Hj fui à pé na drogaria aqui perto de casa e na volta vi um fato inédito, pelo menos para mim. Atrás do meu prédio existe um quadradão (terreno vazio onde supostamente deveria ser uma pracinha) e, qdo eu passava por ele, vi algo muito estranho. Parecia um mini-skate, mas triangular, com uma rodinha apenas na frente. Em cima, algo preto, comprido e pequeno. Fui chegando mais perto e vi uma pessoa falar qq coisa. De repente, uma cabecinha se levanta... era um cachorrinho. E, a ouvir o dono chamar, ele sai em disparada, mexendo as patinhas da frente para fazer sua “cadeira de rodas” andar. Vi que as duas patinhas traseiras estavam em cima da “cadeira de rodas”, esticadinhas para trás, mas ele as mexia para cima e para baixo, como se aquilo fosse fazer ele andar mais rápido. E assim ele foi embora, feliz com seu dono.
Naquele momento fiquei feliz pelo dono. No mundo em que vivemos de coisas descartáveis, os animais de estimação são mais uma delas. Era muito mais fácil esperar que os donos fossem abandonar um bichinho daquele ao relento, afinal, é fácil conseguir outro cachorrinho. Eles existem aos milhares. Mas não! O seu dono teve carinho e compaixão pelo bichinho e tentou fazer a vida do bichinho um pouco melhor, apesar de suas limitações físicas. Um exemplo a ser seguido.
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Por falar em seres PNE, me lembrei de outro flagrante interessante que ocorreu a algumas semanas.........
Voltava eu do almoço para o meu trabalho qdo vejo de costas um rapaz alto, de mochila nas costas, gesticulando bastante. Do ângulo em que eu estava, eu não conseguia ver seu rosto nem seu interlocutor. Mas pelo tanto que gesticulava, ou estava altamente empolgado com algo ou estava discutindo com alguém. Fui me aproximando e percebi que não conseguia ouvir o que ele falava tão eufórico, mas pude observar sua gesticulação e entendi pq eu não ouvia nada. Claro! Ele conversava em libras com uma garota, que imagino ser sua namorada ou pretendente, uma vez que ele tentou beijá-la e ela desviou o rosto. O amor é lindo...
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