Ontem eu sai de casa contente para ir a minha aula de dança e, ainda na minha quadra, passei o primeiro susto com o meu carrinho.
Eu ia pela rua e vinha um caminhão em sentido contrário. Como haviam carros parados em fila dupla no sentido do caminhão, eu dimunuí bastante a velocidade, pois não sabia se daria para passar eu e o caminhão lado a lado ao mesmo tempo. Felizmente deu e nos cruzamos normalmente, eu bem devagarzinho. Atrás do caminhão vinha uma moto, que queria virar a sua esquerda para sair da quadra. Só que ele virou de uma vez, sem visão nenhuma por causa do caminhão. Quando eu vi, foi a moto fazendo a curva na minha frente. Só deu tempo de frear e ver a moto caindo na minha frente.
Embora de fato eu bati na moto, é como se a moto tivesse batido em mim, já que ela que se jogou na minha frente sem espaço e sem eu ter tempo de frear.
Parei o carro na mesma hora, liguei o pisca-alerta e fui ver o que tinha acontecido. O motoqueiro já estava se levantando e olhando para a moto com uma cara meio de susto, meio de tristeza. Perguntei se ele estava bem, mas ele não me respondeu. Foi tentando empurrar a moto e a moto não saía do lugar. Um motorista que entrava na quadra avisou ao rapaz que um pé do tenis dele estava enganchado na moto, não sei se era na roda trazeira, no escapamento ou nos dois, o fato é que o pneu não girava por causa do tênis. Ele desprendeu o tênis, o calçou e foi arrastando a moto para a calçada da casa da esquina. Como meu carro estava parado impedindo que os demais carros saíssem da quadra, parei-o no estacionamento do comércio em frente.
Voltei ao local onde o motoqueiro estava para saber se ele estava bem, já que ele não tinha me respondido antes, e tivemos o seguinte diálogo:
- Tá tudo bem?
- Sim.
- Você se machucou?
- Sim. Aqui e aqui. (Ele me mostrou um ralado no cotovelo em que ele caiu em cima e outro no tornozelo de onde o tênis havia soltado.)
- Quer ir ali na drogaria pra comprarmos algo pra fazer um curativo?
- Não precisa, eu moro aqui perto e vou pra casa.
- Você dá conta de ir pra casa?
- Sim. (Depois de alguns segundos...) Você tá no carro sozinha? (Como quem pergunta: "Como você estava dirigindo o carro sozinha?")
- Sim. Mas não se preocupe, eu sou habilitada. Bem, já que está tudo bem, eu vou embora pois agora eu estou atrasada para um compromisso.
Depois disso, fui para o carro e segui meu caminho tranquilamente. Quando eu saía com o carro, olhei para o local onde conversamos e vi que o rapaz já tinha ido embora.
Felizmente o rapaz não se feriu gravemente e eu e meu carro saímos ilesos. Não tenho certeza, mas parece que uma das antenas que sustentava um dos retrovisores estava quabrada. (Talvez tenha só desencaixado, não sei.) Além disso, aparentmente ele era uma pessoa traquila e não quis brigar, xingar ou algo do tipo. Espero que ele tenha a consciência de que ele agiu errado, fazendo a curva sem ter a visão de que o meu carro vinha em sentido contrário. Eu tenho minha consciência tranquila, pois sei que não agi errado, eu estava dirigindo corretamente e fiz minha parte, fui conversar com ele para saber se era necessário prestar-lhe algum socorro. Fiquei feliz por ter mantido minha tranquilidade diante do ocorrido. Espero que um episódio como esse não se repita tão cedo.
Eu ia pela rua e vinha um caminhão em sentido contrário. Como haviam carros parados em fila dupla no sentido do caminhão, eu dimunuí bastante a velocidade, pois não sabia se daria para passar eu e o caminhão lado a lado ao mesmo tempo. Felizmente deu e nos cruzamos normalmente, eu bem devagarzinho. Atrás do caminhão vinha uma moto, que queria virar a sua esquerda para sair da quadra. Só que ele virou de uma vez, sem visão nenhuma por causa do caminhão. Quando eu vi, foi a moto fazendo a curva na minha frente. Só deu tempo de frear e ver a moto caindo na minha frente.
Embora de fato eu bati na moto, é como se a moto tivesse batido em mim, já que ela que se jogou na minha frente sem espaço e sem eu ter tempo de frear.
Parei o carro na mesma hora, liguei o pisca-alerta e fui ver o que tinha acontecido. O motoqueiro já estava se levantando e olhando para a moto com uma cara meio de susto, meio de tristeza. Perguntei se ele estava bem, mas ele não me respondeu. Foi tentando empurrar a moto e a moto não saía do lugar. Um motorista que entrava na quadra avisou ao rapaz que um pé do tenis dele estava enganchado na moto, não sei se era na roda trazeira, no escapamento ou nos dois, o fato é que o pneu não girava por causa do tênis. Ele desprendeu o tênis, o calçou e foi arrastando a moto para a calçada da casa da esquina. Como meu carro estava parado impedindo que os demais carros saíssem da quadra, parei-o no estacionamento do comércio em frente.
Voltei ao local onde o motoqueiro estava para saber se ele estava bem, já que ele não tinha me respondido antes, e tivemos o seguinte diálogo:
- Tá tudo bem?
- Sim.
- Você se machucou?
- Sim. Aqui e aqui. (Ele me mostrou um ralado no cotovelo em que ele caiu em cima e outro no tornozelo de onde o tênis havia soltado.)
- Quer ir ali na drogaria pra comprarmos algo pra fazer um curativo?
- Não precisa, eu moro aqui perto e vou pra casa.
- Você dá conta de ir pra casa?
- Sim. (Depois de alguns segundos...) Você tá no carro sozinha? (Como quem pergunta: "Como você estava dirigindo o carro sozinha?")
- Sim. Mas não se preocupe, eu sou habilitada. Bem, já que está tudo bem, eu vou embora pois agora eu estou atrasada para um compromisso.
Depois disso, fui para o carro e segui meu caminho tranquilamente. Quando eu saía com o carro, olhei para o local onde conversamos e vi que o rapaz já tinha ido embora.
Felizmente o rapaz não se feriu gravemente e eu e meu carro saímos ilesos. Não tenho certeza, mas parece que uma das antenas que sustentava um dos retrovisores estava quabrada. (Talvez tenha só desencaixado, não sei.) Além disso, aparentmente ele era uma pessoa traquila e não quis brigar, xingar ou algo do tipo. Espero que ele tenha a consciência de que ele agiu errado, fazendo a curva sem ter a visão de que o meu carro vinha em sentido contrário. Eu tenho minha consciência tranquila, pois sei que não agi errado, eu estava dirigindo corretamente e fiz minha parte, fui conversar com ele para saber se era necessário prestar-lhe algum socorro. Fiquei feliz por ter mantido minha tranquilidade diante do ocorrido. Espero que um episódio como esse não se repita tão cedo.
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