terça-feira, abril 17, 2012

BIENAL DO LIVRO DE BRASÍLIA

A I Bienal do Livro de Brasília está tudo de bom!
Fui no fim de semana e gastei aprox. 3 horas pra percorrer os 4 pavilhões montados no gramado da Esplanada. Há expositores de diversas partes do país com livros pra todos os gostos e bolsos. 
Fiquei surpresa com a quantidade de bancas com preços promocionais. Algumas bancas vendiam qualquer livro a 10 reais. Embora se reclame muito que livros são caros no Brasil, eu diria depois de passear pela feira que os livros "da moda" são caros no Brasil. Depois que eles deixam se ser moda, podem ser encontrados por este preço camarada. Muitas bancas também com revistas e gibis. Em suma, uma feira para todas as idades e gostos, da qual era difícil sair sem levar nada. 
Eu praticamente só comprei as pechinchas. Vamos a minha lista de compras:
  • 5 revistas de Sudoku, a 1 real cada.
  • 2 livretos sobre auto-massagens: do-in e reflexologia, a 2 reais cada.
  • Livro "O Pensamento Vivo do Menino Maluquinho, um livro de não-ajuda" do Ziraldo, o grande homenageado da feira, a 10 reais - Este livro é uma paródia aos livros de auto-ajuda, com conselhos do Menino Maluquinho para crianças e adultos. Excelente!!!
  •  2 livros em espanhol de tirinhas da Mafalda, a 15 reais cada
Além disso, ajudei minha mãe a comprar revistas da Turma da Mônica em espanhol (com ela já está no intermediário está querendo praticar) a 3 reais cada e um dicionário espanhol-espanhol da Real Academia Española por menos de 50 reais.

Por falar em Ziraldo de novo, há na Bienal uma exposição de banners com partes do livro Noções de Coisas. O livro foi escrito em 1995 por Darcy Ribeiro com ilustrações de Ziraldo. Por ser um livro bem humorado, quando vi a exposição, eu achei que os textos também eram do Ziraldo, por seu tom informal e irreverente, o que, na minha mente, não combina com Darcy Ribeiro.  Tive que pesquisar na internet para tirar a dúvida, pois esta parceria improvável me deixou confusa quando vi a exposição, me indagando o que o Darcy Ribeiro tinha a ver com aquilo. Mas como o livro fala de coisas como matemática e o jeito de viver dos índios, não deixa de ser antropológico.

Torço para que o evento efetuvamente ocorra a cada 2 anos. Brasília merece!

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