Quando meu instrutor foi buscar meu processo no Detran pra poder marcar minha terceira prova, ele descobriu que, estranhamente, meu processo tinha voltado para o Núcleo Médico. Daí lá fui eu atrás do meu processo saber o que tinha acontecido.
No dia da prova 2, um examinador me pediu para acender e apagar o farol do carro com o carro em movimento. Por ser uma peça meio arredondada, eu precisaria das 2 mãos para fazê-lo, o que obviamente eu não fiz. Na verdade, nunca tinha pensado que seria necessário acender o farol em movimento. Isso gerou uma observação maluca na planilha da minha prova de que eu não conseguia manipular os instrumentos do painel. Além disso, havia comentários de que meu "copo" era muito grande e que isso me atrapalhava a dirigir.
Segundo algumas evidências que tenho, a médica examinadora estava de mau-humor e resolveu me sacanear. Isso foi constatado quando estive no Núcleo Médico conversando com os mesmos médicos que haviam me dado os laudos anteriores. Eles disseram que nunca iriam me pedir pra fazer tal coisa durante a prova, nem me reprovariam por esse motivo. Mas que, como havia documentado o problema, eles teriam que me dar um novo laudo me pedindo para fazer uma adaptação na parte do farol. Depois, em voz baixa, me perguntaram como era a médica que estava na minha prova, pq a "fulana" gosta de complicar a vida dos outros, dentre outras acusações de injustiças da parte dela com os deficientes.
Teoricamente, eu fui reprovada pela segunda vez por ter passado da linha lateral enquanto fazia a garagem. Mas meu instrutor, que assistia de longe, disse não ter me visto passar da tal linha, e acha que usaram isso como desculpa para me reprovar e poder mandar meu processo de volta ao Núcleo Médico para exigirem mais adaptações. Tanto que, nas 2 horas a mais de ala que fiz só para treinar isso, por nenhuma vez passei a tal linha. Juntando este fato ao comentário dos médicos do Detran, acho que meu instrutor estava certo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário