Esta semana a população em geral está num clima de comoção devido ao acidente com o avião da Air France. Confesso que o que mais me chocou foi o fato da maestro Silvio Barbato estar no vôo.
Barbato foi regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília por duas vezes (de 1989 a 1992 e de 1999 a 2006). Também foi diretor artístico do Teatro Nacional de Brasília. Tive a oportunidade de ver várias apresentações da Orquestra regidas por ele, tanto no Teatro Nacional quanto no gramado atrás da Torre de TV, onde a Orquestra costuma fazer apresentações ao ar livre em datas comorativas, como no Dia do Trabalho. Ele era um maestro que tentava popularizar a música clássica, fazendo com que a orquestra tocasse não só os clássicos, mas também músicas bem populares, e até mesmo idealizando combinações mais improváveis, como em um projeto em que unia rock e a orquestra.
Embora eu só o tenha conhecido nas apresentações regendo, ele era uma pessoa muito carismática, que mudou minha visão do que é um maestro. Embora eu tenha certa formação musical, o maestro me pareceu por muitos anos uma figura meio inútil. Era sempre aquele cara sério, com a batuta na mão, movendo os braços em frente a orquestra. O Silvio Barbato não: ele era diferente! A sua figura com cabelo meio grande e desgrenhado, já grisalho, e um jeito meio de louco não parecia combinar com a figura sisuda dos maestros. Ele era um maestro vivo, que conseguia passar emoção enquanto regia e sempre arrancava aplausos do público por seus gestos enérgicos. Quando ele estava regendo, eu conseguia passar minutos olhando fixamente para ele, ignorando a existência do resto da orquestra, tamanha vivacidade ele passava. Uma pena não poder vê-lo mais em ação.
Ontem, dia em que normalmente há apresentações gratuitas da Orquestra, houve uma grande homenagem a ele, conforme descrito na notícia abaixo:
http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_18/2009/06/03/noticia_interna/id_sessao=18&id_noticia=115420/noticia_interna.shtml
Pena eu não ter ficado sabendo a tempo, senão eu teria ido.
Barbato foi regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília por duas vezes (de 1989 a 1992 e de 1999 a 2006). Também foi diretor artístico do Teatro Nacional de Brasília. Tive a oportunidade de ver várias apresentações da Orquestra regidas por ele, tanto no Teatro Nacional quanto no gramado atrás da Torre de TV, onde a Orquestra costuma fazer apresentações ao ar livre em datas comorativas, como no Dia do Trabalho. Ele era um maestro que tentava popularizar a música clássica, fazendo com que a orquestra tocasse não só os clássicos, mas também músicas bem populares, e até mesmo idealizando combinações mais improváveis, como em um projeto em que unia rock e a orquestra.
Embora eu só o tenha conhecido nas apresentações regendo, ele era uma pessoa muito carismática, que mudou minha visão do que é um maestro. Embora eu tenha certa formação musical, o maestro me pareceu por muitos anos uma figura meio inútil. Era sempre aquele cara sério, com a batuta na mão, movendo os braços em frente a orquestra. O Silvio Barbato não: ele era diferente! A sua figura com cabelo meio grande e desgrenhado, já grisalho, e um jeito meio de louco não parecia combinar com a figura sisuda dos maestros. Ele era um maestro vivo, que conseguia passar emoção enquanto regia e sempre arrancava aplausos do público por seus gestos enérgicos. Quando ele estava regendo, eu conseguia passar minutos olhando fixamente para ele, ignorando a existência do resto da orquestra, tamanha vivacidade ele passava. Uma pena não poder vê-lo mais em ação.
Ontem, dia em que normalmente há apresentações gratuitas da Orquestra, houve uma grande homenagem a ele, conforme descrito na notícia abaixo:
http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_18/2009/06/03/noticia_interna/id_sessao=18&id_noticia=115420/noticia_interna.shtml
Pena eu não ter ficado sabendo a tempo, senão eu teria ido.
Um comentário:
Olá,
gostaria de ter sua autorização para ler um trecho do seu depoimento sobre o Silvio no concerto que vamos fazer em homenagem a ele, domingo, dia 28, às 17:00, na Torre de TV.
Aguardo sua resposta no meu email janettedornellas@gmail.com
Apareça no concerto!
Obrigada
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