Ontem fui ao CCBB, a princípio para ver um show que no fim das contas não gostei. Eu gosto muito do CCBB, sempre tem coisas interessantes para fazer lá, pena que é tão longe pra mim.
Eu acabei indo porque uma amiga insistiu para que eu fosse ao show, e minha mãe iria tb, logo, pq não ir?! Já esclareço que não gostei do show pq eu nunca tinha ouvido falar no compositor homenageado, não conhecia nenhum dos cantores nem nenhuma das músicas ali cantadas, exceto a última, que na verdade nem fazia parte do repertório original do show, embora a qualidade das músicas e dos intérpretes fosse muito boa. Mas é monótono vc ir num show q vc num conhece nada... =( E olha que não sou nenhuma aculturada musical, pelo contrário; meu conhecimento musical, especialmente em música de qualidade, é bem acima da média da maioria das pessoas.
O que “me salvou a noite” foi a exposição Galeria das Almas, que visitei antes do show.
No final do estacionamento do CCBB existe o Pavilhão de Vidro, que eu ainda não conhecia. Eu olhei aquilo de longe e via uma grade imagem de um céu azulzinho com lindas nuvens em plena noite. Na mesma hora pensei: eu quero ir lá ver as nuvens!
O artista Eder Santos aproveitou a estrutura de vidro e criou um céu que vc quase pode tocar. No terço superior das paredes de vidro, são colocados telões em que são projetadas imagens de nuvens andando pelo céu. Pelo salão todo há também pequenos postes de acrílico, com cerca de 1,5m de altura e no topo destes postes há prismas, onde são projetadas mais imagens de nuvens. Não sei se coincidência ou não, dentro do pavilhão estava beeeeem frio, então eu sento um choque grande com a temperatura e aquelas imagens imensas de nuvens nas paredes que vc quase pode tocá-las.
Sabe aquela música Maracatu Atômico, de Nelson Jacobina / Jorge Mautner, mais conhecida na gravação feita pelo Chico Science & Nação Zumbi? Há um trecho que diz: “Em cima do guarda-chuva tem a chuva, tem a chuva/ Que tem gotas tão lindas que até dá vontade de comê-las”. Eu tenho essa mesma sensação com as nuvens. Eu as acho tão lindas que sempre tive vontade de tocá-las, senti-las ou até comê-las. Eu acho o máximo quando estou no avião e eu vejo as nuvens acima de mim e depois passo no meio delas... Dá vontade de pôr a mão pra fora da janela (o que obviamente não é possível) e tocá-las!
Voltando à exposição, quando entrei naquela sala cheia de nuvens e um grande vão, e as nuvens tão perto de mim, eu entrei em um êxtase contemplativo tão grande que dava vontade de chorar de tão bonito. Eu fiquei boquiaberta que não conseguia me controlar. Fiquei um bom tempo lá olhando para aquilo, enquanto eu via que algumas pessoas apreciavam como eu e outras entravam e saíam rapidamente, sem entender nada da obra.
Esse é o tipo de exposição que vc tem que ter uma sensibilidade artística apurada, senão você sai de lá achando aquilo estranho ou sem sentido.
Faltou dizer que no meio do pavilhão havia tb um altar, na verdade um oratório, feito de madeira, que emitia uma música e no meio eram projetadas algumas imagens de uma mulher. Confesso que minha sensibilidade artística não foi apurada o suficiente para entender aquela obra. Só sei que a música por ela emitida ajudava a entrar no cima daquele céu cheio de nuvens.
Se vc for ao CCBB fazer outra coisa por lá até o dia 3 de maio, não deixe de visitar as nuvens, você vai se surpreender. (Não compensa ir lá só por causa dessa exposição, afinal eu devo ter ficado no Pavilhão no máximo uns 10 minutos.) Para mais informações sobre a exposição, acesse http://www44.bb.com.br/appbb/portal/bb/ctr2/bsb/DetalheEvento.jsp?Evento.codigo=33143&cod=3
Se eu for ao CCBB novamente enquanto a exposição estiver lá, tentarei tirar fotos.
Eu acabei indo porque uma amiga insistiu para que eu fosse ao show, e minha mãe iria tb, logo, pq não ir?! Já esclareço que não gostei do show pq eu nunca tinha ouvido falar no compositor homenageado, não conhecia nenhum dos cantores nem nenhuma das músicas ali cantadas, exceto a última, que na verdade nem fazia parte do repertório original do show, embora a qualidade das músicas e dos intérpretes fosse muito boa. Mas é monótono vc ir num show q vc num conhece nada... =( E olha que não sou nenhuma aculturada musical, pelo contrário; meu conhecimento musical, especialmente em música de qualidade, é bem acima da média da maioria das pessoas.
O que “me salvou a noite” foi a exposição Galeria das Almas, que visitei antes do show.
No final do estacionamento do CCBB existe o Pavilhão de Vidro, que eu ainda não conhecia. Eu olhei aquilo de longe e via uma grade imagem de um céu azulzinho com lindas nuvens em plena noite. Na mesma hora pensei: eu quero ir lá ver as nuvens!
O artista Eder Santos aproveitou a estrutura de vidro e criou um céu que vc quase pode tocar. No terço superior das paredes de vidro, são colocados telões em que são projetadas imagens de nuvens andando pelo céu. Pelo salão todo há também pequenos postes de acrílico, com cerca de 1,5m de altura e no topo destes postes há prismas, onde são projetadas mais imagens de nuvens. Não sei se coincidência ou não, dentro do pavilhão estava beeeeem frio, então eu sento um choque grande com a temperatura e aquelas imagens imensas de nuvens nas paredes que vc quase pode tocá-las.
Sabe aquela música Maracatu Atômico, de Nelson Jacobina / Jorge Mautner, mais conhecida na gravação feita pelo Chico Science & Nação Zumbi? Há um trecho que diz: “Em cima do guarda-chuva tem a chuva, tem a chuva/ Que tem gotas tão lindas que até dá vontade de comê-las”. Eu tenho essa mesma sensação com as nuvens. Eu as acho tão lindas que sempre tive vontade de tocá-las, senti-las ou até comê-las. Eu acho o máximo quando estou no avião e eu vejo as nuvens acima de mim e depois passo no meio delas... Dá vontade de pôr a mão pra fora da janela (o que obviamente não é possível) e tocá-las!
Voltando à exposição, quando entrei naquela sala cheia de nuvens e um grande vão, e as nuvens tão perto de mim, eu entrei em um êxtase contemplativo tão grande que dava vontade de chorar de tão bonito. Eu fiquei boquiaberta que não conseguia me controlar. Fiquei um bom tempo lá olhando para aquilo, enquanto eu via que algumas pessoas apreciavam como eu e outras entravam e saíam rapidamente, sem entender nada da obra.
Esse é o tipo de exposição que vc tem que ter uma sensibilidade artística apurada, senão você sai de lá achando aquilo estranho ou sem sentido.
Faltou dizer que no meio do pavilhão havia tb um altar, na verdade um oratório, feito de madeira, que emitia uma música e no meio eram projetadas algumas imagens de uma mulher. Confesso que minha sensibilidade artística não foi apurada o suficiente para entender aquela obra. Só sei que a música por ela emitida ajudava a entrar no cima daquele céu cheio de nuvens.
Se vc for ao CCBB fazer outra coisa por lá até o dia 3 de maio, não deixe de visitar as nuvens, você vai se surpreender. (Não compensa ir lá só por causa dessa exposição, afinal eu devo ter ficado no Pavilhão no máximo uns 10 minutos.) Para mais informações sobre a exposição, acesse http://www44.bb.com.br/appbb/portal/bb/ctr2/bsb/DetalheEvento.jsp?Evento.codigo=33143&cod=3
Se eu for ao CCBB novamente enquanto a exposição estiver lá, tentarei tirar fotos.
3 comentários:
Ah,eu gostei do show.Mesmo com a maioria das músicas não serem tão conhecidas neste último módulo,pude conhecer um pouco mais da poesia de Cacaso.Mas o módulo do domingo passado foi muito animado.Justamente por conter músicas que foram mais divulgadas.
Qto à exposição,vi gente entrando e saindo em 5 minutos, até!Mas quero ver,também tenho uma atração especial pelas nuvens.Bjk!
Acho que é "mal" de borboleta gostar das nuvens... kkkkkk
Bjs!
rsrsrsrrsss! Isso!Não é só "alguma coisa" em comum o que possuimos, não? we are free! Kisses!!!
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