No último dia do mês, finalmente encontrei um tempinho para falar sobre as aventuras do início do mês, quando tive a oportunidade de conhecer Manaus.
Essa viagem foi muito significativa, pois de uma certa forma, foi um resgaste às minhas raízes. Para quem não sabe, eu sou paraense e, por motivos de saúde, minha família se mudou comigo para o centro-oeste quando eu tinha menos de 1 ano. Nunca voltei lá e o que ouvi a vida inteira é que era altamente não-recomendável eu ir lá.
Com o surgimento do casamento do meu primo em Manaus, resolvi tomar isso como desculpa para ir ao Norte. Minha mãe e minha tia acharam que eu estava louca, que era uma idéia absurda eu ir lá. Se fosse para eu ir lá a passeio, eu certamente quereria lá ficar por muitos dias para conhecer tudo, o que eu não suportaria. Mas como o objetivo era ir ao casamento, marcamos de ficar lá por menos de uma semana.
Ao sair do avião e entrar no túnel, o calor já me deu boas vindas. Foi um fogo subindo pelas pernas... Perguntei a minha mãe se ela sentia aquilo, ao que ela me respondeu que era assim. No estacionamento do aeroporto, minha tia (que viajou conosco) me pergunta: "Você está sentindo o que eu estou sentindo?". Minha resposta: "Não sei o que você está sentindo, mas estou sentindo também." kkkkkk
Eu tive muita sorte de Manaus não estar extremamente quente nos dias que estive lá. Quase todas as madrugadas/manhãs caía uma chuvinha e o tempo tava bem nublado. Mas isso não quer dizer que não estava quente: eu só aguentava ficar muito tempo fora do ar condicionado pela manhã, antes do almoço, e quando próximos ao rio.
O passeio foi muito divertido. A casa estava cheia de parentes e amigos (nem todos dormiam lá, mas durante o dia eram 28 pessoas na casa), alguns que eu não via fazia tempo. Tudo era uma grandeconfusão: cada mesa posta ficava lá por horas, at é todo mundo chegar e comer; pra sair pra passear eram pelo menos 4 carros; fila para usar os banheiros;aquele burburinho de gente conversando e rindo o tempo todo... Mas o importante é que todos nos divertimos e meus tios e primos ficaram muito felizes por todos estarem lá.
Para quem acha que Manaus é um lugar no meio do mato e que não tem nada pra fazer/conhecer, está muito enganado. Não tive muito tempo para passear, mas fui ao Hotel Tropical, onde passamos um agradável fim de tarde na beira do rio, que é tão largo que mal se enxerga a outra margem. Eu experimentei fechar os olhos e o que se ouve é o mesmo barulho das ondas no mar.
Também fui ao Teatro Amazonas assistir uma apresentação da orquestra de lá. Não costumo entrar em teatros nas cidades onde visito, embora eu adore teatro, mas o Teatro Amazonas é o teatro mais chique que já entrei. A decoração élindíssima, tudo às custas do dinheiro proveniente da exploração da borracha.
Um dia fui ao Shopping Manauara, mas porque eu queria comprar sabonetes artesanais feitos a base de plantas/frutos nativos e tomar sorvete de frutas da região. Acabou que tomamos sorvete paraense, da Cairu, pois nas 2 sorveterias lá de Manaus se vendia sorvete somente a bola (e era caro: 5 reais a bola), e ainten ção era tomar sorvete no quilo pra provar um pouquinho de cada sabor que eu nunca tivesse ouvido falar. Fui a um centro de artesanato, onde comprei mais sabonetes artesanais.kkkkkk
Mas eu não podia ir embora de Manaus sem fazer um passeio de barco pelos rios, ver o Encontro das Águas, a vegetação e os animais nativos. É algo indescritível: tudo é muito lindo e grande. Quando passamos pelo Encontro das Águas, coloquei a mão na água de cada rio para comprovar que as temperaturas são diferentes. Visitamos um criadouro de pirarucu numa comunidade ribeirinha, vimos artesanato local, eaté passei a mão em um bicho-preguiça (tão fofinho!). Foi uma aventura incrível, mas feita com todo o conforto.
Vale destacar que o custo de vida lá é muito alto e alimentação é caríssima (por ex.: um quilo de limão cuta 7 reais), exceto peixe (cujo quilo do pirarucu ou do tucunaré não custa muito mais do que isso), que eu me esbaldei de tanto comer. Trouxe um pequeno estoque de polpa de açaí pra tomar em casa, mas ao contrário do que eu imaginava, açaí lá é caro. A diferença é que lá compra-se a polpa pura, da melhor qualidade. Já aqui, só se compra polpa "batizada".
Pra quem pensa que Manaus é cheio de mosquito, eu não vi um mosquitinho sequer.
Foi um passeio muito bom, mas 5 dias era minha cota máxima, pois a pele já estava piorando.
Se você não conhece Manaus, eu digo que vale muito a pena conhecer.
Essa viagem foi muito significativa, pois de uma certa forma, foi um resgaste às minhas raízes. Para quem não sabe, eu sou paraense e, por motivos de saúde, minha família se mudou comigo para o centro-oeste quando eu tinha menos de 1 ano. Nunca voltei lá e o que ouvi a vida inteira é que era altamente não-recomendável eu ir lá.
Com o surgimento do casamento do meu primo em Manaus, resolvi tomar isso como desculpa para ir ao Norte. Minha mãe e minha tia acharam que eu estava louca, que era uma idéia absurda eu ir lá. Se fosse para eu ir lá a passeio, eu certamente quereria lá ficar por muitos dias para conhecer tudo, o que eu não suportaria. Mas como o objetivo era ir ao casamento, marcamos de ficar lá por menos de uma semana.
Ao sair do avião e entrar no túnel, o calor já me deu boas vindas. Foi um fogo subindo pelas pernas... Perguntei a minha mãe se ela sentia aquilo, ao que ela me respondeu que era assim. No estacionamento do aeroporto, minha tia (que viajou conosco) me pergunta: "Você está sentindo o que eu estou sentindo?". Minha resposta: "Não sei o que você está sentindo, mas estou sentindo também." kkkkkk
Eu tive muita sorte de Manaus não estar extremamente quente nos dias que estive lá. Quase todas as madrugadas/manhãs caía uma chuvinha e o tempo tava bem nublado. Mas isso não quer dizer que não estava quente: eu só aguentava ficar muito tempo fora do ar condicionado pela manhã, antes do almoço, e quando próximos ao rio.
O passeio foi muito divertido. A casa estava cheia de parentes e amigos (nem todos dormiam lá, mas durante o dia eram 28 pessoas na casa), alguns que eu não via fazia tempo. Tudo era uma grandeconfusão: cada mesa posta ficava lá por horas, at é todo mundo chegar e comer; pra sair pra passear eram pelo menos 4 carros; fila para usar os banheiros;aquele burburinho de gente conversando e rindo o tempo todo... Mas o importante é que todos nos divertimos e meus tios e primos ficaram muito felizes por todos estarem lá.
Para quem acha que Manaus é um lugar no meio do mato e que não tem nada pra fazer/conhecer, está muito enganado. Não tive muito tempo para passear, mas fui ao Hotel Tropical, onde passamos um agradável fim de tarde na beira do rio, que é tão largo que mal se enxerga a outra margem. Eu experimentei fechar os olhos e o que se ouve é o mesmo barulho das ondas no mar.
Também fui ao Teatro Amazonas assistir uma apresentação da orquestra de lá. Não costumo entrar em teatros nas cidades onde visito, embora eu adore teatro, mas o Teatro Amazonas é o teatro mais chique que já entrei. A decoração élindíssima, tudo às custas do dinheiro proveniente da exploração da borracha.
Um dia fui ao Shopping Manauara, mas porque eu queria comprar sabonetes artesanais feitos a base de plantas/frutos nativos e tomar sorvete de frutas da região. Acabou que tomamos sorvete paraense, da Cairu, pois nas 2 sorveterias lá de Manaus se vendia sorvete somente a bola (e era caro: 5 reais a bola), e ainten ção era tomar sorvete no quilo pra provar um pouquinho de cada sabor que eu nunca tivesse ouvido falar. Fui a um centro de artesanato, onde comprei mais sabonetes artesanais.kkkkkk
Mas eu não podia ir embora de Manaus sem fazer um passeio de barco pelos rios, ver o Encontro das Águas, a vegetação e os animais nativos. É algo indescritível: tudo é muito lindo e grande. Quando passamos pelo Encontro das Águas, coloquei a mão na água de cada rio para comprovar que as temperaturas são diferentes. Visitamos um criadouro de pirarucu numa comunidade ribeirinha, vimos artesanato local, eaté passei a mão em um bicho-preguiça (tão fofinho!). Foi uma aventura incrível, mas feita com todo o conforto.
Vale destacar que o custo de vida lá é muito alto e alimentação é caríssima (por ex.: um quilo de limão cuta 7 reais), exceto peixe (cujo quilo do pirarucu ou do tucunaré não custa muito mais do que isso), que eu me esbaldei de tanto comer. Trouxe um pequeno estoque de polpa de açaí pra tomar em casa, mas ao contrário do que eu imaginava, açaí lá é caro. A diferença é que lá compra-se a polpa pura, da melhor qualidade. Já aqui, só se compra polpa "batizada".
Pra quem pensa que Manaus é cheio de mosquito, eu não vi um mosquitinho sequer.
Foi um passeio muito bom, mas 5 dias era minha cota máxima, pois a pele já estava piorando.
Se você não conhece Manaus, eu digo que vale muito a pena conhecer.
2 comentários:
qual o nome do criadouro de pirarucu.
rebeloaraujo@hotmail.com
vc viu um bicho preguiça ?? de verdade !?!?! uow!
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