segunda-feira, maio 14, 2012

SANTA ODALISCA

Eu tenho 2 santos os quais volta e meia eu invoco: o Santo Vagueiro e, mais recentemente, a Santa Odalisca.
Quem me ensinou a ser devota do Santo Vagueiro foi uma ex-colega de trabalho, que acreditava nele piamente. Segundo ela, para se achar uma vaga (pois muitas vezes eu saía de carona com ela), deveríamos invocar o Santo Vagueiro, dizendo algo como "Santo Vagueiro, nos conceda uma vaga" e sentando em cima da mão. Não sei o porquê de sentar em cima na mão, mas ela sempre fazia isso. Eu, por razões de segurança, não sento na mão, mas sempre que vou a um lugar com poucas vagas ou que o estacionamento costuma estar cheio, eu invoco o Santo Vagueiro. Eu também o invoco para que ninguém tenha estacionado indevidamente na vaga preferencial para deficientes físicos, caso no local exista uma.

Mas este post é sobre a Santa Odalisca, então vamos a ela. Muitas vezes, durante as minhas aulas de dança, estou muito cansada do dia de trabalho, logo meu desempenho nos ensaios não é lá essas maravilhas.
Mas, por mais que eu esteja cansada do dia, quando eu me apresento, a Santa Odalisca "baixa" em mim. Creio que toda adrenalina envolvida em uma apresentação altera meu estado natural de tal forma que consigo dançar MUITO melhor do que nos ensaios.
Isso aconteceu na minha última apresentação, na sexta passada, em uma feira de Dia das Mães, para a qual foi convocada pela minha professora na quinta na hora do almoço, ou seja, sem tempo algum para ensaiar. Só pude assistir algumas vezes o video de uma apresentação anterior da mesma música para lembrar a coreografia. (Daí a grande importância de se filmar as apresentações.)
A minha apresentação individual não foi lá tão maravilhosa, pois tive que improvisar alguns passos em partes as quais não lembrei a coreografia original. O destaque foi no final, em que o grupo todo fez um improviso. A Santa Odalisca baixou em mim de tal forma que comecei a dançar loucamente, inclusive indo junto ao público batendo palmas para chamá-los a bater palma para nós, o grupo.
No final, estava cansada e suada de forma tamanha, mas feliz por ter levantado o público e tê-lo feito participar de nossa apresentação. E quando a Santa Odalisca vai embora, é quase impossível acreditar no que consegui fazer anteriormente.

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