadê a placa de deficiente de vocês?" O que se sucedeu foi um monte de desculpas esfarrapadas obviamente. Dentre elas a clássica "acabei de estacionar aqui" e "vai ser rapidinho". E eu disse na cara deles que sabia que eles não tinham acabado de estacionar, pois dei a volta pra chegar na vaga na mão certa e vi de longe a camionete lá. 
Perguntaram se precisavam que saíssem da vaga pra eu estacionar. Eu agradeci, disse que já tinha estacionado na outra vaga, mas perguntei: "E se só tivesse uma vaga aqui e vocês estivessem justamente nela???" Nessa hora, outro clássico: "Eu tava aqui com a porta entreaberta justamente se fosse esse o caso." E eu contra-argumentei: "E se tivesse carro atrás e eu não tivesse como parar pra descer do MEU carro para de dirigir ao carro DE VOCÊS, que nem na vaga deveriam estar???". Por 2x eu disse a eles que só estava indo lá pois eu achava que eram pessoas de boa educação e que portanto, deveriam ter respeito pelas vagas das pessoas que REALMENTE precisam delas, o que não era o caso deles, pessoas saudáveis que podem caminhar o quanto desejarem. E no final reforcei de novo a ideia, sorri e desejei boa tarde. 
 Após subir a escada que me dava acesso ao prédio, observei que a camionete estava saindo da vaga. Isso é um forte indício de que minha conversa serviu de alguma coisa.

terça-feira, agosto 25, 2015

HOTEL COM QUARTO ADAPTADO

Semana passada viajei para fazer uma palestra e consultoria sobre EB no interior de São Paulo, em São José dos Campos. E pela primeira vez fiquei totalmente sozinha num hotel com quarto adaptado. Infelizmente o hotel em que o evento aconteceu não tinha quarto adaptado, então tive que ficar em outro hotel, sem ninguém conhecido hospedado. Fiquei super feliz por eu ter viajado totalmente sozinha, sem ter ninguém conhecido pra me fazer companhia ou me ajudar na hospedagem (mas tive um motorista suuuuper simpático para meu transporte e me acompanhar com as malas!). Consegui provar pra mim mesma que é possível eu viajar sozinha!!!
É claro que estar sozinha é muito, mas muito chato! O pior foi jantar sozinha, na companhia de mais 3 homens engravatados, cada um na sua mesa, mexendo nos celulares e aquele silêncio mortal. Algo beeeeeeeem forever alone...
Pra ocupar meu tempo livre no hotel fui até pra academia, me exercitar um pouquinho na bicicleta ergométrica. Mas tava lá eu sozinha na academia, vendo TV enquanto pedalava... ou seja: viajar sozinha é possível, mas MUITO chato!
Pelo menos a vista da minha janela era fantástica. =D


Mas este é um post sobre acessibilidade. Portanto, quero apresentar o que achei interessante e o que pode melhorar. Não fotografei todas as adaptações, apenas as que se enquadraram no quesito anterior.

Então vamos para a boa ideia: adaptação para abaixar os cabides. Não preciso dela, e nem tive força para experimentá-la, mas achei genial para quem precisa.


Agora o que podia ser melhor: barra de apoio atrapalhando o botão de dar descarga. 
Eu já tenho muito problema com botões de descarga de caixa acoplada. Em geral tenho que usar algum objeto para conseguir apertar (em casa eu uso o cabo de uma escova de cabelo). E esse caso, até com um objeto, eu ficava meio sem jeito pra apertar. No fim eu dei um jeitinho, mas isso poderia ser melhorado. 


Quanto a palestra, teve uma aceitação muito positiva, os profissionais de saúde presentes gostaram muito. Eu só acabei bagunçando a programação do evento deles e terminei de almoçar umas 3 da tarde. kkkkk
Agora é me programar pra próxima palestra sobre EB, essa com teor mais motivacional, no sábado que vem.

segunda-feira, maio 04, 2015

IMERSÃO CULTURAL NA CAIXA CULTURAL

E depois da oficina de dança, citada no post anterior, resolvi tentar ingresso pra apresentação daquela noite, já que eu já tava lá mesmo. Entrei num sorteio como os colegas de oficina por 2 ingressos, mas não ganhei. Daí nos falaram que existe uma fila de espera para os ingressos que os patrocinadores muitas vezes distribuem para pessoas que não vão ver o espetáculo. Fui conversar na bilheteria para obter mais detalhes e descobri que a galera forma uma fila na bilheteria, que começa a vender esses ingressos que sobram 30 min antes de cada apresentação. Se você estiver no começo da fila, em geral consegue. Eu ia ficar lá de bobeira pelo café, pra ver a hora em que a fila começaria a ser formada e ir pra lá, mas o rapaz da bilheteria foi camarada ao ver que eu era uma pessoa com deficiência e me vendeu um ingresso antes da hora. Muita gratidão a esse moço gentil!
E já que faltavam pouco menos de 3 horas pra apresentação, tinha que aproveitar meu tempo! Primeiro fui no café comer algo (e pouco antes do espetáculo fui de novo, pra comer uma fatia de torta, pois tinham umas tortas tão bonitas que eu não resisti. kkkkk). Depois aproveitei pra ver as exposições em cartaz.
Primeiro fui na Esporte em Movimento, que eu confesso que não tinha me animado muito a ir antes, mas não me arrependi. Nossa, um acervo muito legal de artigos diversos sobre as Olimpíadas. Não vai dar pra citar tudo aqui, mas eis algumas curiosidades que gostei:
  • Há em exposição um acervo muito grande de selos e moedas comemorativos e medalhas, sendo que pra muitas delas há lupas disponíveis para visualizar melhor. Só não se assuste com o barulho que faz ao mover as lupas para poder usá-las: o metal da haste faz um rangido estranho, que chega a fazer com que se sinta envergonhado num ambiente tão silencioso.
  • Houve uma preocupação bacana com os deficientes visuais nesta exposição, que conta com os painéis com informações históricas em braille, com uma tocha olímpica que pode ser tocada e muitas outras que fizeram reproduções táteis de uma das facetas, o que era legal até pra nós conseguirmos observar alguns detalhes de relevo das tochas. também haviam algumas moedas e medalhas também em reproduções táteis ampliadas, úteis inclusive para quem não tem deficiência visual, Claro que muitos dos itens, por serem pequenos demais, não conseguiriam ser apreciados nem por muitos com visão parcial.
  • Adorei a exposição das tochas olímpicas, que é algo que a gente nunca consegue ver direito na televisão. E ver ali na sua frente toda a riqueza de detalhes com que são cunhadas é impressionante.
  • Descobri que há uma moeda comemorativa de passagem da Olimpíada de Londres pro Rio, que por sinal achei bem bonita. Havia também reprodução tátil ampliada dela.
  • Vi também umas fotos bacanas sobre os primórdios do esporte no norte do Brasil no início do século passado, em especial esportes aquáticos. Tinha uma foto meio cartão postal escrito Manáos, muito comédia como se escrevia a capital do Amazonas naquela época.
  • Por último, apreciei também a galeria dos atletas olímpicos brasileiros homenageados. Conheci alguns atletas antigos, em especial do atletismo, que fizeram grandes feitos para o nosso país em suas épocas. Mas também haviam importantes atletas ainda em atividade.
E no fim ainda ganhei o catálogo da exposição, que está lindo!!!

Depois que me cansei fisicamente vendo essa exposição, resolvi pedir apoio aos brigadistas para ver a exposição do andar de cima. A essa altura já estava cansada e fui na cadeira de rodas. Fui muito bem tratada e valeu a pena, por ser uma exposição com bom espaço para circulação. (Na exposição  Esporte em Movimento seria difícil fazer isso, pois devido a grande quantidade de itens, alguns espaços eram estreitos para circulação de uma cadeira de rodas, e muitos itens demandariam eu me levantar ou abaixar.)

E pra fechar com chave de ouro minha tarde/noite de imersão cultural, que começou depois de um almoço maravilhoso com amigos em que comemos joelho de porco no Amigão, foi o espetáculo As Canções que Você Dançou pra Mim, com trilha sonora toda de colagens de músicas do Roberto Carlos. No começo é estranho assimilar a ideia do picote das músicas, que às vezes era só um verso e já mudava de música, mas depois que você assimila a ideia, se torna muito interessante. Muito criativo o trabalho da Focus Cia. de Dança, o qual valeu super a pena ficar para assistir, apesar do cansaço. Eles falaram que no 2º semestre voltarão com esse mesmo espetáculo aqui pra Brasília, então super recomendo. 

sexta-feira, novembro 22, 2013

CAPTCHA ACESSÍVEL

CAPTCHA já foi assunto deste blog outras vezes. E hoje fiquei muito feliz ao ver um CAPTCHA acessível em um site brasileiro provando que Sim! É possível evitar cadastros feitos por robôs em sites de maneira elegante e acessível para deficientes visuais. 


O site que está de parabéns é o Fórum de Idiomas. No cadastro, constam 2 CAPTCHAS usando perguntas. A primeira é "Quanto é oito mais sete?" e a segunda "Quais são as primeiras três letras da palavra PROFESSOR?". Não entendi o porquê de 2 CAPTCHAS, mas como são acessíveis, não me importei nem um pouco que tivesse 2 (talvez seja para aumentar ainda mais a segurança, não sei).

quarta-feira, novembro 13, 2013

FALTA DE RESPEITO ÀS VAGAS PREFERENCIAIS

Como o meu post bombou no Facebook, resolvi republicá-lo aqui:
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Minha aventura de 2ª feira no mercado:

Em frente ao mercado que fui tem só 3 vagas (as outras são um pouco mais longe), sendo 1 dela para idosos e outra para deficientes.
O que uma madame loira fez? Parou o carro, com o pisca-alerta ligado, atravessado nas 2 vagas preferenciais!
O que eu fiz? Parei o carro e primeiro buzinei pra ela. Como ela não se tocou que era pra ela, eu parei meu carro no meio da rua, liguei o meu pisca-alerta, desci e fui falar pra ela sair da vaga.
Eu: Moça, você está parada atravessada em uma vaga pra deficientes.
Ela: (grossa, claro!) Já estou saindo dela, você pode esperar?
Eu: Claro, desde que você nunca mais pare numa vaga de quem verdadeiramente precisa.
Esperei ela manobrar (Nem me esforcei pra dar uma rezinha pra que ela saísse mais rápido; deixei ela ficar indo e voltando manobrado até conseguir sair) e sair, e entrei na vaga.
Fiquei feliz que o carro parado atrás de mim não me buzinou. =D 

(P.S.: Conforme um amigo sugeriu no Face, da próxima vez tirarei uma foto do fato)

domingo, março 31, 2013

TROCA DE SELO DE DEFICIENTE + RENOVAÇÃO DA CNH

Como eu troquei de carro, eu precisava trocar o selo de deficiente no DETRAN, pois, para quem não sabe, o selo era associado à pessoa e ao carro, isto é, uma determinada pessoa só podia dirigir aquele único carro. Na parte de trás do selo contam seu nome e a placa do carro, indicando esta exclusividade. Eu, enquanto estava sem tempo de ir lá resolver e sem receber o documento do carro em meu nome, simplesmente colei o adesivo do carro antigo no novo. Se eu fosse parada numa blitz, eu poderia ter problemas.
Chegando lá, descobri que as regras mudaram faz alguns anos. Há uma credencial igual a de idoso, que pode ser usada em qualquer carro, o que facilita a vida, e tem a mesma validade da carteira de motorista. Além disso, pelo que eu entendi lendo as regras de utilização, não necessariamente eu preciso estar dirigindo. Se eu sair com alguém de carro, o carro pode ser estacionado na vaga especial, pois o veículo foi usado para o meu transporte.
Uma parte ruim é que o adesivo com o símbolo internacional de deficiência é um facilitador. Tendo o adesivo na frente do carro é muito mais fácil conversar com seguranças de guaritas de estacionamento, pois não preciso ficar dando muitas explicações para conseguir entrar em estacionamentos reservados para parar em vagas especiais. Eu já vi vendendo, mas não lembro onde. Tenho que comprar um pra por no meu carro agora. 
A outra parte ruim é que a credencial é impressa numa folha de papel A4 por uma impressora qualquer com tinta preta, simplesmente dobrada no meio, não pode ser plastificada e tem que durar 5 anos! Eu comprei um plástico daqueles que vem com os furinhos para colocar naquela pastinha com vários plásticos com furinhos (não sei como se chama aquela pasta; eu usava na infância pra colocar papel de carta) e embalei a credencial. Tomara que minha credencial resista aos 5 anos.

Como a validade é a mesma da carteira de motorista, a atendente verificou que eu iria renovar minha carteira pela primeira vez daqui a alguns meses. Daí ela me disse que seria bobagem eu pagar pela credencial e daqui a pouco ter que pagar de novo por ela. Logo, era mais inteligente eu já renovar a CNH. 
Por ser deficiente, não posso fazer a renovação nas clínicas, como todo mundo. Tem que ser feita pelo médico do DETRAN, para ele verificar se a deficiência melhorou ou piorou, se ainda dá pra dirigir, se tem que mudar alguma adaptação, etc. Por sorte, a médica era super gente boa e se lembrou de mim de quando tirei a carteira. (Não perguntei, mas se ela me recebeu tão bem e lembrou de mim, espero que tenhamos nos encontrado da vez em que eu passei na prova de direção.) Ela só me perguntou se estava tudo bem, se as adaptações estavam boas e em seguida foi fazer meu exame de vista. Na hora que fui ler as letrinhas projetadas na parede, oops, tive dificuldade para ler as 3 últimas. Sabe quando uma pessoa nem se toca que era bom checar o grau do óculos antes do exame para renovação da CNH!? Sorte que ela foi gente boa de novo e me perguntou quando eu tinha revisto o grau do meu óculos. Quando me toquei e respondi que não tinha ido no ano passado, eu até senti vergonha de mim mesma por não tê-lo feito. Mas, por sorte, ela relevou, pois li a maioria das letras.

Fiquei esperando a CNH chegar em casa e nada! Daí um dia me ligam de lá pra dizer que a minha assinatura não batia com a assinatura da cópia da identidade que deixei lá. O pior é que assinei igual à habilitação que ainda vale! Tive que ir lá levar a cópia de outra identidade, com a assinatura "atualizada", pois a que entreguei eu tinha assinado meu nome por extenso, que era a minha primeira identidade.
Estou no aguardo novamente. Espero que chegue logo a nova CNH.

sábado, março 30, 2013

VAGA PARA DEFICIENTE FÍSICO E NÃO MENTAL


Quando vi essa placa a umas 2 semanas no SIG, quase em frente ao meu trabalho, eu achei que merecia um post aqui no blog,pois concordo totalmente com ela. Há centenas, ou melhor milhares, de "deficientes mentais" que não respeitam as vagas de quem realmente precisa delas,por pura preguiça de ir estacionar mais longe. 
Obrigada ao Bjverde pelas fotos e pela montagem das 2 fotos em uma, pra ficar mais fácil de postar aqui.

quinta-feira, março 07, 2013

O CORTADOR DE PIZZA

Está aberta oficialmente a temporada de visitas de pequenos grupos de amigos ao apê. Têm sido algo bem tranquilo e divertido. Uma acabou em Scrabble; outra em pizza!
Inclusive aguardo as visitas de quem não foi lá ainda.
Mas no dia da pizza o destaque foi para o cortador de pizza. Acho que nunca tinha experimentado usar um cortador de pizza, mas gora pude fazê-lo tranquila, até por ele ser meu, pois é parte do kit para pizza da linha Rock 'n' Cook que ganhei ano passado (caso tenham interesse, consultem o post sobre isso). O fato é, eu nunca consegui cortar minha própria pizza sozinha: ou eu comia a fatia inteira usando guardanapo, ou pedia para alguém cortar pra mim. Mas um milagre aconteceu! Com o cortador de pizza consegui separar minha própria fatia, e melhor, cortei-a em váááááááários pedacinhos. =D
O que pode parecer uma bobagem, algo trivial para alguns, para mim foi uma grande conquista. Quando se depende a vida toda dos outros para se fazer algo e de repente não se depende mais, é uma grande diferença.

quarta-feira, janeiro 23, 2013

ADEUS ANO VELHO, FELIZ CARRO NOVO

Meu final de ano e começo do novo foi bem tumultuado e confuso. Diversas coisas aconteceram, mas como algumas delas estão pendentes, depois farei os devidos posts.

Este post é para falar sobre as minhas alegrias e tristezas automobilísticas...

Tudo começou no dia 22 de dezembro, em que fui pra faxina no apê e de noite ia feliz e contente a um aniversário. Quando saí do apê, vi que o carro estava esquentando, mas como fazia dias que eu não completava a água, achei que era a mera falta dela no radiador. Parei num posto, pedi para completarem e segui meu caminho. Fui fazer outras coisas e depois fui pra casa me arrumar pro aniversário. Mal saí de casa, percebi que o carro estava esquentando de novo. Como estava quase em frente a um posto, retornei para ir nele. mas o carro quase não chegou lá, pois embaçou tudo por dentro e eu tinha dificuldade para enxergar o caminho. 
Chegando lá, as tentativas de completar a água e esfriar o carro foram em vão. Por mais água que colocasse, ele não queria esfriar, o que indicava que a água saía por algum lugar. Depois de mais de meia hora no posto, sem sucesso, liguei para o esposo da aniversariante, para avisar o motivo do meu atraso. 
Imediatamente ele recrutou um amigo em comum para me buscar no posto e decidirmos o que fazer. 
Como o posto era do lado da casa do meu irmão, levei o carro pra lá (morrrrreeeendo de medo do carro não chegar) e fui de carona pra festa. 
Por ser o sábado antes do Natal, eu me lasquei. O carro só foi guinchado pra oficina no dia 26. O carro me foi devolvido 2 dias depois, sob a alegação de que não fora encontrado defeito. Peguei o carro  e fui na casa do meu irmão buscar o documento do carro, que estava lá pra poder ser liberado para ser guinchado. Quando cheguei lá, achei que o carro estava começando a esquentar. Quando saí, tudo se agravou, e optei só por sair do condomínio, parar o carro do lado de fora e chamar o mecânico. Liguei pra minha mãe pra ela poder me dar uma carona depois que o síndico chegasse, mas velho sem paciência é uma tristeza! Ela me largou lá pq uma vez na vida não podia chegar atrasada ao trabalho, pois o mecânico demorou pra chegar.
Enfim, o carro voltou pra lá, o qual só me foi devolvido já neste ano (mais uma vez, o feriado, desta vez o de Ano Novo, me lascou). Peguei o carro, dei uma volta e tava tudo bem. 
No dia seguinte, fui buscar minha mãe no aeroporto. Na volta, o problema foi outro, o câmbio, que não conseguia passar as marchas, e por isso perdia força e fazia o carro parar. Chamamos o mecânico de novo, e o carro foi pra casa na base do "pára, descansa e continua", pois ao ficar desligado um tempo, ele voltava a passar as marchas direitinho; mas depois ele voltava a se perder. Desta vez não tinha jeito: o preju era grande, pois teria que se trocar o câmbio. Só que até para achar alguém pra trocar o câmbio tava difícil (não sabia que tantas oficinas davam férias coletivas e fechavam por vários dias no começo de janeiro).
Já estava desesperada, sem esperança nenhuma, pois a coisa não andava, não havia uma solução aparente. E sem carro, eu fico completamente ingessada. Juntando com outras coisas que me chateavam, eu me senti num misto de tristeza profunda e desespero. 
Minha mãe me propôs chamar meu irmão pra conversar, pra ver se ele tinha alguma ideia que poderia me ajudar. Quanto ao carro, ele fez contato com um ex-colega de trab da minha cunhada, hoje vendedor de carros, e explicou minha situação, para ver como poderia me ajudar.
Felizmente ele foi e tem sido uma pessoa muito boa comigo: conseguiu vender meu carro (que a essa altura já havia virado um "elefante branco"); me deu toda a assessoria para comprar o carro novo (que foi comprado particular, já que na loja onde ele trab não tinha no momento um modelo automático que se adequasse ao meu orçamento), inclusive indo comigo ver o carro e fechar o negócio; providenciou a execução das minhas adaptações (e ainda se preocupou para que as adaptações não implicassem em "furar" demais o carro, pra depois ficar mais fácil dele vender quando eu for trocá-lo); e agora está me ajudando com os procedimentos relativos à transferência e vistoria do carro. 

Tudo está se desenrolando bem. E, o mais importante, quase um mês depois pude voltar a dirigir e ter minha liberdade, agora com o Branquelo.
Estou meio em fase de me adaptar a ele. Só neste domingo pude efetivamente dirigí-lo e, nossa, é muuuuito diferente! Primeiro que troquei um sedan por um hatch bem compacto. Segundo que o carro é 9 anos mais novo, o que implica que a tecnologia evolui. Portanto, apesar dele ser 1.1 e o antigo ser 1.6, esse é tão bom quanto. Bem, ainda falta testá-lo em uma subida mais acentuada para ver como ele responde. Mas a direção é beeem mais leve (ambas são hidráulicas), tão leve que eu ainda tenho medo de acelerar demais esse carro. 
O que posso dizer é que estou muito feliz com a mudança. 

Ela foi postergada por muito tempo por eu ter demorado a aprender a dirigir (conforme já relatado na série CNH) e, por eu ter só 3 anos de carteira, esse é o tempo que conta pra mim como tendo o carro. Mas na verdade, o carro já tinha muuuuuitos anos a mais. Portanto, tive uma sensação equivocada da passagem do tempo para um bem "perecível" mais um certo apego e a sensação não-consumista de "se tá funcionando, pra que trocar?". Aprendi que eu estava equivocada.

Lições aprendidas:
* Tenha amor (para cuidar bem), mas não tenha apego com carro.
* Não ter preguiça de ficar um dia sem carro de tempos em tempos pra fazer revisão no carro.
* Peça ajuda se tudo desandar. 
* O Universo consegue formas de te forçar a fazer as coisas que não se quer fazer.
* Tudo evolui; e costuma ser pra melhor.

segunda-feira, setembro 17, 2012

ACESSIBILIDADE, TRIBO DE JAH E O SUMIÇO DO CARRO

Finalmente estou de volta ao blog!!! eeeeeeeeee \o/

Agradeço a todos pela paciência e por aqueles que puxaram a minha orelha, me cobrando novos vôos desta borboleta que vos fala. Esta borboleta vem voando em alta velocidade, faltando tempo para se dedicar a este humilde espaço pessoal. Nas próximas semanas procurarei, na medida do possível, preencher as lacunas dos meses passados. 

Este post é pra falar sobre um evento excelente que ocorreu no TCU na semana passada: Controle das Políticas Públicas de Acessibilidade. Mais informações sobre o que aconteceu no link http://www.tcu.gov.br/acessibilidade
Pra quem me conhece, eu não poderia ficar fora dessa. Infelizmente por questões profissionais, só estive na parte da tarde, mas valeu super a pena. Além da oportunidade de me atualizar com o que está ocorrendo Brasil afora relacionado a este assunto, conheci pessoas interessantíssimas, fiz contatos importantes, me diverti e aprendi muito. 
Destaco a exposição Além dos Sentidos, aberta até dia 28 deste mês. Nela estão expostos trabalhos de pintura e escultura de artistas locais, todos deficientes, e da artista Cristina Portella, que produz quadros táteis, acessíveis para deficientes visuais, com relevos e texturas diferenciados. è divertido até para quem não é deficiente, fugir da regra do "Não toque" de todas as exposições. 

Mas este post é sobre as curiosidades deste evento, senão este post não teria graça. Primeiramente, o que me fez ganhar o dia, o mês e quiçá o ano, foi conhecer ao vivo a Lêda Spelta e o Horácio Soares, pioneiros em acessibilidade digital no Brasil, dos quais posso dizer que sou "fã", uma vez que boa parte do conhecimento inicial que possuo nessa área foi graças a leitura de textos e artigos escritos por eles. No fim da palestra, mesmo sendo interrompida quinhentas vezes, consegui conversar com o Horácio (nem tentei conversar com a Lêda, pois o assédio era maior) e trocar algumas ideias com ele, expondo resumidamente minhas pesquisas na área, as quais fiquei muito feliz por ele ter se interessado. Ele também foi responsável por fazer a ponte entre eu e a Fernanda Lobato, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação - SLTI, do Ministério de Planejamento, onde são definidas as estratégias de implementação da acessibilidade digital nos órgãos públicos.
No fim do primeiro dia do evento, ocorreu um coquetel no restaurante do TCU, onde, além de ter sido super bem servida, tive a oportunidade conversar com diversas pessoas interessantes. O coquetel foi regado a música e poesia. No encerramento, show da bando Tribo de Jah. Muita gente foi embora antes do show começar, mas valeu a pena ficar, pois foi super animado e divertido. O Procurador do TCU Sergio Caribé, quem foi responsável pela organização do evento e é cadeirante, estava todo animado durante o show, ao contrário da imagem que temos de que quem tem alto cargo é sisudo e, muitas vezes, até chato. O show durou 1h15 e só não durou mais porque não permitiram. 
O caminho do local do evento ao restaurante era longo, e era necessário passar por um grande túnel/passarela de vidro. Meu carro estava estacionado próximo ao elevador mais próximo ao evento; logo, ao fim do show, tive que pe4rcorrer todo o caminho de volta ao meu carro. Não sei se saí meio apressada, mas quando voltei, o caminho estava todo escuro. Eu fui me guinado pelas luzes dos postes da rua, que eram visíveis por causa do vidro. Era um breu total! Quando saí do túnel, continuou não tendo vivalma e luz somente nos halls de elevadores. Cheguei até o elevador o qual deveria usar para descer à garagem no subsolo, mas daí não sabia qual andar estava meu carro! Tentei o S1, mas só haviam salas lá; logo, fui para o S2. Saí do elevador, comecei a procurar meu carro e... cadê meu carro? E olha que eu não estava bêbada, pois só bebi água e suco, nem com sono, nem noiada, apesar do show ter sido de reggae. Havia um carro no estacionamento, em que vi entrar um cadeirante, e depois estavam 2 rapazes desmontando a cadeira para colocá-la no bagageiro. Tive que ir lá, na maior cara de pau, dizer: "Olha, eu nunca vim aqui no TCU e eu entrei nesse estacionamento vindo pleo caminho tal, e quando parei o carro a portaria estava aqui a esquerda. Mas meu carro não está aqui!" Daí fizeram mais algumas perguntas para entender melhor a situação e daí ouvi a pessoa de dentro do carro me pedir pra entrar no carro pois daríamos uma volta para localizar o carro. Quando entro, para minha surpresa, de quem era o carro? Do Procurador Caribé! E o mais comédia foi onde estava o carro. Bastou dar uma voltinha e o localizamos. Como? bem, quando saí do elevador, havia saída pros dois lados. Não prestei atenção, e fui pro lado contrário de onde meu carro estava. Bastou dar a volta e lá estava o carro! kkkk Eu agradeci muito, num misto de alegria e vergonha.
No dia seguinte, enquanto conversava com o Horário, ele foi chamado pra tirar foto com o Procurador. Ele foi lá, e depois o fotógrafo me chamou para tirar foto com eles. Ao me posicionar junto ao Procurador, ele me sotou a seguinte piadinha: "Não vai perder seu carro hoje de novo, hein?!" Eu respondi, rindo, que naquele dia eu já sabia das 2 saídas. kkkk

sábado, junho 09, 2012

HISTÓRIA DE BRASÍLIA EM ÁUDIO

Participo de uma comunidade virtual chamada MeYouHealth (http://challenge.meyouhealth.com), onde há o Daily Challenge, que consiste em um "desafio" diário com o objetivo de aumentar o bem-estar pessoal. O desafio de hoje era ler sobre a história da cidade onde vive, de forma que, sabendo um pouco da história do local, pode-se entender e se integrar mais à comunidade.
Conforme a sugestão dada, pesquisei no Google utilizando as palavras 'Brasília' e 'história'. Obviamente, o primeiro link era o verbete da Wikipedia. Comecei a ler, mas ao ver seu tamanho, dei só uma passada muito rápida.
O mais legal foi descobrir que há uma versão de áudio pro verbete. Sinceramente nunca tinha reparado aquilo e não sei para quais tipos de verbetes o áudio é feito. Por curiosidade dei o play e, ao carregar o áudio vi, pra minha surpresa, que eram mais de 3 horas de gravação!
Para quem tiver a curiosidade, o áudio localiza-se do lado direito, abaixo da primeira figura.
Embora o áudio seja gigantesco, uma grande iniciativa, que beneficia grupos como os deficientes visuais, para os quais será muito mais agradável ouvir uma gravação feita por uma pessoa do que a leitura robotizada feita por um software leitor de tela. Wikipedia, meus parabéns!

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

NOTA LEGAL: PERDA DE DADOS E FALTA DE ACESSIBILIDADE

Mês passado, quando fui conferir minhas notas de novembro no programa Nota Legal, vi que já estava disponível a destinação dos créditos. Eu, pra adiantar o processo, fui lá fiz a destinação. 
A primeira coisa que estranhei foi o teclado virtual, que estava muito horrível. Como se já não bastasse aquele teclado virtual com as letras misturadas para digitar a senha, ainda ter que trocar a posição das letras a cada clique é sacanagem, né? Como as letras são fora do lugar, enquanto procuro uma letra, se eu acho a posição de outra que faz parte da senha, normalmente eu gravo mentalmente a posição, assim não preciso ficar procurando de novo. Com o teclado modificado, como a posição das teclas mudava a cada clique, haja procurar aquelas letras malditas. (Letras malditas, pôneis malditos... kkkk)
Nesse ínterim, recebi e-mail de uma amiga deficiente visual que havia feito reclamações à Secretaria de Fazenda por causa do novo teclado. No teclado antigo, era possível saber as posições por meio de leitores de tela, pois as letras estavam escritas na tag alt de cada um dos botões. Eu nem tinha conhecimento disso, e achava (sem fazer nenhum teste a respeito disso) que o teclado já era inacessível. Mas ele só se tornou inacessível na nova versão, na qual foi retirada a tag alt por causa da mudança das letras a cada clique.

Tal foi minha surpresa quando descobri que fui penalizada por me adiantar na destinação dos créditos. O sistema ficou lento/fora do ar por vários dias, e o que fora divulgado à imprensa havia sido um problema de rompimento em uma fibra ótica. Alguns dias depois, sai a notícia de que quem tinha registrado o pedido de destinação dos créditos teria que fazê-lo de novo. Hummm... algo não me cheira bem... Desde quando fibra ótica tem a ver com perda de banco de dados?! kkkk
Enfim...
A versão do teclado voltou para a antiga assim que o sistema voltou ao ar. E agora dá pra perceber nitidamente o que comentei sobre a tag alt, pois por algum motivo o carregamento do teclado está mais lento, assim é possível ver o texto da tag alt antes do carregamento dos botões, conforme imagem abaixo.


Queria acreditar que foi trocado esse teclado por causa das reclamações da minha amiga, que alguma mente sensata teria visto e ordenado a mudança. Mas, voltando ao mundo real, creio que junto com a  perda do banco de dados perderam também o fonte do novo teclado. kkkkkk
Vale ressaltar que ainda falta muito pro sistema estar "plenamente" acessível (pois ou algo é acessível ou não é), mas pelo menos agora um deficiente visual consegue digitar sua senha sozinho de novo.

quarta-feira, novembro 16, 2011

I SALÃO DA ACESSIBILIDADE

Ontem e anteontem estive no I Salão de Acessibilidade, que até onde eu sei, foi o primeiro evento deste tipo aqui em Brasília. Foi uma oportunidade maravilhosa de conhecer diversas novidades trazidas por empresas de outros estados que trabalham em prol da acessibilidade.
No primeiro dia fui pra trabalhar, pois o Movimento de Doenças Raras conseguiu um estande lá. Assim pudemos divulgar no evento o trabalho não só do Movimento DR, mas também da associação e da EB. O movimento na feira foi meio fraco nesse dia, pois apesar do dia imprensado, sabemos que muita gente estava trabalhando.
Foi interessante observar que muitas associações ligadas a doenças estavam lá, e que têm investido bastante no artesanato como forma de inclusão.
No segundo dia, fui para me divertir, conhecer tudo que a feira tinha para oferecer. Tive a companhia de uma deficiente visual, que até fez umas comprinhas em um estande só com produtos para deficientes visuais.
O que mais aproveitei foram os estandes relativos a adaptações de carros. É um mercado ainda muito pequeno aqui em Brasilia, o que dificulta quando precisamos modificar algo no carro. Troquei idéias, peguei cartões e vi as novidades. Pena que muita coisa ainda é cara, mas já é possível que pessoas, mesmo com limitações muito graves, possam dirigir sem problemas.
Algo que foi muito prático para mim foi a presença de um grupo de concessionárias que levou vendedores de cada uma das marcas do grupo. Assim pude fazer orçamentos, de maneira super rápida, de carros novos de 4 marcas diferentes, comparando preços e vendo nos modelos expostos as necessidades de adaptações. Só não fechei negócio pois ainda tem outras 2 marcas que quero avaliar os carros. Também experimentei a direção elétrica, que é muuuuiiito mais leve que a hidráulica para as manobras (que é a minha maior dificuldade, pois tenho menos força que as demais pessoas). Um item a considerar na compr de um novo carro.
Para fechar cm chave de ouro, fizemos uma Trilha Sensorial, que era uma amostra grátis da trilha em tamanho maior existente no Jardim Botânico. Nela entra-se com os olhos vendados e você é conduzido por um mundo de texturas e cheiros, usando os demais sentidos que não a visão para conhecer plantas do cerrado. O deficiente que me acompanhava, por ter baixa visão, não usou a venda, até mesmo para descobrir o que ele conseguia ver do que lhe era mostrado. Para nós dois foi uma experiência única, cada um à sua maneira: para mim, tentar adivinhar o que me era apresentado somente pelos cheiros; e para ele, poder "ver com as mãos" sem ser repreendido. Já deixamos combinado de ir algum dia no Jardim Botânico para passearmos na Trilha de lá.
Em resumo, valeu super a pena a feira. Embora a feira não tenha sido muito grande, trouxe muitas novidades. Torço para que ela continue a ocorrer nos próximos anos.

terça-feira, setembro 27, 2011

DIA (OU SEMANA) DE LUTA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Dia 21 de setembro é o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Neste ano, o Ministério do Planejamento e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em comemoração, organizaram o evento Acessibilidade Digital - um direito de todos, que foi realizado na ESAF. Foi um dia de palestras sobre acessibilidade.
Dois dos objetivos do evento eram apresentar a nova versão do e-MAG (Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico), a 3.0, e o lançamento do portal www.pessoacomdeficiencia.gov.br Mas foi também um dia de palestras muito interessantes sobre acessibilidade e sobre os erros mais comuns em sites no que tange este assunto. Além disso, conheci pessoas muito legais.
Algo que me entristece nesses eventos é a simultaneidade de palestras. Portanto, deixei de assistir palestras das quais gostaria de participar e deixei de estar na palestra de um conhecido meu. Bem, pelo menos o encontrei antes do início do evento e conversamos um pouco.
Tomara que o governo promova mais eventos como esses, quem sabe uma vez por ano, para ver se assim incentiva os órgãos públicos a tornarem seus sites acessíveis.

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Minha semana de acessibilidade se encerrou no domingo, quando tive a alegria de ir ao último dia do Festival Assim Vivemos, que é um festival bienal de filmes sobre deficiência, que ocorre no CCBB. Lá os deficientes contam com legendas em todos os filmes, inclusive os nacionais (para os deficientes auditivos) e também possuem como opção o recurso de audiodescrição (para quem não sabe o que é, funciona como uma tradução simultânea, só que o audiodescritor tem a função de descrever as cenas do filme nos espaços "livres" entre as falas dos personagens).
Tive a oportunidade de assistir um filme chamado Além da Luz, que é um documentário que mostra a vida de vários cegos, suas dificuldades, suas lutas e suas alegrias, mas tudo de uma maneira bem otimista. Tive a oportunidade de aprender mais sobre as rotinas e dificuldades deles, e algumas soluções encontradas para se inserirem na sociedade. Foi uma ótima maneira de encerrar meu fim de semana, ainda mais que eu estava em muito boa companhia.

terça-feira, setembro 06, 2011

1ª VBF (ou AVENTURAS EM ALTO PARAÍSO, ou ainda CADEIRANTE POR 2 DIAS)

Esse post tem vários títulos e até poderia ter mais, pois foi um fds super animado e repleto de emoções, com muitas histórias pra contar pros netos (se Deus me der a graça de ter filhos primeiro).
Tudo começou a alguns meses quando um amigo da UnB me fez um convite irrecusável (e eu acho que se eu recusasse ele ia me encher tanto que eu ia acabar topando kkkkk): reunirmos um bando de amigos doidos da UnB e passarmos um fds em Alto Paraíso. E o melhor: eu era a convidada especial, pois ele pensou na trilha especialmente pra mim, pois a trilha era quase toda "pavimentada", com piso de madeirinha. Depois de alguns adiamentos por motivos de força maior, a viagem saiu no fds passado. 

Ficamos em 2 chalés numa pousada super fofa, da qual praticamente não saímos, pois a cachoeira era lá mesmo. Chegamos sexta a noite e voltamos pra Brasília depois do almoço de domingo.
Sexta nos reunimos no chalé maior e conversamos até altas horas. Sábado foi o dia de fazermos a trilha ecológica para a cachoeira.

Na verdade meu amigo que organizou o passeio estava um pouco equivocado sobre a acessibilidade da  cachoeira, embora eu tivesse explicado para ele sobre minha dificuldade com terrenos acidentados. A maior parte da trilha foi de boa, por ser de madeira, mas no fim o caminho era de pedra bruta, pontuda, daquelas ótimas pra machucar os pés, e o acesso da trilha pra cachoeira ou era com muitas pedras ou com muitas raízes de árvores. Optei pelas raízes. 
A parte mais curiosa foi que, em nossas conversas sobre a viagem, ele fez uma proposta curiosa, a qual ele estava com certo receio de fazer (creio que ele achava que eu poderia com raiva ou algo assim). Como a trilha era de 2400m, uma distância longa para mim, ele propôs alugarmos uma cadeira de rodas, para que assim pudesse me conduzir por esse caminho. Eu topei a ideia, e alugamos a cadeira por apenas 20 reais por até 10 dias. Ela foi bem útil, usada em outros trechos também, como do chalé pro restaurante, e várias pessoas se interessaram por aprender a me conduzir na cadeira. Nunca havia usado cadeira de rodas, mas como convivi com vários cadeirantes na UnB, tinha algumas noções de como conduzir. Ensinei o que sabia e deu certo. O melhor foi que ela ajudou a poupar meus pezinhos, que voltaram intactos da viagem, o que foi mais do que surpreendente, considerando a sensibilidade da minha pele.No fim foi uma curtição só, pois quase todo mundo queria pilotar um pouquinho a cadeira.
A maior parte da trilha foi feita na cadeira, mas como eu disse, houve as partes tensas de pedras pontiagudas que eu tive que fazer a pé mesmo, pra tristeza dos meus pezinhos, que ficaram doloridos depois. Alguns trechos foram beeeem tensos, a ponto de eu quase desistir. Mas valeu a pena, pois a trilha é linda e é um presente de Deus poder me deleitar vendo toda aquela flora do cerrado, com suas diversas espécies de árvores. Há um trecho curioso com muito samambaiaçus que dá até uma sensação de que vc está em outro lugar que não o cerrado.
Entrar na água foi outra novela. Ao ver que as opções que eu tinha para chegar até a água eram pedras pontuda e raízes, eu me senti meio frustrada, com aquela sensação de "poxa, passei por isso tudo pra chegar aqui e nem poder tocar a água?!". Com muita dificuldade e ajuda de vários amigos, passei boa parte das raízes. Mas ainda havia um desnível alto para entrar na água e não havia como descer sozinha. Daí tive que apelar para o colo do amigo mais forte da turma. Pegar-me no colo normalmente é uma tarefa arriscada, pois posso me machucar se eu for pega nos lugares errados. Felizmente, dando as instruções certas, no fim tudo acabou bem. Não fui até a cachoeira pois o poço tinha profundidade a qual eu não cosneguiria por meus pés no chão. E como não sei nadar...

Pra voltar, havia o caminho mais curto, que não fizemos na ida porque queríamos passar pela trilha ecológica. Só que este caminho era uma grande escadaria íngreme, com piso não bom (sinceramente não me lembro mais se era de pedras pontudas, mas só o fato de ser muito íngreme já atrapalhava minha vida). Daí tive meu momento Rainha do Egito, como alguém o denominou: todos os homens do grupo se revezaram em grupos de 4 para poder carregar-me na cadeira escada acima. Chique não?! Foi cansativo pra eles, tadinhos, mas foi muito mais fácil e rápido em comparação com a ida.

Uma pergunta que surgiu durante essa aventura toda: Já que existem cadeiras próprias para práticas de diversos esportes, será que existem cadeiras de rodas off-road?  A resposta: Sim, elas existem! Basta perguntar ao "grande oráculo cego da internet" (Não entendeu a piada? Digite "oráculo" no campo "Pesquisar este blog") que ele mostrará várias fotinhos.

A noite preparamos queijos e carnes no Grill do George Foreman e "assamos" marshmallow com velas, já que não era permitido fazer fogueiras. Fez-se também um espeto de marshmallows no Grill pra ver se dava certo, mas era beeem mais divertido na nossa fogueira improvisada.
Domingo foi o dia mais relax. Pretendíamos fazer mais coisa, mas por motivos de força maior, só arrumamos nossa bagagem pela manhã e fomos almoçar no Rancho do Seu Valdomiro, onde comemos a famosa matula (mais informações em http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/americadosul/brasil-chapada_dos_veadeiros-culinaria.shtml) e comprei pra trazer pra casa licor de ananás. De lá, voltamos pra casa.

Há muitas histórias hilárias, mas separei as melhores pra relatar aqui:

Copaíba = feijão?!
Enquanto fazíamos a trilha, líamos as plaquinhas colocadas em diversas árvores com nome vulgar e científico. Lá pelas tantas, vimos um pé de copaíba, o qual admirávamos pela sua cor avermelhada quando a árvore está descascando. Ao ler a plaquinha disse:
- Nossa, copaíba é da família das leguminosas!
A resposta de uma das pessoas que me acompanhava foi:
- Bem, se copaíba é uma leguminosa, tomar óleo de copaíba e comer feijão é a mesma coisa. 

Joga luz!!!
Uma parte da turma resolveu refazer a trilha a noite, para admirar bichinhos noturnos. Os "expedicionários" estavam equipados com 2 bastões de neon e uma pequena lanterna para clarear o caminho. Após algum tempo de caminhada, começaram a ouvir passos de algum animal. Uma das pessoas fala pra um dos que carregavam o bastão de neon e fala: "Joga luz!". O outro estende o bastão em direção ao local de onde vinha o barulho, mas o bastão não iluminava grandes coisas e não deu pra ver qual era o animal. Daí novamente a frase "Joga luz!" é pronunciada. O outro pára, fica sem entender e pergunta: "Mesmo?!". A resposta é "Sim! Joga luz!". Bem, o bastão de neon é jogado no meio do mato. 
E o que era pra ser feito? Era pra outra pessoa, que carregava a lanterna direcionar o feixe de luz naquela direção.

Enfim, foi uma viagem inesquecível pra mim, algo que eu nunca imaginaria que fosse ocorrer, algo que não tem preço e ficará guardado pra sempre na memória. Agradeço imensamente aos meus amigos que me apoiaram e me ajudaram o máximo que puderam durante a viagem.

Não vejo a hora de acontecer a 2ª VBF!

quarta-feira, agosto 24, 2011

CAPTCHA PRA QUÊ?!

Um ano e meio depois do Banco do Brasil fazer o favor de tirar aquele teclado virtual que só servia pra atrapalhar e tornar o acesso a conta inacessível, eis que conseguem me surpreender negativamente.
Essa semana fui acessar minha conta na internet e pra minha surpresa colocaram um CAPTCHA para realizar qualquer transação bancária, como agendar um pagamento. Você já tem que digitar a senha da internet pra entrar na sua página e pra fazer a transação já tem que digitar a senha do cartão. Pra que mais o CAPTCHA? Pra tornar o site inacessível de novo?!

* Para mais detalhes sobre teclados virtuais e CAPTCHA, basta pesquisar por essas palavras na barra de pesquisa do blog que encontrarão explicações sobre esses assuntos em posts anteriores.


segunda-feira, agosto 22, 2011

ACESSIBILIDADE? CADÊ?

Um texto que relata um pouquinho das dificuldades em termos acessibilidade de verdade. Aparentemente não interessa ao governo.


Cadê os outros 75% que deveriam ter sido investidos em acessibilidade?!?