segunda-feira, novembro 30, 2009

PALESTRANDO EM ALTO PARAÍSO

Neste fim de semana foi o Workshop da Pós-Graduação de Ciência da Computação da UnB. Mesmo não fazendo pós na UnB, como ex-aluna eu pude participar com um artigo sobre o meu trabalho de graduação.
O mais estranho foi o evento ser realizado em Alto Paraíso. Não sei ao certo pq foi lá, mas eu tenho um palpite: Se fosse em Brasília, os professores não poderiam ficar tão descontraídos como em uma pousada em Alto Paraíso. Lá eles estavam super à vontade, de bermuda e chinelo e se divertindo muito nas horas vagas.
Não tive muito tempo de passear, mas a cidade parece não ter muita coisa além de pousadas, spas, coisas zen e cachoeiras nas redondezas. Não é que nem Pirenópolis, que é uma cidade histórica, logo a cidade por si só tem atrações turísticas. Como durante o dia eu estava ocupada e não dava pra eu chegar a lugar algum caso eu não estivesse no ônibus da UnB, nem fui nas lojinhas que vendem cristais. Mas a pousada era muito fofa, bem aconchegante e repleta de plantas e flores. O clima lá estava mais gostoso que em Brasília, aquele climazinho de montanha (afinal é na Chapada dos Veadeiros). O local tinha uma energia muito boa: ventinho gostoso, som das cigarras de noite e dos pássaros e galos de manhazinha. Quando acordei, me senti em paz e revigorada de tão bom que foi o sono. Parece que a cidade tem uma energia diferente como dizem...
O evento foi de altíssimo nível: os trabalhos apresentados eram muito interessantes, mesmo os apresentados pelos alunos ainda na graduação. Aprendi muita coisa que não teria oportunidade de aprender em outros lugares.
Meu artigo, sobre acessibilidade, foi muito bem aceito. Foram feitas muitas perguntas, tanto no espaço para perguntas quanto em outros horários, com nos coffee-breaks. Parece que muitos se interessaram pelo assunto. O mais emocionante foi uma moça cujo marido tinha apresentado um artigo. Ela disse que não viu minha apresentação pois teve um contratempo, mas que o marido comentou que iria rever os conceitos dele como programador depois da minha palestra. Ela, que também pesquisa sobre o assunto, não tinha convencido ainda o marido sobre a importância da acessibilidade, e eu consegui! Isso mostra que estou conseguindo plantar minha semente.
Também fiquei muito feliz pela profa. organizadora dizer que quer que eu vá no workshop do ano que vem apresentar os resultados do meu trabalho do MBA, mesmo o trabalho não sendo produzido na UnB.
Quando você é palestrante em um evento é tudo de bom! Além do transporte gratuito que a UnB ofereceu a todos os participantes que desejassem, os palestrantes tiveram as despesas de hospedagem pagas. É ótimo ser vip!!!
Antes de voltar a Brasília, passamos em uma cachoeira chamada Poço do Encantado. Não viu até a cachu, pq era difícil, mas fiquei na lanchonete do local de onde eu tinha uma visão maravilhosa da cachoeira.

Dois fatos curiosos do evento:
1) Poucos minutos antes da minha apresentação, enquanto o palestrante anterior se apresentava, uma menina derrama um copo de vitamina de maçã nas minhas costas. O estrago só nao foi maior porque a profa. que estava sentada ao meu lado me deu ma cutucada pra eu levantar rápido, senão teria sujado minha calça tb. Como estava em cima da hora da minha apresentação, não tive como trocar a blusa. Segundo a profa. contou depois, eu só baixei a cabeça e fiquei bufando de raiva, afinal não dava tempo de fazer nada. E a garota era tão lerda que o rapaz q estava com ela que foi arrumar um pano pra limpar a bagunça. Depois eu ainda pedi pra ele limpar minha blusa pelo menos pra tirar o excesso. E assim foi minha apresentação: eu, com a blusa manchada cheirando a maçã. Algumas pessoas comentaram depois que acharam que era suor, pois muitos suam por causa do nervosismo de uma apresentação.
2) Uma amiga foi junto comigo na viagem e dei a ela minha máquina para que ela tirasse fotos da minha apresentação. Só que como a organizadora do evento havia se esquecido desta parte, pediu que minha amiga registrasse o evento todo. Ela achou o máximo! Só que se empolgou demais e conseguiu acabar com a bateria da minha máquina em uma tarde, bateria esta que estava completamente carregada. Como eu nunca ia pensar no absurdo de alguém tirar mais de 250 fotos em uma única tarde (!), não levei carregador nem bateria sobressalente. Daí no dia seguinte, as fotos tiveram que ser tiradas em outra máquina, inclusive minhas fotos na cachoeira.

segunda-feira, novembro 23, 2009

MINUTO POÉTICO

Semana passada recebi um lindo poema por e-mail. Como não confio muito nas infos que recebo por e-mail, fui confirmar a autoria do poema.
Autoria confirmada, segue poema escrito por Cecília Meireles e publicado no livro Vaga Música, de 1942.

Canção Mínima

No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.

E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,

entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta...

Além da temática ecológica em uma época que ecologia não era assunto em voga, o poema ainda fala das queridas borboletas. Simples, bonito e enigmático.

sexta-feira, novembro 20, 2009

PORTUGUÊS BEM "DIZIDO"

Olha o que eu tenho q aguentar! Imagem extraída esta semana do ambiente virtual que uso para a minha pós.

Alguém por favor ensine português pros progrmadores daquela faculdade!

sábado, novembro 14, 2009

MAU FUNCIONAMENTO DE RECURSO DO GOOGLE LABS

Faz algum tempo eu estava fuçando os novos recursos do Google Labs e me deparei com um que me parecia fantástico: o Detector de anexo esquecido, que supostamente deveria evitar "que você envie mensagens acidentalmente sem os anexos relevantes. Solicita que você anexe um arquivo, caso o tenha mencionado, mas tenha se esquecido de anexá-lo.". Como quando envio anexos eu normalmente escrevo expressões do tipo "Segue anexo", pensei que a funcionalidade seria muito útil.
Como eu tb adicionei o recurso de Cancelar envio, que evita "que mensagens sejam enviadas alguns segundos após clicar o botão de Enviar", eu testei não anexar um arquivo e escrever "Segue anexo" no corpo da mensagem. Só que o detector de e-mail esquecido não funcionava. Até perguntei a alguns colegas da computação se funcionava com eles. Pelas respostas que recebi, tudo indicava que o recurso só funcionava para e-mails escritos em inglês.
Até que um dia eu escrevo inocentemente em um e-mail a frase:"Assim que puder vou incluí-lo no restante do texto." Olha o resultado ao clicar em Enviar:

Ou seja, o detector de anexo esquecido funciona. Só que com o termo "errado". Putz! O mais fácil que era associar o desejo de se anexar algo à palavra "anexo" eles não implmentam. Daí o verbo "incluir", que pode ser usado em diversos contextos eles colocam no filtro. Tstststststststs Bola fora do Google.
Felizmente não foi só comigo que ocorreu esse erro:
http://www.google.com/support/forum/p/gmail/thread?tid=1dded310ed9a68d7&hl=pt-BR

P.S.: Se vc tem e-mail do Gmail e não faz a menor idéia do que é o Google Labs, abra seu Gmail e clique num bonequinho verde localizado no topo da página a direita, junto à opção Configurações.

domingo, novembro 08, 2009

PEQUENOS DETALHES FAZEM SIM A DIFERENÇA

Essa semana teve um dia que lavei o cabelo e o parti de lado ao invés de parti-lo no meio como sempre. Interessante como uma pequena mudança não intencional pode fazer tanta diferença ao ponto de provocar elogios.

sábado, novembro 07, 2009

LIÇÕES APRENDIDAS DURANTE VIAGEM

No fim de semana passado aprendi diversas lições enquanto viajava. Ei-las:
1) Não tenho "paciência" física nem psicológica para aguentar pessoas que se excedem na bebida. Física porque bêbados são sem-noção ao ponto de serem capazes de passar o dia inteirinho sentados, o que acaba impedindo os não-bêbados de fazer outras coisas mais divertidas, como ir passear, ou no meu caso, simplesmente descansar, ao invés de ficar sentada na mesma posição, o que me faz mal. Psicológica porque é chato demais aguentar conversa de bêbado, principalmente quando há muitos bêbados juntos. E mesmo nos momentos de sobriedade, antes de começarem a beber, ficam falando sobre o quanto um passou mal ou contando para outro as besteiras que fez ou falou enquanto bêbado, pois este não se lembra de muita coisa do que aconteceu no dia anterior.
*** Antes que pensem algo, eu também bebo, mas não gosto de cerveja. Eu bebo basicamente vinho, espumante e ice. Mas não preciso beber muito para ser feliz, ou seja, não preciso beber até ficar bêbada. Num dos dias da viagem, eu bebi 2 copos de vinho (que nem estavam cheios) e pra mim tava bom. Quem bebe cerveja parece que tem que beber até acabar com todas as latas/garrafas que tem em casa, e às vezes ainda sair para comprar mais.
2) Camas alheias são minhas melhores amigas! Elas me permitem não ficar sentada na mesma posição o dia todo e me espairecer um pouco dos "papos de bêbado".
3) Se você mora em Brasília, ao viajar à Goiânia, leve apenas umas 2 mudas de roupa. O resto você provavelmente vai comprar lá, devido aos preços muito mais baratos, e vai acabar comprando mais do que planejou.
4) É curioso vc passar tanto tempo sem ver os parentes e sem usar vestidos e, ao comprar um e já resolver usar, todos dizerem que "é a sua cara".
5) Por mais cedo que você ache que está voltando pra casa do feriado, sempre haverá um engarrafamento que te fará pensar 2x antes de fazer outra viagem em um feriado.