quarta-feira, julho 20, 2011

DANÇANDO NO NORTE


Neste mês de julho, via viagem relâmpago de férias foi ao Pará, minha terra natal, desta vez para as Bodas de Prata de um primo.
Confesso que, devido a depressão da qual estou tentando me recuperar, não tinha nenhuma motivação para viajar. Acabei resolvendo ir por insistência de 2 primos.
Pra eu me manter motivada depois de ter comprado a passagem, inventei de fazer uma apresentação de dança do ventre como “presente de bodas”. Tive menos de um mês para ensaiar uma coreografia com véu, pois apesar de eu já ter uma coreografia pronta, eu achei que só uma música era muito pouco e, como a coreografia que eu tinha pronta não usava nenhum elemento, resolvi que a segunda coreografia deveria conter algum; e como o véu é um dos elementos mais fáceis...
Depois foi a confusão para saber se no local da festa eu teria espaço suficiente para me trocar, pois se fosse apenas aqueles banheiros que, ao abrir a porta, já dá direto no vaso e na pia, sem condições!
Como tava difícil descobrir esta info antes de chegar lá, e minha mãe resolveu que iria comemorar o aniversário dela fazendo um almoço de família no dia seguinte à festa das Bodas, eu estava mais propensa a fazer neste dia do almoço, só pra família, por poder me trocar tranquilamente em um quarto da casa do meu primo.
Mas descobri que teríamos que almoçar correndo para voltar pra Belém (estávamos em Castanhal, aprox. 70 km de Belém) a tempo do vôo, daí lá fui eu mudar de ideia de novo. Combinei que levaria a roupa e demais apetrechos pro lugar da festa e lá eu daria uma olhada no banheiro pra ver se dava pra me trocar. Se desse, eu dançava; senão, ficaria pro dia seguinte.
Faltou dizer que, foi só minha mãe ficar 2 dias longe de mim (pois ela viajou antes), mal cheguei e ela começou a me estressar. Minha raiva foi tamanha que eu disse que eu não tinha obrigação nenhuma de estar ali, ainda mais aguentando encheção de saco dela. Portanto, se no dia seguinte ela me enchesse o saco de novo, eu daria um jeito de pegar um ônibus e ir pro aeroporto pra pegar qualquer vôo que fosse possível de volta pra casa. Daí ela maneirou no dia seguinte e consegui “sobreviver” à viagem.
O importante foi que no fim deu tudo certo: dancei na festa, como era o plano original. E fiquei muito feliz com a reação das pessoas. Surpreendentemente começaram a bater palmas espontaneamente quase no fim da segunda música (o que é algo muito raro, pois normalmente é a bailarina quem começa a bater palmas para “acordar” o público, que em geral está admirando a dança sem nem conseguir piscar os olhos). E alguns tempo depois, foi uma gracinha ver algumas criancinhas da família tentando me imitar. Tão fofo!


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